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[DICIONÁRIO NCPC] Teoria Geral do Processo e Procedimento Comum

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09/02/2018 [DICIONÁRIO NCPC] - Teoria Geral do Processo e Procedimento Comum
https://eutenhodireito.com.br/dicionario-novo-cpc-lei-13105/ 4/34
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Acerca da Teoria Geral do Processo e Procedimento
Comum são 148 conceitos. Bons Estudos! 
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1- ALIENAÇÃO JUDICIAL– A alienação judicial consiste
em procedimento especial de jurisdição voluntária, que
pode ser utilizada como meio de exercer função cautelar
quando os bens atingidos pela constrição judicial forem
de fácil deterioração, por exemplo; como meio de
resguardar interesses de incapazes ou demais interesses
especiais.
Ou como meio de extinção do condomínio sobre bens
indivisíveis. Usualmente, utiliza-se o leilão e a hasta
pública em processos judiciais.
2- AMICUS CURIAE- Mostra-se como um auxiliar do juízo
em causas de (ART. 138): Relevância social, Repercussão
geral e quando o objeto seja bastante especí�co, de
modo que o magistrado precise de apoio técnico.
Não é parte do processo, mas em razão do seu interesse
jurídico funcional na solução daquela demanda ou de
seu conhecimento técnico aprofundado que contribui
para construção daquela decisão.
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https://eutenhodireito.com.br/dicionario-novo-cpc-lei-13105/ 5/34
3- ARGUIÇÃO DE IMPEDIMENTO- É a forma
estabelecida em lei para afastar o juiz da causa, por lhe
faltar imparcialidade. Se refere à pessoa do juiz que,
neste incidente, é parte (ele é réu do incidente) (Didier
Jr.).
Pode ser alegado em face de todas as pessoas que
devam ser imparciais no trâmite do processo (Juiz,
Promotores etc). Pressuposto Processual de validade.
4- ARRESTO- É  a apreensão judicial dos bens do
devedor  que podem ser posteriormente reivindicados
para o pagamento de uma dívida comprovada.
É uma medida cautelar que visa prevenir o perecimento
da coisa, e  impedir que o devedor, a �m de eximir-se
da obrigação, aliene os bens que possui ou trans�ra-os
para nome de terceiros.
Para que seja concedido o arresto é indispensável que o
credor apresente prova literal da dívida líquida e certa,
bem como prova documental da intenção do devedor
em não cumprir com sua obrigação. Arts. 813 a 821 do
CPC.
5- ASSISTÊNCIA LITISCONSORCIAL- Quando o terceiro
assume a posição de assistência na defesa direta de
direito próprio contra uma das partes. O terceiro
ingressa com a �nalidade de auxiliar uma das partes a
vencer aquela demanda, pois tem interesse jurídico.
6- ASSISTÊNCIA SIMPLES- O assistente simples tem um
interesse jurídico próprio que não está diretamente
posto em discussão no processo, mas que pode se
bene�ciar com os efeitos de uma eventual decisão
naquele processo.
O terceiro ingressa com a �nalidade de auxiliar uma das
partes a vencer aquela demanda, pois tem interesse
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https://eutenhodireito.com.br/dicionario-novo-cpc-lei-13105/ 6/34
jurídico.
7- ATOS ORDINATÓRIOS DO JUIZ- Atos que não
dependem do juiz e é possível que sejam praticados
pelos serventuários da justiça (Ex: dar vista). O juiz deve
�scalizar.
8- ATOS PROCESSUAIS- Atos que existem dentro do
processo e servem pra CRIAR, MODIFICAR ou EXTINGUIR
o processo. Podem ser praticados por qualquer pessoa
que faça parte do processo, inclusive terceiros. Existe
para gerar estabilidade e segurança jurídica para as
partes envolvidas.
9- AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO E MEDIAÇÃO- É uma
forma de solução de con�itos em que um terceiro
neutro e imparcial auxilia as partes a conversar, re�etir,
entender o con�ito e buscar, por elas próprias, a
solução. Meios alternativos para solução dos con�itos.
Novidade do CPC de 2015.
10- AUSENTE- Quem desaparecer de seu domicílio sem
deixar representante.
11- CHAMAMENTO AO PROCESSO- Trata-se de um
instrumento de formação de litisconsórcio passivo por
iniciativa do próprio réu. É feito na CONTESTAÇÃO, e o
juiz pode indeferir. Previsão nos artigos 130 até 132
NCPC.
12- CITAÇÃO- Citação é a estabilização subjetiva da lide,
deve se evitar a mudança das partes. Qualquer
modi�cação que aconteça no plano do direito material
não vai interferir na relação processual.
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13- CLASSIFICAÇÃO DO PROCESSO- pela nova lei, há o
processo de conhecimento, o processo de execução e as
tutelas provisórias (antigas cautelares).
14- CLASSIFICAÇÃO DOS PRAZOS- São classi�cado em
prazo legal, judicial, convencional, dilatórios,
peremptórios, próprios e impróprios.
15- CLASSIFICAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS- Os
procedimentos podem ser Comum, Especial ou de
Execução.
16- CODICILO- Codicilo é o ato de última vontade pelo
qual o disponente traça diretrizes sobre assuntos pouco
importantes, despesas e dádivas de pequeno valor.
Contém disposições sobre o próprio enterro; legado de
móveis, roupas, joias, não muito valiosas de uso pessoal;
sufrágios por intenção da alma do codicilante;
nomeação e substituição de testamenteiro; perdão de
indigno.
A revogação pode ocorrer por outro codicilo; por
testamento posterior, que não o con�rme ou que o
modi�que.
17- COISA JULGADA- A coisa julgada consiste sempre na
imutabilidade e indiscutibilidade da decisão sobre a qual
ela recai (TALAMINI).
O que se quer é a proteção da segurança jurídica. A
partir da coisa julgada aquela decisão torna-se imutável.
18- COISA JULGADA FORMAL- Ocorre quando uma
questão de mérito não pode ser mais discutida. Tem
efeitos somente dentro do processo. É chamada
também de preclusão máxima.
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19- COISA JULGADA MATERIAL- Denomina-se coisa
julgada material a autoridade que torna imutável e
indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a
recurso (ART. 502). Ocorre apenas diante de uma
decisão de mérito.
20- COMPETÊNCIA- Resultado de critérios para distribuir
entre vários órgãos as atribuições relativas ao
desempenho da jurisdição, nos limites estabelecidos por
lei. Cada órgão exerce a totalidade da jurisdição.
21- CONFLITO DE COMPETÊNCIA- Ação impetrada
quando há questionamento acerca da competência do
órgão jurisdicional (juízes ou tribunais) para apreciação
da lide.
O con�ito de competência, também denominado
“con�ito de jurisdição”, é positivo quando duas ou mais
autoridades judiciárias se declaram competentes para
julgar o caso.
O con�ito é negativo quando se consideram
incompetentes, atribuindo um ao outro a atribuição. No
Supremo Tribunal Federal, essa ação é representada
pela sigla CC. Fundamentação Legal: Artigos 66, 951 a
959 do CPC/2015. Artigos 163 a 168 do RISTF.
22- CONTAGEM DO PRAZO – Exclui o dia do começo e
inclui o dia do vencimento (ART. 224). O prazo não
começa contar no dia, mas sim, no dia úteis
subsequente.
As informações são disponibilizadas em um dia e
publicadas no dia seguinte no Diário da Justiça
Eletrônico. Só após a publicação que começa a
contagem de prazo.
23- CONTESTAÇÃO- Trata-se do exercício do direito de
defesa. A contestação está para o réu assim como a
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petição inicial está para o autor (Didier Jr.). Prazo- 15 dias
(ART. 335).
24- CUMULAÇÃO DE PEDIDOS- É quando o autor faz
mais de um pedido em sua petição inicial. Requisitos:
Compatibilidadeentre os pedidos (apenas para a
cumulação própria), Juízo competente para julgar todos
os pedidos, Adequação do Procedimento (os pedidos
devem poder tramitar todos pelo mesmo rito e sem
levar prejuízo as partes).
25- CURATELA- é uma medida de amparo criada pela
legislação civil; um processo judicial por meio do qual a
pessoa é declarada civilmente incapaz, total ou
parcialmente, para a prática dos atos da vida civil.
Tais como: vender, comprar, testar, casar, votar, assinar
contratos, etc.
26- DECISÃO JUDICIAL CONDENATÓRIA- É aquela em
que o juiz vai �xar uma obrigação de fazer ou de pagar
quantia certa, por exemplo, a uma determinada pessoa.
27- DECISÃO JUDICIAL CONSTITUTIVA- Aquela em que
o juiz vai constituir ou desconstituir uma determinada
relação jurídica. Ex: declaração de divórcio.
28- DECISÃO JUDICIAL- É a decisão do magistrado sobre
um determinado caso concreto que se realiza através da
sentença (1º grau), acórdão (Tribunais Superiores) e voto
(Corte Suprema).
29- DECISÃO JUDICIAL MERAMENTE DECLARATÓRIA- É
aquela em que a parte deseja apenas que o juiz
certi�que a existência ou inexistência de uma
determinada relação jurídica.
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30- DECISÃO MONOCRÁTICA- Decisão proferida
individualmente por um magistrado que é membro de
um órgão colegiado. Fundamentação Legal: Artigo 1.011
do CPC/2015.
31- DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS- Aquelas decisões
praticadas ao decorrer do processo e que não são
sentença. Precisa ser fundamentada (ART. 203, §2º).
32- DENUNCIAÇÃO À LIDE- Uma das partes originárias
do processo, autor ou réu, formula demanda contra
terceiro, trazendo-o para dentro do processo.
Nessa demanda, a parte que a formula (denunciante)
pretende um direito de regresso ou reembolso contra o
terceiro (denunciado) a �m de ressarcir-se de prejuízos
que venha a sofrer.
33- DESPACHO- Ato judicial praticado no processo, de
ofício ou a requerimento da parte, desprovido de
conteúdo decisório, a cujo respeito a lei não estabeleça
outra forma.
Exemplo: abertura de vista às partes para que se
manifestem nos autos. Fundamentação legal Art. 203,
§3º do CPC/2015.
34- DESPACHO DO JUIZ- Servem apenas para dar
andamento ao processo, não decidem nada e não
trazem lesão as partes.
35- DEVERES DOS TRIBUNAIS- Os tribunais devem
uniformizar sua jurisprudência e mantê-la estável,
íntegra e coerente.
36- DILIGÊNCIA- Execução de medidas judiciais pelo
serventuário da justiça, fora da sede do juízo, por ordem
do juiz de ofício ou a requerimento dos litigantes ou do
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Ministério Público, como: intimação, citação, penhora,
busca e apreensão, etc.
Excepcionalmente, esses atos serão cumpridos
diretamente pelo magistrado. Providência determinada
pelo órgão judicante para elucidação da questão de
direito controvertida no processo, por exemplo:
inquirição, inspeção, acareação.
Pesquisa minuciosa ou investigação feita pela
autoridade policial ou seus agentes, no curso de um
processo, procedimento ou inquérito policial, para
esclarecimento de questões relacionadas aos assuntos
nele tratados, com o intuito de solucionar crimes e
contravenções penais.
37- EFICÁCIA PRECLUSIVA DA COISA JULGADA–
Transitada em julgado a decisão de mérito, considerar-
se-ão deduzidas e repelidas todas as alegações e as
defesas que a parte poderia opor tanto ao acolhimento
quanto à rejeição do pedido (ART. 508).
Uma vez que aquele processo tramitou e as partes
tiveram a oportunidade de se manifestar, mas não o
�zeram, uma hora aquela discussão deve acabar.
Então, uma vez que aquele processo foi julgado e sobre
se deu a coisa julgada material, as partes perdem o
direito de trazer novas alegações, ainda que não o
tenham feito no decorrer do processo.
38- ELEMENTOS DA SENTENÇA DISPOSITIVO– É o local
em que o juiz a�rma se acolhe ou não pedido do autor e,
em caso de acolhimento, o que deve ser feito para que o
direito material seja efetivamente realizado.
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É o comando que rege a vida das partes e exprime como
essas devem se comportar diante do caso
concreto (ARENHART).
39- ELEMENTOS DA SENTENÇA FUNDAMENTO- Onde o
juiz analisará as questões de fato e de direito. Deve
haver integridade e coerência. Pode resolver questões
processuais ou de mérito.
40- ELEMENTOS DA SENTENÇA RELATÓRIO- Deve
conter os nomes das partes, a identi�cação do caso, com
a suma do pedido e da contestação, e o registro das
principais ocorrências havidas no andamento do
processo.
41- ELEMENTOS DA SENTENÇA- A sentença é comporta
de relatório, fundamento e dispositivos.
42- ELEMENTOS DO PROCESSO- Procedimento, Relação
Jurídica Processual e Contraditório.
43- EMENDA DA PETIÇÃO INICIAL- É quando o juiz
determina que o autor corrija algum vício ou supra
eventuais faltas. O juiz deve indicar o que ele quer que
seja corrigido ou acrescentado.
44- EX NUNC– Expressão latina que signi�ca “de agora
em diante”, “do presente momento”, “a partir de agora”.
Refere-se à decisão judicial irretroativa, aquela que
passa a produzir efeitos a partir do momento em que
fora proferida em diante.
45- EX TUNC–   Expressão latina que signi�ca “desde o
início”, “a partir de então”. Refere-se à decisão judicial
retroativa, ou seja, que produz efeitos mesmo em casos
anteriores a sua prolação, implicando anulação dos atos
por ela alcançados.
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46- EXEQUÁTUR-  Do  latim ‘execute-se’, ‘cumpra-se’. No
contexto do  direito internacional, é uma autorização
dada por um Estado para que o cônsul de outro Estado
seja admitido e possa exercer as atividades inerentes às
suas funções.
47- EXPROPRIAÇÃO- É a modalidade de desapropriação
forçada por lei. Dá-se por adjudicação ou alienação.
48- FASE DECISÓRIA DO PROCEDIMENTO COMUM-
Esta é a fase de decisão do processo onde a sentença é
proferida pelo juiz. A sentença pode ser proferida em
audiência, após o encerramento da fase de Instrução ou
no prazo de 30 dias (art.366).
49- FASE INSTRUTÓRIA DO PROCEDIMENTO COMUM-
Proferida a decisão de saneamento, abre-se a fase
instrutória. Nesta fase temos a produção de prova
pericial, prova oral e até a complementação da prova
documental.
Com as razões �nais das partes, encerra-se a fase
instrutória.
50- FASE POSTULATÓRIA DO PROCEDIMENTO
COMUM- Predominam as atividades das partes. Com o
ingresso da petição inicial em juízo, considera-se
proposta a ação e instaurado o processo (ART.312).
Ocorre a exposição da Causa de Pedir pelo Autor.
Essa fase inicial vai do ingresso da petição inicial em
juízo até a apresentação de contestação
51- FASE SANEATÓRIA DO PROCEDIMENTO COMUM- É
a fase de esclarecimento das alegações. O juiz cumpre
providência preliminares e profere julgamento.
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Apresentada a resposta do réu, ou �ndo o prazo, os
autos são conclusos e o juiz poderá proferir algumas
providências preliminares (15 dias).
Exemplo: réplica ao autor, deliberar providências para
suprir irregularidades, especi�cação das provas.
52- FASES DO PROCEDIMENTO COMUM- O
Procedimento Comum possui 4 fases. Sendo elas:
Postulatória, Saneatória, Instrutória e Decisória.
54- HABEAS CORPUS-   Expressão latina que signi�ca
“que tenhas o teu corpo”. Medida que visa proteger o
direito de liberdade doindivíduo.
A ordem de habeas corpus é concedida quando alguém
sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou
coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade
ou abuso de poder.
Quando há apenas ameaça ao direito de ir e vir, diz-se
que o habeas corpus é preventivo. No Supremo Tribunal
Federal, essa ação é representada pela sigla HC.
55- HABEAS DATA- Expressão latina que signi�ca “que
tenhas os dados”. Medida que visa assegurar o
conhecimento de informações relativas à pessoa do
impetrante constantes de registros, arquivos ou banco
de dados de entidades governamentais ou de caráter
público.
Permite, ainda, a reti�cação de informações, bem como
a explicação ou contestação sobre dado verdadeiro,
porém, justi�cável, que esteja sob pendência
administrativa ou judicial.
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No Supremo Tribunal Federal, essa ação é representada
pela sigla HD.
56- HERANÇA JACENTE- é a hipótese de quando não há
herdeiro certo e determinado, ou quando não se sabe
da existência dele.
Já a  herança  vacante ocorre quando a  herança  é
devolvida à fazenda pública por se ter veri�cado não
haver herdeiros que se habilitassem no período da
jacência.
57- HIPOSSUFICIÊNCIA- Situação que acomete pessoas
de escassos recursos econômicos, de pobreza
constatada, que deve ser auxiliada pelo Estado,
incluindo-se assistência judiciária.
57- IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO-   É uma
decisão que resolve o mérito da demanda nos casos em
que a improcedência pode ser veri�cada desde já,
mesmo antes da citação do réu 
(ART. 332).
58- INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA
PERSONALIDADE JURÍDICA- Ela permite que o juiz
desconsidere o princípio de que as pessoas jurídicas têm
existência distintas de seus membros.
2 TIPOS: atinge o patrimônio da pessoas jurídicas e entra
no patrimônio do sócio e quando atinge o patrimônio da
pessoa jurídica para pagar dívidas do sócio.
59- INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA- Traz um vício muito
grave para o processo. É absoluta, não muda. Acontece
quando: Em razão da MATÉRIA, Em razão da PESSOA,
Pelo critério FUNCIONAL.
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Pode ser alegada a qualquer tempo, por qualquer uma
das partes e em qualquer grau de jurisdição.
60- INCOMPETÊNCIA RELATIVA- Aquela que, se
veri�cada, precisa ser alegada pelo réu na 1ª
oportunidade que ele tiver de manifestar no processo.
Diz respeito ao valor da causa ou território. Não pode
ser alegada de ofício (pelo juiz). PENA: Preclusão (o réu
perde o direito e não pode alegar posteriormente tal
incompetência).
61- INCOMPETÊNCIA- Trata-se da ausência de
competência de um órgão julgador sobre determinada
demanda. A incompetência pode ser Relativa ou
Absoluta.
62- INCONSTITUCIONALIDADE POR ARRASTAMENTO-
Ocorre quando a declaração de inconstitucionalidade de
uma norma impugnada se estende aos dispositivos
normativos que apresentam com ela uma relação de
conexão ou de interdependência.
Nesses casos, as normas declaradas inconstitucionais
servirão de fundamento de validade para aquelas que
não pertenciam ao objeto da ação, em razão da relação
de instrumentalidade entre a norma considerada
principal e a dela decorrente.
Essa teoria deriva de entendimento jurisprudencial
desta Corte e também é denominada
inconstitucionalidade “por atração”, “consequencial” ou
“consequente de preceitos não impugnados”.
63- INSPEÇÃO JUDICIAL- É meio de prova que visa
possibilitar o contato direto do magistrado com pessoa,
coisa ou lugar a �m de esclarecer sobre fato que
interesse à decisão da causa (ARENHART).
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64- INSTRUMENTALIDADE DO PROCESSO- O processo é
instrumento que serve para preservar um direito
material.
65- INTERDIÇÃO- É uma medida de amparo criada pela
legislação civil; um processo judicial por meio do qual a
pessoa é declarada civilmente incapaz, total ou
parcialmente, para a prática dos atos da vida civil.
Tais como: vender, comprar, testar, casar, votar, assinar
contratos, etc
66- INTERRUPÇÃO DO PRAZO- É quando o prazo para
por algum motivo e volta a ser contado do zero depois.
67- JURISDIÇÃO- É o  poder que o Estado detém para
aplicar o direito a um determinado caso, com o objetivo
de solucionar con�itos de interesses e com
isso resguardar a ordem jurídica e a autoridade da lei.
É exercida pelo Poder Judiciário sobre todo o território
nacional.
68- JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA-  Trata-se de uma
atividade estatal de integração e �scalização, isto é,
busca-se do Poder judiciário a integração da vontade,
para torná-la apta a produzir determinada situação
jurídica.
Previsão nos artigos 719 a 770 do Novo Código de
Processo Civil.
69- JURISPRUDÊNCIA- Conjunto de decisões reiteradas
de juízes e tribunais sobre algum tema. Orientação
uniforme dos tribunais na decisão de casos
semelhantes.
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70- JUSTIÇA FEDERAL- Ramo do Poder Judiciário que
tem competência para, de modo geral, julgar as causas
que são de interesse da União, entidade autárquica ou
empresa pública federal.
Na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes,
além de outras hipóteses, especi�cadas no artigo 109 da
CF/1988.
71- LIMINAR- Ordem judicial emitida de imediato pelo
juiz em caso de tutela de urgência, concedida antes da
discussão do mérito da ação.
Visa resguardar direito do requerente (impetrante), em
face da evidência de suas alegações (fumus boni iuris) e
da iminência de um dano irreparável (periculum in mora).
Possui caráter precário, tendo em vista que o direito sob
análise pode ser mantido ou revogado no julgamento do
feito. Fundamentação Legal: Arts. 300, 302, 566, 564 e
565 do CPC/2015.
72- LITISCONSÓRCIO FACULTATIVO– Sua formação não
é obrigatória. ART. 113.
73- LITISCONSÓRCIO ATIVO- É quando tem 2 ou mais
autores.
74- LITISCONSÓRCIO– É quando mais de uma pessoa
física ou jurídica dentro do mesmo pólo processual. A
ideia de um autor e um réu é relativizada.
A legislação visa promover economia processual e
preservar a segurança jurídica. Há 9 tipos de
litisconsórcio: ativo, passivo, misto, inicial, ulterior,
facultativo, necessário, unitário e simples.
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75- LITISCONSÓRCIO INICIAL- Aquele que já é formado
na propositura da ação.
76- LITISCONSÓRCIO MISTO- Quando se tem 2 ou mais
autores e 2 ou mais réus.
77- LITISCONSÓRCIO NECESSÁRIO- Por disposição de
lei ou quando, pela natureza da relação jurídica
controvertida, a e�cácia da sentença depender da
citação de todos que devam ser litisconsortes (ART. 114).
78- LITISCONSÓRCIO PASSIVO- Quando se tem 2 ou
mais réus.
79- LITISCONSÓRCIO SIMPLES- Sempre que acontece
litisconsórcio, mas não há necessidade da identidade de
decisão para todos(ART. 117).
80- LITISCONSÓRCIO ULTERIOR- Aquele que é formado
depois da formação da relação jurídica processual.
81- LITISCONSÓRCIO UNITÁRIO- Quando a sentença a
ser proferida deva ser idêntica para todos os
litisconsortes do mesmo polo. Pode ser facultativo ou
necessário (ART. 116).
82- MANDADO- Ato escrito emanado de autoridade
pública, judicial ou administrativa, em virtude do qual
deve ser cumprida a diligência ou a medida que ali se
ordena ou se determina, como dar ciência à realização
de algo.
O mandado expedido pela autoridade judicial (juiz,
desembargador ou ministro)denomina-se mandado
judicial e possui nomes especí�cos de acordo com o
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objetivo discriminado: mandado de prisão, de soltura,
de penhora, de apreensão, etc.
83- MINISTÉRIO PÚBLICO- Instituição permanente, una,
indivisível e independente, incluída na Constituição
Federal entre as atividades essenciais à função
jurisdicional do Estado.
A esse órgão incumbe a defesa da ordem jurídica, do
regime democrático e dos interesses sociais e
individuais indisponíveis, bem como a �scalização da
aplicação e execução das leis.
84- MULTA- Pena desfavorável, consistente no
pagamento de importância em dinheiro.
85- NORMAS FUNDAMENTAIS-  São as normas que
norteiam e embasam o Código de Processo Civil de
2015.
Trata-se dos princípios, como o devido processo legal, a
igualdade, o contraditório, a ampla defesa, a efetividade,
a comparticipação e a solução alternativas de con�itos.
86- NULIDADES PROCESSUAIS– A nulidade se importa
com a validade dos atos e em como proceder para
tornar determinado ato válido.
Todas devem ser decretadas pelo juiz. As partes devem
ser ouvidas. Respeito ao contraditório.
Podem ser de Existência (pressupostos de constituição
para os atos processuais), de Validade (quais requisitos
vão dar validade para os atos que já existem) ou de
E�cácia (quais as consequências e efeitos).
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87- OBJETIVOS EXTRÍNSECOS- São objetivos extrínsecos
a Coisa Julgada, Litispendência, Perempção, Transação,
Convenção, Ausência de Pagamento de Custas.
88- OBJETIVOS INTRÍNSECOS– São objetivos intrínsecos
a Demanda, Petição Inicial Apta, Citação Válida,
Regularidade Formal.
89- PARTES NO PROCESSO- Aqueles que exigem que as
partes litiguem de boa-fé e obedecendo as regras da
cooperação.
90- PEDIDO- É o que se pede, a causa petendi. É o objeto
mediato e imediato da demanda. Aí está o motivo da
discórdia, que o juiz vai desfazer, declarando a quem
pertence o direito material em discussão.
91- PENHORA DE BENS- Apreensão judicial, feita no
processo executivo, dos bens do devedor para garantir o
pagamento da dívida.
92- PETIÇÃO INICIAL- A petição inicial é um projeto de
sentença, pois contém aquilo que o demandante almeja
ser o conteúdo da decisão que vier a acolher o seu
pedido.
Fixa os limites em que o juiz vai atuar. O juiz não pode
conferir direito superior e nem além do que o autor
coloca na petição inicial.
93- PRAZO CONVENCIONAL- Quando as partes
envolvidas na relação processual de�nem um calendário
para os atos processuais.
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94- PRAZO IMPRÓPRIO- É o prazo que o juiz tem para
realizar os atos processuais. Seu descumprimento não
gera consequência processual, mas apenas
administrativa (não é regra).
95- PRAZO JUDICIAL- Quando não há previsão na lei
mas o juiz de�ne uma data.
96- PRAZO LEGAL- Aquele previsto expressamente na
lei.
97- PRAZO PRÓPRIO- Prazo das partes que quando não
cumpridos, geram a preclusão
98- PRAZOS DILATÓRIOS- Aqueles prazos que
comportam uma extensão do prazo inicial.
99- PRAZOS DO JUIZ- Trata-se de prazos impróprios,
mas estabelecidos em lei e que variam conforme o ato.
Despachos- 5 dias, Decisões Interlocutórias – 10 dias,
Sentença- 30 dias.
Exceção- pode exceder se houver motivo justi�cado.
100- PRAZOS PEREMPTÓRIOS- Aqueles prazos que não
podem ser dilatados.
101- PRECATÓRIO- Instrumento processual por meio do
qual o magistrado ordena à Fazenda Pública o
pagamento de dívida resultante de condenação judicial.
102- PRECEDENTE JUDICIAL– É a decisão judicial
tomada à luz de um caso concreto, cujo núcleo essencial
pode servir como julgamento posterior de casos
análogos (DIDIER).
Tem a capacidade de orientar futuras decisões judiciais.
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É uma decisão que prevê uma solução para um caso
concreto e que poderá servir como diretriz em um caso
distinto, porém semelhante. Fortalecimento e
racionalidade das decisões judiciais.
103- PRECLUSÃO CONSUMATIVA- Acontece quando o
ato processual já foi praticado e não pode ser repetido
(nem complementado). Se aplica ao juiz.
104- PRECLUSÃO- É um fenômeno de direito processual.
Ocorre quando a parte deixa de praticar um ato
processual ou pratica uma vez e não pode praticá-lo de
novo. 3 tipos: temporal, consumativa e lógica.
105- PRECLUSÃO LÓGICA- Ocorre quando se pratica um
ato que é incompatível com o outro. Se aplica ao juiz.
106- PRECLUSÃO TEMPORAL-  É a perda do direito de
praticar o ato processual por conta do �m do prazo,
vincula apenas as partes e não o juiz.
107- PRELIMINAR DE CONTESTAÇÃO- Ocorre quando o
réu objetiva alegar uma questão antes da própria
contestação, como por exemplo, incompetência, inépcia
da petição inicial e ausência de legitimidade e interesse
de agir.
108- PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS- Se dividem em
objetivos extrínsecos e objetivos intrínsecos. São
Objetivos Extrínsecos a Coisa Julgada, Litispendência,
Perempção, Transação, Convenção, Ausência de
Pagamento de Custas.
São Objetivos Intrínsecos: A Demanda, Petição Inicial
Apta, Citação Válida, Regularidade Formal.
109- PRINCÍPIOS DO PROCESSO CIVIL- Primazia do
Julgamento do Mérito, Devido Processo Legal,
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Contraditório, Motivação das Decisões, Ampla Defesa,
Isonomia, Publicidade dos Atos Processuais.
E também a Primazia no Julgamento do Mérito, Boa-fé,
Economia Processual, Instrumentalidade, Cooperação,
Legalidade, Razoável Duração entre outros.
110- PROCEDIMENTO COMUM- É aplicável em todos os
casos em que a lei não dispor de maneira diversa. É o
rito ordinário (comum). Possui 4 fases: Postulatória,
Saneatória, Instrutória e Decisória.
111- PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO: São aqueles
procedimentos que atendem à diversas modalidades de
execução. Espécies: Cumprimento ou Execução de
Sentença (arts. 513 a 538).
Execução de títulos extrajudiciais (arts. 771 a 925),
Previsão em leis esparsas (ex. Lei de Execução Fiscal) ou
no CPC/2015.
112- PROCEDIMENTO- É a sucessão de atos interligados
de maneira lógica e sequencial visando a obtenção de
um objetivo �nal. É a exteriorização do Processo,
aspecto visível, seu aspecto formal.
113- PROCEDIMENTO ESPECIAL- São aqueles referentes
aos processos que seguem um rito especial. Estão
previstos tanto no novo CPC quanto em leis esparsas.
Exemplos: Ação de Exigir Contas (arts.550-553), Ação
Monitória (art.700), Ações de Família (art. 693).
114- PROCESSO- A relação jurídica não é sinônimo de
processo, sendo sempre necessária a presença de um
procedimento. É o aspecto teleológico.
Sistema de compor a lide em juízo, através de uma
relação jurídica vinculativa de direito. Relação Jurídica
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em contraditório, é método.
115- PROCESSO DE CONHECIMENTO-  É a fase em que
ocorre toda a produção de provas, a oitiva das partes e
testemunhas, dando  conhecimento  dos fatos ao juiz
responsável…
A �m de que este possa aplicar corretamente o direito
ao caso concreto, com o proferimento da sentença.
Pode ser meramente declaratório, constitutivo ou
condenatório.
116- PROCESSO DE EXECUÇÃO- Visa a satisfação de
uma obrigação expressa em títuloproduzido em
processo de conhecimento ou em Negócio Jurídico
documentado. Não declara direito, apenas cumpre.
117- PROVA CONFISSÃO- Há con�ssão quando alguém
reconhece a existência de um fato contrário ao seu
interesse e favorável ao do seu adversário (DIDIER). É
mm tipo de prova no processo civil
118- PROVA DEPOIMENTO PESSOAL – É o meio de
prova pelo qual o juiz conhece os fatos litigiosos
ouvindo-os diretamente das partes (WAMBIER e
TALAMINI). É o depoimento da parte.
119- PROVA DOCUMENTAL- Todo objeto capaz de
cristalizar um fato transeunte, tornado-o sob certo
aspecto, permanente (WAMBIER e TALAMINI).
Pouco importa o tipo de material utilizado, desde que
sirva para atestar que algo de fato ocorreu. Pode ser um
papel escrito, uma foto, mapa ou até mesmo um pedra
com inscrições ou símbolos.
120- PROVA EMPRESTADA- O juiz poderá admitir a
utilização de prova produzida em outro processo,
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atribuindo-lhe o valor que considerar adequado,
observado o contraditório.
Pode se emprestar prova de qualquer tipo de processo
(trabalhista, penal, administrativo). Pode ser pedido de
ofício.
121- PROVA PERICIAL- É aquela pelo qual a elucidação
se dá com auxílio de um perito, especialista em
determinado campo do saber, que deve registrar sua
opinião técnica e cientí�ca no chamado laudo pericial.
O laudo pode ser objeto de discussão pelas partes e por
seus assistentes técnicos.
122- PROVA TESTEMUNHAL- O testemunho contém o
relato daquilo que foi percebido pela testemunha por
meio de qualquer um dos seus sentidos: visão, olfato,
paladar, tato e audição (DIDIER).
Não cabe à testemunha fazer juízo de valor sobre os
fatos, muito menos enquadrá-los juridicamente. Porém,
todo depoimento tende a trazer consigo as impressões
pessoais do depoente.
123- PROVAS- O direito de produzir prova engloba o
direito à adequada oportunidade de requerer a sua
produção, o direito de participar da sua realização e o
direito de falar sobre os seus resultados.
Momento em que as partes têm amplas oportunidades
para demonstrar os fatos que alegam.
É um direito fundamental. Art. 369, CPC. Há várias
espécies de provas, como documental, testemunhal,
con�ssão, pericial etc.
124- PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES- É a fase do
procedimento que se inicia após a fase postulatória.
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125- PUBLICIDADE DO PROCESSO- Em regra, os atos
processuais são públicos. Exceção: I – em que o exija o
interesse público ou social;
II – que versem sobre casamento, separação de corpos,
divórcio, separação, união estável, �liação, alimentos e
guarda de crianças e adolescentes; III – em que constem
dados protegidos pelo direito constitucional à
intimidade.
126- QUESTÃO DE DIREITO- Questão que se refere à
interpretação do direito em tese quanto à aplicabilidade
da norma.
127- QUESTÃO DE FATO- Questão que se refere à
veri�cação de fatos e provas.
128- QUESTÃO PREJUDICIAL- É a questão de direito
material que deve ser decidida anteriormente ao mérito
da causa, tendo em vista que a solução dada à referida
questão pode alterar a solução do mérito.
129- QUESTÃO PRELIMINAR- Questão relativa ao
desenvolvimento regular do processo, que deve ser
analisada anteriormente à resolução do mérito da
causa.
Pode ser suscitada em contestação, petição de recurso
ou em decisão judicial. Fundamentação Legal: Artigo
938, caput, do CPC/2015.
130- QUINHÃO- Parte que cabe a cada um na divisão da
coisa comum. Cota-parte de cada herdeiro na partilha.
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131- RECONVENÇÃO- É a ação proposta pelo réu
(reconvinte) contra o autor (reconvindo). O réu não faz
apenas a defesa, mas também uma ação contra o autor.
É proposta junto com a contestação, mesma peça e
mesmo prazo.
132- RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL- é aquela que
recai sobre o patrimônio do devedor como forma de
sanção em uma ação de execução.
O patrimônio é considerado a totalidade de bens
economicamente mensurados que se encontram sob o
poder de alguém.
133- RESPOSTA DO RÉU- Formas pelo qual o réu
participa do processo, seja para concordar ou se
defender. Espécie: Contestação, reconvenção, revelia ou
preliminar de contestação.
134- RÉU- Pessoa física ou jurídica contra que se propõe
uma ação judicial.
135- REVELIA- É o estado processual que se segue à
ausência de contestação, silêncio. Gera presunção da
veracidade dos fatos alegados pelo autor em sua petição
inicial.
136- SANEAMENTO DO PROCESSO- É a providência
tomada pelo juiz, a �m de eliminar os vícios,
irregularidades ou nulidades processuais e preparar o
processo para receber a sentença.
Tal providência é tomada entre a fase postulatória e a
instrução do processo, mediante um despacho
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saneador. É a preparação do processo para o início da
fase Instrutória.
137- SENTENÇA– É pronunciamento do juízo singular
que encerra uma fase do processo, seja ela cognitiva ou
executiva (DIDIER). Pode ser encerrar a fase de
conhecimento ou a fase executiva.
Podem ser Processual (quando extingue o processo sem
resolução de mérito) ou De mérito (quando dizem a
quem pertence o direito material no processo).
138- SENTENÇA/ DECISÃO JUDICIAL DE MÉRITO-
Aquelas em que houve um bloqueio formal que impediu
de chegar à análise do mérito daquele processo.
139- SENTENÇA/ DECISÃO JUDICIAL PROCESSUAL-
Aquelas em que houve um bloqueio formal que impediu
de chegar à análise do mérito daquele processo
140- SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL- Quando alguém
ocupa o lugar que, segundo algum outro critério,
poderia ser de outra pessoa concomitantemente no
tempo.
Duas (ou mais) pessoas ocupam o mesmo lugar. Se
pleiteia em nome próprio, mas a favor de interesse de
terceiros.
É a legitimidade extraordinária autorizada por lei (ART.
109). Exemplo: Quando o Ministério Público atua na
ação de alimentos no lugar o incapaz.
141- SUCESSÃO PROCESSUAL- É quando alguém ocupa
sucessivamente o lugar de outra. Uma parte sai e outra
entra.
O sucessor pleiteia em seu próprio nome, um direito
que, em razão de alguma alteração no plano do direito
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material, passou a ser seu.
Exemplo: quando uma das partes morre no decorrer do
processo na ação de cobrança. O espólio sucede o lugar
do réu fazendo parte do pólo passivo naquela relação
processual.
142- SÚMULA- Verbete editado pelo Supremo Tribunal
Federal, apoiado em reiteradas decisões sobre matéria
constitucional.
Tem efeito de orientar os demais órgãos do Poder
Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas
esferas federal, estadual e municipal. A súmula,
diferentemente da súmula vinculante, não possui
caráter cogente.
143- SÚMULA VINCULANTE- Verbete editado pelo
Supremo Tribunal Federal, apoiado em reiteradas
decisões sobre matéria constitucional, que tem efeito
vinculante em relação aos demais órgãos do Poder
Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas
esferas federal, estadual e municipal.
Tal instituto foi inserido no ordenamento jurídico
brasileiro pela Emenda Constitucional 45/2004 (Reforma
do Judiciário).
144- SUSPEIÇÃO- As causas de suspeição têm conotação
subjetiva e geram presunção relativa de parcialidade do
juiz. O juiz poderá, a qualquer momento, declarar-se
suspeito por motivode foro íntimo.
Não havendo, nos termos do NCPC, necessidade de que
exponha suas razões no processo.
145- SUSPENSÃO DO PRAZO- A parte tem, ao �nal da
suspensão, aquele tempo que faltava para atingir o �nal
do prazo. O prazo volta a conta de onde parou
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comprovação de fatos alegados no decorrer do
processo.
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designar a decisão (sentença ou acórdão) da qual não
cabe mais recurso, seja porque já passou por todos os
recursos possíveis, seja porque esgotado o prazo para
recorrer.
148- TUTELAS PROVISÓRIAS- Requisição Emergencial e
Provisória de bens jurídicos, de modo a preservar a
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