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História da Maçonaria (Pinheiral/RJ)

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Licenciatura em História 
 
 
 
 
 
 
CRISTIANO PENA DA SILVA 
 
 
 
Fundação e Desenvolvimento da Loja Maçônica no Município de Pinheiral/RJ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pinheiral/RJ. 
2018 
 
 
 
1 
RESUMO 
 
 O referido trabalho de conclusão de curso tem por finalidade relatar desde a criação 
até o desenvolvimento da Loja Maçônica no município de Pinheiral/RJ, expondo e 
descrevendo sua participação junto à comunidade. Pois a palavra mais utilizada por todos os 
maçons é a filantropia, agindo tanto na área político-administrativo, sociais ou econômicas, 
nunca deixando de fortalecer seus dizeres de liberdade, igualdade e fraternidade. Entretanto 
tudo que é realizado pela maçonaria, primeiramente é colocado em pauta de reunião para que 
todos saibam sobre o referido assunto e tão somente após acontece um planejamento para que 
tudo se encaminhe de forma correta e organizada. 
 
 
 Palavras-Chave: Maçonaria, Filantropia, Maçom, Loja maçônica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
SUMÁRIO 
 
1. Introdução; 
2. Metodologia; 
3. Revisão Bibliográfica; 
3.1. Chegada da Maçonaria ao Rio de Janeiro e a formação do Grande Oriente do Brasil; 
3.2 – A Fundação da Loja Maçônica no Município de Pinheiral; 
3.3 – Participação econômica e social no município de Pinheiral; 
4. Considerações finais; 
Referências Bibliográficas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
1 - INTRODUÇÃO 
 
 O referido trabalho de conclusão de curso (TCC) tem como tema a “Fundação e 
Desenvolvimento da Loja Maçônica no Município de Pinheiral”. 
 Pinheiral é uma cidade com apenas 22 (vinte e dois) anos de emancipação, sendo 
assim um local que necessita conhecer sua história, desde a época distrital, pois existem 
problemas locais de miséria, desemprego, falta de incentivo à participação dos cidadãos em 
assistências sociais. 
 Todavia se faz necessário para a comunidade do município de Pinheiral este trabalho, 
pois irá exprimir quem tanto fez e continua fazendo pelo município desde sua fundação até 
atualmente, a maçonaria do município de Pinheiral como entidade filantrópica esta 
constantemente participativa à resolução de problemas encontrados na política, economia e 
parte social. Atenta-se que tal investigação historiográfica aprofundará o processo de 
formação e desenvolvimento do núcleo urbano da cidade supracitada. 
 O trabalho realizado servirá como informativo e referência de estudo local, uma vez 
que se baseia em mostrar para sociedade que a loja maçônica se faz participativa e atuante em 
vários seguimentos da sociedade que é algo de grande relevância e a partir deste projeto 
haverá registro para estudo da maçonaria em Pinheiral e também já autorizado pela loja, será 
escrito um livro contando a história da maçonaria municipal com o conteúdo do material 
colhido. 
 A meta principal desta pesquisa será expor a Fundação e Desenvolvimento da Loja 
Maçônica no Município de Pinheiral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
2 - METODOLOGIA 
 Para a realização da pesquisa os principais autores lidos e pesquisados foram 
ALMEIDA FILHO (2005), ASLAN (1973), CARVALHO (2009), CASTELLANI (1993), 
DURÂO (2008), MOREL (2008), NAME (2009), e SANTOS (2004). 
 Para reunião de material e informações sobre o tema colocado em questão realizou-se 
primeiramente pedido formal de autorização para que se pesquisasse e escrevesse sobre o 
distinto tema em sessão na loja maçônica José Rodrigues Gomes da Silva, no município de 
Pinheiral/RJ, no dia 14 de novembro de 2017. 
 A partir deste ponto foram realizadas entrevistas com algumas fontes orais que são 
membros mais antigos da loja maçônica do município. Foi dada uma entrevista pelo membro 
ancião mais antigo da loja de Pinheiral, no interior do templo para esclarecimentos relevantes 
sobre o tema em questão e também foi abordado e explicado sobre as Acácias que são as 
esposa dos maçons que se reúnem para ações filantrópicas no município, no dia 14 de 
novembro de 2017. 
 A entidade marcou mais uma entrevista com outro ancião na loja maçônica, para que 
fosse visualizados e fotografados documentos da loja no que diz respeito à data da fundação, a 
carta constitutiva, relatos sobre primeiro maçom que se tem conhecimento em Pinheiral, a 
constatação de diversas congratulações por escrito a ações sociais prestadas aos munícipes 
locais e relatos de por quais motivos fazem tais filantropias, no dia 21 de novembro 2017. 
 Foi pedida autorização para outra visita para que se consultassem algumas referências 
bibliográficas no interior da loja de Pinheiral, com o auxílio de um irmão maçom, para 
melhores esclarecimentos de dúvidas quanto a algumas datas e motivos que os levaram da 
chegada ao país até posteriormente à cidade de Pinheiral e também foi abordado sobre ações 
filantrópicas distintas, no dia 28 de novembro de 2017. 
 A secretaria da distinta loja maçônica marcou uma visita e entrevista com um EX – 
Venerável Mestre maçom, que foi marcado na própria loja municipal para maior 
conhecimento dos fatos, esclarecimento de dúvidas e também foram tiradas fotografias de 
alguns ícones da história maçônica no Brasil e consequentemente em Pinheiral, tudo contado 
e mostrado por um homem que esteve na liderança maçônica municipal e ainda se faz 
presente com suas contribuições na loja. Todavia foram esclarecidas dúvidas referentes aos 
autores com seus temas de alguns dos livros pesquisados para o estudo, no dia 02 de 
dezembro de 2017. 
 Foram tiradas fotografias de alguns documentos que foram autorizados para poder 
contar como prova e registro histórico tanto para loja maçônica, quanto para cidade. Tudo isto 
com o propósito de recolher o maior número de material e informação possível para o 
trabalho de pesquisa que foi constituído de forma sublime e respaldado em maior número de 
fatos possíveis. 
 
 
 
 
5 
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
3.1 - Chegada da Maçonaria ao Rio de Janeiro e a formação do Grande Oriente do Brasil 
 Nos primeiros meses de 1821, a ordem do dia nos meios maçônicos era a 
Independência do país. As agitações provocaram forte repressão imperial, sendo preso 
Joaquim Gonçalves Ledo, juntamente com outros membros da irmandade. Em abril 1821, D. 
João VI voltou a Portugal, por exigência das Cortes, deixando como Regente seu filho D. 
Pedro de Alcântara. Nesse período, Gonçalves Ledo foi solto e retomou suas atividades na 
Loja Comércio e Artes, enquanto José Bonifácio aumentava sua influência na corte. Em 
setembro de 1821, as cortes portuguesas determinaram o retorno a Portugal do Príncipe 
Regente. Em 09 de janeiro de 1822, após várias manifestações em favor da permanência do 
Príncipe no Brasil, D. Pedro proferiu o discurso do Fico (NAME, 2009). 
 Desse período, a Loja Comércio e Artes na Idade do Ouro pode ser considerada 
como a que deu origem ao Grande Oriente do Brasil, uma vez que, na sessão de 17 de junho 
de 1822, decidiu-se pela criação da Loja Esperança de Niterói e da Loja União e 
Tranquilidade, pelo desdobramento de seu quadro, realizado por sorteio. A partir dessas três 
Lojas iriam se formar então o Grande Oriente Brasileiro, fundado em junho e 1822. Alguns 
dos membros desta loja eram Joaquim Gonçalves Ledo e o padre-mestre Januário da Cunha 
Barbosa, dois ilustres ativistas do processo de emancipação política brasileira 
(CASTELLANI, 1993). 
 O Grande Oriente Brasileiro foi fundado em 17 de junho de 1822 ou 24 de 
junho de 1822, por 94 homens, entre eles José Bonifácio de Andrada e Silva e Joaquim 
GonçalvesLedo, duas figuras maçônicas marcantes desse período. Bonifácio, adepto da 
Monarquia; Ledo, adepto da independência republicana, ambos podem ser considerados 
homens influentes da independência, ainda que entre eles houvesse grande divergência de 
ideais (ALMEIDA FILHO, 2005; NAME, 2009). 
 
 
 
6 
 
Figura 1. José Bonifácio, 1º Grão Mestre do Brasil 
 O maçom que presidiu os atos de instalação do GOB foi o Capitão João 
Mendes Viana, que posteriormente participou da Confederação do Equador, sendo por isso 
encarcerado durante sete anos. Nessa reunião, José Bonifácio de Andrada e Silva foi 
aclamado primeiro Grão-Mestre do Grande Oriente Brasileiro; Joaquim Gonçalves Ledo, o 1º 
Grande Vigilante; e o cônego Januário da Cunha Barbosa, o Grande Orador (MOREL, 2008). 
 Com o objetivo principal de lutar pela independência política do Brasil, as 
primeiras reuniões do GOB foram realizadas na clandestinidade. Nas atas de suas primeiras 
reuniões, consta que só se admitiria a iniciação de pessoas que se comprometessem com o 
ideal da Independência (SANTOS, 2004). 
 
Figura 2. D. Pedro I, Grão-mestre do GOB 
 Logo depois, o príncipe D. Pedro foi indicado para a Ordem, em 13 de julho de 
1822, por proposta do Grão-Mestre José Bonifácio. Em seguida, foi iniciado em assembleia 
geral do Grande Oriente, no dia 2 de agosto de 1822, adotando o nome de Guatimozim (nome 
 
 
 
7 
do último imperador asteca) e passando a fazer parte do quadro da Loja Comércio e Artes. Na 
sessão seguinte do Grande Oriente, realizada em 05 de agosto, por proposta de Joaquim 
Gonçalves Ledo, que ocupava a presidência, D. Pedro foi aclamado Mestre Maçom. Em 04 
de outubro do mesmo ano, na ausência de José Bonifácio, também por proposta de Ledo, D. 
Pedro foi também aclamado Grão-Mestre do GOB, pela sua condição de Príncipe Regente. A 
indicação de Gonçalves Ledo visava à neutralização de Bonifácio (MOREL, 2008). 
 Naquele período, quase todas as pessoas influentes junto a Dom Pedro eram 
maçons e também membros do Grande Oriente, única Obediência Maçônica então existente. 
No entanto, a rivalidade política entre eles era grande, o que provocou sérias disputas pelo 
poder. Com a Independência do Brasil, oficialmente proclamada em 12 de outubro de 1822 
(DURÃO, 2008). 
 D. Pedro assumiu a condição de imperador, com o título de D. Pedro I. Um 
mês e meio depois, no dia 21 de outubro, D. Pedro I determinava “primo como Imperador, 
secundo como Grão Mestre. Ele então mandou suspender de forma temporária as atividades 
do Grande Oriente que acabou se mantendo em vigor durante todo seu reinado, encerrada com 
a abdicação ao trono em 07 de abril de 1831 e sua ida a Portugal (DURÃO, 2008). 
 Já em 1830 os maçons do Rio de Janeiro procuravam retomar os trabalhos que 
estavam praticamente parados, tendo fundado o Grande Oriente Nacional Brasileiro e, 
posteriormente, grande Oriente do Passeio, utilizando o nome da rua onde tinha sede. Na 
verdade esse Grande Oriente só foi instalado em 24 de junho de 1831. Alguns meses depois, 
em 23 de novembro de 1831, seria instalado o Grande Oriente do Brasil, por um grupo de 
maçons remanescentes do primitivo Grande Oriente Brasílico, e que incorporou as Lojas do 
então extinto Grande Oriente do Passeio. Em consequência, durante 30 anos funcionaram no 
Rio de Janeiro dois Grandes Orientes, até que em 1861 o Grande Oriente do Passeio deixou 
de existir, sendo suas Lojas absorvidas pelo Grande Oriente do Brasil. Alguns autores ainda 
discutem sobre qual dos dois Grandes Orientes seria o sucessor do Grande Oriente Brasileiro, 
no entanto, o importante é assinalar que as histórias dos dois se entrelaçam e se confundem, 
tendo em vista que, naquele período, foi frequente a movimentação de Lojas e de obreiros de 
uma para outra Obediência (CASTELLANI, 1994). 
 
 
 
8 
 A campanha republicana, por seu lado, era incrementada pela Questão Militar, 
que na verdade, consistiu em uma série de atritos, acontecidos entre 1883 e 1889, entre 
políticos e militares, causados pelo brio destes e pela inabilidade de políticos e ministros. 
Esses atritos iriam criar uma atmosfera propícia para o levante militar final, em 1889, o qual 
resultaria na implantação do regime republicano, sob a liderança de maçons militares como 
Manuel Deodoro da Fonseca e Benjamin Constant. Apesar da intensa movimentação, os 
velhos militares, com patente de major para cima, tinham grande respeito do imperador, que 
durante a guerra do Paraguai, se mantivera firme ao lado dos alvos nacionais da campanha 
sustentada pelas forças armadas. Os postos inferiores, entretanto, estavam preenchidos por 
jovens alunos das escolas militares, os quais, além de não experimentar sentimentos 
semelhantes aos dos oficiais mais antigos, estavam altamente doutrinados pelo professor de 
maior prestígio da Escola militar, aquele que viria, por sua atuação, a ser cognominado “o pai 
da República”: o maçom e positivista tenente-coronel Benjamin Constant, que fazia aberta 
apologia do movimento republicano e era um dos mais categorizados críticos do governo 
imperial (CARVALHO, 2009). 
 O levante para a Proclamação da República ocorreu em 15 de novembro de 
1889. Deposto todo o Conselho de Ministros, presidido pelo visconde de Ouro Preto, 
Deodoro, todavia, em um rasgo de sua antiga fidelidade a D. Pedro II, não se dispunha a 
tomar providências para implantar a república, tendo declarado, a Ouro Preto, que iria mandar 
procurar o imperador, em Petrópolis, para propor-lhe um novo gabinete. Foi aí que, mais uma 
vez, entrou em cena Benjamin Constant, que fez ver, a Deodoro, o perigo que eles correriam 
daí em diante, por sua rebeldia, com a sobrevivência do governo imperial. E, assim, se fez a 
república no Brasil. Implantada a república, Deodoro assumiria o poder, como chefe do 
Governo Provisório, com um ministério totalmente constituído por maçons: Quintino 
Bocayuva, na Pasta dos Transportes; Aristides Lobo, na do Interior; Benjamin Constant, na da 
Guerra; Rui Barbosa, na da Fazenda; Campos Salles, na da Justiça; Eduardo Wandenkolk, na 
da Marinha; e Demétrio Ribeiro, na da Agricultura. Esses homens foram escolhidos pelo fato 
de representarem – com exceção de Rui Barbosa -, a nata dos republicanos históricos, que por 
feliz coincidência, pertencia ao Grande Oriente do Brasil, em uma época em que a maçonaria 
abrigava os melhores homens do país e a elite intelectual da nação (CARVALHO, 2009). 
 
 
 
9 
 
Figura 3. Deodoro da Fonseca e seu ministério maçom 
 
3.2 – A Fundação da Loja Maçônica no Município de Pinheiral/RJ. 
 
 O Idealizador da Fundação da Loja maçônica no município designada pelo 
nome de Augusta e Respeitável Loja Simbólica José Rodrigues Gomes da Silva Nº2252, 
foi Remy Eduardo Rodrigues Barbosa Viana. Este foi um maçom de muito respeito por seus 
irmãos de maçonaria e pela sociedade, pois se tratava de um médico nascido em Pinheiral, no 
dia 9 de outubro de 1945, era filho de Remy Rodrigues Barbosa e Rita Rodrigues Barbosa 
Viana. Formou-se em Medicina na Universidade Federal Fluminense em 1972, dedicou-se 
sempre com muito amor à profissão. Pois seu interesse pelo ser humano, “principalmente aos 
menos favorecidos”, foi sempre uma constante em sua vida. O ápice de sua devoção como um 
bom ser humano foi à criação de uma tabela de preços para consultas, com base em uma 
escala salarial, chegando até a doação. É este tipo de cidadão que a maçonaria sempre busca 
convidar para ordem, ser humano capaz de se diferenciar por suas atitudes perante seus 
irmãos. O Mestre Maçom Remy Eduardo Rodrigues Barbosa Viana pertencia ao quadro da 
Loja Independência e Luz, do Oriente deBarra Mansa. Foi Venerável Mestre da Augusta e 
Respeitável Loja Simbólica José Rodrigues Gomes da Silva, no ano de 1987. Acometido de 
uma doença grave, faleceu em 12 de Outubro de 1987 (FRANCO, 2017) 
1
. 
 
1
 Entrevista concedida por FRANCO, Antônio Carlos Leite. Entrevista I. [nov. 2017]. Entrevistador: Cristiano 
Pena. Pinheiral/RJ, 2017. 
 
 
 
10 
 
Figura 4. Dr. Remy Eduardo Rodrigues Barbosa Viana 
 
 No ano de 1984, quando surgiu do idealizador da Loja, o Irmão Remy Eduardo 
Rodrigues Barbosa Viana, a proposta de fundar uma Loja Maçônica na cidade de Pinheiral, 
onde em inúmeras sessões na Loja Maçônica Independência e Luz, Oriente de Barra Mansa, a 
ideia fora criando forma, adquirindo adeptos, amadurecendo e por fim foram concluídos os 
preparativos para a fundação daquela que viria a ser a Loja Maçônica “Jose Rodrigues Gomes 
da Silva” (FRANCO, 2017). 
 
Figura 5. Fundação da Loja maçônica de Pinheiral na residência de Celso Rayol 
 No dia dois de abril de mil novecentos e oitenta e quatro, aconteceu a fundação 
da Loja, na residência de Celso Rayol, cunhado do idealizador (Remy Eduardo Rodrigues 
Barbosa Viana), situada à Rua Domingos Mariano nº75, Centro –Pinheiral – RJ, sendo depois 
 
 
 
11 
construída sua sede com endereço fixado na Rua Remy E. Barbosa Viana, 133, Centro, 
Pinheiral/RJ, onde se encontras até os dias atuais (FILHO, 2017) 
2
. 
 O patrono da loja Sr. José Rodrigues Gomes da Silva era filho de Firmino José 
Rodrigues e Ignácia Maria da Silva. Natural da cidade de São Marcos do Rio de Janeiro. 
Nasceu em 06 de abril de 1848 e sua passagem para o Oriente Eterno ocorreu em 25 de 
outubro de 1903, acometido por um enfarto, já em sua residência de Pinheiral. Vindo do Rio 
Grande do Sul, casou-se com Adelaide da Silva Albernaz, com quem teve quatro filhos. Foi 
residir no município de Barra Mansa, na Av. Joaquim Leite, onde foi proprietário da Padaria 
São José. Em seguida mudou-se para Pinheiral, estabeleceu-se também no ramo de 
panificação, na padaria denominada Santa Rosa, Localizada na Praça Brasil. Segundo 
informações de familiares, José Rodrigues Gomes da Silva gostava muito de caçar e fazer 
amigos. Foi grau 33 na maçonaria, tendo pertencido à Augusta Respeitável e Benemérita 
Grande Benfeitora Loja Simbólica Independência e Luz nº 301, Oriente de Barra Mansa/RJ, 
federada ao Grande Oriente do Brasil, pois a que se têm notícias ele foi o primeiro maçom do 
município de Pinheiral, por este motivo recebeu esta homenagem tendo seu nome vinculado à 
Loja do município de Pinheiral, segundo registro interno da Loja (FILHO, 2017). 
 
Figura 6. Patrono da Loja, José Rodrigues Gomes da Silva. 
 
2
 Entrevista concedida por FILHO, João Batista Teixeira. Entrevista IV. [nov. 2017]. Entrevistador: Cristiano 
Pena. Pinheiral/RJ, 2017. 
 
 
 
12 
 Atendendo ao requerimento da Augusta e Respeitável Loja Simbólica José 
Rodrigues Gomes da Silva, nº 185, datado de 14 de março de 1985, assinado pelo Venerável 
Mestre Augusto da Silva Marques Junior, protocolado pela Prefeitura de Piraí, sob o nº 498, 
em 18 de março de 1985, foi concedido pelo prefeito Nurdim Noro Hassum, a autorização 
para uso de uma área de terra, para a edificação de sua sede própria, conforme termo de 
cessão, datado de agosto de 1987. Vale ressaltar que o projeto de Lei nº 1986 foi apreciado 
pelas “Comissões de Justiça e Perdão, Finanças e Orçamento de Obras e Serviços Público” e 
aprovado de acordo com o voto do ilustre relator, à época, o Irmão Antônio Ribeiro da Silva. 
A mensagem nº 14/86 foi encaminhada à Câmara Municipal de Piraí pelo Prefeito Nurdim 
Noro Hassum e foi protocolada em 15 de outubro de 1986. Reconhecida como de Utilidade 
Pública, através da Lei 295 de 15 de agosto de 1991 (FILHO, 2017). 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 7. Constr. da Loja em Pinheiral/RJ Figura 8. Loja pronta 
 
 Sendo assim não somente a maçonaria de Pinheiral, mais todas as Lojas 
maçônicas do mundo, utilizam-se do termo Grande Arquiteto do Universo ou G.A.D.U. que é 
a denominação maçônica para um Ser superior, que planejou e criou de tudo o que existe. 
Com esta designação, não se faz semelhança a uma ou outra religião ou crença, permitindo 
que muçulmanos, católicos, espíritas e outros, se reúnam numa mesma loja maçônica. Para 
um maçom de origem católica, por exemplo, G.A.D.U. o encaminha a Deus, enquanto que 
para um muçulmano se referiria a Allah que afinal também é Deus. Assim as reuniões em loja 
 
 
 
13 
podem congregar irmãos de diversas crenças, sem invadir ou questionar seus conteúdos, 
porque não permite discussões de nível religioso intolerante (MOREL, 2008). 
 A maçonaria é, portanto, uma sociedade fraternal, que admite todos os homens 
livres e de bons costumes, sem distinção de raça, religião, pensamento político ou posição 
social. Suas principais exigências são que o candidato acredite em um princípio criador, tenha 
boa índole, respeite a família, possua um espírito filantrópico e o firme propósito de tratar 
sempre de buscar a perfeição, aniquilando seus vícios e trabalhando para a constante evolução 
de suas virtudes. Os maçons estruturam-se e reúnem-se em células autônomas, designadas por 
oficinas, ateliers, ou lojas (NAME, 2009). 
 
 
Figura 9. Foto do templo maçônico do município de Pinheiral/RJ 
 
 A primeira administração na maçonaria de cidade Pinheiral foi presidida por 
uma administração provisória por irmãos experientes da loja Independência e Luz de Barra 
Mansa/RJ e teve como primeiro Venerável Mestre Interino o Sr. Augusto da Silva Marques 
Junior, seguido do 1º Vigilante: Remy Eduardo R. B. Vianna, 2º Vigilante: Carlos Roberto T. 
da Fonseca, Orador: Rogério Gonçalves Leoni, Secretário: Mário Rodrigues Costa, 
Tesoureiro: Jarbas Caldas Ozório, Chanceler: Arnaldo Luis V. da Silva, segundo ata da loja 
municipal. A Carta Constitutiva é um documento expedido pela Obediência que comprova a 
regularidade de funcionamento da Loja sem, contudo haver a necessidade premente de expô-
 
 
 
14 
la dentro da loja, já que o que define mesmo a corporação maçônica ali reunida é o Estandarte 
da loja, o que em linhas gerais já seria suficiente pela sua presença. (FILHO, 2017). 
 
Figura 10. Foto da Carta Constitutiva do município de Pinheiral/RJ 
 
 No ano de 1991 já na sexta administração maçônica na cidade, aconteceu pela 
primeira vez a gestão composta somente por irmãos da cidade sede, que é a cidade de 
Pinheiral/RJ. Esta administração juntamente com sua hierarquia foi composta pelos irmãos: 
Venerável Mestre: Antônio Carlos Leite Franco; 1º Vigilante: Armando Alves Gusmão; 2º 
Vigilante: Antônio José Espíndola; Orador: Antônio Ribeiro da Silva; Secretário: Francisco 
Roberto F. Valente; Tesoureiro: Antônio Carlos Cambraia; Chanceler: Antônio Cândido F. 
Godinho. Estes gestores ficaram de 1991 a 1993, sendo presididos dai por diante apenas por 
membros da própria cidade segundo ata da loja municipal. Então a cada dois anos realiza-se 
nova eleição para escolha dos líderes de uma nova gestão nas maçonarias. Estes líderes são 
escolhidos entre os próprios irmãos em eleição com o templo fechado em sessão somente para 
membros. A maçonaria da cidade hoje conta com 27 membros atuantes e se solidifica a cada 
ano por prestar diversos tipos de assistências locais, bem querendo saúde social para os 
munícipes (FURTADO, 2017) 
3
. 
 
 
 
3
 Entrevista concedida por FURTADO, Márcio. Entrevistas II e III. [nov. 2017]. Entrevistador: CristianoPena. 
Pinheiral/RJ, 2017. 
 
 
 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 11. 1º venerável Mestre maçom da cidade de Pinheiral/RJ 
Dr. Antônio Carlos Leite Franco 
 
 A Maçonaria, desde os primórdios de sua existência, sempre teve um papel 
primordial na sociedade, embora muitas vezes a própria sociedade desconheça a participação 
da ordem maçônica em torno de suas realizações político-administrativas, sociais e 
econômicas. Como prova desta afirmação, mostram-se algumas das obras mais importantes da 
Maçonaria, a Independência do Brasil, a abolição da escravatura e a proclamação da republica 
(NAME, 2009). 
 
3.3 – Participação econômica e social no município de Pinheiral/RJ 
 
 Na cidade de Pinheiral, varias são as formas da participação efetiva da 
Maçonaria. Das quais muito se contribuiu para a realização de obras sociais importantes à 
cidade. Desde que se tem notícia a maçonaria contribui para sociedade municipal de alguma 
forma, pois além dos cargos públicos que utilizam, também existem os maçons que são 
empresários dando assim empregos diretos e indiretos a muitas famílias. E além destes 
existem os que ajudam em sua grande maioria sem aparecer de forma alguma, ficando 
totalmente no anonimato. Existe participação dos maçons à frente de conselhos municipais, 
 
 
 
16 
instituições, clubes de serviços, entre outros e tem sido satisfatório para ordem (FILHO, 
2017). 
 O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente foi um dos 
primeiros a serem fundados em Pinheiral. Teve como 1º Presidente o Maçom Armando Alves 
Gusmão. Este tem como finalidade fazer cumprir o Estatuto da Criança e do Adolescente, o 
qual define como regra de proteção contra a violência praticada às crianças e adolescente 
(FILHO, 2017). 
 Outros Maçons como Círio Lopes da Silva, Fernando Pereira Marques, Walmir 
José de Oliveira, Antônio Candido Fernandes Godinho e Célio Henrique Pullig, participam do 
Conselho Municipal da Saúde e do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa 
(FILHO, 2017). 
 A Maçonaria de Pinheiral, representada pela Loja José Rodrigues Gomes da 
Silva, teve participação ativa na Gestão Pública. Desde a sua emancipação a cidade conta com 
a maçonaria algumas vezes no legislativo, outras no judiciário e também no executivo. Na 
gestão municipal do período de 2004 a 2012 esteve à frente da cidade como prefeito o Maçom 
Antônio Carlos Leite Franco, que norteou os processos Político-Administrativos, visando o 
atendimento prioritário à Comunidade, construiu-se Hospital e Maternidade, foram 
construídos e reformados escolas e creches atendendo sempre a Legislação Ambiental e 
outros requisitos exigidos, participaram de projetos sociais que visavam melhores condições 
de vida da população, infraestrutura de modo em geral. Nesta mesma Gestão Pública da 
cidade, também participaram os Maçons Armando Alves Gusmão, Francisco Roberto 
Farjardo Valente, Raimundo de Sá e Souza, Walmir José de Oliveira, Inácio Rodrigues 
Matias, João Batista Teixeira Filho, Aroldo Carlos Maiole, Jorge Adão de Souza, Luimar 
Guedes Belmont de Souza, Fernando Pereira Marques e Maçons de Lojas co-irmãs, tais como 
Elias Alvarenga, Túlio, Dr. Ivan Jordão, Dr. Alfredo Curty e outros. Além de sobrinhos (as) e 
cunhadas, demonstrando a participação da família Maçônica (FURTADO, 2017). 
 A APAE de Pinheiral que teve seu início como um núcleo da APAE de Piraí, 
uma vez que Pinheiral ainda era distrito, e havia uma conceituação de que não poderia existir 
mais de uma APAE em um Município. Porém seguindo o modelo aplicado na cidade de 
Niterói - RJ, foi possível a fundação da unidade da APAE em Pinheiral, em 20/08/1989, 
 
 
 
17 
sendo o primeiro Presidente, o Maçom João Batista Teixeira Filho, o qual contou com a 
colaboração de outros Maçons, como Antônio Carlos Leite Franco, Francisco Roberto Fajardo 
Valente e Círio Lopes da Silva, entre outros (FURTADO, 2017). 
 
Figura 12. APAE de Pinheiral/RJ 
 
 Maçons como Círio Lopes da Silva, Antônio Cândido Fernandes Godinho, 
Fernando Pereira Marques, João Batista Teixeira Filho, entre outros, participam da Diretoria e 
dos Conselhos Deliberativo e Fiscal do Recanto dos Velhinhos “Francisco Gonçalves 
Barbosa”, dando suas contribuições pecuniárias como sócios, assim como contribuindo nas 
decisões e orientações formais (FURTADO, 2017). 
 
Figura 13. Asilo de Pinheiral/RJ 
 
 
 
 
18 
 O hospital municipal foi construído na gestão em que a maçonaria esteve na 
frente do governo municipal da cidade de Pinheiral, com o prefeito e todo seu secretariado 
sendo membros da ordem maçônica e assim puderam somar com a população de forma mais 
direta e consistente. Mostrando para população o que é uma gestão de qualidade feita para 
aqueles que mais precisam, praticando assim a filantropia que é a marca da Loja maçônica. 
Foram construídas e reformadas escolas e creches no município, também dada à cidade mais 
infraestrutura com calçamentos, esgotos, limpeza urbana, muros de contenção, entre outros 
(FILHO, 2017). 
 
Figura 14. Hospital e Maternidade Municipal de Pinheiral/RJ 
 Dois outros importantes momentos que marcaram a participação da Maçonaria 
junto à Comunidade foram: O evento público Maçônico realizado por orientação do Grande 
Oriente do Brasil, com vistas à apresentação do vídeo sobre a Soberania da Amazônia, assim 
como divulgar os Maçons antepassados, que realizaram feitos marcantes no Brasil, como por 
exemplo: a Proclamação da República e outros. Neste evento por iniciativa da Loja José 
Rodrigues Gomes da Silva e com a parceria da Administração Pública, através da Secretaria 
Municipal de Educação, foi organizado entre alunos da 1ª a 4ª Séries, um concurso de redação 
sobre o tema Soberania da Amazônia, onde os três primeiros colocados, fizeram a leitura de 
suas redações em Seção no templo da Loja, diante dos seus familiares, professores e a 
comunidade (FILHO, 2017). 
 
 
 
19 
 
Figura 15. Alunos ganhadores do concurso de redação sobre Soberania da Amazônia 
 O clube das Acácias é a união das esposas dos irmãos Maçons, que se sentem 
orgulhosas por fazerem parte da Loja “José Rodrigues Gomes da Silva” onde sua participação 
é fundamental. Como em toda a Sociedade a presença da mulher é de grande relevância e na 
Maçonaria não poderia ser diferente, principalmente pela filosofia de “Liberdade, Igualdade e 
Fraternidade”. Elas são o setor social feminino da Loja Maçônica, que tem como objetivo a 
prática da solidariedade visível, em todas as dificuldades humanitárias, seja entre irmãos ou a 
todas, sem distinção de raça, cor ou crédulo, porque os Maçons fazem filantropia de forma 
discreta. Elas têm ainda a função de estabelecer e incentivar as relações sociais entre os 
familiares de Maçons juntamente com os irmãos e cunhados, visto que os maçons são todos 
irmãos. A acácia vem do nome de uma árvore da qual a Maçonaria muito se identifica. O 
clube foi oficialmente legalizado e fundado em 22 de outubro de 1991. Algumas de suas 
campanhas no município já são muito conhecidas como, por exemplo, a campanha do 
agasalho no meio do ano, apoio aos amigos servidores do Estado com fornecimento de 
remédio, alimentos, ajuda na quitação de débitos de luz, água, entre outros. São mulheres de 
bem e que mostram quem são ajudando pessoas e o bazar solidário. (FILHO, 2017). 
 
Figura 16. Símbolo do clube das Acácias de Pinheiral/RJ 
 
 
 
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 No município pinheiralense existe o marco maçônico, que também é 
encontrado em diversas cidades pelo Brasil e no mundo, pois através dele se identifica se 
naquele local encontra-se algumaLoja Maçônica. Sendo assim o irmão maçom sabe que 
encontrará uma pessoa disposto a ajudá-lo se preciso for. Esta simbologia que é o esquadro, o 
compasso e a letra G no centro tem um significado racional para os maçons, sendo que o 
esquadro significa justiça, o compasso iguala-se a um símbolo de espiritualidade e do 
conhecimento humano e a letra G que se refere à Grande Arquiteto. Coloca-se em uma 
sequência que fica O Grande Arquiteto do Universo (FURTADO, 2017). 
 
Figura 17. Marco Maçônico do Município de Pinheiral/RJ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Esta pesquisa se propôs a relatar sobre a Fundação e o desenvolvimento da maçonaria 
no município de Pinheiral/RJ. Foi mencionada primeiramente a chegada da maçonaria no 
Estado do Rio de Janeiro onde se formou o GOB (Grande Oriente do Brasil). Logo em 
seguida relatou-se a influência da maçonaria em todos os acontecimentos importantes que 
marcaram a história do Brasil desde sua chegada. Todavia antes de chegar ao município de 
Pinheiral foi relatada também a participação da mesma na Proclamação da República e por 
fim sua implantação nesta cidade, historiando os passos percorridos até os dias atuais. 
 Foi descrito e exposto o maior número de informações pesquisadas possíveis referente 
à Loja Maçônica municipal através de fontes orais, fotos do patrono, do idealizador, da carta 
constitutiva e de outros acontecimentos que marcaram sua história no município. Com relação 
ao que foi colocado como meta para o trabalho, supriu-se todas as expectativas com os relatos 
dos maçons entrevistados. Relatou-se sobre a parte filantrópica da maçonaria que se faz tanto 
por parte dos maçons quanto por parte das esposas dos mesmos, a atuação político-
administrativa, a participação na economia municipal, entre outros. 
 A partir deste trabalho se abrirá material de estudo para o tema colocado em pauta, 
uma vez que é a primeira abordagem do distinto assunto, interpelado e divulgado por um 
autor que assistiu e ainda assiste toda grande participação positiva da maçonaria no município 
de Pinheiral/RJ. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ALMEIDA FILHO, Jose Carlos Paes de. Linguística Aplicada - ensino de línguas e 
comunicação. Campinas: Pontes, 2005. 
ASLAN, Nicola. Pequenas Biografias de Grandes Maçons Brasileiros. Rio de Janeiro: Editora 
Maçônica, 1973. 
CARVALHO, William. História do GOB. São Paulo: Editora Madras, 2009. 
CASTELLANI, José. História do Grande Oriente do Brasil. Brasília: Gráfica e Editora do 
Grande Oriente do Brasil. 1993. 
DURÃO, João Ferreira. – Pequena História da Maçonaria no Brasil. São Paulo: Ed. Madras, 
2008. 
MOREL, Marco. O poder da maçonaria. A história de uma sociedade secreta no Brasil. Rio 
de Janeiro, 2008, 259p. 
NAME, Mário – Evolução Histórica da Maçonaria Brasileira. Indaiatuba: Vitória, 2009. 
SANTOS, Amado Espósito. et al. Manual Completo para Lojas Maçônicas. São Paulo: 
Madras, 2004. 272 p.

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