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Esôfago Anatomia e Diverticulos

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Pablo Barbosa – FAMP – 2015/2
Esôfago – Anatomia e divertículos 
Possui entre 23 a 30cm de comprimento; tem uma função motora que seria a condução do alimento até o estomago; possui dois esfíncteres sendo um superior (na entrada do esôfago) e outro inferior com função de impedir o refluxo estomacal; é dividido em parte cervical, torácico e abdominal; é no esôfago abdominal que ocorre a hérnia de hiato. Para procedimentos cirúrgicos é utilizado a cervicotomia esquerda, ou então a toracotomia direita ou ate a Laparotomia/Laparoscopia.
Fatores que aumentam a pressão do esfíncter esofágico inferior: ingestão proteica, alcalinização do estomago e drogas colinérgicas. Fatores que diminuem a pressão do esfíncter esofágico inferior: chocolate, gordura, nicotina, acidificação, drogas anticolinérgicas.
Fisiologia: a deglutição inicia-se na abertura do M.Cricofaríngeo (voluntario) e a peristalse esofágica provoca a abertura do EEI (involuntário). Possui duas camadas musculares básicas (longitudinal e circular), 2 plexos de inervação simpática e parassimpática sendo eles respectivamente submuco e mioenterico e Meissner e Auerbach.
Histologia: trata-se de um epitélio pavimentoso estratificado sendo que os 2cm finais são cilíndricos.
Divertículos esofágicos
Classificação: possuem 2 classificações: pulsão e tração. Os divertículos de pulsão são chamados de falsos divertículos e são responsáveis por aumentar a pressão endoluminal; os de tração são chamados de verdadeiros e estão ligados a processos infecciosos crônicos.
Localização: podem estar localizados nos três terços (superior, médio e inferior).
Divertículos do terço médio: mais comum aqui os divertículos de tração; ocorrem normalmente secundários a processos inflamatórios ou distúrbios de deglutição onde os linfonodos da carina da traqueia que são acometidos por processos infecciosos crônicos irão gerar aderências; é considerado um divertículo verdadeiro pois a camada muscular irá fazer parte do divertículo. Há pouca sintomatologia.
Divertículos do terço inferior: aqui ocorre o divertículo epifrênico ou falso (pois não terá a camada muscular), ocorre devido um aumento da pressão intraluminal e disfunção do EEI.
Divertículo do terço superior: aqui ocorre o divertículo de Zenker; ele ocorre em uma área de fraqueza (Triangulo de Killian) sendo mais prevalente em idosos por volta dos 70 a 80 anos, sequelados de AVC e não tem risco de malignização. O divertículo de Zenker é a herniação da mucosa e submucosa entre as fibras do M.Cricofaríngeo devido uma hipertonia deste; não há herniação da camada muscular. O numero 1 é o musculo Tireofaríngeo, numero 2 Cricofaríngeo e o numero 3 o triangulo de Killian. O raciocínio para estes pacientes é o seguinte: ocorre o AVE -> inccordenacao da deglutição -> abertura inadequada do cricofaríngeo -> aumenta a pressão intraluminal -> herniação da mucosa e submucosa.
 
Divertículo de Zenker: entre os sintomas terá disfagia alta, regurgitação e sera possível sentir uma massa palpável. O diagnostico é através de anamnese com exame físico, o exame diagnostico diferencial padrão ouro é a radiografia contrastada ou esofagografia baritada PO. O tratamento é cirúrgico ou endoscópico, o cirúrgico é a diverticulectomia + miotomia do M.Cricofaringeo

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