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AD2 TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ERLENYA

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS 
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB 
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
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AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA II 
 
Disciplina: Teorias da Administração Pública 
Aluno: Erlenya Ferreira de Sousa Rufino Aragão 
Matrícula: 20213110134 
Pólo: Belford Roxo 
Suponha que um amigo seu, muito crítico em relação às propostas da reforma do Estado 
nos moldes da Administração Pública Gerencial, afirme que a verdadeira intenção das 
parcerias entre o setor público estatal e as Organizações Sociais não passa de uma 
privatização do serviço público no Brasil. Agora, imagine que você é um defensor do 
gerencialismo e está encarregado de respondê-lo à luz do que vimos na disciplina, a partir 
do Plano Diretor de Reforma do Estado (PDRAE). 
 
 Buscando uma forma de se desprender do que era a Administração Pública burocrática e 
trazer uma vivência gerencial das instituições privadas à gestão do Brasil foi criado o Plano 
Diretório da Reforma do Aparelho do Estado que em seus objetivos principais buscava 
modernizar e aumentar a eficiência nos estados e municípios, reestruturando o quadro de 
funcionários públicos e realizando os devidos ajustes fiscais e financeiros. 
 A Administração Pública Gerencial trouxe uma nova forma de gestão com a proposta de 
“reconstrução do Estado” buscando qualidade, eficiência e eficácia à prestação de serviço aos 
cidadãos, tentando ajustar tanto a estrutura de pessoal quanto à má administração que trouxe 
crise ao País. Estas propostas trouxeram competitividade empresarial no setor privado, 
compreensão do papel do Estado e suas legalidades, mudanças culturais do modelo burocrático 
para o gerencial e a otimização do serviço público. 
 O governo FHC era um grande defensor dessa forma de gestão e incluiu nas mudanças de 
estrutura a capacitação dos servidores públicos, controle de resultado por meio de indicadores 
de desempenho, descentralização administrativa, a mesma qualidade e excelência do setor 
privado para o setor público entre outros. 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS 
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB 
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
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 Posteriormente foram sugeridas mudanças nas configurações das organizações públicas. Foi 
a partir de então que as entidades não estatais como as Organizações Sociais (OS) começaram 
a atuar a fim de somar e ampliar os atendimentos à população nas áreas da educação, saúde, 
cultura, universidades, entre outros trazendo assim o desempenho aos indicadores de resultados 
esperados pelo governo. As Organizações Sociais não atuam com intuito privatizar os serviços 
prestados pelo Estado e sim oferecer um serviço de origem pública com a qualidade e excelência 
exigidas em um setor privado. A essa parceria damos o nome de publicitação. 
 Embora os atendimentos sejam realizados por uma empresa contatada, as OS ficam 
disponíveis a qualquer cidadão, que tem seus direitos garantidos de forma gratuita. Ainda que 
se trate de uma organização não estatal, os recursos públicos disponibilizados para esta 
prestação de serviço estariam sob a responsabilidade de órgãos internos e do Tribunal de 
Contas. O controle do desempenho da OS é acompanhado por um Conselho de Administração 
mais descentralizado com representantes governamentais e da sociedade civil trazendo assim 
transparência e garantia de controle na prestação de contas. 
 De acordo com o Professor Humberto Martins, Ex-Secretário do Ministério da 
Administração e Reforma do Estado (MARE) (2015) os modelos OS possuem cinco pilares e 
os principais: 
Publicitação – É a transferência de atividades não exclusivas realizadas sob a personalidade 
jurídica de direito público. No modelo de parceria, 100% das regras de publicitação pode ser 
melhor desempenhadas pela gestão não estatal. Para implementação desse programa, que está 
previsto em lei, será necessária uma política informando em quais áreas o modelo pode ser 
utilizado. 
 
Orientação para os resultados – A gestão deve ser uma grande ferramenta para direcionar o 
controle para os resultados. Os desafios associados a este tipo de contrato de são grandes e 
alguns deles concordam que o esforço supera resultados. 
 
Governança – O poder público e sociedade civil compartilham a lei, a composição do conselho, 
a previsão de participação de personalidades de destaque de outros tipos de representação. O 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – UNIDADE DE VOLTA REDONDA 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS 
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB 
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro 
 
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ministro Bresser destacou a importância de ter um conselho de administração mais social e não 
majoritário, onde a administração seja diversa e alternada. 
 
Flexibilidade – a intenção é que a entidade possa atuar de uma forma que aproveite claramente 
a liberdade de ação da pessoa jurídica de direito privado. Algumas regras de RP que precisam 
ser respeitadas, porém há um grande problemas relacionados ao órgão controlador que tem 
muito poder sobre as organizações sociais e os próprios parceiros. 
 
 As OS vieram como forma de revolucionar o modelo de gestão pública. Alguns princípios 
dessa reforma se estabeleceram como as agências reguladoras, terceirização e contratos de 
gestão e, embora as críticas vindas de estudiosos e “descrentes” desse modelo, temos que 
concordar que o que importa na realidade e a qualidade na prestação de serviços à população 
de forma digna, seja ela vinda do Estado ou da terceirização. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
JUNQUILHO, Gelson S. Teorias da Administração Pública, Brasília, 1 edição, p.135 – 154, 
2010. ISBN: 978 – 85 – 7988 – 026 – 1. 
 
LAB, GPP. Mesa MARE: Humberto Martins. Youtube, 08 nov. 2016. Disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=93YyfISbiAI&t=388s>. Acesso em 10 mai. 2021.

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