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Fichamento Uma Nota sobre o processo de equipe

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
Fichamento de Estudo de Caso
Fabiane Raquel Steffens
Trabalho da disciplina de Coaching e Liderança
 Tutor: Prof. Sergio Paulo Behnken
Novo Hamburgo
2018
Estudo de Caso:
COACHING E LIDERANÇA
Uma Nota Sobre o Processo de Equipe
REFERÊNCIA: Harvard Business School, 407-P02, VER: october, 04, 2011. Disponível em Biblioteca Virtual Estácio de Sá– Acesso em 06/02/2018
O texto tem como temática estratégias para realizar trabalhos em equipes mais eficazes e mais produtivos. De acordo com o texto, quando as tarefas se tornam mais complexas, será exigida uma diversidade de habilidades que combinam a especialização e a experiência de diversos indivíduos. Uma equipe trabalhando em conjunto produz mais e gera melhores resultados do que um indivíduo sozinho.
De acordo com o texto, quando as tarefas se tornam mais complexas, será exigida uma imensidão de habilidades que combinam a especialização e a experiência de várias pessoas. É necessário evitar agir com impulso e apressar para tomar uma decisão. O autor cita quatro aspectos importantes da tomada de decisão que exercem forte influência no processo de equipe, são elas:
Tomada de decisão: Pesquisas mostram que grupos tendem a escolher a primeira alternativa aparentemente razoável que aparece, ou seja, muitos dos membros não questionam nem sugerem opções mais criativas para solução do problema. 
Participação: A participação é um aspecto fácil de ser observado em um processo de grupo. A disparidade na participação na tomada de decisão entre os membros do grupo é notória, o que configura uma equipe que não está efetivamente integrada e democraticamente proporcional. 
Influência: A intervenção do líder tem papel fundamental para o equilíbrio nas discussões (reunião) para que haja o equilíbrio nos debates. Todos os integrantes devem ter a oportunidade de expressar suas ideias. Em alguns momentos as intervenções são necessárias para que não cause o constrangimento de alguns colaboradores e mantenha-se a liberdade de expressão, evitando assim a desmotivação de colaboradores. 
 Conflitos: Os conflitos gerados dentro de uma equipe não podem ser encarados apenas como algo negativo ou com críticas destrutivas. Em muitos casos, os conflitos gerados, bem administrados, podem trazer grandes benefícios, como por exemplo, a aceitação dos pensamentos dialéticos, contribuindo muito para o crescimento de todos os membros. O líder precisa ficar atento para que esses conflitos não sejam levados para o lado pessoal, conhecido como conflito afetivo ou interpessoal. Atenção para os confrontos de membros da equipe que tendem em entrar em discussões improdutivas (com petições pessoais) e afastam-se da solução do problema central em questão. Equipes eficazes buscam conflitos de tarefas e ao mesmo tempo minimizam conflitos afetivos.
“Numa equipe, quando duas pessoas sempre concordam, uma delas é desnecessária”.
W. Wrigley Jr
Para mim, esta é a melhor frase do texto. Ela resume a verdadeira essência de um conflito que, por diversas vezes e razões, é visto como negativo e vilão das equipes, sendo que é, na maioria das vezes, o que faz com que um projeto, produto ou estratégia evolua. Quando duas pessoas discordam, existe a possibilidade de mudança e melhoria.
As equipes, em sua maioria, não se conhecem ao acaso e começam a trabalhar juntos. Elas são montadas conforme características dos seus membros e pela natureza da tarefa a ser executada, e vão amadurecendo ao longo do tempo.
A natureza da tarefa deve ser algo, pois, que determine o modo de organização e realização do trabalho em equipe. Conforme nos expõe o autor, “não existe uma maneira certa de trabalhar em equipe” (§3, página 7).
As equipes, no seu desenvolvi mento, passam por 3 fases de desafio: começar, realizar e monitorar. Quanto a primeira fase, nela estão presentes as reuniões (que são decisivas para o futuro da equipe). Nessa etapa deve-se determinar a quantidade de integrantes (de 5 a 10 membros), suas competências fundamentais que trarão serventia ao time e o seu grau de identificação com a equipe de trabalho (para gerar comprometimento), e o líder da equipe. Regras claras sobre condutas e solução de conflitos ajudam nesse início.
Na fase de realizar, a equipe deve definir, sobretudo, suas metas, desempenho esperado e método de trabalho. As metas devem ser quebradas, das mais gerais até as mais específicas. Tais metas poderão estar presentes em um “plano de ação com objetivos, cronogramas e atividades de monitoração do progresso da equipe”. Ainda nessa fase, ressalta-se a importância do método de trabalho ser acordado por todos e a divisão das ações devem ser proporcionais, de forma justa entre as quantidades dos membros. Nessa etapa de desenvolvimento da equipe, também costumam surgir a cultura da equipe, suas crenças e valores.
Na fase de monitoração do trabalho, a equipe deve se reunir para discutir as observações dos seus membros sobre o seu desempenho. Além disso, deve-se buscar o ponto de equilíbrio entre o ajuste do comportamento de seus membros sem inibição da criatividade e adaptabilidade de se executar um processo de uma forma diferente.
A complexidade do trabalho em equipe ganhou novos desafios com o mundo globalizado e interligado via internet. Dois tipos especiais de equipes ganharam destaques: as equipes globais e as equipes virtuais.
As equipes globais seriam aquelas formadas por membros de diferentes nacionalidades. Conforme nos aborda o estudo de caso, “a diversidade aumenta tanto o potencial para o conflito, quanto para a criatividade” (§4, página 11). As diferenças de nacionalidade podem afetar falhas na comunicação, conflitos por diferença de condutas e formação de subgrupos. Uma das alternativas atenuantes apresentadas no texto foi a presença de membros “internacionalistas”, que seriam aqueles que moram em outros países ou possuem parentes de diferentes nacionalidades.
Quanto as equipes virtuais, o estudo de caso nos previne que a confiança é mais difícil de ser conseguida quando a união dos membros se dá por via virtual: “as equipes que só utilizam meios de comunicação digitais têm muito menos probabilidade de compartilhar informações de contexto e maior probabilidade de entrarem em conflito” (§ 3, página 12). Uma das formas de se amenizar todos esses impasses a pouco discorridos nesse parágrafo, seria expor a biografia de cada membro para melhor compreensão do outro.
Por fim, o texto termina ressaltando que o trabalho em equipe requer muita habilidade e versatilidade. As equipes eficazes possuem as características de possuírem “metas claras de desempenho, utilização máxima de talentos, diversidade de integração, responsabilidade mútua, estratégias firmes e rigorosas tomadas de decisão” (§ 3, página 13), entre outros.
O estudo de caso defende em suas últimas linhas que a prevenção deve ser amplamente utilizada na busca de amenizar conflitos, sendo a intervenção mais fácil de tomar. E ainda, os primeiros dias são primordiais para solidificar uma equipe. Nenhuma equipe nasce pronta. Treinamento, reflexão e experiência no manuseio das ferramentas de trabalham são aspectos importantes no desenvolvimento de uma equipe eficaz.
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