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CCJ0012-WL-C-SIA-Revisão AV2

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DIREITO AMBIENTAL
Aulas 6 a 10 - Revisão
Tema da Apresentação
Aulas 6 a 10 - Revisão
DIREITO AMBIENTAL
Conteúdo Programático desta aula
Proteção da Flora, Código Florestal, Sistema Nacional de unidades de conservação;
Tutela do meio ambiente natural, 
artificial, cultural e do trabalho;
Dano Ambiental e Responsabilidade
 no Direito Ambiental;
Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98);
Ação Civil Pública, Ação Popular e Mandado de Segurança Coletivo Ambiental.
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DIREITO AMBIENTAL
Proteção da Flora
Para Édis Milaré “a flora é entendida como a totalidade de espécies que compreende o componente vegetal de uma determinada região, sem qualquer conotação de importância individual dos elementos que a compõem”. 
. O Brasil possui a maior biodiversidade vegetal do planeta espalhada por diversos habitats.
. A maior parte da flora brasileira encontra-se na Floresta Amazônica e na Mata Atlântica.
. Também é considerado flora qualquer outro tipo de vegetação como por exemplo o cerrado, a caatinga, restinga, manguezal e matas ciliares.
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Proteção a Flora
 Constituição da República Federativa do Brasil
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.
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Proteção a Flora
Constituição da República Federativa do Brasil
§ 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.
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Novo Código Florestal (Lei 12.651/12)
Revogou o antigo Código Florestal, Lei n. 4.771/65 e diversas outras normas que dispunham sobre a proteção das florestas.
Objetivo: Desenvolvimento sustentável.
Art. 1o-A.  Esta Lei estabelece normas gerais sobre a proteção da vegetação, áreas de Preservação Permanente e as áreas de Reserva Legal; a exploração florestal, o suprimento de matéria-prima florestal, o controle da origem dos produtos florestais e o controle e prevenção dos incêndios florestais, e prevê instrumentos econômicos e financeiros para o alcance de seus objetivos.
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Novo Código Florestal (Lei 12.651/12)
Parágrafo único.  Tendo como objetivo o desenvolvimento sustentável, esta Lei atenderá aos seguintes princípios:
I - afirmação do compromisso soberano do Brasil com a preservação das suas florestas e demais formas de vegetação nativa [...];  
II - reafirmação da importância das florestas e demais formas de vegetação nativa na sustentabilidade, no crescimento econômico, na melhoria da qualidade de vida da população brasileira [...];
III - ação governamental de proteção e uso sustentável de florestas [...];  
     
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Novo Código Florestal (Lei 12.651/12)
IV - responsabilidade comum da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, em colaboração com a sociedade civil, na criação de políticas para a preservação e restauração da vegetação nativa e de suas funções ecológicas e sociais nas áreas urbanas e rurais;
V - fomento à pesquisa científica e tecnológica na busca da inovação para o uso sustentável do solo e da água, a recuperação e a preservação das florestas e demais formas de vegetação nativa;   
VI - criação e mobilização de incentivos econômicos para fomentar a preservação e a recuperação da vegetação nativa [...].   
 
     
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DIREITO AMBIENTAL
Novo Código Florestal (Lei 12.651/12)
Art. 3o  Para os efeitos desta Lei, entende-se por:
II - - Área de Preservação Permanente (APP): área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem , a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas;
III - Reserva Legal: área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, delimitada nos termos do art. 12, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa;
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DIREITO AMBIENTAL
Sistema Nacional de unidades de conservação
O Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) é o conjunto de unidades de conservação (UC) federais, estaduais e municipais.
As unidades de conservação ambiental tem por objetivo preservar e conservar a flora, a fauna, os recursos hídricos, as belezas naturais, recuperar ecossistemas degradados, promover o desenvolvimento sustentável, entre outros.
As unidades de conservação são legalmente instituídas pelo poder público. 
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Sistema Nacional de unidades de conservação
Elas são classificadas como: Parques Nacionais, Reservas Biológicas, Reservas Ecológicas, Estações Ecológicas, Áreas de Proteção Ambiental, Áreas de Relevante Interesse Ecológico, Floresta Nacional, Reserva Extrativista, Refúgio de Vida Silvestre, Reserva da Fauna, Reserva de Desenvolvimento Sustentável e Reserva Particular do Patrimônio Natural.
Lei, 9.985/00, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza.
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Sistema Nacional de unidades de conservação
Conceito: Art. 2o Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:
I - unidade de conservação: espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção;
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Sistema Nacional de unidades de conservação
Constituição da República Federativa do Brasil
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; 
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Sistema Nacional de unidades de conservação
II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;
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 Tutela do meio ambiente natural - Poluição
Política Nacional de Meio Ambiente
Art.3º: Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:
III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; 
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; 
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; 
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos; 
       
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Tutela do meio ambiente natural - Poluição
 IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental; 
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Tutela do meio ambiente natural – Poluição
POLUIÇÃO: Poluição do ar e Poluição Atmosférica
 
Ensina SIRVINSKAS, que a Atmosfera é a camada de ar que envolve o globo terrestre. Ar é a camada gasosa que envolve a terra.
A poluição atmosférica pode colocar em risco a saúde, a segurança e o bem-estar de todos.
Incumbe ao Poder Público estabelecer normas legais e administrativas fixando limites de poluentes que podem ser lançados no ar atmosférico sem causar prejuízo à saúde ou ao meio ambiente.
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Tutela do meio ambiente natural – Poluição
Problemas ambientais globais decorrentes da poluição do ar: Smog, inversão térmica; chuva ácida e Poluição e a diminuição da camada de ozônio.
POLUIÇÃO: Poluição do Solo
A poluição do solo é causada por: 
resíduos sólidos;
rejeitos perigosos;
Agrotóxicos; 
Queimadas; 
Atividades de mineração; 
cemitérios horizontais, dentre outros.
 
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Tutela do meio ambiente natural – Poluição
Lei nº 12.305/10, institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Artigo 3, XVI define resíduo sólido:
XVI - resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível.
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Tutela do meio ambiente natural – Poluição
POLUIÇÃO: Poluição Sonora
Resolução CONAMA nº 2/90, institui o Programa Nacional de Educação e Controle da Poluição Sonora – SILÊNCIO
Conceito: É o conjunto de todos os RUÍDOS provenientes de uma ou mais fontes sonoras, manifestadas ao mesmo tempo num ambiente qualquer
Efeitos negativos da poluição sonora: Distúrbios do sono, estresse, perda da capacidade auditiva, surdez, dores de cabeça, alergias e etc...
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DIREITO AMBIENTAL
Tutela do meio ambiente natural – Poluição
POLUIÇÃO: Poluição visual
As principais manifestações da poluição visual são: Proliferação desordenada de anúncios, pichações e grafites, postes com fiação aérea, veículos automotores e os engarrafamentos em avenidas e ruas da cidade, favelas e lixo acumulado, dentre outros.
Poluição Visual Urbana: “Consiste na desarmonia visual ou degradação visual que gera desequilíbrio do meio ambiente artificial (cidade e paisagem urbana)”. 
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DIREITO AMBIENTAL
Tutela do meio ambiente artificial
Principais legislações:
Constituição da República Federativa do Brasil: Artigos 182 e 183 - Da Política Urbana e artigo CF, Art. 30,VIII.
Estatuto da Cidade – Lei 10.257/2001.
Constituição da República Federativa do Brasil
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes.
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DIREITO AMBIENTAL
Tutela do meio ambiente artificial 
Estatuto da cidade - Lei 10.257/01
Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da Política Urbana e dá outras providências.
Art. 1o  Parágrafo único. Para todos os efeitos, esta Lei, denominada Estatuto da Cidade, estabelece normas de ordem pública e interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental.
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DIREITO AMBIENTAL
Tutela do meio ambiente artificial 
Art. 2o A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais:
Garantia do direito a cidades sustentáveis [...];
Gestão democrática por meio da participação da população e de associações representativas [...];
Cooperação entre os governos, a iniciativa privada e os demais setores da sociedade no processo de urbanização [...];
[...] distribuição espacial da população [...];
  
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DIREITO AMBIENTAL
Tutela do meio ambiente cultural
Constituição da República Federativa do Brasil: Artigos 215, 216, 216-A e artigo 30, IX
Artigos 215: O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.
Artigo 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:
 
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DIREITO AMBIENTAL
Tutela do meio ambiente cultural
I - as formas de expressão;
II - os modos de criar, fazer e viver;
III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas;
IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais;
V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.
Artigo 30. Compete aos Municípios:
IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.
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DIREITO AMBIENTAL
Tutela do meio ambiente do trabalho
Configura o espaço onde o trabalhador permanece durante grande parte do dia. Portanto sua sadia qualidade de vida está associada diretamente à adequação do ambiente e da atividade desenvolvida. 
Constituição da República Federativa do Brasil: Artigos 200, IV; 225, caput, §1º,IV,VI e § 3º, como também prevista em diversas orientações dos artigos. 6º e 7º.
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DIREITO AMBIENTAL
Dano Ambiental
No direito ambiental, o bem jurídico protegido consiste no meio ambiente ecologicamente equilibrado, direito de todos, conforme o disposto no artigo 225, caput da Constituição Federal. 
Dano: toda lesão causada a um bem jurídico tutelado.
Dano ao meio ambiente: Lesão ambiental são, via de regra, irreversíveis e a limitação de sua extensão e a quantificação do quantum reparatório é uma tarefa complexa e difícil.
Dano ambiental:degradação ambiental, poluição e poluidor (art 3, II, III e IV da Política Nacional do Meio Ambiente).
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DIREITO AMBIENTAL
Dano Ambiental
Poluidor: Deverá, independentemente da existência de culpa, indenizar ou reparar o dano causado ao meio ambiente e a terceiros, afetados por suas atividades (Lei. 6.938/81, Art. 14. § 1º).
Art 14 - Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação federal, estadual e municipal, o não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção dos inconvenientes e danos causados pela degradação da qualidade ambiental sujeitará os transgressores:
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DIREITO AMBIENTAL
 Dano Ambiental
§ 1º - Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente.
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DIREITO AMBIENTAL
Dano ambiental
Existindo o dano ambiental, haverá o dever de repará-lo. 
A reparação pode ser: 
Recuperação in natura (ou restauração natural): pressupõe a volta ao estado anterior (status quo) do bem ambiental afetado. Quando não for possível, recairá sobre o poluidor a indenização.
Condenação de um quantum pecuniário (indenização): recomposição efetiva e direta do ambiente lesado através de uma importância em dinheiro, pelo poluidor
Compensação ambiental: é uma forma alternativa, e necessita que se atenda a alguns requisitos, como exemplo: estabelecer a equivalência do ambiente.
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DIREITO AMBIENTAL
Responsabilidade no Direito Ambiental
	Constituição da República Federativa do Brasil
 Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.
	§ 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
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DIREITO AMBIENTAL
Responsabilidade no Direito Ambiental
As Responsabilidades em matéria ambiental, podem ser:
Responsabilidade administrativa;
Responsabilidade penal ambiental (ou responsabilidade criminal);
Responsabilidade civil.
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DIREITO AMBIENTAL
Responsabilidade no Direito Ambiental
Responsabilidade administrativa: a responsabilidade administrativa resulta da infração a normas administrativas, sujeitando o infrator a uma sanção de natureza também administrativa. As principais sanções são: multa, interdição de atividade, fechamento do estabelecimento, demolição, embargo da obra, destruição de objetos, inutilização de gêneros, proibição de fabricação ou comércio de produtos e vedação de localização de indústria ou comércio em determinadas áreas. 
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DIREITO AMBIENTAL
Responsabilidade no Direito Ambiental
Responsabilidade penal ambiental (ou responsabilidade criminal): surge com a ocorrência de uma conduta omissiva ou comissiva que, ao violar uma norma de direito penal, pratica crime ou contravenção penal, ficando o infrator sujeito à pena de perda da liberdade ou à pena pecuniária. 
Responsabilidade penal ambiental: Os crimes contra o meio ambiente ou crimes ambientais, só existem na forma definida em lei. 
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DIREITO AMBIENTAL
Responsabilidade no Direito Ambiental
Responsabilidade civil: é a situação de indenizar o dano moral ou patrimonial, decorrente de inadimplemento culposo, de obrigação legal ou contratual, ou imposta por lei. 
Em matéria ambiental a responsabilidade impõe a obrigação do sujeito reparar o dano que causou a outrem. Vigora a teoria da responsabilidade civil objetiva, conforme prevê o art. 14, §. 1º, da Lei 6.938/81, desta forma é desnecessária a comprovação do dolo ou culpa para caracterização da responsabilidade civil, bastando a prova do dano e do nexo causal para impor ao infrator o dever de indenizar pelo dano a que deu causa. 
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DIREITO AMBIENTAL
 Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98)
Também conhecida como Lei da Natureza.
A lei dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.
São considerados crimes ambientais as agressões ao meio ambiente e a seus componentes natural, artificial e cultural que ultrapassem os limites estabelecidos por lei ou ainda, a conduta que ignora normas ambientais legalmente estabelecidas mesmo que não causem danos ao meio ambiente.
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DIREITO AMBIENTAL
Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98)
Nem todos os atos lesivos à natureza foram abrangidos pela Lei 9.605/98, alguns podem ser encontrados em outras leis, como exemplo o Código Florestal, Código Penal e a Lei de Contravenções Penais.
 Capítulo I. Disposições Gerais da norma:
O artigo 2°, prevê para os crimes ambientais a coautoria e a participação de pessoa física ou jurídica seja por ação ou omissão. Deve existir uma relação de causalidade entre o fato imputado e o infrator.
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DIREITO AMBIENTAL
Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98)
Responsabilidade ambiental penal – artigo 3°
Ocorre quando em virtude de conduta omissiva ou comissiva o infrator viola uma norma de direito penal, consubstanciando a prática de crime ou contravenção penal ambiental. 
Os crimes ambientais, segundo a Lei 9.605/98, são classificados em seis tipos diferentes: Crimes contra a fauna, Crimes contra a flora, Poluição e outros crimes ambientais, Crimes contra o ordenamento urbano e o patrimônio cultural, Crimes contra a administração ambiental, Infrações Administrativas.
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DIREITO AMBIENTAL
Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98)
Crimes contra a fauna (art.29 ao art. 37)
Fauna silvestre é o conjunto de animais que vivem em uma determinada região. 
2. Dos Crimes contra a Flora (art. 38 ao art. 53)
Flora é o conjunto de plantas de uma região, de um País ou de um continente.
3. Poluição e outros crimes ambientais (art. 54 ao art. 61)
Conceito de poluição e poluidor, Lei 6.938/81, art.3º, III e IV. 
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DIREITO AMBIENTAL
Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98)
4. Crimes contra o ordenamento urbano e o patrimônio cultural (art. 62 ao art. 65)
5. Crimes contra a administração ambiental (art. 66 ao art.69)
6. Infrações Administrativas (art. 70 ao art. 76)
Conceito: Artigo 70. Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente.
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DIREITO AMBIENTAL
Meios Processuais de Tutela Ambiental 
Os meios processuais de tutela do meio ambiente consistem num conjunto de regras e princípios de direito processual coletivo criadas para debelar as crises ambientais, como também as crises envolvendo qualquer outro interesse difuso. 
Os Meios Processuais de Tutela Ambiental, são: 
Ação Civil Pública (Lei 7.347/85)  
Ação Popular (Lei 4.717/65, CF.Art.5º, LXXIII)
Mandado de Segurança Coletivo Ambiental (Lei 12.016/2009, CF, Art.5º, LXX)
Mandado de Injunção Ambiental (CF,Art.5º,LXXI)
Ação Direta de Inconstitucionalidade (CF, Art.103)
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DIREITO AMBIENTAL
Ação Civil
Pública
Art. 1º  Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados:
l - ao meio-ambiente;
III – a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
IV - a qualquer outro interesse difuso ou coletivo;
VI - à ordem urbanística.
Competência: Art. 2º As ações previstas nesta Lei serão propostas no foro do local onde ocorrer o dano, cujo juízo terá competência funcional para processar e julgar a causa.
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DIREITO AMBIENTAL
Ação Civil Pública
  Pedido: Art. 3º A ação civil poderá ter por objeto a condenação em dinheiro ou o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer.
Legitimidade ativa: Art. 5o  Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar: 
I - o Ministério Público
II - a Defensoria Pública;
III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; 
IV - a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista;
V - a associação [...].
Tema da Apresentação
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DIREITO AMBIENTAL
Ação Popular
Constituição da República Federativa do Brasil
Art.5º, LXXIII: Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.
Lei n. 4.717/65, Art. 1º. Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Municípios, de entidades autárquicas, de sociedades de economia mista [...]. 
Tema da Apresentação
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DIREITO AMBIENTAL
Ação Popular 
§ 1º - Consideram-se patrimônio público para os fins referidos neste artigo, os bens e direitos de valor econômico, artístico, estético, histórico ou turístico.
§ 3º A prova da cidadania, para ingresso em juízo, será feita com o título eleitoral, ou com documento que a ele corresponda.
Competência: Art. 5º. Conforme a origem do ato impugnado, é competente para conhecer da ação, processá-la e julgá-la o juiz que, de acordo com a organização judiciária de cada Estado [...].
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DIREITO AMBIENTAL
Mandado de Segurança Coletivo Ambiental
Constituição da República Federativa do Brasil
Art.5º, LXIX. conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.
Art.5º, LXX. o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: a) partido político com representação no Congresso Nacional; b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados.
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