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Órgãos de Máquinas I ORGÃOS DE MÁQUINAS I ANO LECTIVO 2009/2010 DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I ORGÃOS DE MÁQUINAS I Obj ti G i Os conteúdos programáticos da unidade curricular de Órgãos Máquinas I objectivam conferir l fil d f ã t d i i it tê i Objectivos Gerais ao aluno um perfil de formação, que assenta em adquirir conceitos e competências que conduzam a actos de engenharia nas áreas da manutenção/projecto de máquinas e equipamentos industriais. Os alunos deverão ser capazes de aplicar os princípios: 9 d i áti di â i d l t d á i áli d i9 da cinemática e dinâmica de elementos de máquinas na análise de mecanismos; 9 d ib õ â i á i i t 9 do balanceamento de máquinas e equipamentos. 9 das vibrações mecânicas em máquinas e equipamentos; DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial PROGRAMADE ORGÃOS MÁQUINAS I Órgãos de Máquinas I PROGRAMA DE ORGÃOS MÁQUINAS I 1. Cinemática de um corpo rígido no plano 1.1. Movimento do corpo rígidop g 1.2. Análise dos movimentos absoluto e relativo 2. Dinâmica de um corpo rígido 2.1. Momento de inércia de massa 2.2. Equações do movimento para um corpo rígido: movimento plano geral 2.3. Movimento de um corpo rígido: métodos da energia 2.4. Análise de mecanismos 3. Vibrações Mecânicas 3.1. Conceitos de frequência, período e amplitude 3.2. Classificação das vibrações 3.3. Vibrações livres: amortecidas e não amortecidas 3.4. Vibrações forçadas: amortecidas e não amortecidas 4. Balanceamento de máquinas 4.1. Desbalanceamento estático 4.2. Balanceamento estático 4.3. Desbalanceamento dinâmico 4.4. Balanceamento dinâmico DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA 9 Hibbeler R C : Mecânica Dinâmica LTC Editora9 Hibbeler, R.C.: Mecânica , Dinâmica, LTC Editora. 9 Beer, F.; Johnston, E.: Mecânica Vectorial para Engenheiros - Dinâmica. 7ª Edição, Editora McGraw Hill. 9 Beer, F.; Johnston, E.: Mecânica Vectorial para Engenheiros - Cinemática e Dinâmica. 6ª Edição, Editora McGraw Hill de Portugal, Ltda., 1998. 9 Graham Kelly, Fundamentals of Mechanical Vibrations, 2ª Edição, Editora McGraw Hill, Ltda, 2000. 9 Meriam, J.L. ; Kraige, L.G.: Engineering Mechanics -Dynamics, John Wiley & Sons, Inc. 9 Serway R : Physics for Scientists and Engineers with Modern Physics 3rd edition9 Serway, R.: Physics for Scientists and Engineers with Modern Physics. 3rd edition, Saunders Golden Sunburst Series, Philadelphia, London, Tokyo, 1992. DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I CAPITULO I CINEMÁTICA DE MÁQUINASQ DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Á Órgãos de Máquinas I 9 Objectivos SUMÁRIO DO CAPITULO 1 9 Introdução 9 Translação 9 Rotação em torno de um eixo fixo: Velocidade 9 Rotação em torno de um eixo fixo: Aceleração 9 Equações que definem a rotação de um corpo rígido em torno de um eixo fixo 9 Movimento Plano Geral9 Movimento Plano Geral 9 Velocidade absoluta e relativa no movimento plano 9 Centro instantâneo de rotação no movimento plano 9 Aceleração absoluta e relativa no movimento plano DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I CINEMÁTICA DO CORPO RÍGIDO OBJECTIVOS: - Classificar os vários tipos de movimento. A áli d i t l ã i t d i fi- Análise de movimentos em relação a um sistema de eixos fixos. A áli d i t l ti tili d i t f i l i t d- Análise de movimento relativo utilizando um sistema referencial com movimento de translação. - Análise de movimento relativo utilizando referencial com movimento de rotação. DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I INTRODUÇÃO RELAÇÃO ENTRE CINEMÁTICA/DINÂMICA DAS MÁQUINAS E A MANUTENÇÃO ¾ Conhecimento do correcto funcionamento das máquinas (prática de operação). ¾ O engenheiro de manutenção deve conhecer os fundamentos matemáticos de projecto e operação das máquinas. ¾ Dependendo da necessidade, o engenheiro de manutenção deve propor melhorias no projecto¾ Dependendo da necessidade, o engenheiro de manutenção deve propor melhorias no projecto das máquinas. DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I INTRODUÇÃO • Cinemática de corpos rígidos: relações entre o tempo e as posições, as • Classificação do movimento dos corpos rígidos: velocidades, e as acelerações das partículas que dão forma a um corpo rígido. Classificação do movimento dos corpos rígidos: - Translação: • Translação Rectilinea • Translação Curvilinea Exemplo DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I Rotação em torno de um eixo fixo Exemplo Movimento Plano Geral Exemplo M i t t d t fiMovimento em torno de um ponto fixo cremalheira 1 cremalheira 2 DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I EXEMPLO DOS TIPOS MOVIMENTOS NUM MECANISMO O i t d fi é d l id li d d i bi l i lO mecanismo mostrado na figura é um modelo idealizado do eixo biela, manivela e pistão de um motor de combustão. Movimento plano geral Translação curvilínea p g Translação rectilínea Rotação em torno de um eixo fixo DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Ford Órgãos de Máquinas I TIPOS MOVIMENTOS NUM MECANISMO DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I Motor a explosão de 4 tempos DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I F i t d M t W k lMotor a dois tempos Funcionamento do Motor Wankel DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial à Á à Órgãos de Máquinas I FORMULAÇÃO MATEMÁTICA DO MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO Translação curvilínea: o veículo move-se numa trajectória circular mantendo sempre sua posição na horizontal. Estas equações mostram que todos os pontos de um corpo rígido sujeito a um movimento de translação se movem com as mesmas velocidades e acelerações. DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I Demonstração: B B A ArB y z ABr / r Aa r Av r x y rA Translação: desloca-se paralelamente a si próprioABr / r ABAB rrr / rrr += ⇔+=⇒ dt rd dt rd dt rd B/AAB rrr pois é constanteABr / r AB vv rr = ⇔= dt vd dt vd AB rr AB aa rr = DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO DO CORPO RIGIDO kzjx A ˆˆy+iˆ(t)r AAA +=r Posição do corpo Posicionando x paralelamente à direcção do movimento, yA e zA são constantes, pelo que:Posicionando x paralelamente à direcção do movimento, yA e zA são constantes, pelo que: iˆv=iˆ d x d rv AAAA dd == rr Velocidade do corpo dtdt AA p iˆa=iˆ dt x dt v a AA 2 A A dd == rr Aceleração do corpo DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I CASOS PARTICULARES DO MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO DO CORPO RIGIDO V= c.te1 - Movimento de translação uniforme dt dv a 0==Aceleração:)( 00 tt.vxx −+=Posição: 2 - Movimento de translação uniformemente variado a= c.teç a c 21 0 .tavv AA,A +=Velocidade: 200 2 1 .ta.tvxx AA,A,A ++=Posição: DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I MOVIMENTO DE ROTAÇÃO EM TORNO DE UM EIXO FIXO Análise do movimento circularAnálise do movimento circular Formulação matemática para o movimento circular Velocidade angular: Aceleração angular:DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I MOVIMENTO CIRCULAR COM ACELERAÇÃO CONSTANTE São válidas as equações do movimento uniformemente variadoq ç VELOCIDADE DE UM PONTO P PERTENCENTE AO CORPO RÍGIDO Análise de velocidades Escalar: Vectorial: DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I ACELERAÇÃO DE UM PONTO P PERTENCENTE AO CORPO RÍGIDO Notação Escalar Aceleração normal:Aceleração normal: Aceleração tangencial:ç g Notação Vectorial ) rw(wra PPP rrrrrr ××+×= α rwra PP rrrr 2−×= α DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial rwra PP α Órgãos de Máquinas I PROCEDIMENTO DE ÁNÁLISE DO MOVIMENTO DO CORPO RÍGIDO EM TORNO DE UM EIXO FIXO A velocidade e a aceleração de um ponto localizado sobre um corpo rígido que gira em torno ç p p g q g de um eixo fixo podem ser determinadas utilizando-se o seguinte procedimento: I - Movimento AngularI - Movimento Angular 1º Estabeleça o sentido positivo do eixo de rotação e indique-o ao lado de equação cinemática 2º Se for conhecida uma relação entre quaisquer duas das quatro variáveis equação cinemática. α, w, θ e t então a terceira variável pode ser obtida utilizando-se uma das seguintes equações cinemáticas: DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I 3º S l ã d é t t tã3º Se a aceleração do corpo é constante, então podem ser utilizadas as seguintes equações: Uma vez obtida a solução, os sentidos de θ , w e α são dados pelos sinais algébricos dos seus valores numéricos. DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I II - Movimento do ponto P pertencente ao corpo rígido 1º Em muitos casos a velocidade de P e as duas componentes da sua1 Em muitos casos a velocidade de P e as duas componentes da sua aceleração podem ser determinadas pelas equações escalares: w r v = α r a t = 2 rwa n = 2º Se a geometria do problema é de difícil visualização, então devem ser utilizadas as seguintes equações vectoriais: r w r wv P rrrrr ×=×= r α r αa Pt rrrrr ×=×= 2 rw) rw(wa Pn rrrrr 2−=××= -r P r É direccionado de um ponto qualquer pertencente ao eixo de rotação para o ponto P. -α e w, r, r P rrrr Devem ser expressas em função de i, j, k e o produto vectorial é determinado l d l i t d d t i t - r r Apoia-se no plano do movimento de P. pelo desenvolvimento do determinante. DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I EXEMPLOS DE APLICAÇÃO I - O cabo C tem uma aceleração constante de 0,5 m/s2 e uma velocidade inicial de 1 m/s, ambas dirigidas para a direita. Determinar: (a) o número de voltas da polia em 2 s. (b) a velocidade e a mudança de posição da massa B após 2 s. (c) a aceleração do ponto D localizado na polia interna para t = 0 s. 10 cm 20 cm DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I • Devido à acção do cabo a velocidade tangencial e aceleração de D são RESOLUÇÃO DO PROBLEMA • Devido à acção do cabo, a velocidade tangencial e aceleração de D são iguais à velocidade e o aceleração de C. Calcular a velocidade angular e a aceleração iniciais. A li l õ i t d t ã if t l d Determinar as componentes tangencial e normal da aceleração do ponto D Aplicar as relações para o movimento de rotação uniformemente acelerado de modo a determinar a velocidade e a posição angular da polia após 2 s. Determinar as componentes tangencial e normal da aceleração do ponto D da polia interna. • A velocidade e o aceleração tangencial de D são iguais à velocidade e o aceleração de CA velocidade e o aceleração tangencial de D são iguais à velocidade e o aceleração de C. r)v( sm)v()v( CD /1 00 = →== r rr ω ( ) ( ) 2/5.0 smaa CtD →== rr srad .r ) v(ω r)v( D D 10 10 1 1 0 0 010 === = r ω ( ) ( ) 2 1 1 5 10 50 srad . . r a ra tD tD === = α α DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I SOLUÇÃO • Aplicar as relações para a rotação uniformemente acelerada para• Aplicar as relações para a rotação uniformemente acelerada para determinar a velocidade e posição angular da polia após 2 s. ( )( ) d202d510 2++ t ( )( ) srad20s2srad510 20 =+=+= tαωω ( )( ) ( )( ) d30 s 2srad5s 2srad10 222 12 2 1 0 +=+= tt αωθ rad30= ( ) voltasrot 1rad30 denúmeroN =⎞⎜⎛= voltas8.4=N( ) voltas rad2 rad30 denúmeroN ⎠⎜⎝ π voltas8.4N ( )( )srad200.22 == ωrv B ↑= s4mvBr( )( )2B myB 6=∆( )( )rad 300.22 ==∆ θryB B DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial à Órgãos de Máquinas I SOLUÇÃO • Avaliação das componentes tangencial e normal da aceleração de D. ( ) →== 2m/s50aa rr( ) →== m/s5.0CtD aa ( ) ( )( ) 2220 m/s 10srad100.1 === ωDnD ra ( ) ( ) ↓=→= 22 m/s 10m/s 5.0 nDtD aa rr • Valor e direcção do vector aceleração total ( ) ( )222/50)( ( ) ( ) 22 22 105.0 += += nDtDD aaa 2/01.10 sma D = 2/5.0)( sma tD = ( ) ( ) 10 tan = = tD nD a aφ º187=φ 2/10)( sma nD = 5.0 1.87=φ DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I MOVIMENTO PLANO GERAL Combinação dos movimentos de translação e rotação Quando o bloco deslizante A se move horizontalmente para a esquerda com uma velocidade VA , ele transmite á manivela CB t ã tid ti h á i d f E1 E2 E3 uma rotação no sentido anti-horário de forma que VB tem uma direcção tangente à trajectória circular, isto é , para cima e para a esquerda. A barra de ligação AB (biela) está sujeita a umbarra de ligação AB (biela) está sujeita a um movimento plano geral e no instante mostrado ela tem uma velocidade angular w B do ponto velocidadevB =r A do ponto velocidadevA =r A barra AB do mecanismo mostrado possui movimento plano geral (translação + rotação) ão a AB em relaç" de relativavelocidadev AB =/r O movimento relativo é circular, o módulo dessa velocidade é VB/A= W*rB/A e a sua posição é perpendicular a rB/AO movimento relativo é circular, o módulo dessa velocidade é VB/A W rB/A e a sua posição é perpendicular a rB/A DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I MOVIMENTO PLANO GERAL Análise do Movimento relativo POSIÇÃO: Análise do Movimento relativo DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I MOVIMENTO PLANO GERAL ANÁLISE DA VELOCIDADE: Trajectória do ponto A Av r Av r Bv r r B/AB/A rwv = Movimento Plano geral Translação Rotação em torno do ponto de referência A Trajectória do ponto B Av Movimento Plano geral Translação ponto de referência A EQUAÇÕES DE VELOCIDADE: Cálculo das derivadas temporais da equação de posição. DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I PROCEDIMENTO DE ANÁLISE DA VELOCIDADE DO CORPO RÍGIDO A equação da velocidade relativa pode ser aplicada a partir de uma análise vectorial cartesiana ou I ANÁLISE VECTORIAL escrevendo-se directamente as equações em componentes escalares nas direcções x e y. Na abordagem dos problemas deve utilizar-se o seguinte procedimento: I – ANÁLISE VECTORIAL 1º - Construir o Diagrama Cinemático Estabeleça as direcções das coordenadas fixas x y e construa o diagrama cinemático do corpo Indique neste Se os módulos de vA ,vB e w são desconhecidos, os sentidos desses vectores podem ser assumidos. Estabeleça as direcções das coordenadas fixas x, y e construa o diagrama cinemático do corpo. Indique neste diagrama as velocidadesvA e vB dos pontos A e B, a velocidade angular w e o vector posição relativa rB/A. 2º - Aplicar a equação da velocidade • Para aplicar vB = vA+ w x rB/A , os vectores devem ser expressos na sua forma cartesiana e substituídos na equação. Calcule o produto vectorial e iguale as correspondentes componentes i e j de modo a obter duas q ç p g p p j equações escalares. • Se a solução fornecer um resultado negativo para o módulo de uma incógnita isso indica que o sentido do vector é oposto àquele mostrado no diagrama cinemático. DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Á Órgãos de Máquinas I Ao aplicarmos a equação da velocidade na forma escalar o módulo e o sentido da velocidade relativa v II – ANÁLISE ESCALAR 1º - Construir o Diagrama Cinemático Ao aplicarmos a equação da velocidade na forma escalar, o módulo e o sentido da velocidade relativa vB/A devem se estabelecidos. Construa um digrama cinemático conforme ilustrado na figura 1 , onde é mostrado o movimento relativo. Como o corpo é considerado como momentaneamente “rotulado” ao ponto de referencia A, o módulo da velocidade relativa é vB/A = w rB/A. O sentido de vB/A é estabelecido a partir do diagrama de modo que vB/A seja perpendicular rB/A, de acordo com o sentido de rotação w do corpo. Figura 1 2º - Aplicar a equação da velocidade2 - Aplicar a equação da velocidade • Escreva a equação da velocidade na forma simbólica, vB = vA+ vB/A e, por baixo de cada um dos termos, represente graficamente os vectores mostrando seus módulos, direcções e sentidos. As equações escalares são determinadas a partir das componentes x e y desses vectoressão determinadas a partir das componentes x e y desses vectores. DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I EQUAÇÕES DA VELOCIDADE PARA MOVIMENTO PLANO • Todo o movimento plano pode ser substituído por uma translação de um ponto de referência arbitrário A e uma rotação simultânea em torno de A, assim: ABAB vvv rrr += wrvrwv ABABAB =×= rrr ABAB rkwvv rrrr ×+= ABAB DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Á S O O O O CO OS ÍG OS Órgãos de Máquinas I ANÁLISE DO MOVIMENTO PLANO DE CORPOS RÍGIDOS Movimento Plano = Translação de A + Rotação em torno de A Movimento Plano = Translação de B + Rotação em torno de B DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I CENTRO INSTANTÂNEO DE ROTAÇÃO NO MOVIMENTO PLANO Definição: Para um corpo rígido em movimento plano geral, as velocidades das partículas do corpo em l i t t ã bt i l t ã d t d iqualquer instante são as mesmas que se obteriam pela rotação do corpo em torno de um eixo perpendicular ao plano do corpo, designado por eixo instantâneo de rotação. A intersecção entre este eixo e o plano do corpo chama-se centro instantâneo de rotação - C.I. ou centro instantâneo de velocidade nula (vCI= 0). A Velocidade do ponto B do corpo rígido mostrado na figura 3, pode ser determinada pela seguinte equação da velocidade: CI 0=CIv CIBr r C.I A ABAB rwvv rrrr ×+= Se escolhermos o ponto A do corpo, como sendo no instante considerado Bv r B ABr r CIAr r CIBB rwv rrr ×= um ponto de velocidade nula (vA = 0) a equação da velocidade vem: Av r AB CIBB rwv = Sendo rB/CI perpendicular avB , então a equação da velocidade pode escrever-se na forma escalar como: Figura 3 DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I Procedimento para Localização do Centro Instantâneo de Rotação Para localizar o CI, podemos utilizar o facto do vector velocidade de um ponto C.I wr sobre corpo ser perpendicular ao vector posição relativa definido entre o CI e o ponto considerado. São apresentados três casos distintos que podem ocorrer: 1º Caso - É conhecida a velocidade vA de um ponto do corpo e a velocidade w vr A=CIAr 1 Caso - É conhecida a velocidade vA de um ponto do corpo e a velocidade angular w do corpo como exemplifica a figura 4: Neste caso o CI localiza-se ao longo da linha perpendicular a vA passando por A de modo que a distância de A a CI é rA/C = vA/w A vrCI é rA/C I vA/w. Figura 4 C I 2º Caso - São conhecidas as linhas de acção de duas velocidades vA e vB não paralelas como exemplifica a figura 5: Constroem-se segmentos de linha perpendiculares a vA e vB passando por A e B, respectivamente. O CI C.I CIAr r CIBr r wr p p A B p p , p determina-se prolongando essas perpendiculares até ao seu ponto de intersecção. B vv Figura 5 Av vFigura 5 DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I C.I rr wr 3º Caso - Dados os módulos e as direcções de duas velocidades paralelas vA e vB, como exemplifica a figura 6: o CI é determinado usando a proporcionalidade de triângulos, em que rA/CI = vA / w e rB/CI = vB / w. CIBr Bv vCIAr r p p g q A/CI A B/CI B I - EXEMPLO DE APLICAÇÃO Av v vv AA ( ) v • O centro instantâneo de rotação encontra-se na intersecção das perpendiculares aos vectores velocidade com os vectores posição e .CI Br r CI A r r • A velocidade de cada uma das partículas da haste apresenta-se como θω cos/ lr A CIA A == CI Br r C.I ( ) θθθω tancossin / AACIBB vl vlrv === A velocidade de cada uma das partículas da haste apresenta se como rodasse em torno de CI. • A partícula localizada no centro de rotação tem velocidade zero. r • A velocidade da partícula que coincide com o centro de rotação varia no tempo pelo que a sua aceleração no centro instantâneo de rotação não é zero. CI A r r DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I Características do Centro Instantâneo de rotação ou Centro de velocidade nula O conceito de centro instantâneo de rotação só se aplica ao movimento plano. O centro instantâneo de rotação é um ponto que varia de instante para instante. O conceito de centro instantâneo de rotação é útil, para calcular velocidades de pontos de corpos rígidos em alguns movimentos planos. Nunca, acelerações. A utilização do centro instantâneo de rotação nunca é a única forma de resolver exercícios de umA utilização do centro instantâneo de rotação nunca é a única forma de resolver exercícios de um movimento plano. DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I EXEMPLO DE APLICAÇÃO BARRA DESLIZANTE A barra mostrada na figura é guiada por dois blocos A e B que se movem ao longo das ranhurasA barra mostrada na figura é guiada por dois blocos A e B que se movem ao longo das ranhuras fixas. Se a velocidade de A é de 3 m/s no sentido descendente. Determine: (a) a velocidade linear de B no instante em que a barra forma um ângulo de 60º com a vertical; (b) l id d l d b(b) a velocidade angular w da barra. A 0 5 mvA= 3 m/s 60º 0.5 m B DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I RESOLUÇÃO I – ANÁLISE VECTORIAL 1º - Diagrama Cinemático Uma vez que os movimentos de A e B são restritos ao longo das ranhuras fixas e vA é direccionada verticalmente no sentido descendente, então a velocidade vB deve ser direccionada horizontalmente para a, B p direita como é ilustrado na figura 2. O movimento origina na barra uma rotação no sentido anti -horário, isto é, pela regra da mão direita o vector velocidade angular w é direccionado para fora e perpendicular ao plano do movimento. Conhecendo-se o módulo de vAe as linhas de acção de vB e w então é possível aplicarmos a ã d l id d B (Livre) B vr ABAB rwvv rrrr ×+=equaçãoda velocidade: A (Fixo) B (Livre) Av r ABv / r 60º 30ºA Bv / r ( ) vA= 3 m/s AB rr wr 60º iˆ jˆ A x y A ABAB vvv rrr += B (Livre) Bv r 60º B ABAB rwvv rrrr ×+= Figura 2 DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I RESOLUÇÃO 2º - Equação da velocidade Expressando cada um dos vectores mostrados no diagrama cinemático em função das suas componentes i, j , k e aplicando a equação da velocidade ao ponto de referência A, vem: ˆˆ [ ]jˆ30º0 5iˆ30º50BA r rˆr [rad/s] kˆ ww =r ; [m/s] j0i += BB vvr [m] j30ºsen 0.5-i30ºcos5.0== BAr AB r; [m/s] j3−=Av r ˆˆˆ ⇔×+= ABAB rwvv rrrr 00.25-0.433 00 kˆjˆiˆ jˆ -3 jˆ 0iˆ wvB +=+ jˆ 433.0iˆ 25.0 jˆ -3 jˆ iˆ wwvv BB ++=+⇔ { 25.0 wvB =iˆ →= m/s 725.1 Bv A (Fixo) kˆ 9.6=wr{ 433.0 -3 0 w+=jˆ ⇔ rad/s 6.9 =w 60ºjˆ 3−=Avr A Bv /r 60º B ivB ˆ 725.1=r DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I RESOLUÇÃO DO PROBLEMA II – ANÁLISE ESCALAR 1º - Diagrama Cinemático B (Livre) B vr ABv / r 60º 30º A (Fixo) y Av r AB /30 vvv rrr +=AB vrvA= 3 m/s ABr r wr 60ºx y 2º - Equação da velocidade ABAB vvv += ABAB rwvv rrrr ×+=B (Livre) Bv r 60º 50 w.w rv B/AAB ==ABAB vvv rrr += [ ]w50[ ]v )( [ ]3− [ ] w.50[ ]xBv )(→ [ ]3−↓ = + 60º Igualando-se as componentes x e y, vem: wwvv BxB 25.0º60 cos 5.0)( === ºw sen 605030 +−={ { m/s 725.1=Bv d/96w sen . 605030 +={ { rad/s.w 96= DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I II - EXEMPLO DE APLICAÇÃO DE MECANISMO “MOVIMENTO PLANO GERAL” O mecanismo mostrado na figura é um modelo idealizado de pistão biela e manivela de um motorO mecanismo mostrado na figura é um modelo idealizado de pistão, biela e manivela de um motor a combustão. Sabendo-se que LAB =75 mm, LBC = 175 mm e que no instante mostrado θ = 70° e o eixo da manivela AB possui uma velocidade angular wAB = 4800 rpm no sentido anti-horário, determine pelo método do centro instantâneo de rotação:determine pelo método do centro instantâneo de rotação: a) a velocidade angular da biela BC; b) a velocidade do pistão P. L 175 mm LBC=175 mm LBC=175 mm LAB=75 mm E1 70º Ф70º C º sen sen Φ ºsen sen Φ 70 175 75 175 70 75 =⇔= º75.23 =⇔ Φ17517575 DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I RESOLUÇÃO I – ANÁLISE VECTORIAL Movimento da manivela AB - Rotação em torno de um eixo fixo 1º - Diagrama Cinemático Bv r y jˆ B /AB vv rr = 20º B (Livre) ABw r 20º ABr r x A iˆ B (Livre) 20º A (Fixo) 70º 2º E ã d l id d2º - Equação da velocidade [rad/s] ˆ6502ˆ 60 2 * 4800 k .kπwBA ==r Dados apresentados na forma vectorial 6.50200 kˆjˆiˆ 0 +=Bvr⇔×+= ABABAB rwvv rrrr jº sen .iº .rB/A 700750ˆ70cos0750 +=r 00705.00256.0 j . i .vB ˆ8712ˆ435 +−=r m/s 7.37 =⇒ Bv [m] j 0.0705 i r AB ˆˆ0256.0 +=r DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I RESOLUÇÃO Movimento Plano da biela BC - Translação de B + Rotação em torno de B 1º - Diagrama Cinemático BCw r Bv r 20º Bv r 93 75º x y B iˆ jˆ C (Livre) B (Fixo) BC r BCr r 23.75º c (Livre 20º B / Cv r r 66.25º 93.75 ( ) C /Bv r C v r C v r 2º - Equação da velocidade BCBCBC rwvv rrrr ×+= ]/[ ˆ87.12ˆ435 sm j i . vB +−=r Dados apresentados na forma vectorial 007050160 00 ˆˆˆ ˆ87.12ˆ 4.35ˆ - .-. w kji j i iv BCC −++−= [rad/s] ˆ kww BCBC −=r [m] jˆ 23.75ºsen 0.175 - iˆ 23.75º cos 175.0r BC =r ˆˆ {{ 16.087.120 BCw−= 0705.0 -35.4 BCC wv −=−iˆjˆ ⇔ ←= m/s 41 Cv rad/s80.4=BCw [m] jˆ 0.0705 - iˆ 16.0r BC =r{{ BCj rad/s80.4BCw DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Ã É Órgãos de Máquinas I RESOLUÇÃO DO PROBLEMA PELO MÉTODO CI Movimento Plano da Biela BC - Translação de B + Rotação em torno de B m 47.0º66.75 175.0 º20 / / =⇔= CIB CIB r r sensen CI m 51.0º93.75 175.0 º20 / / =⇔= CIC CIC r r sensen20 º CI B r r 93.75 º r Bv r 20º B CICr r ⇔= A B ABB rwv m/s73707506502 .. * .vB == BCw 66,75º B A B r r ⇔= CI B BCB rwv rad/s 2.8047.0 7.37 === r vw CI B B BC C v r 23.75º70 º CA ←= m/s 9.40 Cv rad/s 80.2 =BCw m/s 40.90.51*2.80 r* C/CI ==⇔= CBCC vwv DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I III - EXEMPLO DE APLICAÇÃO CENTRO INSTANTÂNEO DE ROTAÇÃO NO MOVIMENTO PLANO A engrenagem dupla mostrada na figura rola sobre a cremalheira inferior que se encontra parada. Sendo a velocidade do centro da engrenagem de 1.2 m/s, ddetermine: Ç (a) a velocidade angular da engrenagem (b) a velocidade da cremalheira superior R (c) a velocidade do ponto D da engrenagem. ( ) p g g DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial à Órgãos de Máquinas I O ponto C está em contacto com a cremalheira inferior estacionária e, instantaneamente, tem velocidade zero. o ponto C deve ser escolhido como posição do centro instantâneo da rotação (CI). RESOLUÇÃO • Determine a velocidade angular sobre C baseado na velocidade dada em A. srad8 m0.15 sm2.1 ==== A A AA r vrv ωω 0. 5A • Calcule as velocidades em B e em D baseados em sua rotação sobre C. m/s 28*25.0 ==== ωBBR rvv [m/s] 2 iv R rr = m 2121.0215.0 ==Dr m/s69718*21210 === ωrv [m/s]2121 jiv rrr +=m/s697.18*2121.0 === ωDD rv [m/s] 2.12.1 jivD += DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I EXEMPLO DE APLICAÇÃO VELOCIDADE EM MOVIMENTO PLANO Assumindo que a velocidade vA da extremidade A é conhecida, determine: a) a velocidade v da extremidade Ba) a velocidade vB da extremidade B. b) a velocidade angular w em função de vA, l, e θ. As direcções de vB e vB/A são conhecidas. Completar o diagrama das velocidades. θ θ tan tan AB A B vv v v = = θω cos v l v v v A AB A == ç B B/A p g θtanAB vv = θω cosl vA= DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I MOVIMENTO PLANO GERAL ANÁLISE DA ACELERAÇÃO: Movimento Plano Translação de A Rotação em torno do ponto de referência A= + EQUAÇÕES DA ACELERAÇÃO ABAB aaa rrr += nABtABAB aaaa )()( rrrr ++= ABABAB rwraa /2/ rrrrr −×+= α DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I PROCEDIMENTO DE ÁNÁLISE DA ACELERAÇÃO DO CORPO RÍGIDO A equação da aceleração relativa pode ser aplicada a dois pontos quaisquer A e B de um corpo a partir de uma análise vectorial cartesiana ou escrevendo-se directamente as equações em componentes I – ANÁLISE VECTORIAL de uma análise vectorial cartesiana ou escrevendo se directamente as equações em componentes escalares nas direcções x e y. Na abordagem dos problemas deve utilizar-se o seguinte procedimento: 1º - Construir o Diagrama Cinemático Estabeleça as direcções e os sentidos das coordenadas fixas x, y e construa o diagrama cinemático do I di t di l id dcorpo. Indique neste diagrama as velocidades aA, aB , w, α e rB/A. Se os pontos A e B se movem ao longo de trajectórias curvas as suas acelerações devem ser indicadas em função das suas componentes tangencial e normal, isto é: e nBtBB aaa )()( rrr +=nAtAA aaa )()( rrr += 2º - Aplicar a equação da aceleração • Para aplicar a equação aB = aA+ α x rB/A - w2 rB , os vectores devem ser expressos na sua forma cartesiana e substituídos na equaçãoCalcule o produto vectorial e iguale as correspondentes componentes i e j de modosubstituídos na equação. Calcule o produto vectorial e iguale as correspondentes componentes i e j de modo a obter duas equações escalares. • Se a solução fornecer um resultado negativo para o módulo de uma incógnita isso indica que o sentido do vector é oposto àquele mostrado no diagrama cinemático. p q g DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I I - EXEMPLO DE APLICAÇÃO DE MECANISMO “MOVIMENTO PLANO GERAL” O mecanismo mostrado na figura é um modelo idealizado Pistão Biela e Manivela de um motorO mecanismo mostrado na figura é um modelo idealizado Pistão, Biela e Manivela, de um motor de combustão. Sabendo-se que LAB =75 mm, LBC = 175 mm e que no instante mostrado θ = 70° o eixo da manivela AB possui uma velocidade angular constante wAB = 4800 rpm no sentido anti- horário determine:horário, determine: a) a aceleração angular biela BC; b) a aceleração do pistão P. L 175 mm LBC=175 mm LBC=175 mm LAB=75 mm 70º Ф70º C º sen sen Φ ºsen sen Φ 70 175 75 175 70 75 =⇔= º75.23 =⇔ Φ17517575 DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I RESOLUÇÃO I – ANÁLISE VECTORIAL Movimento da manivela AB - Rotação em torno de um eixo fixo 1º - Diagrama Cinemático B (Livre) B (Livre) y jˆ ABw r AB rr nABB aa )( / rr = nABB aa )( / rr = 70º x A iˆ A (Fixo) 70º 2º - Equação da aceleração 2*4800 Dados apresentados na forma vectorial nABtABAB aaaa )()( rrrr ++= ˆˆ22 jº sen .iº .rB/A ˆ700750ˆ70cos0750 +=r [rad] ˆ6502ˆ 60 2 * 4800 k .kπwAB ==r )j .i.*(.rwa B/AB ˆ07050ˆ02560650200 22 +−=−+= rr ][m/s ˆ8.17808ˆ 7.6466 2jiaB −−=r ][m/s 5.18946 2=Ba / [m] j 0.0705 i BAr AB ˆˆ0256.0 +== rr ][B DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I RESOLUÇÃO DO PROBLEMA Movimento Plano da biela BC - Translação de B + Rotação em torno de B 1º - Diagrama Cinemático B (Fixo) nB /Aa )( r BCα r C /Ba )( r x y B iˆ jˆ C (Livre) nB /A )( C a r BCr r 23.75º70º nC /Ba )( A 2º E ã d l ã tC /Ba )( r 2º - Equação da aceleração nBCtBCBC aaaa )()( rrrr ++= Dados apresentados na forma vectorial ][m/s ˆ8.17808ˆ 7.6466 2jiaB −−=r BCBCBCBCBC rwraa / 2 / rrrrr −×+= α ][rad/s ˆ 2kBCBC αα −=r [m] jˆ 0.0705 - iˆ 16.0r BC =r [ d/ ]kˆ280r DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial [rad/s] k2.80BC −=w Órgãos de Máquinas I y B jˆ B (Fixo) BCαr rnC /Ba )( r nB /Aa )( r Dados apresentados na forma vectorial ][m/s ˆ8.17808ˆ 7.6466 2jiaB −−=r x B iˆ C (Livre) C a r BCr 23.75º70ºA ][rad/s ˆ 2kBCBC αα −=r [m] jˆ 0.0705 - iˆ 16.0r BC =r BCBCBCBCBC rwraa / 2 / rrrrr −×+= α tC /Ba )( r [rad/s] kˆ 2.80BC −=wr )jˆ 0.0705 - iˆ 16.0(*2.80 007050160 00 ˆˆˆ )ˆ8.17808ˆ 7.6466( 2−−+−−= .-. kji jia BCC αr 007050160 .. j i j i j i a BCBCC ˆ46.453ˆ1029)ˆ16.0ˆ0705.0()ˆ8.17808ˆ7.6466( +−−−+−−= ααr m/s a 2C 5.151−={ 7.4957 0705.0 −−=− BCCa α17355.34 BC −−= α16.00 2BC rad/s 1 9.08470−=α{iˆjˆ DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I MECANISMO “MOVIMENTO PLANO GERAL” O mecanismo mostrado na figura é um modelo idealizado de pistão biela e manivela de um motorO mecanismo mostrado na figura é um modelo idealizado de pistão, biela e manivela de um motor a combustão. Para a manivela de raio R e biela de comprimento L, no instante mostrado θ e o a manivela AB possui uma velocidade angular w no sentido anti-horário, determine: a) A velocidade angular da biela BC;a) A velocidade angular da biela BC; b) A velocidade do pistão P. LBC=175 mm L R 70º Фθ C DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I SOLUÇÃO COMPUTACIONAL DO PROBLEMA Velocidade angular da biela BC Velocidade do pistão C DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I ANÁLISE COMPUTACIONAL DO MODELO PROPOSTO DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I ANÁLISE COMPUTACIONAL DO MODELO PROPOSTO DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial Órgãos de Máquinas I COMENTÁRIOS SOBRE O ESTUDO REALIZADO Para um perfeito funcionamento do sistema é importante manter a velocidade l d t ã d i ( t A)angular de rotação do eixo (ponto A). Não se deve permitir desalinhamento do eixo, pois o mesmo pode ocasionar vibrações que interferem directamente na velocidade angular do sistema e na velocidade linear do pistão, gerando anomalias nas curvas apresentadas. DEMGi - Departamento de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial
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