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DIREITO AMBIENTAL - HG2

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DIREITO AMBIENTAL 
Professor Neuton Vasconcelos Jr 
I. Conceito de Meio Ambiente: 
a. Segundo o Dicionário on-line: 
[...] Reunião do que compõe a natureza, o ambiente em que os seres estão 
inseridos, bem como suas condições ambientais, biológicas, físicas e químicas, 
tendo em conta a sua relação com os seres, especialmente com o ser humano: a 
empresa avalia os impactos da obra para o meio ambiente. 
b. Segundo a Lei 6938, de 31 de agosto de 1981. 
DA POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE 
Art. 3º - Para fins previsto nesta Lei, entende-se por: 
I. meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem 
física, química e biologia, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas 
formas; 
c. Segundo a CF/88: 
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de 
uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo se ao Poder 
Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e 
futuras gerações. 
c.1 - O que vem a ser meio ambiente Natural ou Físico-Natural? 
Resposta:. É o conjunto formado pela atmosfera, solo e subsolo, as águas, a fauna e 
a flora. Quanto às águas, devemos englobar no conceito, além do mar territorial, às 
subterrâneas e superficiais. A fauna, é o conjunto de espécies que habitam 
determinada região, é o termo correspondente em relação a vegetação, que, neste 
caso, chamaremos de flora. Segundo a CF/88: 
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao poder público: 
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo 
ecológico das espécies e ecossistemas; 
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem 
em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os 
animais a crueldade. 
§ 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal 
Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-
á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio 
ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais. 
Art. 20. São bens da União: 
I. Os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos; 
II. as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e 
construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, 
definidas em lei; 
III. os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que 
banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a 
território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as 
praias fluviais; 
IV. as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias 
marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a 
sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade 
ambiental federal, e as referidas no art. 21, II. 
V. os recursos naturais das plataforma continental e da zona econômica exclusiva; 
VI. o mar territorial; 
VII. os terrenos de marinha e seus acrescidos; 
VIII. os potenciais de energia hidráulica; 
IX. os recursos minerais, inclusive os do subsolo; 
X. as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos; 
XI. as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios. 
§ 1º É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios, bem como a órgãos da administração direta da União, participação no 
resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de 
geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, 
plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou 
compensação financeira por essa exploração. 
§ 2º A faixa de até cento e cinquenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras 
terrestres, designada como faixa de fronteira, é considerada fundamental para 
defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização serão reguladas em lei. 
C.2 O que é meio ambiente Artificial ou Artificial-Urbano? 
Resposta. Um ótimo conceito de meio ambiente artificial do Professor Celso Antônio 
Pacheco Fiorillo: “é compreendido pelo espaço urbano construído, consistente no 
conjunto de edificações (chamado de espaço urbano fechado), e pelos 
equipamentos público (espaço urbano aberto)” (FIORILLO, 2003. pág. 21) 
ESPAÇO URBANO 
FECHADO: Conjuntos de edificações, ou se preferirem, espaço urbano construído. 
Exemplo.: casas, edifícios, clubes e etc. 
ABERTO: composto pelos equipamentos públicos. 
Exemplo: praças, ruas, avenidas, pontes, etc. 
Art. 21. Compete à União: 
XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, 
saneamento básico e transportes urbanos. 
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público 
Municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno 
desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus 
habitantes. 
c.3. Falta saber o que é Meio Ambiente Cultural… você sabe? 
Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e 
imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à 
identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade 
brasileira, nos quais se incluem: 
I - as formas de expressão; 
II - os modos de criar, fazer e viver; 
III - as criações científicas, artísticas e tecnológicas; 
IV - as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às 
manifestações artístico-culturais; 
V - os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, 
arqueológico, paleontológico, ecológico e científico. 
c.4. E agora, o que é Meio Ambiente do Trabalho? 
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de 
uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder 
público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e 
futuras gerações. 
Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos 
termos da lei: 
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho. 
c.5. NATUREZA JURÍDICA 
I. Direito Fundamental de 3º geração/dimensão: art. 225 C.F; 
II. Cláusula Pétrea: art. 60, § 4º, IV; 
III. Ação Popular: art. 60 
IV. Ação Civil Pública: art. 129, III C.F 
PRINCÍPIOS DO MEIO AMBIENTE 
a. Princípios da Ubiquidade: Proteção global em relação ao meio ambiente. 
I. Sistema Interamericano de Direitos Humanos; 
II. Decreto 678/92 - Pacto de São José da Costa Rica 
III. Tribunal Interamericano, foi adicionado ao Sistema em 1998. 
b. Princípio do Usuário Pagador: 
Lei 9433/97 em seu Art. 5º da lei: 
I - os Planos de Recursos Hídricos; 
- o enquadramento dos corpos de água em classe, segundo os usos preponderantes 
da água; 
- a outorga dos direitos de uso dos hídricos; 
IV - a cobrança pelo uso de recursos hídricos; 
- O Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos. 
c. Princípio da Proibição ao Retrocesso Ecológico ou Socioambiental 
ADI’s: 4901, 4902, 4903 
Como o Meio Ambiente é um direito fundamental, qualquer norma que tendente a 
abolir esse direito, será declarada inconstitucional. 
d. Princípio da Intervenção Estatal Obrigatória 
a. Princípios supraconstitucionais: 
I. Legislação - Lei 6938/81 
b. Atos administrativos: 
I. Resoluções do CONAMA 
e. Princípio da Participação ou Compartilhamento 
- Princípio sancionador ou da sanção punitiva 
Art. 225, § 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente 
sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e 
administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. 
- Princípio sancionador premial: 
Desde que tenha previsão legal, a administração públicapode dar prêmios, 
incentivar as pessoas que protejam o meio ambiente. 
Lei 12.305/10 Art 6º São princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos: 
I - a prevenção e a precaução; 
II - o poluidor-pagador e o protetor-recebedor; 
III - a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis 
ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública; 
IV - o desenvolvimento sustentável; 
V - a ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o fornecimento, a preços 
competitivos, de bens e serviços qualificados que satisfaçam as necessidades 
humanas e tragam qualidade de vida e a redução do impacto ambiental e do 
consumo de recursos naturais a um nível, no mínimo, equivalente à capacidade de 
sustentação estimada do planeta; 
VI - a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empresarial e 
demais segmentos da sociedade; 
VII - a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; 
VIII - o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem 
econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania; 
IX - o respeito às diversidades locais e regionais; 
X - o direito da sociedade à informação e ao controle social; 
XI - a razoabilidade e a proporcionalidade. 
Lei 12.305/10 - Art. 35. Sempre que estabelecido sistema de coleta seletiva pelo 
plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos e na aplicação do art. 33, 
os consumidores são obrigados a: 
I - acondicionar adequadamente e de forma diferenciada os resíduos sólidos 
gerados; 
II - disponibilizar adequadamente os resíduos sólidos reutilizáveis e recicláveis para 
coleta ou devolução. 
Parágrafo único. O poder público municipal pode instituir incentivos econômicos 
aos consumidores que participam do sistema de coleta seletiva referido no caput, na 
forma de lei municipal. 
f. Princípio Acautelatórios ou Cautelares 
1º Pergunta: o dano Ambiental é certo? 
- Se a resposta for NÃO: Princípio da Precaução 
- Se a resposta for SIM: Princípio da Prevenção 
2º Passo: você fará a seguinte pergunta: 
- O dano já aconteceu? Princípio do poluidor-pagador. 
g. Princípio da Solidariedade Intergeracional 
- Fundamentos os arts. 3º, I e 225 da Constituição Federal: 
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: 
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
h. Princípio do Desenvolvimento Sustentável 
Art. 1, CF A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos 
Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado democrático de 
direito e tem como fundamentos: 
III - a dignidade da pessoa humana; 
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; 
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre 
iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da 
justiça social, observados os seguintes princípios: 
I. Princípio da Função Social da Propriedade 
a. Relativização do direito à propriedade: 
- Poder geral da administração pública em desapropriar: artigo 5º, XXIV, disciplinado 
pela Lei nº 4.132/62. 
- Para fim de reforma agrária de acordo com o art. 184, CF/88 que tem como objeto 
a propriedade rural. 
- Por fim, a desapropriação da propriedade por não atender sua função social, mas 
tendo que atender o Plano Diretor do Município. 
DESAPROPRIAÇÃO SANÇÃO 
Art. 243 da Constituição Federal 
Utilização da terra para a produção de matéria prima para a produção de drogas 
Exploração de trabalho análogo ao escravo. 
Atenção: Não recebe nada pela terra e ainda responde ao processo penal. 
DA POLÍTICA URBANA 
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público 
municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno 
desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus 
habitantes 
§ 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área 
incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo 
urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado 
aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de: 
I - parcelamento ou edificação compulsórios; 
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo; 
III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão 
previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, 
em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e 
os juros legais. 
Lei 10.257/01 em seu art. 8º, conhecida como Estatuto da Cidade. 
Art. 8º - Decorridos cinco anos de cobrança do IPTU progressivo sem que o 
proprietário tenha cumprido a obrigação de parcelamento, edificação ou utilização, o 
Município poderá proceder à desapropriação do imóvel, com pagamento em títulos 
da dívida pública. 
§ 1º - Os títulos da dívida pública terão prévia aprovação pelo Senado Federal e 
serão resgatados no prazo de até dez anos, em prestações anuais, iguais e 
sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais de seis por 
cento ao ano. 
 
j. Princípio da Defesa do Meio Ambiente: 
Está no Art. 170, IV, CF/88 
VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme 
o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e 
prestação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) 
Lei 9.605/98 – Lei de crimes ambientais 
Art. 2º - 1º parte: Concurso 
 2º parte: Omissão impropria 
Art. 3º - PJ e PF respondem administrativamente, penalmente e civilmente 
Art. 4º - princípio da desconsideração da personalidade jurídica – atingindo o 
patrimônio da pessoa física 
Art. 6º - Orientação para aplicação das penas. 
 
COMPETÊNCIAS 
I. Começaremos pelas competências administrativas ou materiais previstas nos 
artigos 21 e 23 da CF/88 
a. Fazer; 
b. Fiscalizar; 
c. Administrar; 
d. Art. 21: competência exclusiva da União; 
e. Art. 23: competência comum da União, dos Estados, Do Distrito Federal e dos 
Municípios. 
 
 
 
RELACIONADO À LICENÇAS E AUTORIZAÇÕES 
Art. 23 Parágrafo único, CF. 
Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, 
o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e 
do bem-estar em âmbito nacional. 
 
# Lei complementar 140 de 2011 
 
DIFERENÇA PODER DE POLÍCIA X POLÍCIA 
 
PODER DE POLÍCIA POLÍCIA 
 
- Limitar os Direitos 
- Regula os Direitos 
- Atinge Bens e Direitos 
# multas 
# apreensões 
 
- Art. 6º, Lei 6.938/81 
SISNAMA 
I-União 
II - Estados 
III - DF 
IV - Municípios 
 
 
- Infrações Penais 
I – Crimes 
II – Contravenções 
 
- Pessoas 
# Físicas 
# Jurídicas – Crimes ambientais 
 art. 225, §3º, CF 
 art. 3, lei 9.605/98 
 
- Art. 144, CF 
I – União: 
PF 
PRF 
PFF 
 
II – Estados / DF 
PC 
PM 
CBM 
PP 
 
 
a. Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/81) 
Art 2º - A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, 
melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, 
no País, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da 
segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os 
seguintes princípios: (objetivos gerais) 
I. ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio 
ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e 
protegido, tendo em vista o uso coletivo; 
II. racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar; 
III. planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais; 
IV. proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas; 
V. controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;VI. incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional 
e a proteção dos recursos ambientais; 
VII. acompanhamento do estado da qualidade ambiental; 
VIII. recuperação de áreas degradadas; 
IX. proteção de áreas ameaçadas de degradação; 
X. educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da 
comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio 
ambiente. 
Art 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: (conceitos) 
I. meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem 
física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas 
formas; 
II. degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das características do 
meio ambiente; 
III. poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que 
direta ou indiretamente: 
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; 
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; 
c) afetem desfavoravelmente a biota; 
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; 
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais 
estabelecidos; 
IV. poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, 
direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental; 
V. recursos ambientais: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e 
subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da 
biosfera, a fauna e a flora. 
Art. 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará: (objetivos específicos) 
I. à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da 
qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico; 
II. à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao 
equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do Distrito 
Federal, dos Territórios e dos Municípios; 
III. ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de normas 
relativas ao uso e manejo de recursos ambientais; 
IV. ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas para o 
uso racional de recursos ambientais; 
V. à difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação de dados e 
informações ambientais e à formação de uma consciência pública sobre a 
necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico; 
VI. à preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua utilização 
racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio 
ecológico propício à vida; 
VII. à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou 
indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de 
recursos ambientais com fins econômicos. 
Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: 
I. promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei; 
II. zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância 
pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas 
necessárias a sua garantia; 
III. promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio 
público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; 
IV. promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de 
intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição; 
V. defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas; 
VI. expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, 
requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei 
complementar respectiva; 
VII. exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar 
mencionada no artigo anterior; 
VIII. requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, 
indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais; 
§ 1º - A legitimação do Ministério Público para as ações civis previstas neste artigo 
não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo o disposto nesta 
Constituição e na lei. 
Art 6º - Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos 
Territórios e dos Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, 
responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, constituirão o 
Sistema Nacional do Meio Ambiente – (SISNAMA), assim estruturado: 
I. órgão superior: o Conselho de Governo, com a função de assessorar o 
Presidente da República na formulação da política nacional e nas diretrizes 
governamentais para o meio ambiente e os recursos ambientais; (Redação dada 
pela Lei nº 8.028, de 1990) 
II. órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente 
(CONAMA), com a finalidade de assessorar, estudar e propor ao Conselho de 
Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio ambiente e os recursos 
naturais e deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e padrões 
compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à sadia 
qualidade de vida; (Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990) 
III. órgão central: a Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República, com 
a finalidade de planejar, coordenar, supervisionar e controlar, como órgão federal, a 
política nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente; 
IV. órgãos executores: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos 
Naturais Renováveis - IBAMA e o Instituto Chico Mendes de Conservação da 
Biodiversidade - Instituto Chico Mendes, com a finalidade de executar e fazer 
executar a política e as diretrizes governamentais fixadas para o meio ambiente, de 
acordo com as respectivas competências; (Redação dada pela Lei nº 12.856, de 
2013) 
V. Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e 
fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições; (Incluído pela Lei nº 
7.804, de 1989) 
§ 1º - Os Estados, na esfera de suas competências e nas áreas de sua jurisdição, 
elaborarão normas supletivas e complementares e padrões relacionados com o meio 
ambiente, observados os que forem estabelecidos pelo CONAMA. 
§ 2º - Os Municípios, observadas as normas e os padrões federais e estaduais, 
também poderão elaborar as normas mencionadas no parágrafo anterior. 
§ 3º - Os órgãos central, setoriais, seccionais e locais mencionados neste artigo 
deverão fornecer os resultados das análises efetuadas e sua fundamentação, 
quando solicitados por pessoa legitimamente interessada. 
§ 4º - De acordo com a legislação em vigor, é o Poder Executivo autorizado a criar 
uma Fundação de apoio técnico científico às atividades do IBAMA. 
 
 
 
 
Art. 8º - Compete ao CONAMA: (Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990) 
I. estabelecer, mediante proposta do IBAMA, normas e critérios para o licenciamento 
de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras, a ser concedido pelos Estados e 
supervisionado pelo IBAMA; (Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989) 
Resolução CONAMA – 01/86 e 237/97 
II. determinar, quando julgar necessário, a realização de estudos das alternativas e 
das possíveis consequências ambientais de projetos públicos ou privados, 
requisitando aos órgãos federais, estaduais e municipais, bem assim a entidades 
privadas, as informações indispensáveis para apreciação dos estudos de impacto 
ambiental, e respectivos relatórios, no caso de obras ou atividades de significativa 
degradação ambiental, especialmente nas áreas consideradas patrimônio nacional. 
(Redação dada pela Lei nº 8.028, de 1990) 
III. (Revogado pela Lei nº 11.941, de 2009) 
IV. homologar acordos visando à transformação de penalidades pecuniárias na 
obrigação de executar medidas de interesse para a proteção ambiental; (VETADO); 
V. determinar,mediante representação do IBAMA, a perda ou restrição de 
benefícios fiscais concedidos pelo Poder Público, em caráter geral ou condicional, e 
a perda ou suspensão de participação em linhas de financiamento em 
estabelecimentos oficiais de crédito; (Redação dada pela Vide Lei nº 7.804, de 1989) 
VI. estabelecer, privativamente, normas e padrões nacionais de controle da poluição 
por veículos automotores, aeronaves e embarcações, mediante audiência dos 
Ministérios competentes; 
VII. estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da 
qualidade do meio ambiente com vistas ao uso racional dos recursos ambientais, 
principalmente os hídricos. 
Parágrafo único. O Secretário do Meio Ambiente é, sem prejuízo de suas funções, 
o Presidente do Conama. (Incluído pela Lei nº 8.028, de 1990) 
 
b. Dos Instrumentos da Política do Meio Ambiente 
 
Art 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: 
I. o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental; 
II. o zoneamento ambiental; (Regulamento) 
III. a avaliação de impactos ambientais; 
IV. o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras; 
V. os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção 
de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental; 
VI. a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público 
federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante 
interesse ecológico e reservas extrativistas; (Redação dada pela Lei nº 7.804, de 
1989) 
VII. o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente; 
VIII. o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental; 
IX. as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das 
medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental. 
X. a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado 
anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais 
Renováveis - IBAMA; (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989) 
XI. a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-
se o Poder Público a produzí-las, quando inexistentes; (Incluído pela Lei nº 7.804, de 
1989) 
XII. o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou 
utilizadoras dos recursos ambientais. (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989) 
XIII. instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, 
seguro ambiental e outros. (Incluído pela Lei nº 11.284, de 2006) Todo 
empreendimento que usar recursos naturais (bem de todos), forem poluidores ou 
capazes de causar degradação ambiental, o Estado deverá exigir prévio 
licenciamento ambiental conforme o art. 10 da lei 6938/81: 
Art. 10. A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e 
atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores 
ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental dependerão de 
prévio licenciamento ambiental. (Redação dada pela Lei Complementar nº 140, de 
2011) O procedimento para o licenciamento ambiental tem natureza administrativa e 
é feito pelo órgão competente para licenciar. A resolução CONAMA 237/97 em seu 
art. 1º, conceituará o que vem a ser o licenciamento ambiental, estudos ambientais e 
impacto ambiental regional: 
Art. 1º Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições: 
I - Licenciamento Ambiental: procedimento administrativo pelo qual o órgão 
ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de 
empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas 
efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, possam 
causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares 
e as normas técnicas aplicáveis ao caso. 
Falta de licença é crime tipificado no art. 60, lei 9.605/98 
Crime permanente – Sum. 711 do STF 
Flagrante com base nos arts. 301 e 302 do CPP 
Infração administrativa – art. 66, lei 6514/08 
Observação: o objetivo do Estado para conceder a licença é analisar a viabilidade 
ambiental; 
II - Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente, 
estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão 
ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, 
ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos 
ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob 
qualquer forma, possam causar degradação ambiental. 
III - Estudos Ambientais: são todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos 
ambientais relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma 
atividade ou empreendimento, apresentado como subsídio para a análise da licença 
requerida, tais como: relatório ambiental, plano e projeto de controle ambiental, 
relatório ambiental preliminar, diagnóstico ambiental, plano de manejo, plano de 
recuperação de área degradada e análise preliminar de risco. 
IV - Impacto Ambiental Regional: é todo e qualquer impacto ambiental que afete 
diretamente (área de influência direta do projeto), no todo ou em parte, o território de 
dois ou mais Estados. 
Art. 2 º - Para fins desta Lei Complementar, consideram-se: 
I - Licenciamento Ambiental: o procedimento administrativo destinado a licenciar 
atividades ou empreendimentos utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou 
potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação 
ambiental; 
II - Atuação supletiva: ação do ente da Federação que se substitui ao ente 
Federativo originariamente detentor das atribuições, nas hipóteses definidas nesta 
Lei Complementar; 
III - Atuação subsidiária: ação do ente da Federação que visa auxiliar no 
desempenho das atribuições decorrentes das competências comuns, quando 
solicitado pelo ente Federativo originariamente detentor das atribuições definidas 
nesta Lei Complementar. 
Art. 7º - São ações administrativas da União: 
XIV - promover o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades: 
a) localizados ou desenvolvidos conjuntamente no Brasil e em país limítrofe; 
b) localizados ou desenvolvidos no mar territorial, na plataforma continental ou na 
zona econômica exclusiva; 
c) localizados ou desenvolvidos em terras indígenas; 
d) localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pela União, 
exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs); 
e) localizados ou desenvolvidos em 2 (dois) ou mais Estados; 
f) de caráter militar, excetuando-se do licenciamento ambiental, nos termos de ato 
do Poder Executivo, aqueles previstos no preparo e emprego das Forças Armadas, 
conforme disposto na Lei Complementar n o 97, de 9 de junho de 1999; 
g) destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e 
dispor material radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em 
qualquer de suas formas e aplicações, mediante parecer da Comissão Nacional de 
Energia Nuclear (Cnen); ou 
h) que atendam tipologia estabelecida por ato do Poder Executivo, a partir de 
proposição da Comissão Tripartite Nacional, assegurada a participação de um 
membro do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), e considerados os 
critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade ou empreendimento; 
(Regulamento) 
Art. 9º - São ações administrativas dos Municípios: 
I. executar e fazer cumprir, em âmbito municipal, as Políticas Nacional e Estadual de 
Meio Ambiente e demais políticas nacionais e estaduais relacionadas à proteção do 
meio ambiente; 
II. exercer a gestão dos recursos ambientais no âmbito de suas atribuições; 
III. formular, executar e fazer cumprir a Política Municipal de Meio Ambiente; 
IV. promover, no Município, a integração de programas e ações de órgãose 
entidades da administração pública federal, estadual e municipal, relacionados à 
proteção e à gestão ambiental; 
V. articular a cooperação técnica, científica e financeira, em apoio às Políticas 
Nacional, Estadual e Municipal de Meio Ambiente; 
VI. promover o desenvolvimento de estudos e pesquisas direcionados à proteção e à 
gestão ambiental, divulgando os resultados obtidos; 
VII. organizar e manter o Sistema Municipal de Informações sobre Meio Ambiente; 
VIII. prestar informações aos Estados e à União para a formação e atualização dos 
Sistemas Estadual e Nacional de Informações sobre Meio Ambiente; 
IX. elaborar o Plano Diretor, observando os zoneamentos ambientais; 
X. definir espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente 
protegidos; 
XI. promover e orientar a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a 
conscientização pública para a proteção do meio ambiente; 
XII. controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e 
substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio 
ambiente, na forma da lei; 
XIII. exercer o controle e fiscalizar as atividades e empreendimentos cuja atribuição 
para licenciar ou autorizar, ambientalmente, for cometida ao Município; 
XIV. observadas as atribuições dos demais entes federativos previstas nesta Lei 
Complementar, promover o licenciamento ambiental das atividades ou 
empreendimentos: 
a) que causem ou possam causar impacto ambiental de âmbito local, conforme 
tipologia definida pelos respectivos Conselhos Estaduais de Meio Ambiente, 
considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natureza da atividade; ou 
b) localizados em unidades de conservação instituídas pelo Município, exceto em 
Áreas de Proteção Ambiental (APAs); 
XV - observadas as atribuições dos demais entes federativos previstas nesta Lei 
Complementar, aprovar: 
a) a supressão e o manejo de vegetação, de florestas e formações sucessoras em 
florestas públicas municipais e unidades de conservação instituídas pelo Município, 
exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs); e 
b) a supressão e o manejo de vegetação, de florestas e formações sucessoras em 
empreendimentos licenciados ou autorizados, ambientalmente, pelo Município. 
Art. 8º - São ações administrativas dos Estados: 
XIV - promover o licenciamento ambiental de atividades ou empreendimentos 
utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou 
capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, ressalvado o 
disposto nos arts. 7º e 9º; 
Art. 10. O procedimento de licenciamento ambiental obedecerá às seguintes etapas: 
I - Definição pelo órgão ambiental competente, com a participação do 
empreendedor, dos documentos, projetos e estudos ambientais, necessários ao 
início do processo de licenciamento correspondente à licença a ser requerida; 
II - Requerimento da licença ambiental pelo empreendedor, acompanhado dos 
documentos, projetos e estudos ambientais pertinentes, dando-se a devida 
publicidade; 
III - Análise pelo órgão ambiental competente, integrante do SISNAMA , dos 
documentos, projetos e estudos ambientais apresentados e a realização de vistorias 
técnicas, quando necessárias; 
IV - Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental 
competente integrante do SISNAMA, uma única vez, em decorrência da análise dos 
documentos, projetos e estudos ambientais apresentados, quando couber, podendo 
haver a reiteração da mesma solicitação caso os esclarecimentos e 
complementações não tenham sido satisfatórios; 
V - Audiência pública, quando couber, de acordo com a regulamentação pertinente; 
VI - Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental 
competente, decorrentes de audiências públicas, quando couber, podendo haver 
reiteração da solicitação quando os esclarecimentos e complementações não 
tenham sido satisfatórios; 
VII - Emissão de parecer técnico conclusivo e, quando couber, parecer jurídico; 
VIII - Deferimento ou indeferimento do pedido de licença, dando-se a devida 
publicidade § 1º No procedimento de licenciamento ambiental deverá constar, 
obrigatoriamente, a certidão da Prefeitura Municipal, declarando que o local e o tipo 
de empreendimento ou atividade estão em conformidade com a legislação aplicável 
ao uso e ocupação do solo e, quando for o caso, a autorização para supressão de 
vegetação e a outorga para o uso da água, emitidas pelos órgãos competentes. 
§ 2º No caso de empreendimentos e atividades sujeitos ao estudo de impacto 
ambiental. 
Art. 8º - O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, expedirá as 
seguintes licenças: 
I - Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do 
empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a 
viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a 
serem atendidos nas próximas fases de sua implementação; 
II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou 
atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e 
projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais 
condicionantes, da qual constituem motivo determinante; 
III - Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou 
empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das 
licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes 
determinados para a operação. 
Parágrafo único. As licenças ambientais poderão ser expedidas isolada ou 
sucessivamente, de acordo com a natureza, características e fase do 
empreendimento ou atividade. 
Art. 18. O órgão ambiental competente estabelecerá os prazos de validade de cada 
tipo de licença, especificando-os no respectivo documento, levando em 
consideração os seguintes aspectos: 
I - O prazo de validade da Licença Prévia (LP): deverá ser, no mínimo, o 
estabelecido pelo cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos 
relativos ao empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 5 (cinco) 
anos. 
II - O prazo de validade da Licença de Instalação (LI): deverá ser, no mínimo, o 
estabelecido pelo cronograma de instalação do empreendimento ou atividade, não 
podendo ser superior a 6 (seis) anos. 
III - O prazo de validade da Licença de Operação (LO) deverá considerar os 
planos de controle ambiental e será de, no mínimo, 4 (quatro) anos e, no máximo, 
10 (dez) anos. 
§ 1º- A Licença Prévia (LP) e a Licença de Instalação (LI) poderão ter os prazos de 
validade prorrogados, desde que não ultrapassem os prazos máximos estabelecidos 
nos incisos I e I. 
§ 2º - O órgão ambiental competente poderá estabelecer prazos de validade 
específicos para a Licença de Operação (LO) de empreendimentos ou atividades 
que, por sua natureza e peculiaridades, estejam sujeitos a encerramento ou 
modificação em prazos inferiores. 
§ 3º - Na renovação da Licença de Operação (LO) de uma atividade ou 
empreendimento, o órgão ambiental competente poderá, mediante decisão 
motivada, aumentar ou diminuir o seu prazo de validade, após avaliação do 
desempenho ambiental da atividade ou empreendimento no período de vigência 
anterior, respeitados os limites estabelecidos no inciso I. 
§ 4º - A renovação da Licença de Operação (LO) de uma atividade ou 
empreendimento deverá ser requerida com antecedência mínima de 120 (cento e 
vinte) dias da expiração de seu prazo de validade, fixado na respectiva licença, 
ficando este automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva do órgão 
ambiental competente. 
 
 
#Processo – Conjunto de atos sequencias para um determinado fim/resultado. 
(existe a ampla defesa e o contraditório.) 
#Procedimento – Conjunto de atos com objetivo de colher dados e informações. 
Licenciamento é um procedimento adm. (Res. CONAMA 237/97 - Art. 1º,I) 
(NÃO existe a ampla defesa e o contraditório)TUTELAS ADMINISTRATIVAS 
 
1. Conceito de Meio Ambiente 
1.1. Art. 3º, I Lei 6938/81 
I. Conjunto 
↳ condições 
↳ leis 
↳ influências 
↳ interações 
↳ física ↘ • Abriga 
↳ química • Rege 
↳ biológica ↗ • Vida 
 Todas Formas 
II. Tutela meio 
↳ Biótico [ Todos os Seres Vivos ] 
↳ Abiótico [ Não Vivo ] 
III. Resguarda o equilíbrio do ecossistema 
IV. Conceito normativo 
↳ Teleologicamente ➛ Biocêntrico 
 ↳ permite, abriga, rege a vida. 
↳ Ontologicamente ➛ Ecocêntrico 
 ↳ conjunto 
 ↳ condições 
 ↳ leis 
 ↳ influências 
ESQUEMA: 
 ↗ Lei 6938/81 
MEIO AMBIENTE 
 ↘ Art. 3º I. 
I. Aspecto Ontológico ↘ 
↳ [ecocêntrico] 
II. Fatores FINALIDADE 
↳ Biológicos 
↳ Abióticos 
III. Conjuntos ↗ 
↳ Leis 
↳ Condições 
↳ Influências 
↳ Fatores 
I. Aspecto Teleológico 
[ BIOCÊNTRICO ] 
II. Conservação de todas as formas de vida 
III. Permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas 
V. Conceito do Art. 3º, I Lei 6938/91 
Foi abstrato e amplo 
 
1.2. Bem Ambiental 
I. C.F. Art. 225 
↳ todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado 
↳ bem jurídico [imaterial] 
↳ o equilíbrio ecológico 
↳ obj. de direito 
II. Lei 6938/81, Art. 3º, I 
↳ interação de fatores bióticos e abióticos 
↳ equilíbrio 
III. Equilíbrio do meio ambiente 
↳ responsável pela conservação de todas as formas de vida 
ESQUEMA 
Fatores Bióticos 
 Conservação de 
 INTERAÇÃO ⇛ Equilíbrio ⇛ Todas as 
 Ecológico Formas de Vida 
Fatores Abióticos 
 
1.3. Natureza Jurídica ➾ Características 
I. Equilíbrio Ecológico [macrobem] 
II. Fatores Ambientais Bióticos e Abióticos 
↳ microbens 
III. Art. 225 CF “ bens de uso comum do foco” 
↳ Art. 99, I C. 
↳ Bem jurídico de bem público 
↳ Inalienáveis 
↳ Usucapião ⇒ Art. 100 e 102 C.C. 
↳ Geridos e Regulamentados pelo Poder Público 
↳ Art. 225 § 1º CF 
↳ STJ [2º turma] RESP • 1.071 • 741/SP 
 Min. Herman Benjamin [2010] 
↳ Titular ➾ Povo [indetermináveis] 
↳ Macro ou micro bens ➾ indivisíveis 
↳ Bem difuso 
↳ Ubíquo ➾ sem fronteiras [espaciais e territoriais] 
IV. Equilíbrio Ecológico é altamente instável 
↳ Sensível 
V. Caráter de Reflexibilidade 
↳ Lesão ao bem jurídico 
↳ Cause, Reflexamente, Lesão e Outros Direitos Privados 
VI. Perenidade 
↳ Proteção de todas as formas de vida não cessa nunca 
VII. Incognoscíveis 
↳ Bens Ambientais 
↳ Não são totalmente conhecidos pelo ser humano. 
ESQUEMA 
 
BEM AMBIENTAL 
↳ Bem Público 
↳ Titular Indeterminável [Povo] 
↳ Indivisibilidade 
↳ Bem difuso 
↳ Ubiquidade 
↳ Instabilidade 
↳ Essencialidade 
↳ Reflexibilidade 
↳ Perene 
↳ Incognoscíveis 
2. Conceito de Poluidor 
2.1. Art. 225 CF/88 
I. Natureza Jurídica de Direito Difuso 
II. Todos 
↳ Poder Público 
↳ Dever 
↳ Positivo 
↳ Negativo 
↳ Coletividade 
↳ Proteger / Preservar 
↳ meio ambiente 
↳ São responsáveis por sua guarda 
 
2.2. L.P.N.M.A Lei 6938/81 
I. Poluidor [Art. 3º, IV] 
↳ Pessoa 
↳ Física 
↳ Jurídica 
↳ Direito Público 
↳ Direito Privado 
↳ Responsável 
↳ Direta 
↳ Indiretamente 
↳ Atividade de Degradação Ambiental 
II. Art. 225 § 3º CF/88 
↳ Pessoa Física / Jurídica 
↳ Conceito de Poluidor [Art. 3º, IV “L.P.N.M.A”] 
↳ Responsabilizado 
↳ CIVIL 
↳ ADM 
↳ PENAL 
2.3. Responsabilidade 
I. Objetiva 
↳ Relação de Causalidade 
↳ direta 
↳ indireta 
↳ Regras de ônus da prova 
II. Solidária [STJ] Inform. 404 
↳ Pelos prejuízos ecológicos 
↳ Todos que de alguma forma 
III. Estado Responsabilizado Solidariamente 
↳ Danos Ambientais 
↳ Falhou em seu dever de fiscalização 
↳ Recurso Especial 529.027/SC 
↳ Informativo 390 STJ 
IV. Poluidor 
↳ Agindo 
↳ Licitamente 
↳ Ilicitamente 
↳ Civilmente ambos respondem. 
3. Conceito de Poluição 
3.1. Poluição do Meio Ambiente 
I. Art. 3º, III. P.N.M.A. 
 ↱ EFEITOS DA POLUIÇÃO [EXEMPLOS] 
POLUIÇÃO 
↳ Degradação da qualidade ambiental 
↳ Resultante das atividades 
↳ direta 
↳ indireta 
 
↳ Prejudiquem 
↳ saúde 
↳ segurança 
↳ bem estar 
 
↳ Condições adversas 
↳ atividade social 
↳ econômicas 
3.2. Caráter Antropocêntrico 
I. O ser humano 
II. Está na origem e no fim 
III. Do conceito 
IV. Enquanto durar os efeitos da poluição não tem início o prazo prescricional. 
 
3.3. Poluição sob a perspectiva da antijuridicidade ambiental 
I. Ligado à ideia de dano ambiental 
II. Alteração adversa da qualidade do meio ambiente 
 
ESQUEMA: 
I. Meio Ambiente: [Art. 3º, I. L. 6938/81] 
↳ Relação de Elementos 
↳ Bióticos 
↳ Abióticos 
↳ manutenção de todas as formas de vida. 
II. Bem Ambiental: [Art. 225 CF “CAPUT”] 
↳ Meio Ambiente ecologicamente equilibrado 
III. Recursos Ambientais: [Art. 3º V L. 6938/81] 
↳ Elemento Naturais 
↳ vivos 
↳ interagem 
↳ equilíbrio 
↳ não vivos 
IV. Poluidor: [Lei 6938/81, IV] 
↳ Pessoa 
↳ Física 
↳ Jurídica 
↳ pública 
↳ privada 
↳ Responsabilidade 
↳ Direta 
↳ Indireta 
 
V. Poluição: [ Lei 6938/81, III] 
↳ Qualquer atividade humana 
↳ lícita 
↳ ilícita 
↳ Resulte degradação 
 
4. Proteção ao Meio Ambiente na C.F. 
4.1. Ordenamento Jurídico Ambiental 
I. 1981 - O meio ambiente passou a ser objeto autônomo de tutela 
jurídica 
II. Importância por si mesmo 
III. Macro bem [equilíbrio ecológico] a partir da função ecológica dos 
microbens. [recursos naturais]. 
IV. Choque entre economia e ecologia 
↳ mesmo recurso ambiental 
↳ Cadeia Produtiva ↘ 
[Função Econômica] Equacionado 
Equilibrado 
↳ Manutenção do Ecossistema ↗ ⇓ 
[Função ecológica] Desenvolvimento Sustentável 
 
V. Microbem [recurso ambiental] e macrobem [equilíbrio ecológico] 
↳ STJ Reconhece que são indivisíveis 
↳ Um depende do outro 
↳ Recurso Especial 1.120 117/ AC - Eliana Calmon - 2º Turma [2009] 
VI. É recente a tutela do meio ambiente equilibrado 
 
4.2. O papel do CF/88 
I. CF/88 é o pressuposto de validade 
II. A CF deu “status” constitucional à tutela do meio ambiente 
ecologicamente equilibrado [Art. 225, “CAPUT”] 
III. A CF/88 ratificou as bases do direito ambiental 
a. Responsabilidade Civil objetiva 
b. Responsabilidade Penal da P.J. 
c. Visão ecocêntrica e Holística 
d. EIA/RIMA 
e. Fixou proteção ao meio ambiente 
● EIA ou EPIA: Estudo prévio de Impacto Ambiental 
● RIMA: Relatório de Impacto Ambiental 
IV. Direito Ambiental Ciência Autônoma 
 
4.3. Proteção direta e indireta na CF 
I. Art. 225 CF [Capítulo VI, Título VIII] 
II. Meio Ambiente [18x na CF] 
↳ Art. 225 [8x] 
a. Art. 5º, LXXIII. CF ➾ Ação Popular 
b. Art. 23º, VI CF ➾ Competência Comum 
c. Art. 24, VI e VIII CF ➾ Competência Concorrente 
d. Art. 129, III CF ➾ Ministério Público 
e. Art. 170, VI. CF ➾ Ordem Econômica 
f. Art. 174 § 3º CF ➾ Organização da Atividade Garimpeira 
g. Art. 186, II. CF ➾ Função Social da Propriedade 
h. Art. 200, VIII CF ➾ Meio Ambiente do Trabalho 
i. Art. 200, § 3º, II CF 
 
III. Art. 225 CF [Capítulo VI]: Tutela Direta 
 
IV. Outras partes da CF: 
a. Art. 5º, XVIII CF ➾ Propriedade Privada atenderá a função 
social 
b. Art. 182 CF ➾ Princ. e Regras da Política Urbana 
c. Art. 184 CF ➾ Princ. Regras da Política Agrária 
d. Art. 20, § 1º; Art. 21, XIX; Art. 231 § 3º ➾ Regras para 
exploração e uso dos recursos hídricos. 
 
4.4. Exegese do Art. 225 CF 
I. Único artigo do Capítulo VI do título VIII da Ordem Social 
II. Art. 225, “CAPUT” CF 
a. Objeto da Tutela ➾ equilíbrio ecológico 
b. Titular ➾ povo [presentes e futuras gerações] 
c. Regime Jurídico ➾ bem públicode uso comum, essencial à 
qualidade de vida. 
d. Defender e Preservar o Meio Ambiente 
↳ Poder Público ↘ ↱ solidário 
CARÁTER 
↳ Toda comunidade ↗ ↳ participativo 
 
4.5. Incumbência do Poder Público: 
I. Art. 225 § 1º CF 
II. Sete incisos 
III. Atribuições específicas do Poder Público 
IV. Destinadas a assegurar efetividade ao “CAPUT” 
 
4.6. Processos ecológicos essenciais e manejo ecológico ➾ Art. 225 § 1º, I CF 
I. A Lei 9985/2000 
↳ Regulamentou o Art. 225 § 1º 
↳ I 
↳ II 
↳ III 
↳ VIII 
↳ Instituir o Sistema Nacional de Unidades de Conservação 
II. Lei 8885/00 Sistema Nacional de Unidade de Conservação 
a. Art. 2º trouxe definições legais a uma série de termos 
b. Diferença de 
Preservação Restauração 
 
● Conj. métodos e Políticas 
 
● Proteção a longo Prazo 
 
● Art. 2º V da Lei 9985/00 
 
 
● Restituição de um ecossistema 
 
● Mais próximo possível 
 
● Art. 2º XIV Lei da 9988/00 
 
 
RECUPERAR: 
↳ Restituição de um ecossistema 
↳ A uma condição não degradada 
↳ Art. 225 § 2º CF 
↳ Art. 2º XIII Lei 9985/00 
c. Processos ecológicos 
↳ Conjunto de atos que tipificam fenômenos ecológicos 
↳ Essenciais para a manutenção da vida 
d. Manejo ecológico 
↳ Técnica para proteger o ecossistema 
↳ Perspectiva individual 
↳ envolvendo uma espécie 
↳ Perspectiva global 
↳ envolvendo todo ecossistema 
 
4.7. Patrimônio genético 
I. Art. 225 § 1º, III CF 
a. Cabe ao Poder Público 
b. Preservar 
↳ Diversidade ↘ 
Patrimônio genético do país 
↳ Integridade ↗ 
 
c. Fiscalizar 
↳ Entidades 
↳ Dedicada 
↳ Pesquisa 
↳ Manutenção 
↳ Material genético 
 
II. Lei 9985/00 
III. Lei 11.105/05 [Org. Cren. modificados] 
 
4.8. Espaços Territoriais Especialmente Protegidos [inciso III] 
I. Definir 
↳ Todas as unidades da Fed. 
↳ Espaços Territoriais 
↳ Componentes 
↳ Especial Proteção 
II. Espaços especiais de proteção 
a. Um dos mais importantes instrumentos P.N.M.A. Art. 
9º, VI Lei 6938/81 
b. Espaços ou Balões 
c. Pequenas ou enormes áreas 
d. Reconhecidos e delimitados 
e. Poder Público 
f. Pela importância ecológica 
➾ STJ ➾ Recurso Especial 1.071.741/SP 
↳ Ministro Herman Benjamin 
↳ 2º Turma 
↳ 24.03.09 
III. Regime Jurídico 
↳ Criação 
↳ Supressão 
a. Cabe ao Poder Público 
↳ Legislativo 
↳ Judiciário 
↳ Administrativo 
 
b. Uma vez criados 
↳ Suprimidos 
↳ Alterados 
↳ SALVO por meio de Lei 
 
c. Utilização 
↳ Só será permitida 
↳ Quando não comprometa 
↳ integridade dos atributos que justificam sua proteção 
OBSERVAÇÃO!!! 
↳ STF: 
↳ Art. 225 § 1º III C.F. 
↳ Supressão 
↳ Alteração 
↳ Lei 
 
↳ Criação | Delimitação 
↳ Atos Adm. [Decretos] 
[podem] 
↳ Heno. M. S. 26.064/DF 
Min. Eros Graus [2010] 
 
4.9. Estudo Prévio do Impacto Ambiental [EIA/RIMA]: inciso IV 
I. Cabe ao Poder Público 
↳ Exigir, na forma da lei 
↳ Para 
↳ Instalação de Obra 
↳ Ativi. Pot. Causadora 
 
↳ Significativa degradação 
↳ Estudo prévio de Impacto Ambiental 
II. Técnica ou Ferramenta de Proteção 
III. Estudo Téc de Impacto Ambiental 
↳ Respectivo relatório de Impacto Ambiental 
↳ EIA/RIMA 
IV. Existem inúmeros tipos de estudos 
a. plano de recuperação de área degradada 
b. Diagnóstico de Impacto Ambiental 
c. Plano de Manejo 
d. Análise preliminar de risco, etc. 
V. E.I.A. 
a. Prevenção 
b. Precaução 
c. Campo de atuação mais abrangente 
d. Exigido 
↳ antes das atividades potencialmente impac. 
e. O Poder Público 
↳ autorizar [limites e exigências] 
↳ rejeitar 
f. Estudo Complexo 
↳ conhecimento técnico 
↳ difícil compreensão 
↳ E.I.A. 
↳ Seguir o Relatório de Impacto ao Meio Ambiente [RIMA] 
↳ Tradução dos Estudos 
g. Audiência Pública 
↳ Pode haver 
↳ Informação 
h. STF já declarou reiteradas vezes a inconstitucionalidade de 
Leis Estaduais que dispensavam o EIA/RIMA 
↳ Lei do Estado de Santa Catarina 
↳ Dispensava a elaboração de EIA/RIMA 
↳ STF. ADI 1.086/SC 
i. Normas regulamentadoras do EIA/RIMA 
↳ CONAMA 1/86 e 237/97 
j. Atenção 
↳ Art. 225 CF não fala em licenciamento 
↳ EIA/RIMA não é exigível para todas as obras ou atividades 
potencialmente causadoras de degradação. 
➾ Fala apenas nas significativas degradação 
4.10. Técnicas, Métodos e Substâncias 
I. Põem em risco a vida, com qualidade, e o meio ambiente [inciso V] 
II. Art. 225, § 1º, V CF/88 
a. Condutas que devem ser tomadas pelo Poder Público. 
b. Lei 11.105/05 ➾ Organismos geneticamentes modificados 
4.11. Educação Ambiental 
I. Art. 225, § 1º, V 
II. Poder Público prover a educação ambiental 
a. Em todos os níveis de ensino 
b. Conscientização pública para preservação do meio ambiente 
c. Educação ambiental é meio para chegar a um fim 
d. Lei 9.795/99: voltada a educação ambiental 
4.12. Proteção da Fauna e Flora 
I. Art. 225 § 1º VII CF 
II. Condutas que provoquem a extinção de espécies ou submetam 
animais à crueldade. 
III. Visão biocêntrica 
IV. Julgados 
a. STF já declarou inconstitucional 
↳ manifestações culturais 
↳ farra do boi 
↳ STF, 2º turma, RE 153.531/SC 
Min. Francisco Rezek 
➾ Rinhas de Galo 
↳ STF, Pleno, ADI. 3.776/RN 
Min. Cezar Peluso 
b. STJ 
↳ Festa de Peão; 
↳ Crueldade aos bovinos e equinos 
↳ Recursos Especiais 363.949/SP 2004 
↳ Não aplicou o Princ. “in dubio pro ambiente” 
 
4.13. Exploração de Recursos Minerais 
I. Art. 225 § 2º CF 
II. Reconhece à legalidade da atividade minerária, como sua 
importância econômica 
III. Reconhece que a atividade é impactante 
IV. Reconhece que o recurso mineral é bem não renovável 
V. Recuperação se dará com solução “in natura”, porém reparatória. 
↳ restauradora 
VI. Plano e recuperação da área degradada 
↳ Anterior ao início da atividade 
↳ Aprovado pelo órgão ambiental competente 
VII. Regulamentada pela redução CONAMA 010/90 
 
4.13. Espaços Territoriais Especialmente Protegidos 
I. Legislação: 
↳ Art. 225, § 1º III. CF/88 
● Poder Público 
↳ Federal 
↳ Estadual 
↳ Municipal 
↳ Através de Lei 
↳ Art. 9º L. 6938/81 
● Instrumentos P.N.M.A. 
↳ L.L.S.N.V.C. Lei 9988/00 
↳ Unidades de Conservação 
↳ É espaço territorial protegido 
↳ mas nem todo espaço territorial protegido 
e unidade de conservação 
↳ Código Florestal - Lei 12.651/ 12 A.P.P. 
↳ A.P.P. e Reserva Legal 
II. Espécies de Espaços Teriais 
↳ A. Em sentido estrito 
↳ Unidades de conserva 
L. S.N.V.C. L. 9988/00 
↳ B. Em sentido amplo 
↳ Código Florestal 
↳ Lei 12.651/12 [A.P.P. e R.L] 
 
4.13.1. E.T.E.P. em sentido estrito 
I. Lei 9985/00 
a. Definição: Art. 2º, I à XIX 
b. S.N.V.C é constituído: pelo conjunto de unidades de 
conservação Federal, Estadual e Municipal. 
 
II. Criação ➾ Art. 7º ao 21º, Art. 22º ao 28º + Art. 2º 
GRUPOS: ART. 7º 
U.P.I. U.S.S 
Unidade de Proteção Integral Unidade Uso Sustentável 
Art. 7º, I 
 
Art. 7º, II 
Uso indireto dos recursos 
 
Uso sustentável 
Art. 8º 
 
Art. 14º 
Estação Ecológica [Art. 9º] 
 
Área de Proteção Ambiental 
Reserva Biológica [Art. 10] Área de relevante interesse 
ecológico [Art 16º] 
Parque Nacional [Art. 11] 
 
Floresta Natural [Art. 17º] 
Monumento Natural [Art. 12] 
 
Reserva Extrativista [Art. 18] 
Refúgio de Vida Silvestre [Art. 13º] ● Reserva de Fauna [Art. 19] 
● Reserva de Desenvolvimento 
Sustentável [Art. 20º] 
 
Art. 40º Lei 9605/98 
 
Reserva Particular Patrimônio Nacional 
[Art. 21º] 
 
 
 
III. Plano de Manejo 
↳ É obrigatório [Art. 2º XVII, 27, 28. L. S.N.V.C] 
↳ Prazo é de 5 anos 
↳ Documento Técnico constando as normas de controle, 
proteção e administração da Unidade de Conservação. 
IV. Zona de Amortecimento 
↳ Art. 2º, XVIII e 25º 
↳ A.P.A. e R.P.P.N. 
↳ não exigem zona de amortecimento 
↳ Em volta da Unidade de Conservação 
↳ Sirva para amortecer os impactos que vem de fora para dentro

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