Gadotti ( Processo de humanização)

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UNOESC - UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA 
CURSO: SOCIOLOGIA
COMPONENTE: PENSAMENTO PEDAGIGICO BRASILEIRO
PROFESSORA: ADILES
ACADÊMICA: TEREZA G. MORANDIN
 
 Segundo Moacir Gadotti, entende que a educação como processo de humanização.
Que acontece ao longo de toda a vida ocorre em casa, na rua no trabalho, na Igreja, na escola e de diferentes modos, e La acontece de diferentes modos, anterior a escola, orientando e controlando o desenvolvimento humano.
 A educação nos tempos primitivos se reproduz a desigualdade social, conforme Brandão a educação pode tornar homens, mulheres e crianças, velhos para se tornarem sujeitos livres, repartindo a mesma vida comunitária os mesmos homens as mesmas idades, uns sendo senhores dos outros escravos, pensamento complexo e contraditorio formação em movimento o saber tem um preço. O conhecimento novo é um resultado lento e cansativo.
 A educação vem se estruturando e implica em ocultar interesses antagônicos de determinadas classes sociais, Brandão vê o trabalho educativo como uma forma de luta para a transformação da sociedade, o homem evoluiu e aparece a desigualdade social, a escola então é um local físico do exercício dessa educação, primeiro houve o saber de todos que separados tornou-se um saber erudito e através da luta política que abre perspectiva de transformar toda a educação.
 O educador deve estar comprometido com a educação e o saber, qual a direção seguir, Brandão mostra igualmente na evolução do homem, e a desigualdade entre as pessoas.
 A educação popular, dentro desta perspectiva, não pode centrar-se somente nas campanhas, movimentos e experiências vividas em vários pontos do país, que são altamente relevantes e que tem atenção especial. A escola cidadão neste contexto, segundo Gadotti (1999: 20),
 O saber popular teve trajetória oposta e permaneceu difuso nas classes subalternas da sociedade, e se consomem mutuamente através da apropriação de um saber pelo outro.
 A educação popular é a educação comprometida politicamente com o oprimido, o educador pode aprender cada dia onde seu barco vai seguir. Todos que trabalham na escola estão sujeitos politicamente comprometidos não apenas com a educação, mas com toda a sociedade através da educação. 
 Professores da comunidade ribeirinha, são mestres sem formaturas e recebem duas vezes ao ano, no final de cada semestre, são lavradores. Enquanto os professore podem fazer carreira no magistério os professores leigos não tem chance.
 Brandão fala da educação popular visando uma educação para todos, sob hegemonia de classes dominantes, visando a educação como libertação motivando uma participação mais ampla, problematizando a ordem capitalista e mobilizando para uma mudança profunda no sistema, ninguém está contente com a escola, os professore se encontram cansados e frustrados, os alunos sentem que a escola não foi feita ara eles, nem todos tem acesso a escola, e crianças pobres fracassam, o que é possível fazer para mudar? Estimular e facilitar a aprendizagem, ler a própria vida, escrever a própria historia, compreensão da realidade, desenvolver um pensamento pedagógico, de acordo com projetos políticos pedagógicos.
 Em várias partes do mundo a educação popular tem tentado influenciar os sistemas de ensino e principalmente o currículo. Na tentativa de remediar desequilíbrios sociais ela dirige-se às vítimas das desigualdades sociais e culturais daí o termo popular que busca atingir todas as camadas da população, pretendendo ser uma educação para todos. Defendemos, no entanto, uma Educação Popular que estimule as potencialidades do povo através da conscientização e da ampla participação social, uma Educação Popular que se dê num espaço de trocas de saberes, onde a gestão seja participativa e que busque integrar comunidade e movimentos populares na construção de sua identidade. Pois enquanto um produto histórico do seu tempo a Educação Popular alimenta-se no compromisso, na paixão, na coragem e no saber das militâncias que ainda nos tempos atuais a defendem e a levam adiante.