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PEDIATRIA POSSIVEIS CASOS CLINICOS: ✓ Avaliar se a criança apresenta medidas adequadas para a idade, avaliando desenvolvimento ✓ Avaliar a integridade do sistema nervoso central e detectar anormalidades periféricas, como alterações músculo- esqueléticas congênitas ou lesões nervosas. ✓ Persistência de reflexos no segundo semestre de vida (indica anormalidades do desenvolvimento). ANAMNESE PEDIÁTRICA • IDENTIFICAÇÃO Nome, cor, sexo, idade, data de nascimento, procedência, informante, local que pode ser encontrado, nome dos pais, data e hora da anamnese. • QUEIXA PRINCIPAL E DURAÇÃO • HPMA (início dos sintomas, evolução, quando piora, quando melhora, se usou medicação etc). • ISDA ❖ Geral (prostração, alterações de peso, pele e mucosas, febre, sudorese). ❖ Cabeça (cefaléia, traumas,deformidades). ❖ Olhos (conjuntivite, acuidade, lacrimejamento). ❖ Ouvidos (secreção, hipoacusia, otalgia). ❖ Nariz (epistaxe, coriza, congestão). ❖ Garganta (dentes, gengiva, rouquidão, dor). ❖ Pescoço (dor, nódulos, cistos, torcicolo). ❖ Cardíaco (dor, sopro, palpitação, taquicardia). ❖ Respiratório (tosse, dor, expectoração, dispnéia, sibilos). ❖ Digestivo (hábito intestinal, apetite, dor, icterícia ). ❖ Geniturinário (poliúria, padrão miccional, dor, cor, corrimentos, lesões). ❖ Musculoesquelético (hérnias, fraquezas, dor, rigidez, deformidades). ❖ Nervoso (humor, perda de consciência, paralisia, tremor, dormência). • HISTÓRIA PESSOAL Antecedentes mórbidos: (infecções de repetição, doenças prévias, alergias, hospitalizações, cirurgias, traumas, uso de medicações). • HISTÓRIA GESTACIONAL Pré-natal (gestações prévias, abortamentos, aceitação, intercorrências, consultas, exames). Parto (tipo, anestesia, local, fórceps). Recém-nascido (peso. Comprimento, perímetro cefálico, perímetro torácico). APGAR: Primeiro minuto:_________ Quinto minuto:_________, intercorrências, peso na alta. • HISTÓRIA ALIMENTAR Aleitamento materno (exclusivo), dificuldades, tempo, introdução dos alimentos, alimentação atual, vitaminas. • HISTÓRIA VACINAL (cartão) TESTE DO PEZINHO • DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR Marcos do desenvolvimento, escolaridade. OSCE 3ª ETAPA NATALIA MARTIRE Crescimento físico: peso e altura no nascimento, 1, 2, 5, 10 anos. • HISTÓRIA FAMILIAR Doenças familiares: câncer, tuberculose, diabete, cardiopatia, epilepsia, consangüinidade. • HISTÓRIA SOCIAL Habitantes, situação conjugal, condições econômicas. EXAME FÍSICO DO RN O exame físico mais abrangente com o objetivo de se avaliar o bem estar e a normalidade física da criança deve ser realizado com 12-24 horas de vida • Pré-termo: nascidos vivos antes da 38ª semana. • A Termo: nascidos vivos entre 38ª e 41ª semana e 6 dias. • Pós-termo: nascidos vivos com 42ª semanas ou mais. Dados antropométricos ✓ PESO ✓ COMPRIMENTO ✓ PERÍMETRO CEFÁLICO ✓ PERÍMETRO ABDOMINAL ✓ PERÍMETRO TORÁCICO REFLEXO DE MORO É desencadeado por queda súbita da cabeça, amparada pela mão do examinador. Observa-se extensão e abdução dos membros superiores seguida por choro. SUCÇÃO REFLEXA É desencadeado pela estimulação dos lábios. Observa-se sucção vigorosa. Sua ausência é sinal de disfunção neurológica grave. REFLEXO DE BUSCA É desencadeado por estimulação da face ao redor da boca. Observa-se rotação da cabeça na tentativa de “buscar” o objeto, seguido de sucção reflexa do mesmo. REFLEXO TÔNICO-CERVICAL ASSIMÉTRICO (Reflexo tônico-cervical de Magnus e De Kleijn, ou reflexo do esgrimista). É desencadeado por rotação da cabeça enquanto a outra mão do examinador estabiliza o tronco do RN. Observa-se extensão do membro superior ipsilateral à rotação e flexão do membro superior contralateral. A resposta dos membros inferiores obedece ao mesmo padrão, mas é mais sutil. PREENSÃO PALMAR É desencadeado pela pressão da palma da mão. Observa-se flexão dos dedos. PREENSÃO PLANTAR É desencadeado pela pressão da base dos artelhos. Observa-se flexão dos dedos. MANOBRA DE ORTOLANI Teste de Ortolani ou manobra de Ortolani é um teste realizado no exame físico para investigação de displasia de quadril em recém- nascidos. INJEÇÃO DEVEMOS CONSIDERAR: •Medicação a ser administrada (Interpretação da receita) •Volume a ser injetado •Seleção do local (Rodizio) •Técnica de administração •Dispositivos •Idade do paciente •Estrutura física •Condições pré-existentes (coagulação ex.) PROCEDIMENTO HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS USO DE LUVAS HIGIENE DAS SERINGAS PREPARO DAS SERINGAS ASSEPSIA DA PELE DO PACIENTE(EXCETO NA INTRADÉRMICA) APLICAÇÃO OBS:ANTES DE APLICAR TENTAR "ASPIRAR", CASO SANGUE ENTRE NA SERINGA SIGNIFICA QUE VASOS FORAM ATINGIDOS E O PROCEDIMENTO DEVE SER REINICIADO!!!!! INJEÇÃO INTRA-DÉRMICA (ID) É feita dentro da pele para testes de alergia e algumas vacinas(BCG). -ÂNGULO DE ATÉ 15 GRAUS -VOLUME MÁXIMO 0,5mL LOCAL DE APLICAÇÃO: face anterior do antebraço INJEÇÃO SUBCUTÂNEA Feita na camada de tecido situada entre a pele e o músculo Usada principalmente para aplicação de insulina, vacinas e anticoagulantes. -Ângulo de aplicação: 45º em magros e 90º em pessoas normais ou obesas -VOLUME MÁXIMO 1,5mL -LOCAL DE APLICAÇÃO(Qualquer paciente adulto/Criança) : Braço, abdomen, coxa e glúteo OBS. fazer "prega" p aplicar injeção, como na imagem abaixo INJEÇÃO INTRAMUSCULAR -ANGULO DE APLICAÇÃO: 90º -VOLUME MÁXIMO DE ATÉ 5 mL -LOCAIS DE APLICAÇÃO NA IMAGEM AO LADO NERVOS CRANIANOS I – OLFATÓRIO – SENSITIVO ANOSMIA, HIPOSMIA II – ÓPTICO – SENSITIVO PERDA DE VISÃO, TUMOR, LESÃO III – ÓCULO MOTOR – MOTOR ESTRABISMO, NISTAGMO, PTOSE PALPEBRAL, MIDRIASE, DIPLOPIA IV – TROCLEAR – MOTOR PERDA DO MOVIMENTO DE INCLINAÇÃO OCULAR V – TRIGÊMEO – MISTO NEVRALGIA, PARALISIA DA MUSCULATURA DA MASTIGADORA, ANESTESIA DA FACE VI – ABDUSCENTE – MOTOR ESTRABISMO CONVERGENTE, PERDA DA MOVIMENTAÇÃO LATERO-MEDIAL DO GLOBO OCULAR. VII – FACIAL – MISTO PARALISIA FACIAL VIII – VESTÍBULO COCLEAR – SENSITIVO HIPOACUSIA, VERTIGEM, ALTERAÇÕES DE EQUILÍBRIO, ENJÔO E NISTAGMO. IX – GLOSSOFARÍNGEO – MISTO NEVRALGIA X – VAGO – MISTO DEFICIÊNCIA NO CONTROLE DOS MOVIMENTOS INTESTINAIS, DO CORAÇÃO, DO DIAFRAGMA E DA GLOTE. XI – ACESSÓRIO – MOTOR PARALISIA DOS MÚSCULOS DA FACE, PESCOÇO, DIFICULDADE NA DEGLUTIÇÃO. XII – HIPOGLOSSO – MOTOR FRAQUEZA UNILATERAL DA MUSCULATURA DA LÍNGUA: PARALISIA DE UMAS DAS METADES DA LÍNGUA. I – NERVO OLFATÓRIO • O que avaliar? Cheiros, aromas. Testar com cheiros conhecidos. Devemos testar primeiramente as narinas separadamente para vermos se não há nenhuma forma de obstrução. Caso haja isto poderá afetar o exame. Caso estejam integras o exame continua, elas devem ser testadas, separadamente, solicitando-se que o paciente aspirealgum odor conhecido dele II – ÓPTICO POSSÍVEIS CASOS CLINICOS: • Olho vermelho • Dor • Secreção oculares • Baixa visual • Olho torto 1º PASSO: ANAMNESE Identificar os SINAIS E SINTOMAS Antecedentes pessoais. Deve-se investigar tratamentos oculares anteriores, doenças sistêmicas, medicações e hábitos, Inclusive alimentares. Familiares. É importante indagar sobre casos de estrabismo, glaucoma, catarata e retinopatias na família 2º PASSO: EXAME FISICO INSPEÇÃO A inspeção ocular permite avaliar a presença e o aspecto de hiperemia (vermelhidão) e secreção oculares, alterações anatômicas, lesões cutâneas, alterações pigmentares e inflamatórias. A inspeção ocular deve ser feita em ambiente com adequada iluminação, devendo-se observar pálpebras, conjuntiva, esclera, córnea, íris, pupila, coloração e diâmetro pupilares. PALPAÇÃO A palpação permite identificar lesões nodulares, tumorações, crepitações (que podem sugerir fraturas) e estimar, grosseiramente, aumento da pressão intraocular (PIO), através da tonometria bidigital, em que se compara a tensão entre os dois olhos do paciente (consistência pétrea sugere PIO muito elevada, como ocorre no glaucoma agudo). ACUIDADE VISUAL A avaliação da acuidade visual (AV) deve ser realizada tanto para perto quanto para longe. A avaliação da visão para longe, em geral, é feita através de escalas padronizadas, em geral, posicionadas a cerca de 3-6 metros do paciente Preparo. O ambiente deve ter iluminação reduzida e o paciente deve retirar quaisquer lentes corretivas, permanecendo parado, com a cabeça alinhada ao eixo axial. Deve-se repetir o teste com lentes corretivas. Técnica. Deve-se testar um olho de cada vez. O paciente deve ler corretamente cada linha da escala, da esquerda para a direita e de cima para baixo. CAMPIMETRIA DE CONFRONTAÇÃO A avaliação ideal do campo visual deve ser realizada através das campimetria computadorizada, entretanto a campimetria de confrontação é um teste simples e capaz de detectar defeitos relevantes no campo visual, podendo, inclusive, ser feito em pacientes acamados ou debilitados. O padrão de perda de campo visual pode sugerir o local de lesão neurológica – FIGURA 2. Preparo. Examinador posiciona-se a cerca de 60 cm do paciente, à mesma altura, escolhendo um dos olhos para exame e ocluindo o olho contralateral. Técnica. A visão do avaliador é o parâmetro. Deve-se movimentar o indicador da periferia ao centro, tentando-se um olho de cada vez, repetindo, em seguida, para o outro olho. AMAUROSE DIREITA: LESAO NO NERVO OPTICO HEMIANOPSIA HETERONOMICA BITEMPORAL: LESAO NO QUIASMA OPTICO HEMIANOPSIA HOMONIMA ESQUERDA: LESAO NO TRATO OPTICO QUADRANTANOPSIA HOMONIMA ESQUERDA: LESAO NO CORPO GENICULADO LATERAL REFLEXO PUPILAR Consiste na iluminação direta do olho, observando a reação a pupilar de ambos os olhos. Preparo. Para a realização do exame, o paciente deve posicionar-se adequadamente, permanecendo imóvel, em ambiente com pouca luz, com a cabeça alinhada ao eixo axial e fixando o olhar no infinito (6 metros). Interpretação. Em pacientes com vias ópticas íntegras e funcionantes, espera-se reflexos fotomotor direto e consensual. Se houver apenas reflexo consensual, há provável lesão na via óptica anterior do olho iluminado (pupila de Marcus-Gunn). Se as pupilas forem mais responsivas à acomodação que à luz, há provável comprometimento bilateral da via aferente (em condições normais, as pupilas são mais responsivas à luz). • Acuidade visual – Snellen - tabela, um olho de cada vez, SE NÃO TIVER A TABELA: LEVANTAR 1/2 DEDOS E PERGUNTAR O QUE O PACIENTE VE • Campo visual – FICAR NA FRENTE DO PACIENTE, TAMPAR O OLHO DO PACIENTE, TAMPAR O OLHO DO EXAMINADOR, TESTAR O BALANÇO DO OBJETO EM CIMA, DO LADO E EMBAIXO. PERGUNTAR SE O PACIENTE VE O OBJETO PARADO OU SE MOVIMENTANDO. > FIGURA • Reflexo direto e consensual – LANTERNA NO OLHO, NA PRESENCA DA LUZ: MIOSE, NA AUSENCIA DA LUZ: MIDRIASE COLOCAR A MÃO NA REGIAO DO NARIZ PARA SEPARAR OS DOIS OLHOS, INCIDIR A LUZ NO OLHO DIREITO E OBSERVSAR MIOSE NO OLHO ESQUERDO, INCIDIR A LUZ NO OLHO ESQUERDO E OBSERVAR A MIOSE NO OLHO DIREITO. • Acomodação- PEDIR PARA QUE O PACIENTE OLHO PARA O INFINITO E EM SEGUIDA OLHAR PARA O DEDO DO EXAMINADOR QUE ESTARÁ PRÓXIMO AO SEU OLHO • Convergência FUNDOSCOPIA POSSÍVEIS CASOS CLINICOS: • Paciente refere/apresenta: • Hipertensão arterial • Diabetes • Aumento da pressão intraocular • Glaucoma • Degeneração macular relacionada ao envelhecimento. 1º PASSO: Ajustar o oftalmoscópio: ✓ Ligar (empurrar a alavanca do 0 para o 1) ✓ Ajustar o tamanho da luz para o pequeno/médio ✓ Ajustar a luz para a cor BRANCA ✓ Ajustar a lente para que se adeque à sua visão (do examinador) 2º PASSO: Apagar a luz- O ambiente deve ter iluminação reduzida 3º PASSO: Pedir que o paciente permaneça com a cabeça imóvel, na altura do examinador e alinhada ao eixo axial, devendo o olhar ser fixado no infinito. 4º PASSO: Devemos examinar o olho do paciente com o olho equivalente do nosso, isto é, o esquerdo examina o esquerdo e o direito examina o direito. 5º PASSO: Papila (disco óptico): Aproxima-se o máximo possível, sempre buscando a visualização do reflexo vermelho até que apareça alguma estrutura do fundo de olho. Analisa-se a papila quanto a cor, forma, limite e escavação. 6º PASSO Vasos: De dentro do olho, emergem da papila artéria e veia central da retina, dividindo-se nos ramos temporalsuperior, nasalsuperior, temporal inferior e nasal inferior. 7º PASSO Retina: Após a análise dos vasos, passamos a apreciar a retina como um todo, caracterizando coloração e uniformidade. Para uma visualização mais abrangente da retina pela fundoscopia direta , é necessário realizar algumas manobras. Pede-se ao paciente para olhar para cima, visualizando a retina superior; para baixo, visualizando a retina inferior; para dentro (adução), visualizando a retina nasal ; e para fora (abdução), visualizando a retina temporal. TESTE DO REFLEXO VERMELHO 8º PASSO – Mácula: A visualização da mácula é feita por último, uma vez que essa região é mais sensível à luminosidade, provocando desconforto e escotomas. Para visualizá-la, pede-se ao paciente olhar diretamente para a luz. DESCRIÇAO DOS ACHADOS NORMAL: DISCO OPTICO (1): OVAL, LARANJA AMARELADO VASOS (3): ARTERIAS SÃO MAIS CLARAS QUE AS VEIAS CALIBRE MAIOR DAS VEIAS RETINA(4) : COR ROSA UNIFORME MACULA/FOVEA (2): CARECE DE VASOS SANGUINEOS, MAIS ESCURA DIABATES: III – ÓCULO MOTOR IV- TROCLEAR VI- ABDUSCENTE Desta forma solicitamos ao paciente que mantenha a sua cabeça imóvel durante o teste. Prosseguimos movimentando uma caneta no sentido desejado. V –NERVO TRIGÊMEO • O que vamos testar? • Sensibilidade bilateral – algodão, palito • Motora – mastigação – Dedos ao longo da borda do masseter • Reflexo Masseter, Mandibular, maxilar – “Beijinho” com o martelo VII - FACIAL Porção motora pode ser testada avaliando-se todos os músculos da mímica facial independentemente. Assim cada qual é testado e coloca-se ao lado, na ficha de avaliação, algumas particularidades sobre sua função (o quanto esta diminuída, se há movimentos irradiados, etc.). Para tal, obviamente há a necessidade de se lembrar da função dos músculos da mímica facial. Sua parte sensitiva pode ser testada solicitando-se ao paciente para ele degustar algo e tocar só com a parte anterior da língua (2/3 anteriores). Sua função visceral é testada observando-se sudorese da pelefacial, lacrimejamento ou não em excesso, secreção mucosa nasal irregular, entre outras formas. VIII- VESTIBULO COCLEAR Conduta: 1o: Realizar o teste de Romberg O examinador deve pedir para o paciente permanecer em pé com os pés juntos, mãos para frente do corpo e olhos fechados por um minuto. O examinador deve permanecer perto do paciente por precaução, já que este pode cair ou se machucar. O teste é considerado positivo quando se observa o paciente balançar, balançar irregularmente ou mesmo cair. A característica principal a ser observada é que o paciente se torna mais instável com os olhos fechados. SUPONDO QUE O TESTE DE ROMBERG SEJA POSITIVO 2o: Analisar a marcha Marcha: VESTIBULAR E ESTRELADA (OLHOS FECHADOS) – LESÃO VESTIBULAR Pessoa deve “tombar” para o mesmo lado do teste de Romberg no caso se lesão vestibular --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- SUPONDO QUE O TESTE DE ROMBERG SEJA NEGATIVO 2o: Analisar a marcha Marcha: EBRIOSA OU CEREBELAR – EMBRIAGUEZ E LESÃO CEREBELAR “tomba” para os dois lados. 3o: Prova Índex- Nariz: Com o membro superior estendido lateralmente, o paciente é solicitado a tocar a ponta do nariz com o indicador. Repete-se a prova algumas vezes, primeiramente com os olhos abertos, depois, fechados. O paciente deve estar preferentemente de pé ou sentado. Na lesão cerebelar, o paciente não conseguirá realizar esse movimento corretamente. Prova Calcanhar- joelho: O paciente em decúbito dorsal é solicitado a tocar o joelho com o calcanhar do membro a ser examinado. A prova deve ser realizada várias vezes, de início com os olhos abertos, depois fechados. Na lesão cerebelar, o paciente não conseguirá realizar esse movimento corretamente. PROVA DE RINNE Compara a audição por via aérea e audição por via óssea. Técnica Faz-se vibrar o diapasão, colocando-o primeiro com haste apoiada na mastóide (via óssea) até o paciente acusar não mais percebê-lo e de imediato, o reposicionamos próximo ao pavilhão auricular (via aérea). Em ambos, anotamos o tempo em que o diapasão é percebido até o paciente deixá-lo de perceber. 1- Rinne positivo normal - Tempo em torno de +/- 20 seg. para a via óssea e, + 20 seg. via aérea, que tem duração 2x maior. 2- Rinne positivo encurtado ou patológico - Tempo por via óssea diminuído (exemplo: 10 seg.). Traduz disacusia neurossensorial por lesão do órgão de Corti ou dos neurônios cocleares. 3. Rinne negativo - Tempo por via óssea mais prolongado, melhor que por via aérea (o inverso do normal). Traduz disacusia de transmissão, lesão da orelha externa ou média; exemplos:otite externa, otite média, afecção do tímpano, objeto estranho em conduto auditivo externo, tampão ceroso). PROVA DE WEBER O diapasão, após ser colocado a vibrar, é posicionado com a haste apoiada no vértice da cabeça.Os dois ouvidos percebem o som com igual intensidade. § Interpretação 1-Lesão no ouvido médio ou externo, disacusia de transmissão - o som é percebido melhor, paradoxalmente, pelo ouvido lesado. 2-Lesão no nervo acústico ou no centro cortical auditivo - o som é melhor percebido pelo ouvido normal. Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB) – MANOBRA DE DIX HALLPIKE A VPPB é um distúrbio que se caracteriza por episódios momentâneos recorrentes de vertigem que sugerem à mudança de posição da cabeça, principalmente à extensão do pescoço, ao rolar da cama de um lado para o outro, ao levantar-se da cama ou inclinar o corpo para baixo. A VPPB está associada ao nistagmo rotatório, com abalos em direção ao solo se o paciente estiver deitado com a cabeça para o lado do ouvido afetado. O diagnóstico de VPPB pode ser feito quando há vertigem posicional e quando o teste de posicionamento que usa a manobra de Dix-Hallpike precipita um surto de nistagmo de torção exacerbado Manobra de Dix-Hallpike Essa manobra consiste na movimentação da cabeça do paciente de forma a promover um deslocamento da endolinfa e, conseqüentemente, da cúpula do canal semicircular posterior. Na manobra de Dix-Hallpike, o paciente está inicialmente em posição sentada, com a cabeça rodada lateralmente (direita ou esquerda, conforme o lado a ser testado), em aproximadamente 45 graus. Com o examinador segurando a cabeça do paciente, promove-se um brusco e rápido movimento de deitar, em decúbito dorsal horizontal. Ao ser deitado, por não haver uma fixação horizontal da cabeça, esta fica pendente para trás, em aproximadamente 30 graus. O paciente fica imobilizado nessa posição, com os olhos abertos e olhar fixo. Nos portadores de VPPB, ocorre um evidente nistagmo, alguns segundos após o estímulo (com latência), que dura menos de 45 segundos (esgotável). O exame otoneurológico, representado principalmente pelas provas calóricas clássicas, não apresenta achados típicos da VPPB. Nesses pacientes, as provas calóricas podem se apresentar normais ou com respostas hiper ou hipo-reflexas. IX – GLOSSOFARINGEO Este nervo é misto sendo responsável pela sensibilidade do terço posterior da língua, faringe, úvula, tonsila, tuba auditiva, seios e corpos carotídeos. Além destas funções inerva autonomicamente a glândula parótida. Suas funções são testadas basicamente observando-se a deglutição do sujeito (pode apresentar uma disfagia) e testando-se a gustação do terço posterior da língua, alterações voz e fonação X - VAGO Este é o maior dos nervos cranianos, é misto e recebe a sensibilidade da faringe, laringe, traquéia, esôfago e das vísceras do tórax e do abdômen. Inerva autonomicamente todas as vísceras torácicas e abdominais. Em sua semiologia notamos, quando o paciente abre a boca, o palato mole (ou músculo-membranoso) desviado para o lado da lesão na inspeção estática. Quando o paciente fala o desvio é para o lado são. O excesso de bocejos (frequência muito aumentada sem relação com sono do paciente) pode indicar lesão vagal. O reflexo do vômito ausente (quando estimulamos a região do palato mole ou a úvula com um algodão) pode indicar lesão do X par. XI - ACESSÓRIO Este nervo exclusivamente motor geralmente é testado observando-se as funções dos músculos ECOM e trapézio que são inervados por ele. Respectivamente examinamos as rotações de cabeça e inclinações assim como a simples elevação dos ombros. XII - HIPOGLOSSO O último dos nervos cranianos é responsável pela motricidade da língua. Desta forma sua semiologia fica reduzida a simples solicitação de protrusão da língua do paciente. Caso o indivíduo tenha lesão a língua será projetada mais para o lado da lesão. Em alguns casos observamos fasciculações na língua, assim como hipotrofia do lado lesado. SONS PULMONARES E CARDÍACOS outros e alguns "detalhes": CREPITANTE OU EXTERTOR FINO:PNEUMONIA(fio de cabelo na orelha), vc ouve líquido no alvéolo, vc consegue perceber toda a respiração ASMA(sibilo):MIADO DE GATO ESTRIDOR: traqueia, som alto, falta de ar, cara de agonia(LARINGITE, CHOQUE ANAFILÁTICO) RONCO:catarro, secreção ATRITO:porta rangendo EGOFOBIA: você fala p o paciente falar "ah'' e escute "eh", ou 33 mas escuto o som mais nítido CORAÇÃO DOENÇAS DO SISTEMA VASCULAR PERIFÉRICO 1-INSPEÇÃO • SIMETRIA • MMII • TEMPERATURA • VARICOSIDADES 2-EXAME DOS PULSOS • BRAQUIAL• RADIAL • POPLÍTEO • FEMORAL • TIBIAL P/A • PEDIOSO 3-EXAME DO SISTEMA LINFÁTICO 4-MANOBRAS ESPECÍFICAS TVP - TROMBOSE VENOSA PROFUNDA •Queixa de sentir dor, após muito tempo sentado, ou após uma viagem muito longa. Paciente refere que quando sentado sente dor. Pernas inchadas, frias. Acomete veias profundas Poplíteas Ilíacas Cava inferior Femoral Tibial anterior e posterior TRÍADE VIRCHOW ESTASE HIPERCOAGULABILIDADE DISFUNÇÃO/LESÃO ENDOTELIAL DIAGNÓSTICO Clínico: dor, edema, assimetria térmica, empastamento, assimetria de cor. Febre? SCORE WELLS DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • Erisipela • Edemas de causas sistêmicas (IRA, ICC, IH) • Linfedema • Cisto de Baker • Leptospirose TVP – EXAME FÍSICO INSPEÇÃO ESTÁTICA Presença de dema ou ulceração? Dermatite ocre? Sinais flogísticos? Presença de pelos? INSPEÇÃO DINÂMICA Marcha! PALPAÇÃO Temperatura e Pulsos Alteração textura pele Sinal da Bandeira Sinal de Godê Sinal de Homans Sinal Bancroft INSUFICIÊNCIA ARTERIAL PERIFÉRICA O QUE É? Doença que acomete grandes vasos e a microvasculatura isquemia •Aterosclerose, aneurisma •DOR, EDEMA, ALTERAÇÕES DE PELE, ULCERAÇÕES, ALTERAÇÃO DE PULSO •DOR + DIMINUIÇÃO TEMPERATURA – ISQUEMIA AGUDA INSUFICIÊNCIA ARTERIAL PERIFÉRICA-EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO INSPEÇÃO ESTÁTICA Presença de dema ou ulceração? Dermatite ocre? Sinais flogísticos? Presença de pelos? INSPEÇÃO DINÂMICA Marcha! PALPAÇÃO Temperatura e Pulsos Alteração textura pele MANOBRAS ESPECÍFICAS Manobra de Allen - artérias radial e ulnar Manobra Militar ou Costo-clavicular Manobra de Hiperextensão Manobra de Adson ITB (Índice Tornozelo-braço) entre 0,9 e 1,2 Isquemia provocada e Hiperemia Reativa de MMII Manobra Militar ou Costo-clavicular Manobra de Hiperextensão Manobra de Adson https://www.youtube.com/watch?v=T58B0pwgI3Q ITB (Índice Tornozelo-braço) entre 0,9 e 1,2 Isquemia provocada e Hiperemia Reativa de MMI
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