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Brasil Colônia (1500 – 1822) 1500: O navegador espanhol Vicente Pinzón alcança a costa Nordeste do Brasil; 22 de abril: O português Pedro Álvares Cabral alcança a costa Nordeste do Brasil - data oficial da descoberta; 1501: Expedição exploratória à costa do Brasil, com Américo Vespúcio; 1502: Manuel I de Portugal declara monopólio da Coroa à exploração do pau-brasil, arrendando-o por três anos a um consórcio liderado por Fernando de Noronha; 1516: Expedição guarda-costas sob o comando de Cristóvão Jacques; Construção do primeiro engenho de açúcar da América portuguesa, na Feitoria de Itamaracá (atual Pernambuco), 1526: Expedição guarda-costas sob o comando de Cristóvão Jacques; 1532: Fundação de São Vicente, a primeira vila do Brasil, por Martim Afonso de Sousa; 1534: Estabelecimento do sistema de Capitanias Hereditárias; 1539-1542: Chegada da primeira leva de escravos africanos ao Brasil, em Pernambuco; 1543: A primeira Santa Casa do Brasil é fundada por Braz Cubas. 1548: Capitania da Bahia transformada em capital da Colônia (Salvador); Instalado o Governo-geral da Colônia, com o objetivo de centralizar a administração da colônia; 1555: Estabelecimento de uma colônia Francesa, a chamada França Antártica; 1566: Mem de Sá derrota definitivamente os franceses da França Antártica 1567: O Governador da Capitania do Rio de Janeiro, Salvador Correia de Sá sistematiza o tráfico de escravos africanos para o Brasil; 1570: A liberdade dos índios é garantida pela Carta régia. 1571: Decreto de Dom Sebastião determina que somente navios portugueses transportem mercadorias para o Brasil. 1594: Estabelecimento de Franceses na Ilha Grande (atual São Luís do Maranhão), a chamada França Equinocial; 1595: Lei de Filipe II proíbe a escravização dos índios. 1609: Os Holandeses passam a negociar açúcar diretamente com o Brasil; 1616: Fundação do Forte do Presépio, em 12 de janeiro, embrião da Vila de Nossa Senhora de Belém do Grão-Pará (atual Belém do Pará), por Francisco Caldeira Castelo Branco; 1619 - Índios Tupinambás se revoltam, porém são derrotados no Pará. 1624-1625: Primeira invasão Holandesa do Nordeste do Brasil (conquista de Salvador); 1629: Bandeirantes (Raposo Tavares e Manuel Preto) assaltam e saqueiam as Missões Jesuíticas no Guaíra; 1630-1654: Segunda invasão Holandesa ao Nordeste do Brasil (conquista de Olinda e Recife); 1637: Invasão holandesa de São Cristóvão, deixando-a praticamente destruída; 1645-1654: Insurreição Pernambucana, revolta dos colonos portugueses e dos nativistas contra a invasão holandesa na região Nordeste do Brasil; 1648: Batalha dos Guararapes (primeira grande vitória dos pernambucanos sobre os holandeses); 1654: Capitulação do Campo do Taborda (rendição final holandesa na Capitania de Pernambuco); 1661: Paz de Haia: Holandeses reconhecem formalmente a perda de Pernambuco; 1684: Revolta dos Beckman, Maranhão: insatisfação com altos preço, baixa qualidade e escassez dos produtos comercializados pela metrópole; 1695: As forças de Domingos Jorge Velho conquistam e arrasam o Quilombo dos Palmares; 1702: É criada a Intendência das Minas, tendo como função principal distribuir terras para a exploração do ouro e cobrança de tributos para a Fazenda Real 1708: Guerra dos Emboabas nas Minas Gerais: disputa pela exploração das minas de ouro recém descobertas na região das Minas Gerais entre os paulistas e emboabas (imigrantes), em que os paulistas foram derrotados; 1709: Criação da Capitania de São Paulo e Minas de Ouro; 1710: São Cristóvão foi invadida pelos habitantes de Vila Nova, região norte de Sergipe, revoltados com a cobrança de impostos por Portugal; 1710-1711: Guerra dos Mascates em Pernambuco: Disputa entre Olinda e Recife pelo controle do poder político em Pernambuco, em que Recife tornou-se sede administrativa de Pernambuco; 1720: São criadas as Casas de Fundição. Nesse ano, inicia a Revolta de Vila Rica, em protesto contra a criação das Casas de Fundição; 1727: Introdução da plantação de café, a partir da Guiana Francesa, no Pará, por Francisco de Melo Palheta; 1747: Por alvará régio são confiscados os tipos de imprensa existentes no Brasil. 1759: Extinção das capitanias hereditárias e expulsão dos Jesuítas do Brasil pelo Marquês de Pombal; 1763: Transferência da capital da colônia para a cidade do Rio de Janeiro; 1789: Inconfidência Mineira: movimento de caráter separatista devido a Exploração política e econômica, além da cobrança do imposto da derrama e da proibição das manufaturas por D. Maria I (o movimento foi entregue as autoridades por um traídor e o bode expiatório “tiradentes” foi enforcado); 1798: Conjuração dos Alfaiates ou Inconfidência Baiana: movimento emancipacionista com participação predominante de elementos populares. Possuía projetos de caráter social, como a abolição da escravatura; 1808: Chegada de D. João VI ao Brasil; abertura dos Portos às nações amigas; Alvará que concede liberdade industrial, revogando as proibições impostas por D. Maria I em 1785; instalação da Imprensa Régia (jornal); 1817: Missão artística francesa chega ao Brasil; 1817: Revolução Pernambucana: movimento de caráter emancipacionista, influenciada por ideais iluministas da revolução francesa e insatisfação popular com a chegada e funcionamento da corte portuguesa no Brasil, devido a má distribuição de cargos públicos e aos altos impostos. ÚNICO MOVIMENTO SEPARATISTA QUE DEU CERTO. 1821: D. João VI volta a Portugal por pressão Portuguesa; 1822: Dia do Fico: D. Pedro se recusa a acatar ordens de Portugal e fica no Brasil; Brasil Império (1822 – 1889) 1822: 7 de Setembro: Proclamação da Independência por D. Pedro; 1824: Foi outorgada por D. Pedro I a primeira constituição brasileira com criação do poder moderador e subordinação da igreja ao estado; 1824: Confederação do Equador, em Pernambuco; 1828: Guerra da Cisplatina: disputa territorial armada entre Brasil e Argentina pela Província de Cisplatina, atual Uruguai 1830 – Promulgado o Código Criminal. 1831: D. Pedro I abdica do trono do Brasil; 1835: Revolta dos Malês, na Bahia: insatisfeitos com a escravidão africana, os negros islâmicos queriam acabar com a escravião, a imposição do catolicismo, com a preconceito contra os negros e criar uma república islâmica 1835-1845: Revolução Farroupilha, no sul: Revolta com os altos impostos cobrados no comércio de couro e charque, importantes produtos da economia do Rio Grande do Sul naquela época. 1835-1840: Cabanagem, no antigo Grão-Pará, atual Pará: revolta de caráter popular, que reivindicava melhores condições de vida e a nomeação de um político local que a elite aprove; 1838-1841: Balaiada, no Maranhão: movimento popular contra o monopólio político de um grupo de fazendeiros da região; 1840: Golpe da Maioridade: D. Pedro II assume o trono, com apenas 14 anos; 1850: Lei Eusébio de Queirós: fim do tráfico de escravos para o Brasil; 1851: Guerra do Prata ou Guerra contra Oribe e Rosas (Brasil x Uruguai x Argentina pela influência do rio prata); 1855: Em 17 de março, o então presidente da Província, Inácio Joaquim Barbosa, transferiu a capital de sergipe, que antes era São Cristóvão, para Aracaju; 1865-1870: Guerra do Paraguai: Visando a província de Mato Grosso, o ditador paraguaio aproveitou-se da fraca defesa brasileira naquela região para invadi-la e conquistá-la. A Argentina, Brasil e Uruguai uniram suas forças através de acordo conhecido como a Tríplice Aliança para lutar para deterem o Paraguai, que foi vencido na batalha naval de Riachuelo e também na luta de Uruguaiana. 1870: Lançamento do Manifesto Republicano (contra monarquia); 1871: Lei do Ventre Livre (considerava livre todos os filhos de mulher escravas nascidos a partir da data da lei); 1877: Início do “ciclo da borracha” na Amazônia, utilizando principalmente mão-de-obra nordestina deslocada de suas províncias por uma grande seca.1885: Lei dos sexagenários (garantia liberdade a aos escravos com mais de 65 anos de idade); 1888: 13 de Maio: Assinada a Lei Áurea, extinguindo a escravidão legal no Brasil; República da Espada(1889 – 1894) 1889: 15 de Novembro: proclamação da República; 1890: Política de Encilhamento: crise financeira provocada pelo ministro da Fazenda, Rui Barbosa. 1891: Promulgada a segunda constituição do Brasil pelo marechal Deodoro da Fonseca, durante o governo provisório; 1891: Primeira Revolta da Armada, que tirou Deodoro do poder, fazendo com que Floriano Peixoto chegue ao poder; 1893: Segunda Revolta da Armada, que fracassou, pois Floriano resistiu; República oligárquica (café-com-leite: SP e MG) (1894 – 1930) 1894: Eleito Prudente de Morais, primeiro presidente civil do Brasil; 1896/97: Revolta de Canudos, na Bahia: arraial de canudos em que o líder Antônio Conselheiro propagava seus ideais antirrepublicanos e messianistas, em que ele seria um enviado por Deus para combater as injustiças sociais; 1903 – “Revolta da Vacina” no Rio de Janeiro, envolvendo também a insatisfação popular com as más condições de vida, a vacina obrigatória e a alta de preços. 1906 - O Convênio de Taubaté propõe soluções para a crise de superprodução do café. Os governos estaduais deveriam comprar e estocar a produção excedente. Anarco-Sindicalismo: Possuía um caráter apolítico e defendia a negociação direta entre trabalhadores e empresários. Utilizavam a greve como instrumento para pressionar os donos dos meios de produção a atenderem suas reivindicações. 1910: Revolta da Chibata, reivindicando melhores condições para os marinheiros da Armada; Criação do Serviço de Proteção ao Índio (atual FUNAI) 1912-1916: Guerra do Contestado, no sul: pessoas ficaram desabrigadas para construção de uma estrada de ferro, abrindo espaço para José Maria propagar suas ideias de messianismo e a criação de um mundo novo, regido pelas leis de Deus 1917: Greve Geral paralisa a cidade de São Paulo; Navios alemães torpedeiam navios brasileiros e o Brasil entra na guerra ao lado da tríplice entente (FRA, ING e RÚSSIA) 1922: Revolta do Forte de Copacabana (Os 18 do Forte), sendo a primeira revolta do movimento tenentista; Realiza-se, em São Paulo, a Semana de Arte Moderna; Fundação do Partido Comunista do Brasil (PCB); Coluna Prestes: marcha pelo Brasil em que os tenentes denunciavam a miséria da população e constataram de perto a exploração das camadas populares pelos líderes políticos locais; Como consequência da Coluna Prestes e o movimento tenentista, Arthur Bernardes, presidente do brasil da época, declara Estado de Sítio (medida extrema em que o Governo Federal ganha precedentes sobre os poderes legislativo e judiciário e sobre as liberdades individuais.) 1924 - Eclode em São Paulo outra revolta tenentista contra o governo federal. Tem início a Coluna Prestes. República oligárquica (café-com-leite: SP e MG) (1894 – 1930) 1930: Golpe que leva Getúlio Vargas ao poder; 1931: Cria-se o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio; Tem início a promulgação de leis sociais 1932: Novo Código Eleitoral, feita por Vargas, institui o voto secreto e estende o direito ao voto para as mulheres; 1935: Intentona Comunista: movimento liderado pela ANL que pretendia derrubar o governo de Getúlio Vargas e implantar mudanças sociais que tinham caráter comunista. 1937 - Uma nova Constituição é imposta ao país. Golpe de Estado de Vargas, com apoio das Forças Armadas e da maior parte dos setores conservadores. Dissolução do Congresso Nacional e outorga de uma Constituição autoritária (a “Polaca”); Divulgação, pelo governo, do “Plano Cohen” (projeto de insurreição comunista forjado por um oficial do Exército). 1942: Brasil entra na Segunda Guerra Mundial ao lado dos aliados após acordo com os EUA para financiar a CSN(usina siderurgia); OBS: Força Expedicionária Brasileira (FEB – participação ativa do Brasil na 2a Guerra) 1946 - É promulgada a quarta Constituição da República no do governo Dutra 1950 - Eleições presidenciais. Vitória de Getúlio Vargas. 1953 - Criação da Petrobrás. 1954: Suicídio de Vargas. Assume a Presidência da República o seu vice, Café Filho; 1955: Juscelino Kubitschek é eleito presidente; 1960: Inauguração de Brasília, a nova capital do Brasil (plano de metas); 1961: Jânio Quadros assume a presidência da República; 1963- – Referendo restabelece o sistema presidencialista; Jango (i=vice de Jânio, que renunciou) propõe as “Reformas de Base” (agrária, bancária, administrativa, universitária e das Forças Armadas). Ditadura Militar no Brasil (1964 – 1985) 1964: 31 de Março: Golpe Militar: destituição de João Goulart; Assume a presidência o general Castello Branco; 1965: Abolido o pluripartidarismo e instituído o bipartidarismo: Arena (a favor da ditadura) e MDB (contra); 1967: Aprovada pelo Congresso a sexta Constituição Brasileira, que foi outorgada através do AI-4; Assume a presidência o General Artur da Costa e Silva; O Congresso é fechado e é decretado o AI-5 (concede ao presidente poderes excepcionais por tempo indeterminado); 1969: Assume a presidência o General Emílio Garrastazu Médici; 1970-1980: Crise mundial do petróleo (países do Oriente Médio aumentaram o preço do petróleo) 1972: Inaugurada a Transamazônica em meio às críticas pela devastação do meio ambiente 1974: Assume a presidência o General Ernesto Geisel (início a abertura política, que o próprio Geisel define como “lenta, gradual e segura”) 1978: Geisel envia emenda ao Congresso que acaba com o AI-5; 1979: Assume a presidência o General João Baptista de Oliveira Figueiredo; 1980: Fundação do Partido dos Trabalhadores; 1983: Fundação da CUT e CONCLAT (organizações trabalhistas); 1984: O país se mobiliza, reivindicando eleições diretas. A Campanha “Diretas-Já” reúne multidões nas principais capitais do País; mas a emenda Dante de Oliveira, que as instituiria, é rejeitada no Congresso. República contemporânea (1985 – dias atuais) 1985: 15 de janeiro - Eleito Tancredo Neves pelo colégio eleitoral; Assume a presidência interinamente José Sarney, vice de Tancredo, pois Tancredo estava internado com complicações após uma cirurgia de apendicite; 1986: Lançado o Plano Cruzado, com a criação da nova moeda nacional, o cruzado (Cz$); Eleição para a assembléia nacional constituinte que ficaria encarregada de estabelecer a nova constituição brasileira; 1988: Promulgada a Constituição de 1988 (constituição cidadã) por José Sarney; 1989: Eleito Fernando Collor de Mello; 1990 - Collor lança o Plano Collor I, plano econômico revolucionário, que muda a moeda em vigor e retém, por 24 meses, depósitos feitos em contas-correntes ou em poupanças. 1992: Fernando Collor renuncia antes que sofresse impeachment (CPI de PC Farias), assumindo seu vice, Itamar Franco; 1994: Lançamento do Plano Real no governo de Itamar Franco, pelo então Ministro da Fazenda, FHC; 1995: Assume a Presidência Fernando Henrique Cardoso, eleito por maioria no primeiro turno da eleição do ano anterior 1999: Reeleição de Fernando Henrique Cardoso; 2003: Assume a presidência Luiz Inácio Lula da Silva; 2006: Reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva; 2010: É eleita Dilma Rousseff, a primeira mulher a ser presidente do Brasil;Entra em vigor no Brasil, em maio, o Projeto Ficha Limpa. O projeto visa impedir que políticos com condenação na Justiça possam concorrer às eleições. 2013: Manifestações tomam conta das ruas, na maior parte do Brasil; 2014: Dilma Vana Rousseff é reeleita presidente do Brasil; 2015: Manifestações voltam a tomar conta das ruas, na maior parte do Brasil; 2016: Dilma Rousseff sofre o processo de impedimento, assumindo seu vice, Michel Temer.
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