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O Behaviorismo e o Behaviorismo Radical

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O Behaviorismo e o Behaviorismo Radical - Do que se trata: esse texto vai basicamente ilustrar as diferenças fundamentais entre a tradição skinneriana e as de outros ramos da psicologia, usualmente incluídos sob o rótulo de Behaviorismo.
Segundo a autora, a psicologia contemporânea pode ser entendida como um conjunto de subdisciplinas, cada qual com sua própria visão de sobre seu objeto de estudo, suas próprias questões, métodos e conjunto de constructos teóricos, através dos quais descrevem e explicam seus objetos de estudo. Os autores dividem a psicologia em seis principais abordagens: biológica, ecológica, comportamental, cognitiva, psicodinâmica e humanista, esta divisão supõe que cada abordagem é unificada em torno de algumas questões. Através da comparação do trabalho de Skinner com os de quatro autores importantes na história do Behaviorismo (Pavlov, Watson, Tolman e Hull) este capítulo desafia a suposição de que o behaviorismo é, ou foi, unificado em relação a importantes questões. 
A autora afirma que o Behaviorismo é um marco na história da psicologia por ter tentado desenvolver métodos mais consoantes com o das ciências naturais. No entanto, não se pode afirmar que ele descreve uma abordagem unificada, por ex., pode-se notar isso ao comparar a visão de Skinner e Watson).
 A introdução ao Behaviorismo – como ela costuma ser feita e como ela poderia ser)
O trabalho de Skinner usualmente é apresentado ao estudante de um ou dois modos: a) seja sob o tópico de Behaviorismo ou perspectiva comportamental, depois de uma exposição de Watson; ou b) sob o tópico de Condicionamento, depois de uma descrição detalhada da pesquisa de Pavlov. Algumas vezes é apresentada uma curta história da mudança da introspecção para o behaviorismo, enfatizando o momento crítico dessa mudança atribuído a Watson, seguida por um resumo dos princípios do condicionamento clássico e operante. Deste modo, as ideias de Watson proporcionam uma base e a linha é traçada delas, passando por Pavlov para chegar em Skinner. Ocasionalmente, Skinner recebe tratamento separado, nas discussões gerais do behaviorismo. 
Todas as apresentações apresentam uma coisa em comum, isto é, de que são tratamentos do behaviorismo e é neste sentido que o behaviorista skinneriano enfrenta um problema. Para um novo estudante, o behaviorismo é apresentado frequentemente como uma visão estímulo-resposta, uma psicologia preocupada somente com o que entra e sai do organismo e ignora seu mundo privado. A contribuição de Skinner pode ser apresentada puramente em uma perspectiva técnica descrevendo o comportamento de ratos e pombos, e, assim, divorciada de sua filosofia mais ampla. Mesmo em nível mais profundo, o sistema skinneriano é apresentado como uma sequência dos sistemas desenvolvidos e promovidos por Watson, Hull, Tolman, etc., como sendo baseado na mesma filosofia da ciência, comprometido com a mesma visão de objeto de estudo da psicologia. Na prática, entretanto, o behaviorismo radical tem pouco em comum com outros sistemas denominados como behaviorismo. A abordagem de Skinner é suficientemente diferente para justificar o uso de um termo diferente para caracterizá-la, por ex., análise do comportamento, psicologia operante ou análise funcional. 
O behaviorismo como um marco histórico
Resumindo as principais semelhanças e diferenças entre os autores classificados como behavioristas: Pavlov e Watson se preocuparam com os estímulos eliciadores e as respostas inatas e são caracterizados corretamente como psicólogos S-R. Tolman e Hull compartilham um interesse em cadeias de acontecimentos causais ligando o input e o output (embora seus acontecimentos mediadores tenham um caráter diferente), e são considerados corretamente como psicólogos S-O-R. Tolman se mantém separado de Pavlov, Watson, Hull e Skinner pelo apelo a conceitos cognitivos, e, assim, deu a liderança para a psicologia cognitiva contemporânea. Em certo sentido, o sistema de Pavlov também é mediacional, bem como seu apelo ao sistema nervoso é uma característica compartilhada com o sistema de Hull. A Abordagem de Watson foi firmemente ancorada na visão de que o comportamento complexo poderia ser explicado como uma combinação de reflexos adquiridos, uma abordagem S-R simples, despreocupada com a mediação entre os estímulos e as respostas e, nesse sentido, totalmente diferente de Pavlov, Tolman e Hull. Era diferente também de Skinner, tanto em sua aceitação do dualismo, como em sua preocupação com os reflexos ao invés dos operantes. Pavlov e Skinner compartilham a tradição da fisiologia do reflexo, bem como a dedicação ao organismo como um todo, mas diferem pelo fato que o trabalho de Pavlov dirigiu-se para os reflexos, enquanto o sistema de Skinner dirigiu-se para o comportamento operante. 
* O sistema skinneriano é diferente das outras tradições nos seguintes aspectos: a) seu objeto de estudo é a relação mútua entre o comportamento e o ambiente, enfatizando o papel dos acontecimentos ambientais na modelagem e manutenção do comportamento; b) o sistema não é mecanicista e não apela para eventos mediadores tais como as cognições ou o sistema nervoso; c) o comportamento complexo é uma função das contingências complexas, ao invés de uma função seja de reflexos adquiridos seja de estados internos do organismo; d) o sistema rejeita as interpretações dualistas dos acontecimentos privados, argumentando que a nossa consciência dos acontecimentos privados é um produto da interação social, isto é, da modelagem dos termos linguísticos pela comunidade verbal. Especialmente em relação a esse ponto, argumenta-se que o behaviorismo radical tem muito em comum com alguns aspectos da psicologia social e que a combinação das suas preocupações sociais e biológicas preenche a lacuna que vem dividindo tradicionalmente essas duas disciplinas.
Localizar Pavlov, Watson, Tolman, Hull e Skinner sob o mesmo rótulo representa mal os seus relacionamentos, porque, algum tipo de continuum ou linha comum é insinuada. O rótulo behaviorismo é útil somente em um contexto histórico para identificar a extrema mudança metodológica, que ocorreu na psicologia durante a primeira parte do século XX. Mas não deve ser usado para insinuar uma continuidade no pensamento dos principais teóricos.
GENTEEEEE! EU RESUMI O MÁAAAAXIMO POSSÍVEL, ISTO É, COLOQUEI SÓ O QUE ACHAVA ESSENCIAL MESMO. MAS DAI PULEI A PARTE DO TEXTO Q FALA ESPECIFICAMENTE DE CADA AUTOR DIFERENCIANDO DE SKINNER PQ NO FINAL ELE FAZIA UM RESUMO DE TUDO. MAS SE VCS QUISEREM EU COLOCO O RESTANTE. BEIJOCAS

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