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Tecidos epitelial de revestimento

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UFVJM
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Flaviana Verli
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OS TECIDOS ANIMAIS: tipos, características, classificação, distribuição e função
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Tecidos Animais
São reconhecidos quatro tecidos fundamentais:
	1.0 Tecido Epitelial (revestimento e glandular)
	2.0 Tecido Conjuntivo
	 3.0 Tecido Adiposo 
	 4.0 Tecido Cartilaginoso e Ósseo
 5.0 Células do Sangue e Hemocitopoese
	6.0 Tecido Nervoso 
	7.0 Tecido Muscular
 	
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Tecido Epitelial de Revestimento
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Tecido Epitelial Glandular
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Tecido Conjuntivo
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Tecido Adiposo
As células do tecido ADIPOSO MULTILOCULAR apresentam numerosas gotículas de gordura no citoplasma, e seu núcleo é redondo e excêntrico, o que torna fácil diferenciá-las das células adiposas uniloculares. 
As células do tecido ADIPOSO UNILOCULAR apresentam os núcleos rechaçados para a periferia, circundados por pequenas porções de citoplasma, como se fosse um anel em torno do vacúolo deixado pela gotícula de gordura neutra, que é dissolvida pela técnica histológica. 
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Tecido Cartilaginoso
Tecido cartilaginoso hialino 
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Tecido Ósseo
Tecido ósseo secundário ou Haversiano 
Tecido ósseo primário
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Tecido Nervoso
NERVO PERIFÉRICO: epineuro (E), perineuro (P), feixe nervoso (FN), dentro do qual está o endoneuro (100x).
TECIDO NERVOSO CENTRAL: Medula espinhal: substância cinzenta (C), substância branca (B), canal ependimário (E) (40x)
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Tecido Muscular
Tecido muscular liso 
Tecido muscular estriado 
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Células do Sangue
Neutrófilos (1000x)
Linfócitos (1000x)
Eosinófilos (1000x)
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Células do Sangue
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Características dos Tecidos Animais
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	Flaviana Dornela Verli
TECIDO EPITELIAL
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O tecido epitelial está presente sob duas formas:
	 EPITÉLIO de REVESTIMENTO (como lâminas de células contíguas que revestem superfície externa e interna).
	 GLÂNDULAS (originam-se de invaginações de células epiteliais).
Tecido Epitelial
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 Células justapostas com muitas junções intercelulares
 Células semelhantes entre si
 Células polarizadas
 Presença de pouca matriz extracelular
 São avasculares, sendo nutridos por difusão
 Separados do tecido conjuntivo por membrana basal
 Podem apresentar especializações de superfície
	CARACTERÍSTICAS DOS TECIDOS EPITELIAIS 
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Os epitélios originam-se dos três folhetos embrionários.
 Ectoderma
 Endoderma
 Mesoderma
Tecido Epitelial
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Os epitélios originam-se dos três folhetos embrionários.
 Ectoderma: mucosas oral e nasal, córnea, pele, glândulas da pele, glândulas mamárias.
 Endoderma: fígado, pâncreas, revestimento dos tratos respiratório e gratrointestinal.
 Mesoderma: túbulos uriníferos do rim, revestimento endotelial do sistema circulatório e mesotélio das cavidades do corpo, revestimento dos sistemas reprodutores masculino e feminino.
Tecido Epitelial
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FUNÇÕES:
 PROTEÇÃO aos tecidos subjacentes do corpo contra abrasões e lesões;
 TRANSPORTE TRANSCELULAR de moléculas através das camadas epiteliais;
 SECREÇÃO de muco, hormônios, enzimas por glândulas;
Tecido Epitelial
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FUNÇÕES:
 PROTEÇÃO aos tecidos subjacentes do corpo contra abrasões e lesões;
 TRANSPORTE TRANSCELULAR de moléculas através das camadas epiteliais;
 SECREÇÃO de muco, hormônios, enzimas por glândulas;
Tecido Epitelial
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FUNÇÕES:
 ABSORÇÃO de material de uma luz (p.ex., trato intestinal, ou alguns túbulos renais);
 Controle do movimento de materiais entre os compartimento do corpo por meio de PERMEABILIDADE SELETIVA de junções intercelulares entre células epiteliais;
 PERCEPÇÃO DE SENSAÇÕES por meio dos corpúsculos gustativos, retina do olho e células pilosas especializadas do ouvido. 
Tecido Epitelial
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O tecido epitelial é constituído por células poliédricas e justapostas, entre as quais há pouca substância extracelular.
TECIDO EPITELIAL
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A disposição e morfologia das células constituem as bases para a classificação de um epitélio.
	CLASSIFICAÇÃO DAS MEMBRANAS EPITELIAIS
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 De acordo com o número de camadas de células entre a lâmina basal e a superfície livre
	 Simples (uma única camada)
	 Estratificados (mais de uma camada)
Obs: Os epitélios estratificados são classificados somente pela morfologia das células da camada superficial.
	CLASSIFICAÇÃO DAS MEMBRANAS EPITELIAIS
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 De acordo com a morfologia das células epiteliais, quando observadas em cortes perpendiculares à membrana basal.
	 Pavimentosa (achatada)
	 Cubóide ou colunar
	CLASSIFICAÇÃO DAS MEMBRANAS EPITELIAIS
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Os epitélios estratificados são classificados somente pela morfologia das células da camada superficial.
	CLASSIFICAÇÃO DAS MEMBRANAS EPITELIAIS
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 Além destes, há dois outros tipos distintos de tecido epitelial:
	 PSEUDOESTRATIFICADO – parece ser estratificado, mas todas as células se encontram em contado com a lâmina basal.
	 EPITÉLIO DE TRANSIÇÃO (entre os epitélios colunar estratificado e pavimentoso estratificado) – é constituído por várias camadas de células, sendo que a camada superficial é grande e tem forma de abóboda.
	CLASSIFICAÇÃO DAS MEMBRANAS EPITELIAIS
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TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO PAVIMENTOSO SIMPLES
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 É composto por uma única camada de células poligonais, delgadas ou de perfil baixo, firmemente aderidas.
	 Assemelha-se a uma assoalho de cerâmica
	 Em corte transversal, somente algumas células mostram um núcleo pois o plano de corte não atinge o núcleo. 
	
	Tecido Epitelial de Revestimento Pavimentoso Simples
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 Revestem:
	 Alvéolos pulmonares;
	 Vasos sangüíneos (ENDOTÉLIO)
	 Vasos linfáticos
	 Mesotélio das cavidades pleural e peritoneal
	Tecido Epitelial de Revestimento Pavimentoso Simples
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Epitélio Simples
Pavimento
(ENDOTÉLIO)
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Epitélio Simples Pavimento
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TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO CUBÓIDE SIMPLES
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 É composto por uma única camada de células com forma semelhante a um sólido hexagonal truncado.
	 Em corte perpendicular, as células apresentam um perfil quadrado com um núcleo central. 
	
	Tecido Epitelial de Revestimento Cubóide Simples
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 Revestem:
	 Ductos de diversas glândulas do corpo
	 alguns dos Túbulos renais
	 a cobertura do ovário
	
	Tecido Epitelial de Revestimento Cubóide Simples
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Ducto renal
Epitélio Simples Cúbico
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Tecido epitelial de revestimento simples cúbico de túbulos coletores do rim (setas).
Epitélio Simples Cúbico
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Tireóide
Epitélio Simples Cúbico
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TECIDO EPITELIAL COLUNAR SIMPLES
TECIDO EPITELIAL COLUNAR (PRIMÁTICO) SIMPLES
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 É composto por uma única camada de células altas com a forma dos sólidos hexagonais. 
	 Assemelham-se muito às do epitélio cubóide simples.
	 Quando vistas com em corte longitudinal, mostram-se altas, retangulares com núcleos ovóides geralmente localizados na metade do pólo basal. 
	
	Tecido Epitelial de Revestimento Colunar Simples
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 Revestem:
	 Grande parte do trato digestivo
	 Vesícula biliar
	 Grande ducto das glândulas
Pode possuir uma bordadura em escova (microvilosidades)
	 útero, ovidutos, ductos eferentes, bronquíolos (cílios – estruturas semelhantes a pêlos)
	
	Tecido Epitelial de Revestimento Cubóide Simples
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Epitélio Simples Prismático
Epitélio simples colunar do revestimento do intestino delgado
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Traquéia
Epitélio Simples Prismático
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Vesícula biliar
Epitélio Simples Prismático
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TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO
PAVIMENTOSO ESTRATIFICADO
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TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO PAVIMENTOSO ESTRATIFICADO
 (Não-queratinizado)
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 É composto por várias camadas de células, cuja camada superficial possui núcleos, e somente a camada mais profunda se encontra em contato com a lâmina basal. 
 Células da camada basal – apresentam forma cubóide.
Células localizadas acima da camada basal – são polimorfas 
 Células da camada superficial – são achatadas (pavimentosas), nucleadas (não-queratinizado)
	Tecido Epitelial de Revestimento Pavimentoso Estratificado
(Não-queratinizado)
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 Revestem:
	 Mucosa da cavidade oral;
	 Mucosa da faringe oral;
	 Esôfago
	 Cordas vocais
	 Vagina
	
	Tecido Epitelial de Revestimento Pavimentoso Estratificado
(Não-queratinizado)
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Tecido epitelial de revestimento estratificado pavimentoso não-queratinizado
(esôfago)
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Lábio
Tecido epitelial de revestimento estratificado pavimentoso não queratinizado
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OCORRE NAS SUPERFÍCIES ÚMIDAS COMO 
MUCOSA ORAL, ESÔFAGO E VAGINA , ONDE
 AS CÉLULAS EPITELIAIS NÃO ACUMULAM 
QUERATINA.
EPITÉLIO ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO
 NÃO-QUERATINIZADO
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EPITÉLIO ESTRATIFICADO PAVIMENTOSO
 NÃO-QUERATINIZADO
MATERIAL: MUCOSA ORAL, HE
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TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO PAVIMENTOSO ESTRATIFICADO
 (queratinizado)
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 É semelhante do epitélio pavimentoso estratificado (não queratinizado), exceto pelas camadas superficiais deste serem compostas por células mortas, cujos núcleos e citoplasmas são constituídos por queratina. 
	Tecido Epitelial de Revestimento Pavimentoso Estratificado
(queratinizado)
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 Revestem:
	 Pele (epiderme da pele) a queratina é uma camada resistente à fricção e é impermeável à água;
	 Palato ;
	 Gengiva inserida;
	
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Pele fina 
Tecido epitelial de revestimento estratificado pavimentoso queratinizado
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Pele espessa (grossa)
Tecido epitelial de revestimento estratificado pavimentoso queratinizado
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Tecido epitelial de revestimento estratificado de transição
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MATURAÇÃO DO EPITÉLIO
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PROLIFERAÇÃO E MATURAÇÃO
 DO EPITÉLIO
ESTRATO CÓRNEO
ESTRATO GRANULAR
ESTRATO ESPINHOSO
ESTRATO BASAL
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CAMADA BASAL
 CONTÉM AS CÉLULAS-FONTE DO EPITÉLIO
 APRESENTA INTENSA ATIVIDADE MITÓTICA
 REPOUSA SOBRE A MEMBRANA BASAL
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CAMADA ESPINHOSA
 POSSUI VÁRIAS CAMADAS DE CÉLULAS
 CÉLULAS POLIGONAIS COM PEQUENAS
 EXPANSÕES CITOPLASMÁTICAS
 PRESENÇA DE DESMOSSOMOS (aspecto de espinhos) 
 QUE UNEM UMAS CÉLULAS ÀS OUTRAS E 
 PROTEGEM CONTRA O ATRITO
 
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Desmossomas (espinhos)
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Desmossomas 
(espinhos)
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Desmossomas 
(espinhos)
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CAMADA GRANULOSA
 CÉLULAS POLIGONAIS ACHATADAS
 APRESENTAM GRÂNULOS GROSSEIROS 
 NO CITOPLASMA
 ( QUERATO-HIALINA E LAMELARES)
 OS GRÂNULOS SÃO EXPULSOS DAS CÉLULAS
 IMPERMEABILIDADE À ÁGUA E A OUTRAS
 MOLÉCULAS
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CAMADA LÚCIDA
 DELGADA CAMADA DE CÉLULAS ACHATADAS
 PROCESSO DE QUERATINIZAÇÃO AVANÇADO
 O NÚCLEO E MUITAS ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS 
 DESAPARECEM
 SÓ É VISÍVEL NA PELE ESPESSA (grossa)
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CAMADA CÓRNEA
 É A CAMADA SUPERFICIAL
 CÉLULAS ACHATADAS SEM NÚCLEO OU OUTRAS 
 ORGANELAS
 CITOPLASMA REPLETO DE QUERATINA
 ESPESSURA VARIÁVEL
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TECIDO EPITELIAL CUBÓIDE ESTRATIFICADO
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Contém somente duas camadas de células cubóides.
 Reveste:
	 os ductos das glândulas sudoríparas;
	Tecido Epitelial de Revestimento Cubóide Estratificado
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	Tecido Epitelial de Revestimento Cubóide Estratificado
Glândula sudorípara, tricrômico de Gomori Observe o ducto (→) revestido por epitélio, cujas células cúbicas se dispõem em duas camadas. porção secretora (*); tecido conjuntivo («).
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	Tecido Epitelial de Revestimento Cubóide Estratificado
Pele (búfalo), H&E Notar glândula sudoríparas da pele de búfalo. Observe ducto excretor 
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TECIDO EPITELIAL DE TRANSIÇÃO
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 É constituído por várias camadas de células sendo que a camada superficial é grande e tem forma de abóboda.
 “ transição entre os epitélios colunar estratificado e pavimentoso estratificado.
	Tecido Epitelial de Revestimento de transição 
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 Reveste: 
	 Sistema urinário em que reveste trato urinário dos cálices renais até a uretra.
	Tecido Epitelial de Revestimento de transição 
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	Tecido Epitelial de Revestimento de Transição
Ureter 
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	Tecido Epitelial de Revestimento de Transição
Bexiga 
Composto por várias camadas, sendo que:
 Camada basal  células colunares baixas ou cubóides
 Outras camadas  células poliédricas
 Camada superficial  células grandes, ocasionalmente binucleadas.
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	Tecido Epitelial de Revestimento de Transição
Bexiga 
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Bexiga
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TECIDO EPITELIAL COLUNAR PSEUDOESTRATIFICADO
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 Parece ser estratificado, mas todas as células estão em contato com a lâmina basal.
 Seus núcleos se encontram situados em nívies diferentes .
	Tecido Epitelial de Revestimento Colunar Pseudoestratificado 
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 Revestem: 
	 Maior parte da traquéia;
	 Brônquios primário;
	 Tuba auditiva
	Tecido Epitelial de Revestimento Colunar Pseudoestratificado 
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Observe epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes 
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Polaridade e Especializações da 
Superfície Celular
A polaridade e as especializações da superfície da célula epitelial estão relacionadas com a morfologia e função celular.
Polaridade celular 
 DOMÍNIO APICAL - aquele voltado para a luz do órgão 
 DOMÍNIO BASOLATERAL - aquele em contato com a membrana basal).
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Apical
Basal 
Lateral 
Cada uma das regiões pode ter modificações e especializações 
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APICAL: microvilosidades ou cílios;
BASOLATERAL: Junções especializadas e interdigitações intercelulares;
 
Basal 
Lateral 
Cada uma das regiões pode ter modificações e especializações 
Polaridade e Especializações da 
Superfície Celular
Apical
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MICROVILOSIDADES
 As microvilosidades são prolongamentos citoplasmáticos digitiformes da superfície celular, que se projetam na luz. 
 Projeções que aumentam a superfície das células facilitando a absorção.
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Rede de filamentos de actina que percorrem o interior dos microvilos. 
MET
MICROVILOSIDADES
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MICROVILOSIDADES
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CÍLIOS
 Os cílios são estruturas longas, móveis, semelhantes a pêlos, que saem da superfície apical da célula, seu eixo central é composto por uma disposição complexa de microtúbulos denominada axonema. 
 Estruturas que facilitam o transporte de partículas em superfície e favorecem o fluxo de fluidos. 
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CÍLIOS
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Observe epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes 
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BASOLATERAL: Junções especializadas e interdigitações intercelulares;
 
Basal 
Lateral 
Cada uma das regiões pode ter modificações e especializações 
Polaridade e Especializações da 
Superfície Celular
Apical
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 Mostram a presença de complexos unitivos que podem ser:
	 JUNÇÕES DE OCLUSÃO (união que formam uma barreira impermeável entre as células),
	 JUNÇÕES DE ANCORAGEM (mantém a adesão célula-célula),
	 JUNÇÕES COMUNICANTES (movimentação de íons e de moléculas)
Especializações da Membrana Lateral 
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 Impedem os movimentos das proteínas de membrana e funcionam impedindo o movimento intercelular de moléculas hidrossolúveis;
 Localização apical;
 Semelhante a um cinto;
 Circunda toda a circunferência
da célula
 Nos pontos de fusão, claudinas e ocludinas, proteínas juncionais transmembranas. 
Zônulas de Oclusão
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 Impedem os movimentos das proteínas do domínio apical para o lateral;
 Fundem as membranas plasmáticas;
Zônulas de 
Oclusão
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 São junções semelhantes a cintos que auxiliam células adjacentes a aderirem umas às outras;
 Localizado abaixo da ZONULA DE OCLUSÃO;
 Espaço de 15 a 20 nm entre os folhetos externos das duas membranas;
Zônula de Adesão
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 Impedem os movimentos das proteínas do domínio apical para o lateral;
 Fundem as membranas plasmáticas;
Zônula de 
Adesão
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 São junções semelhantes a soldas ao longo das membranas celulares laterais, que auxiliam a resistir a forças de cisalhamento.
Desmossomos (Mácula de Adesão)
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 As junções comunicantes, também denominadas nexus, são regiões de comunicação intercelular.
 Conexinas
Junções 
Comunicantes
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Lâmina Basal 
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Membrana Basal
O nome membrana basal é usado para denominar uma camada situada abaixo de epitélios, visível pelo microscópio de luz e que se cora pela técnica de peróxido-Schiff (PAS). 
A membrana basal é formada pela junção das duas lâminas basais. 
Figura: Corte de rim mostrando as membranas basais em um glomérulo e em túbulos renais (setas).
*
Membrana Basal
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LÂMINA BASAL (MET) 
+ 
ESTRUTURA FORMADA POR:
 FIBRAS RETICULARES
 COMPLEXOS DE PROTEÍNAS
 GLICOPROTEÍNAS
MEMBRANA BASAL
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RIM
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Intestino delgado
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Intestino delgado
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Traquéia
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Pele
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Pele
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Pele
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Ureter
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Ureter
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	Histologia é o estudo morfofisiológico dos tecidos de que se constituem os organismos vivos pluricelulares, tanto animais quanto vegetais. Logo, distinguem-se dois grandes campos de estudos histológicos: a Histologia animal e a Histologia Vegetal. A animal, o assunto as ser abordado, pode ser dividida em: Histologia Geral que estuda as características, propriedades e funções de cada tecido isoladamente, e Histologia Especial que estuda a associação de diversos tecidos para constituir um determinado órgão, ou em outras palavras, estuda a estrutura microscópica dos órgãos que formam os sistemas e aparelhos (Organologia). O anatomista francês BICHAT estudou macroscopicamente o que hoje denominamos “tecidos”. Fazendo dissecções, ele constatou que a estrutura cortada apresentava textura, tramas diferentes, como os diversos tipos de panos das roupas. Descreveu ele, macroscopicamente, 21 tipos diferentes de tecidos. 
	Em 1819, MAYER introduziu o termo histologia (histo = tecidos e logos = estudo), quando se utilizava o microscópio como instrumento de trabalho.
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Estes tecidos que são formados por células e moléculas da matriz extracelular, não existem como unidade isoladas, mas associados uns aos outros em proporções variáveis, formando os diferentes órgãos e sistemas do corpo. 
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	Hoje, descrevem-se 4 tipos fundamentais de tecidos: epiteilal, de natureza conjuntiva, nervoso e muscular, cada um deles apresentando subtipos ou subdivisões, de tal modo que se pode dizer: “tecido é um conjunto de células associadas e semelhantes que desempenham as mesmas funções básicas. 
	Os tecidos são constituídos por: células
 substâncias intercelulares (substâncias que se situam entre as células; podem ser fibrosa – representada por fibras colágenas, reticulares e elásticas - e amorfa – material gelatinoso de natureza essencialmente glicídia, que preenche os interstícios entre células e fibras. Trata-se de substância coloidal na forma de um gel, com capacidade de reter teores variáveis de água e que serve como meio de difusão. 
 líquido tecidual – deriva do plasma sangüíneo e consiste basicamente de uma solução aquosa de nutrientes e gases que atravessam as finas paredes capilares. 
Generalidades sobre os tecidos
Tecido epitelial
Consideram-se dois grandes tipos de epitélios, denominados de revestimento e glandular, ambos derivados dos folhetos embrionários (ecto, meso e endodrema). 
Os epitélios de revestimentos são constituídos por células poliédricas, justapostas, praticamente sem interposição de substâncias intercelulares. As células epiteliasl pdem ser achatadas (pavimentosas), cúbicas e colunares (prismáticas ou cilíndricas) e disporem-se numa ou mais camadas (tecido epitelial simples e tecidos epitelial estratificado).
EX: tecido epitelial simples colunar da vilosidade intestinal (absorção)
 tecido epitelial estratificado pavimentoso queratinizado da pele (proteção).
Tecido glandular são estruturas epiteliais com capacidade secretora. Quando a glândula possui ducto que lança o material secretado para fora do organismo, é denominada exócrina (glândula sudorípara). As que não possuem ductos são denominadas endócrinas; o produto secretado, chamado hormônio, é lançado no sangue dos capilares.
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Estes tecidos que são formados por células e moléculas da matriz extracelular, não existem como unidade isoladas, mas associados uns aos outros em proporções variáveis, formando os diferentes órgãos e sistemas do corpo. 
Tecido de natureza conjuntiva
	São tecidos que se desenvolvem a partir do mesoderma e todos eles constituídos por células, substâncias intercelulares e líquido tecidual, sendo que uma das características principais é a riqueza de substâncias intercelulares (partes fibrosas e amorfa). Há três tipos principais de tecidos de natureza conjuntiva: conjuntivo propriamente dito, cartilaginoso e ósseo. 
Tecido conjuntivo propriamente dito
Recebeu este nome pelo fato de unir e, portanto, sustentar os outros tecidos do organismo. O subtipo representativo do tecido conjuntivo é o tecido conjuntivo frouxo. Compõe-se de várias espécies de células conjuntivas, sendo que a mais freqüente recebeu o nome de fibroblastos, célula responsável pela elaboração das substâncias intercelulares fibrosas (fibras colágenas, elásticas e reticulares) e amorfa (sob forma de gel o de sol). O tecido conjuntivo frouxo, rico em capilares, localiza-se, de preferência, logo abaixo dos epitélios. Ele também fornece apoio e nutrientes para as células do tecido muscular. 
Tecido cartilaginoso
Está representado por células cartilaginosas denominadas condrócitos, localizadas no interior de lacunas ou condroplastos separados por uma matriz basófila de consistência semi-sólida (borrachóide). De acordo com o aspecto da matriz podemos caracterizar os seguintes tipos de cartilagem: HIALINA (há uma evidência da substância amorfa); ELÁSTICA (riqueza de fibras elásticas); FIBROSA (riqueza de fibras colágenas). De modo geral as cartilagens são envolvidas por um cápsula fibrosa, o pericóndrio. Como características importantes das cartilagens, citamos: ausência de vasos e nervos. 
Tecido ósseo
Constituído por células ósseas ou osteócitos, com prolongamentos e localizados no interior de lacunas ou osteoplastos com canalículos ósseos. As lacunas contendo os osteócitos estão mergulhadas numa matriz com alto teor de sais de cálcio. Os prolongamentos citoplasmáticos dos osteócitos projetam-se para o interior dos canalículos que, estendendo-se a partir de uma lacuna, se ligam aos de lacunas adjacentes ou a canais vasculares. A rede capilar assim formada, permite a difusão do líquido tecidual em um tecido altamente calcificado. A matriz orgânica, acidófila, é formada pelo colágeno e uma substância intercelular amorfa. A parte inorgânica, responsável pela dureza dos ossos, compõe-se de fosfato de cálcio, mineral que se acha na forma de cristais de hidroxiapatita. Os ossos são revestidos por um cápsula fibro-elástica, o periósteo.
Tecido nervoso
De origem ectodérmica e altamente especializado para a condução de impulsos. As células ectodérmicas do tubo neural dão origem a células nervosas (neurônios) e células da glia que sustentam os neurônios (neuróglia). O termo neurônio compreende uma células com os respectivos prolongamentos: axônio e dentrítos, que ligam os neurônios uns aos outros por um mecanismo de contigüidade, o que mantém os neurônios como unidades individuais. O tipo mais comum de neurônio é o multipolar, ou seja, aquele que apresenta mais de dois prolongamentos (geralmente vários dendritos e um único axônio). Ao contrário dos dentritos que são curtos, o axônio que emerge do corpo celular ou pericário é longo e pode emitir ramificações chamadas colaterais. 
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Tecido epitelial de revestimento simples pavimentoso que reveste as grandes cavidades do corpo (pleura, peritônio, pericárdio) é chamado mesotélio.
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Epitélio simples colunar do revestimento do intestino delgado, com uma bordadura estriada bem evidente (seta curta). Em uma porção do epitélio que foi cortada obliquamente ele apresenta ser um epitélio estratificado. Linfócitos do tecido conjuntivo freqüentemente penetram no epitélio. 
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O epitélio de transição, que reveste a bexiga urinária, o ureter e a parte superior da uretra, é um epitélio estratificado cuja camada mais superficial é formada por células globosas, nem pavimentosas nem prismáticas. A forma dessas células muda de acordo com o grau de distensão da bexiga, podendo as células ficar achatadas quando a bexiga estiver cheia. 
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Tecido epitelial de revestimento não queratinizado do esófago, apoiado no tecido conjuntivo que constitui sua lâmina própria. Trata-se de um epitélio úmido. 
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Tecido epitelial de revestimento de transição da bexiga urinária apoiado sobre uma lâmina própria que contém vários fibroblastos. 
Prezado Universitário, 
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Elétron-micrografia da região apical de uma célula epitelial do intestino. Note a trama terminal, composta principalmente por uma rede de filamentos de actina que percorrem o interior dos microvilos. 
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Microvilos de uma célula do epitélio intestinal, seccionadas transversalmente.
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Célula epitelial ciliada. Cílios aparecem seccionados longitudinalmente. 
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Na superfície de contado entre as células epiteliais e o tecido conjuntivo subjacente há uma estrutura chamada lâmina basal que só é visível com o microscópio eletrônico. 20 a 100 nm de espessura. Ao MET aparece como uma camada eletrodensa que mede de 20 a 100 nm de espessura, formada por um delicada camada de fibrilas (lâmina densa). As lâminas basais podem apresentar camadas elétro-lucentes em um ou ambos os lados da lâmina densas, chamadas de lâminas lúcidas. 
A- mostra H hemidesmossomos; na junção entre o tecido epitelial e o tecido conjuntivo.
B- corte de pele que mostra a lâmina basal
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O nome membrana basal é usado para denominar uma camada situada abaixo de epitélios, visível pelo microscópio de luz e que se cora pela técnica de peróxido-Schiff (PAS). 
A membrana basal é formada pela junção das duas lâminas basais. 
Figura: Corte de rim mostrando as membranas basais em um glomérulo e em túbulos renais (setas).
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O nome membrana basal é usado para denominar uma camada situada abaixo de epitélios, visível pelo microscópio de luz e que se cora pela técnica de peróxido-Schiff (PAS). 
A membrana basal é formada pela junção das duas lâminas basais. 
Figura: Corte de rim mostrando as membranas basais em um glomérulo e em túbulos renais (setas).
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