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OS MODELOS DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA_A TRAJETÓRIA NO BRASIL

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A T R A J E T Ó R I A D A A D M I N I S T R A Ç Ã O P Ú B L I C A N O 
B R A S I L 
OS MODELOS DE 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: 
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI 
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA - DEaD 
TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
R O N AN P E R E I R A C AP O B I AN G O 
OBJETIVO 
• Após nossas leituras e reflexões acerca dos 
modelos de Administração Pública, os objetivos 
desta apresentação são: 
• Sintetizar o contexto da Nova Administração no mundo; 
• Descrever os principais eventos que registram a trajetória 
da Administração Pública no Brasil. Paralelamente, 
apresentar os modelos de Administração no contexto 
brasileiro; 
• Apresentar algumas tendências no contexto da 
Administração Pública. 
• Esgotamento do antigo modelo de intervenção 
estatal de moldes burocráticos: 
• Em 1973 a crise do petróleo; 
• Potencializada pela crise econômica mundial, que se 
iniciava nesta década e se agravou ao longo dos anos 80; 
• Crise fiscal do Estado; 
• Crise de governabilidade, que demonstrava a 
incapacidade dos governos de resolver os problemas 
econômicos e sociais de seus países; 
• Emergência da globalização e das inovações 
tecnológicas, as quais levaram a profundas transformações 
na economia e no setor produtivo. 
 
 
NOVA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO 
MUNDO 
• Neste contexto, cresce a demanda para tornar o 
Estado mais eficiente e gerencial. 
• Países como Canadá, Reino Unido, Austrália, Nova 
Zelândia, Japão e Estados Unidos adotaram o 
conceito de “deixem o administrador administrar”, 
em que a flexibilidade era um princípio básico para 
a reinvenção dos governos. 
• Essa filosofia se popularizou, principalmente, com o 
governo de Margareth Thatcher, a Dama de Ferro, 
no Reino Unido, e o governo de Ronald Reagan, 
nos Estados Unidos, cuja principal meta era uma 
Administração Pública mais eficiente e flexível. 
NOVA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO 
MUNDO 
• A Grã-Bretanha é considerada o grande 
laboratório das técnicas gerenciais aplicadas; 
• Seguindo essa tendência, muitos países 
começaram a ensaiar o início das reformas de seus 
Estados. 
• O thatcherismo (governo de Margareth 
Thatcher)pode ser qualificado por algumas 
medidas organizativas e administrativas que 
caracterizam a Nova Administração Pública, entre 
elas: 
NOVA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO 
MUNDO 
• Descentralização do aparelho de Estado; 
• Privatização das estatais; 
• Terceirização dos serviços públicos; 
• Regulação estatal das atividades públicas conduzidas pelo 
setor privado; 
• Administração profissional, autônoma e organizada em 
carreiras; 
• Uso de ideias e ferramentas gerenciais advindas do setor 
privado; 
• Disciplina e parcimônia no uso dos recursos; 
• Indicadores de desempenho transparentes; 
• Maior ênfase nos resultados; 
• “Cidadão-cliente” (a utilização do termo é uma forma de 
aproximar a administração pública da lógica de mercado). 
NOVA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO 
MUNDO 
• A partir da avaliação das reformas econômicas 
realizadas em países como Chile e México, 
especialistas se reuniram e chegaram a um 
“consenso” quanto à eficiência das reformas 
orientadas para o mercado, denominado 
Consenso de Washington. 
NOVA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO 
MUNDO 
• Dez medidas baseadas em experiências do Reino Unido 
e de outros países e geradas para a implementação 
das reformas foram sintetizadas pelo economista John 
Williamson. São elas: 
• O ajuste estrutural do déficit público; 
• A redução do tamanho do Estado; 
• A Privatização das estatais; 
• A abertura ao comércio internacional; 
• O fim das restrições ao capital externo; 
• A abertura financeira às instituições internacionais; 
• A desregulamentação da economia; 
• A reestruturação do sistema previdenciário; 
• O investimento em infraestrutura básica; 
• A fiscalização dos gastos públicos. 
NOVA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO 
MUNDO 
• A implementação do modelo da nova gestão 
pública, cujas raízes se encontram na economia de 
mercado, nas teorias de custos e benefícios e na 
teoria da escolha pública, depende não só dos 
ditames legais que autorizam a privatização, a 
terceirização e a adoção de outros mecanismos 
de mercado para a produção dos serviços 
públicos, mas também da preparação da 
sociedade para aceitar essa nova orientação. 
NOVA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO 
MUNDO 
• Para alguns autores, um dos principais problemas 
do modelo da nova gestão pública está na 
usurpação da esfera privada, uma vez que é o 
mercado e não a comunidade politicamente 
articulada a principal referência para a 
administração pública. 
NOVA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO 
MUNDO 
• Limitações da Nova Administração Pública: 
• Constituição de uma nova elite burocrática 
• Centralização do poder nas instâncias executivas 
• Inadequação da aplicação das técnicas e práticas 
advindas do setor privado no setor público 
• Dificuldade em lidar com a complexidade dos sistemas 
administrativos 
• Dimensão sociopolítica da gestão 
• Incompatibilidade entre a lógica gerencialista e o interesse 
público. 
NOVA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO 
MUNDO 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA 
• Em uma perspectiva histórica, a Administração Pública 
brasileira é marcada por processos de reformas. 
• O marco para a construção do Estado nacional e da 
Administração Pública brasileira ocorreu em 1808, com 
a chegada da corte portuguesa ao Brasil. 
• No modelo mais antigo, patrimonialista, vivido pelo 
Brasil, o aparelho do Estado funciona como uma 
extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares 
possuem status de nobreza real. Caracteriza-se pela 
indefinição entre o que é público e privado, entre o 
político e o administrador público. 
• Até 1930, o Estado brasileiro era um verdadeiro 
mercado de troca de votos por cargos públicos; uma 
combinação de clientelismo e patrimonialismo. 
• Vigorava o Patrimonialismo no contexto brasileiro, 
enquanto que, no mundo, desde a segunda metade 
do século XIX, já era utilizada a administração 
Burocrática. 
• A qualidade fundamental da burocracia é a 
efetividade no controle dos abusos; seu defeito, por 
outro lado, está na ineficiência, na autorreferência, na 
incapacidade de voltar-se para o serviço aos seus 
cidadãos. 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA 
• Nesse contexto, podem ser destacadas quatro 
principais transformações da Administração 
Pública brasileira. 
• Criação do Departamento Administrativo do Serviço 
Público (DASP) em 1936; 
• A publicação do Decreto Lei n. 200/67 durante o Regime 
Militar; 
• Promulgação da Constituição de 1988; 
• A reforma dos anos 90. 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA 
• As ações implementadas no governo de Getúlio 
Vargas, que promoveram uma profissionalização da 
Administração Pública, representaram uma tentativa de 
rompimento com as oligarquias dominantes. 
• Foi um tempo marcado pela criação do DASP e por 
conquistas sociais, como o voto secreto e as leis 
trabalhistas, além do direito de voto para as mulheres. 
• A criação do DASP visava promover uma máquina 
administrativa nos padrões weberianos, baseada nas 
características de impessoalidade, formalidade e 
profissionalismo. 
• No Brasil, portanto, o modelo de Administração 
Burocrática emerge principalmente a partir dos anos 30. 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA 
• Com vistas à modernização da Administração Pública, 
a criação do DASP abre uma nova e clara distinção 
entre administração e política. 
• Os principais objetivos do DASP podem ser assim 
resumidos: centralizar e reorganizar a administração 
pública mediante ampla reforma; definir política para a 
gestão pessoal; e racionalizar métodos, procedimentose processos administrativos em geral. Em sentido mais 
amplo, combater as práticas patrimonialistas de gestão. 
• O modelo burocrático no Brasil surge num quadro de 
aceleração da industrialização brasileira, em que o 
Estado assume papel decisivo intervindo pesadamente 
no setor produtivo de bens e serviços. 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA 
• A ênfase maior da reforma promovida por Vargas 
concentrou-se nos meios e nas atividades de 
administração em geral. Houve pouco (ou 
nenhuma) preocupação com as atividades fins. 
• Tendo em vista as inadequações do modelo 
burocrático, a administração pública burocrática 
que vigorava desde a década de 30 sofreu 
sucessivas tentativas de reforma. 
• A reforma operada em 1967 pelo Decreto-Lei 
n.200, entretanto, constitui um marco na tentativa 
de superação da rigidez burocrática. 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA 
• O Decreto-Lei n.200, de 25 de fevereiro de 1967, 
dentre outras medidas, fortaleceu a 
descentralização administrativa, a partir da 
diferenciação entre as denominadas 
Administração Direta e Indireta. 
• A publicação do Decreto-Lei n.200/67 constitui-se 
na tentativa de adoção de um modelo gerencial 
na administração federal, fundamentando-se na 
descentralização político-administrativa. A 
conjugação entre o aperfeiçoamento da 
burocracia e certa flexibilidade da ação estatal. 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA 
• Mediante o referido Decreto-Lei, realizou-se a 
transferência de atividades para autarquias, fundações, 
empresas públicas e sociedades de economia mista, a 
fim de obter-se maior dinamismo operacional por meio 
da descentralização funcional. 
• O paradigma gerencial da época, compatível com o 
monopólio estatal na área produtiva de bens e serviços, 
orientou a expansão da administração indireta, numa 
tentativa de “flexibilizar a administração” com o 
objetivo de atribuir maior operacionalidade às 
atividades econômicas do Estado 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA 
• Entretanto, as reformas operadas pelo Decreto-Lei n. 
200/67 não desencadearam mudanças no âmbito da 
Administração burocrática central, permitindo a 
coexistência de núcleos de eficiência e competência 
na administração indireta e formas arcaicas e 
ineficientes no plano da administração direta ou 
central. 
• Posteriormente, com a promulgação da Constituição 
de 1988, são introduzidas mudanças tanto na estrutura 
administrativa, como na dimensão política (construção 
da cidadania plena, inserindo a sociedade na 
formulação de políticas públicas e na gestão 
governamental). 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA 
• A partir da Constituição de 1988, quando os 
constituintes buscando frear as práticas patrimonialistas 
favorecidas pela administração pública 
descentralizada, promoveram um enrijecimento 
burocrático extremo que, em conjunto com o 
patrimonialismo incontido, resultou no alto custo e na 
baixa qualidade da administração pública brasileira. 
• Com as regras da CF/88, a Administração Pública se 
tornou mais burocrática, mais hierárquica, mais rígida e 
mais centralizada. 
• Os mecanismos de controle da CF/88 favoreceram o 
controle social, mas o modelo burocrático expresso 
pela CF/88 dificulta a transparência administrativa. 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA 
• Na sequência, registra-se a reforma administrativa 
implementada pelo governo Collor, que promoveu 
um amplo e profundo rearranjo estrutural, visando 
a racionalização (redução de gastos) e a 
desestatização (redução da interferência do 
Estado no domínio econômico). 
• Entretanto, a instabilidade política durante o 
processo de impeachment do presidente Collor, 
fez com que o processo de reforma administrativa 
perdesse seu fôlego e fosse colocado, 
momentaneamente, em segundo plano. 
 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA 
• Em 1994, com inauguração do Plano Real e a retomada 
da estabilidade econômica do País, foram criadas 
condições para a retomada da agenda de reformas, 
implementadas pelo Governo Fernando Henrique 
Cardoso. 
• Ao iniciar o seu governo, FHC criou o Ministério da 
Administração Federal e Reforma do Estado – MARE, 
sendo nomeado como ministro o professor Bresser-
Pereira, defensor de um processo mais amplo de 
reestruturação do Estado, incluindo nela reformas de 
cunho administrativo, previdenciário e político 
denominada ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA GERENCIAL. 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA 
 
• Como ministro do Mare, Bresser-Pereira elabora o 
Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado 
(Pdrae) a partir da análise das reformas ocorridas 
em outros países, como a Inglaterra, e das ideias 
contidas no livro Reinventando o Governo. 
• A reforma do aparelho do Estado teve como foco 
tornar a Administração Pública mais eficiente e 
mais voltada para a cidadania. 
• A reforma do Estado, portanto, envolve vários 
aspectos: 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
BRASILEIRA 
• Ajuste Fiscal – necessário para devolver ao Estado 
a capacidade de definir e implementar políticas 
públicas; 
• Liberação comercial – em que o Estado abandona 
a estratégia protecionista de substituição de 
importações; 
• Privatizações; 
• Publicização – em que se transfere ao setor público 
não estatal a produção dos serviços competitivos 
ou não exclusivos de Estado, em forma de parceria 
entre Estado e sociedade, para seu financiamento 
e controle. 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
BRASILEIRA 
• Vários modelos de atuação, inspirados no contexto 
americano ou anglo-saxônico, podem ser 
considerados inadequados, uma vez que não têm 
a devida sustentação constitucional e legal. 
• Além disso, modelos implementados em outros 
países, quando trazidos para uma realidade 
distinta daquela em que foram elaborados sem 
considerarem os aspectos das bases culturais 
encontrados, deparam-se com barreiras que 
impedem seu bom funcionamento e não 
apresentam os resultados que buscavam oferecer. 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
BRASILEIRA 
• O Mare foi extinto em 1998 e suas funções foram 
incorporadas ao Ministério do Planejamento, 
Orçamento e Gestão, visando à integração dos 
instrumentos governamentais de planejamento, 
orçamento e gestão. 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BRASILEIRA 
TENDÊNCIAS 
• Nesta trajetória de reformas do Estado brasileiro, 
importantes tendências de administração pública 
brasileira mostram-se mais evidentes, que não 
abandonam aprendizagens anteriores, mas que 
propõem novas soluções de administração, com 
maior enfoque social-participativo. Alguns autores 
classificam esse novo modelo de administração 
como sendo a Administração Pública Societal, sob 
a égide do Novo Serviço Público (NSP). 
• O conceito de Novo Serviço Público, em 
construção, vem sendo utilizado para denominar o 
modelo emergente que se mostra presente sempre 
que a comunidade ou o cidadão coproduzem o 
bem público ou os serviços públicos com os 
agente públicos. 
• O NSP surge como uma alternativa à Nova Gestão 
Pública, inspirado na teoria política democrática. 
• No Brasil, a Administração Pública Societal tem sua 
origem nos movimentos sociais (iniciados nos anos 
1960) que se desdobraram nas décadas seguintes, 
apesar dos impactos sofridos no governo militar. 
TENDÊNCIAS 
• Como exemplos de práticas neste contexto, citam-
se os fóruns temáticos, os conselhos gestores de 
políticas públicas e os orçamentos participativos. 
• Tais experiências se diferenciam de outras, uma vez 
que colocam em questão a tradicional 
prerrogativa do executivo em monopolizar a 
formulação e o controle das políticas públicas. 
Oportunizam, assim, novos meios de interlocução e 
negociação entre as estruturas de administração 
pública e a sociedade. 
TENDÊNCIAS 
• Schwartzman(1987:58) considera a trajetória da 
modernização da administração pública brasileira 
como “um difícil dilema, que colocaria de um lado 
a administração racional e técnica, associada aos 
regimes fortes e autoritários, e de outro, a 
administração politizada, deficiente e 
desmoralizada, que pareceria ser um atributo da 
democracia e da participação social”. 
TENDÊNCIAS 
• Os desafios para um bom relacionamento entre 
governo e sociedade civil devem ser superados por 
ambas as partes: 
• O governo necessita aprender a gerenciar, 
compartilhando o poder; 
• As organizações da sociedade civil, de seu lado, devem 
cada vez mais superar diferenças, avançar em suas 
práticas de gestão e, também, no próprio controle social 
sobre suas atividades, de modo a atuar no espaço público 
local e alcançar os resultados esperados de sua atuação. 
TENDÊNCIAS 
• Frente as novas tendências, sugere-se a 
elaboração de pesquisas sobre a consolidação ou 
não das novas abordagens na gestão pública. 
• Você, enquanto profissional da área, está 
convidado a expor suas ideias, vamos lá? 
TENDÊNCIAS 
REFERÊNCIAS 
• BRESSER-PEREIRA, L.C. Da administração pública burocrática à gerencial. 
In: BRESSER-PEREIRA, L. C.; SPINK, P. K. (Orgs.). Reforma do Estado e 
Administração Pública Gerencial. 7 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006.p. 75-
121. 
• CAPOBIANGO, R. P. et. al. Reformas Administrativas no Brasil: Uma 
abordagem teórica e crítica. REGE, São Paulo, v.20, n.1, p. 61-78, 2013. 
• KLERING, L.R.; PORSSE, M.de C. S.; GUADAGNIN, L. A. Novos Caminhos da 
Administração Pública Brasileira. Análise, Porto Alegre, v.21, n.1, p.4-17, 
2010. 
• MARE. Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado. Brasília, 
Presidência da República, Imprensa Oficial, 1995. 
• PAES DE PAULA, A. P. Por uma nova gestão pública. Rio de Janeiro: FGV, 
2005. 
• PALUDO, Augustinho. Administração Pública. 3 ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2013. 
• SCHWARTZMAN, S. A abertura política e a dignificação da função 
pública. O Estado e a Administração Pública. FUNCEP. Brasília: FUNCEP, 
1987.

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