Buscar

Aula 17 Antihipertensivos I

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - CMRV
Departamento de Ciências da Saúde
HIPERTENSÃO ARTERIAL
Jand-Venes Rolim Medeiros
DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO
Classificação da pressão arterial (>18 anos)
Classificação
Brasileira 2002 Européia 2003, JNC VI
Pressão
Sistólica
(mm Hg)
Pressão
Diastólica
(mm Hg)
Ótima
< 120
< 80
Normal
120 - 129
80 - 84
Limítrofe
130 - 139
85 - 89
Hipertensão
Estágio 1 (leve)
140 - 159
90 - 99
Hipertensão
Estágio 2 (moderada)
160 - 179
100 - 109
Hipertensão
Estágio 3 (grave)
≥180
≥ 110
Sistólica isolada
≥ 140
< 90
Quando a sistólica e diastólica estão em categorias diferentes classificar pela maior. * 
Considerar intervenção de acordo com fatores de risco maiores e co-morbidades
Classificação
Norte-americana
2003 (JNC VII)
Normal
Pré-hipertensão
Hipertensão Estágio 1
Hipertensão Estágio 2
Sistólica isolada
Sociedade Brasileira de Hipertensão – WWW.SBH.ORG.BR
Prevalência da Hipertensão Arterial
10 - 20 % da População
Brasil
- Porto Alegre - 12,4% ( Achutti et al, 1978
- Manaus - 13,62 % (Bubol et al, 1979)
- Volta Redonda - 20,2% (Klein et al, 1980)
- São Paulo - 6,5 a 18.0% (Ribeiro et al, 1980)
Mundo
>20 a
>50 a
15%
35%
-
Ministério da Saúde, 1984
Hormônios
1. vasodilatores
2. prostaglandinas
3. IECA
4. boq. C. Ca 
Simp. periférico
Receptores
alfa beta
1. alfa bloq. 2. beta bloq.
SNC
1. Atividade Adrenérgica central
Local de ação
1. Atividade Adrenérgica periférica
PA = DC x RVP
6
HIPERTENSÃO
1- CONCEITO 
É UMA DOENÇA DE ADAPTAÇÃO QUE SE CARACTERIZA
POR ELEVAÇÃO DA PA E MÁ PERFUSÃO TECIDUAL 
2- INCIDÊNCIA 
3- DIAGNÓSTICO
BASEIA-SE EM MEDIDAS REPETIDAS E REPRODUTÍVEIS
DE ELEVAÇÃO DA PA
4- ETIOLOGIA (90% de causa desconhecida)
10-15% DOS PACIENTES É POSSÍVEL ESTABELCER-SE
UMA CAUSA ESPECÍFICA PARA HIPERTENSÃO
HIPERTENSÃO
CAUSAS ESPECÍFICAS PACÍVEIS DE TRATAMENTO
CONSTRIÇÃO DA ARTÉRIA RENAL
COARCTAÇÃO DA AORTA
FEOCROMOCITOMA
ALDOSTERONISMO PRIMÁRIO
HIPERTENSÃO
ESSENCIAL
CAUSAS INESPECÍFICAS 
RVP
ESTRESSE
HERANÇA GENÉTICA
DIETA
SNA
RAAL
BRADICINA
RAÇA
HIPERTENSÃO
Fatores de Risco
Idade
Gênero e Etnia • A prevalência global em homens e mulheres não sugere que o gênero seja um FR para hipertensão. • É mais prevalente em mulheres afrodescententes.
Fatores socioeconômicos
Sal
Obesidade
Álcool						
Sedentarismo
Outros fatores					 • Predisposição genética e fatores ambientais
Conhecimento, Controle e Tratamento
Indivíduos adultos
• 50,8% sabiam ser hipertensos
• 40,5% estavam em tratamento
• 10,4% tinham PA controlada
• Idade avançada, obesidade e baixo nível educacional mostraram-se associados a menores taxas de controle. 
Tratamento Não-medicamentoso
Controle de peso.
Padrão alimentar.
Redução do consumo de sal.
Moderação no consumo de bebidas alcoólicas.
Exercício físico.
Abandono do tabagismo.
Controle do estresse psicoemocional.
Modificações do estilo de vida no controle da PA
Modificações 
Recomendação
Redução aprox. na PAS
Controle do peso
Manter o peso corporal na faixa normal (IMC entre 18,5 e 24,9 kg/m2)
5 a 20 mm Hg para cada 10kg de peso reduzido
Padrão alimentar
Consumir dieta rica em frutas e vegetais e alimentos com baixa densidade calórica e baixo teor de gorduras saturadas. Adotar dieta DASH
8 a 14 mm Hg
Redução do consumo de sal
2 a 8 mm Hg
Reduzir a ingestão de sódio para não mais de 6g sal/dia* 
Moderação no consumo de álcool
2 a 4 mm Hg
Reduzir consumo a 30g/dia (homens), 15g/dia (mulheres)
Exercício físico
4 a 9 mm Hg
Habituar-se à prática regular de atividade física aeróbica: caminhadas 30 min/dia, 3-5x/sem
Tratamento Não-medicamentoso
* 6g de sal/dia = 4 colheres de café rasas de sal = 4g + 2g de sal próprio dos alimentos
Características das bebidas alcoólicas mais comuns
Bebida
% etanol oGL
(Gay Lussac)
Cerveja
Consumo máximo tolerado
~6% 
(3-8)
~2 latas = 700 ml ou
1 garrafa= 650 ml
Tratamento Não-medicamentoso
etanol (g) 
em 100 ml
volume para 
30g de etanol
6g/100 ml x 0,8* = 4,8 g
625 ml
Vinho
~12% 
(5-13)
~2 taças de 150 ml ou 1 taça de 300 ml
12g/100 ml x 0,8* = 9,6 g
312,5 ml
Uísque, vodca, aguardente
~40%
(30-50)
~2 doses de 50 ml ou 3 doses de 30 ml
40g/100 ml x 0,8* = 32 g
93,7 ml
* Densidade do etanol
Ser eficaz por via oral.
Ser bem tolerado.
Permitir a administração em menor número possível de tomadas diárias, com preferência para dose única diária.
O medicamento anti-hipertensivo deve:
Iniciar com as menores doses efetivas preconizadas para cada situação clínica, podendo ser aumentadas gradativamente. Deve-se levar em conta quanto maior a dose, maiores serão as probabilidades de efeitos adversos.
Princípios gerais
Tratamento Medicamentoso
Pode-se considerar o uso combinado de medicamentos anti-hipertensivos em pacientes com hipertensão em estágios II e III que, na maioria das vezes, não respondem à monoterapia.
Princípios gerais
Tratamento Medicamentoso
O medicamento anti-hipertensivo:
Ser utilizado por período mínimo de 4 semanas, salvo em situações especiais, para aumento de dose, substituição da monoterapia ou mudança da associação de fármacos.
REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
PA = DC X RVP
Katzung/98
REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
Katzung/98
FISIOPATOGENIA
Diuréticos.
Inibidores adrenérgicos.
Ação central – agonistas alfa 2 centrais.
Alfabloqueadores – bloqueadores alfa 1 adrenérgicos.
Betabloqueadores – bloqueadores beta-adrenérgicos.
Alfabloqueadores e betabloqueadores.
Bloqueadores dos canais de cálcio.
Inibidores da ECA.
Bloqueadores do receptor AT1 da angiotensina II.
Vasodilatadores diretos
Classes de Anti-hipertensivos
INIBIDORES 
DA 
ECA
Angiotensinogênio
Tecido
Retenção
de sódio
e líquido
Ativação
Simpática
Pulmões
Fígado
Angiotensina I
Angiotensina II
Receptor- AT1
ECA
Renina
Vaso-
constrição
Crescimento
celular
A cascata enzimática do sistema
de renina-angiotensina
Angiotensinogênio
Renina
Angiotensina II
ECA
Receptor- AT1
Vaso-
constrição
Crescimento
celular
Retenção de sódio e líquido
Ativação
Simpática
Vias não-ECA
t-PA
Catepsina G
Angiotensina I
Quimase
(EGAQ)
Produção de angiotensina II: Vias ECA e não dependente de ECA
Sistema de renina-angiotensina 
circulatório
Efeitos a curto prazo
Reabsorção de
água e sódio
Vasoconstrição
Efeitos positivos Inotrópicos
Cronotrópicos Arritmogênicos
Angiotensina
Vasos
Sistema de renina-angiotensina nos tecidos
Efeitos a longo prazo
Vasos
Hipertrofia vascular
Hipertensão intraglomerular
Hipertrofia miocardíaca
Ações do sistema renina-angiotensina
na circulação e nos tecidos
MECANISMO HUMORAL / LOCAL - SRA
		fígado fígado
		  
	Angiotensinogênio Cininogênio
 rim Renina Calicreína  pâncreas
	 
 Angiotensina I Bradicinina  PGs
 pulmão  ECA Inibidores Cininase
	 da ECA
	Angiotensina II Produtos Inativos
   
vasoconstr adrenal aldosterona  rim  retenção
			 			NaCl/H2O
Angiotensinogênio
Angiotensina I
Angiotensina II
Receptores AII
Renina
Enzima conversora de
angiotensina (ECA) 
AT2
AT1
Inibidores de renina
Inibidores ECA
Antagonistas de AII
Intervenção farmacológica no sistema renina-angiotensina
 Inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina (ECA)
Mecanismo
	- Inibe a enzima conversora da Angiotensina I em II no 	sangue e nos tecidos
Reações adversas
	- tosse seca, alteração do paladar, erupção cutânea e 	edema, hiperpotassemia
MECANISMO E EFEITOS
COLATERAIS
Medicamentos
Inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA)
	Benazepril 
	Captopril
	Cilazapril
	Delapril
	Enalapril
	Fosinopril
	Lisinopril
	Quinapril
	Perindopril
	Ramipril
	Trandolapril
Mínima
5
25
2,5
15
5
10
5
10
4
2,5
2
Máxima
20
150
5
30
40
20
20
20
8
10
4
Número de
tomadas/dia
1
2-3
1
1-2
1-2
1
1
1
1
1
1
Posologia
Agentes Anti-hipertensivos (IECA)
Disponíveis no Brasil
 INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA
captopril (Capoten)
enalapril (Renitec)
ramipril (Triatec)
fosinipril (Monopril)
benzaperil (Lotensin)......
 
PRINCIPAIS DROGAS
Medicamentos
Antagonistas do receptor AT1 da angiotensina II
	Candersartana
	Irbesartana
	Losartana
 Olmesartana
	Telmisartana
	Valsartana
Mínima
8
150
25
20
40
80
Máxima
16
300
100
40
80
160
Número de
tomadas/dia
1
1
1
1
1
1
Posologia
Agentes Anti-hipertensivos (ARA)
Disponíveis no Brasil
FÁRMACOS
DIURÉTICO
 Os diuréticos são medicamentos que acarretam uma perda global de sódio e água por parte do corpo através de uma ação sobre o rim.
 São classificados em:
Diuréticos Tiazídicos;
Diuréticos de Alça;
Poupadores de Potássio;
Diuréticos Osmóticos;
Inibidores da Anidrase Carbônica;
FÁRMACOS DIURÉTICOS
 Regulação do balanço de água e íons inorgânicos:
(Na+, Cl-, H+, HCO3-, Ca++, K+, Mg++, HPO4--, etc...)
regulação do equilíbrio hidrossalino e da P. A.
regulação do equilíbrio ácido-básico (pH sangüíneo)
 Secreção de hormônios:
	Calcitriol [1,25 (OH)2-Vit. D3], Renina; Eritropoietina
 Excreção de catabólitos e xenobióticos (drogas).
 Gliconeogênese (em jejum prolongado).
FUNÇÕES RENAIS
A manutenção do meio interno através da:
SISTEMA RENAL
RINS
 Tem como unidade funcional o NÉFRON, fazem parte dele as seguintes estruturas;
Glomérulo;
Cápsula de Bowman;
Tubo contorcido proximal;
Ramos descendente e ascendente da alça de Henle;
Tubo contorcido proximal;
Tubo coletor;
3- Arteríola aferente
4- Arteríola eferente
5-Túbulo contorcido proximal
2-glomérulo
9- vasos retos (capilares peritubulares)
M
E
D
U
L
A
R
C
O
R
T
I
C
A
L
1-Cap. de Bowman
8- Alça de Henle fina
7: ducto coletor cortical
Capilares peritubulares
6-Túbulo Contorcido distal
ducto coletor medular
Mecanismos de manipulação do filtrado pelos túbulos renais:
 Túbulo Contorcido Proximal:
Reabsorção de 70% do volume do filtrado:
 100% da Glicose e aminoácidos;
 70% da água, NaCl e K+
 80-90% do HCO3-
 70% do Cálcio;
 Alça de Henle e TCD inicial:
Reabsorção de 10% do volume do filtrado:
 10% da água (descendente);
 20% do NaCl; K+
 20% do Ca2+, K+ e Mg2+
 15% do HCO3-;
 Co-transporte K+/ Na+/ 2Cl-;
 Co-transporte Na+/ Cl-;
Mecanismos de manipulação do filtrado pelos túbulos renais:
Regulação hormonal da reabsorção renal de Água
no néfron distal (TCD final e DC)
Regulação hormonal da reabsorção renal de NaCl no néfron distal (TCD final e DC cortical)
DIURÉTICOS
 Ca 
1- Acetazolamida
2- Diurético osmótico
3- Diurético de alça
4- Tiazídico
5- Antag. da aldosterona
6- Antag. do ADH
DIURÉTICOS - CLASSIFICAÇÃO
DE ACORDO C/A EXCREÇÃO DE SÓDIO 
I - Alta eficácia (>15%) (de alça)
Ac. Etacrínico
Sulfamídicos (furosemida, bumetanida, piretanida)
II – Eficácia média (5-10%)
Tiazídicos (clorotiazida, renzotiazida, hidroclortiazida)
III – Fracos ou adjuntivos (<5%)
Xantinas = (ação dilatadora da arteríola aferente e 
túbulo proximal)
Agentes osmóticos = manitol 
Poupadores de potássio = (final túbulo distal de Na - K/H)
	Antagonista da aldosterona = espirolactona
	Triantereno e amilorida
INIBIDORES DA ANIDRASE CARBÔNICA
Inibidores da Anidrase Carbônica
Inibidor da anidrase carbônica impede as reações de quebra do gás carbônico;
Conseqüentemente, não ocorrerá troca do íon Na+ pelo íon H+, havendo assim retenção de Na+ e H2O no túbulo proximal promovendo aumento da diurese;
São bem absorvidos após administração oral;
Atinge máx. em 2h e persiste 12h após dose única.
DIURÉTICOS DE ALÇA
Diuréticos de Alça
Os diuréticos de alça são os mais poderosos de todos os diuréticos, capazes de acarretar a excreção de 15 a 25% do sódio existente no filtrado.
Mecanismo de Ação:
Bloqueiam o transporte de Na+ K+ 2Cl- no ramo ascendente espesso da alça de Henle;
Aumento do fluxo sanguíneo renal.
DIURÉTICOS TIAZÍDICOS
Tiazídicos: Modo de ação
Efeito diurético:
Tem moderada ação diurética;
Atua inibindo a reabsorção de Na+ por bloqueio de co- transporte de Na+ e Cl- nas porções proximais do túbulo contorcido distal;
Efeito anti-hipertensivo:
Inicialmente há perda de Na+ e H2O Hipovolemia relativa do DC
	De modo geral a RVP, levando à da PA.
Antihipertensivo de escolha em praticamente todos os hipertensos;
Devido ao aumento da reabsorção de Ca2+ no TCD, os tiazídicos têm efeito hipocalciúrico, sendo indicados na nefrolitíase por hipercalciúria
Tiazídicos: Uso clínico
Vantagens:
São baratos;
Fácil aderência-1 comp. pela manhã;
Têm efeitos sinérgico ou aditivo a todos os outros anti - hipertensivos;
Diminui a incidência de AVC.
DIURÉTICOS POUPADORES DE POTÁSSIO
Nome genérico
Nome comercial
Dose manutenção p/ adulto
Freq. de administração
Duração da ação
Amilorida
Midamor
5-20mg/d
1x/d
24h
Espironolactona
Aldactone
50-400mg/d
1-2x/d
3-6h
Triantereno
Dyenium
50-300mg/d
1-2x/d
3-6h
DIURÉTICOS POUPADORES DE POTÁSSIO
Espironolactona:
 Mecanismo de Ação
Local:
Células epiteliais na porção final do túbulo distal e no ducto coletor.
Modo:
Inibem competitivamente a ligação da Aldosterona com seu receptor citoplasmático nas células citadas;
Função do Complexo Receptor-Aldosterona:
O complexo liga-se a seqüências DNA, regulando a expressão das AIP5 (Proteínas induzidas pela Aldosterona).
Triantereno e Amilorida: 
Mecanismo de Ação
Inibidores dos canais de Na+ nos segmentos finais do néfron (túbulo distal e ducto coletor);
Não antagonizam Aldosterona;
Pequenos aumentos na excreção de Na+ e Cl-;
Inibem a entrada eletrogênica de Na+ na cél. Principal: potencial elétrico tubular 
 excreção de K+.
Medicamentos
Diuréticos
Tiazídicos
	Clortalidona
	Hidroclorotiazida
	Indapamida
	Indapamida SR
Alça
	Bumetamida
	Furosemida
	Piretanida
Poupadores de potássio
	Amilorida (em associação)
	Espironolactona
	Triantereno (em associação)
Mínima
12,5
12,5
2,5
1,5
0,5
20
6
2,5
50
50
Máxima
25
25
5
5
**
**
12
5
200
100
Número de
tomadas/dia
1
1
1
1
1-2
1-2
1
1
1-2
1
Posologia
Agentes Anti-hipertensivos (DIURÉTICOS)
Disponíveis no Brasil
INIBIDORES 
ADRENÉRGICOS
Medicamentos
Inibidores adrenérgicos
Ação central
	Alfametildopa
	Clonidina
	Guanabenzo
	Moxonidina
	Rilmenidina
 Reserpina
Alfabloqueadores
	Doxazosina 
	Prazosina
 Prazosina XL
 Terazosina
Mínima
500
0,2
4
0,2
1
0,1
1
1
4
1
Máxima
1.500
0,6
12
0,6
2
0,25
16
20
8
20
Número de
tomadas/dia
2-3
2-3
2-3
1
1
1-2
1
2-3
1
1-2
Posologia
Agentes Anti-hipertensivos
Disponíveis no Brasil
MECANISMO DE AÇÃO DOS INIBIDORES ADRENÉRGICOS
Medicamentos
Inibidores adrenérgicos
Betabloqueadores
	Atenolol
 Bisoprolol
 Metoprolol/Metoprolol (ZOK)
 Nadolol
 Propranolol
 Pindolol
Alfa e Betabloqueadores
 Carvedilol
Mínima
25
2,5
50
40
40/80
10
12,5
Máxima
100
10
200
120
240/160
40
50
Número de
tomadas/dia
1-2
1-2
1-2
1
2-3/1-2
2
1-2
Posologia
Agentes Anti-hipertensivos (BETA-BLOQUEADORES)
Disponíveis no Brasil
Medicamentos
Vasodilatadores diretos
	Hidralazina
	Minoxidil
Bloqueadores dos canais de cálcio
Fenilalquilaminas
	Verapamil Retard*
Benzotiazepinas
	Diltiazem SR* ou CD*
Diidropiridinas
	Amlodipina
	Felodipina
	Isradipina
	Lacidipina
	Nifedipina Oros*
	Nifedipina Retard*
	Nisoldipina
	Nitrendipina
	Lercanidipina
	Manidipina
Mínima
50
2,5
120
180
2,5
5
2,5
2
20
20
5
10
10
10
Máxima
200
80
480
480
10
20
20
8
60
40
40
40
30
20
Número de
tomadas/dia
2-3
2-3
1-2
1-2
1
1-2
2
1
1
2
1-2
2-3
1
1
Posologia
Agentes Anti-hipertensivos
Disponíveis no Brasil
Anti-hipertensivo
Anti-hipertensivos: Interações Medicamentosas
Fármacos
Efeitos
Diuréticos
	Tiazídicos e de alça
	Poupadores de potássio
Digitálicos
Antiinflamatórios esteróides e não-esteróides.
Hipoglicemiantes orais
Lítio
Suplementos de potássio e inibidores da ECA
Intoxicação digitálica por hipopotassemia
Antagonizam o efeito diurético
Efeito diminuído pelos tiazídicos
Aumento dos níveis séricos do lítio
Hiperpotassemia
Estágio 1
Diurético
Betabloqueador
Inibidor da ECA
Bloqueadores dos canais de cálcio
Bloqueadores do receptor AT1 
Classes distintas em baixas doses, principalmente para estágios 2 e 3
Monoterapia
Associação de fármacos
Aumentar a dose
Substituir a monoterapia
Adicionar 
2o anti-hipertensivo
Aumentar a dose da associação
Trocar a associação
Resposta inadequada ou efeitos adversos
Adicionar outros anti-hipertensivos
Resposta inadequada
Tratamento Medicamentoso
Adicionar 
3o anti-hipertensivo
Inibidores adrenérgicos
	Ação central
	Betabloqueadores
	Alfabloqueadores
Antidepressivos tricíclicos
Insulina e hipoglicemiantes orais
Amiodarona, quinidina
Cimetidina
Cocaína
Vasoconstritores nasais
Diltiazem, verapamil
Dipiridamol
Antiinflamatórios esteróides e não-esteróides
Diltiazem, verapamil, betabloqueadores e 
inibidores adrenérgicos centrais
Redução do efeito anti-hipertensivo
Redução dos sinais de hipoglicemia e bloqueio da mobilização de glicose
Bradicardia
Reduz a depuração hepática de 
propranolol e metoprolol
Potencializam os efeitos da cocaína
Facilitam o aumento da pressão pelos vasoconstritores nasais
Bradicardia, depressão sinusal e 
Bloqueio atrioventricular
Bradicardia
Antagonizam o efeito hipotensor
Hipotensão
Anti-hipertensivo
Fármacos
Efeitos
Anti-hipertensivos: Interações Medicamentosas
Inibidores da eca
Suplementos e diuréticos poupadores de potássio
Ciclosporina
Anti-inflamatórios esteróides e não-esteróides
Lítio
Antiácidos
Hiperpotassemia
Aumento dos níveis de ciclosporina
Antagonizam o efeito hipotensor
Diminuição de depuração do lítio
Reduzem a biodisponibilidade do captopril
Anti-hipertensivo
Fármacos
Efeitos
Anti-hipertensivos: Interações Medicamentosas
Bloqueadores dos canais de cálcio
Digoxina
Bloqueadores de H2
Ciclosporina
Teofilina, prazosina
Moxonidina
Verapamil e diltiazem aumentam os níveis de digoxina
Aumentam os níveis dos antagonistas dos canais de cálcio
Aumento do nível de ciclosporina, à exceção de amlodipina e felodipina
Níveis aumentados com verapamil
Hipotensão
Antagonistas do receptor AT1 da angiotensina II
Moxonidina
Hipotensão com losartana
Anti-hipertensivo
Fármacos
Efeitos
Anti-hipertensivos: Interações Medicamentosas
Medicamentos Indicados para Uso Oral nas Urgências Hipertensivas
Medicamentos
Dose
início
duração
Efeitos adversos e precauções
Ação
Nifedipina
10-20 mg VO
5-15 min
3 – 5 h
Redução abrupta da pressão, hipotensão Cuidados especiais em idosos
Captopril
6,25-25mg VO
Repetir em 1 h se necessário
15-30 min
6 – 8 h
Hipotensão, hiperpotassemia, insuficiência renal, estenose bilateral de artéria renal ou rim único estenose de artéria renal
Clonidina
0,1-0,2 mg VO
h/h
30-60 min
6 – 85 h
Hipotensão postural, sonolência, boca seca
Medicamentos Usados por Via Parenteral para Tratamento das Emergências Hipertensivas
Medicamentos
Dose
início
duração
Efeitos adversos
e precauções
Ação
Nitroprussiato de sódio
0,25-10 mg/kg/min EV
imediato
1-2 min
Náuseas, vômitos, intoxicação cianeto, cuidado insuficiência renal e hepática e pressão intracraniana alta. Hipotensão grave
Indicações
Maioria das emergências hipertensivas
Nitroglicerina
5-100
mg/min EV
2-5 min
3-5 min
Cafeléia, taquicardia, taquifilaxia, flushing, meta-homoglobinemia
Insuficiência coronariana
Hidralazina
10-20 mg EV
10-40 mg IM 6/6h
10-30 min
3-12 h
Cafeléia, taquicardia, vômitos, piora da angina e do infarte. Cuidado com pressão intracraniana elevada
Eclâmpsia
Metoprolol
5 mg EV repetir10/10min se necess. até 20mg
5-10 min
3-4 h
Bradicardia, bloqueio atroventrioventricular avançado, insuficiência cardíaca, broncoespasmo
Insuf.iciência coronariana Aneurisma dissecante aorta
Furosemida
20-60 mg repetir após 30 min
2-5 min
30-60 min
hipopotassemia
Insuficiência ventricular esquerda, hipervolemia
Classe
Efeito pressor/freqüência
Ação sugerida
Imunossupressores
	Ciclosporina, Tacrolimus
	Glicocorticóide
Intenso e freqüente
Inibidor da ECA e antagonista de canal de cálcio (nifedipina/ amlodipina). Ajustar nível sérico
Reavaliar opções
Antiinflamatórios não-esteróides
	Inibidores da
 COX-1 e COX2
Eventual, muito relevante com uso contínuo
Observar função renal e informar efeitos adversos
Anorexígenos/sacietógenos
	Anfepramona e outros
	Sibutramina
	Vasoconstritores, incluindo 	derivados do ergot
Intenso e freqüente
Moderado, mas pouco relevante
Variável, mas transitório
Suspensão ou redução de dose
Avaliar a redução da pressão arterial obtida com a redução de peso
Usar por tempo determinado
Fármacos e Drogas que
Podem Induzir Hipertensão
Hormônios
	Eritropoietina humana 
	Anticoncepcionais orais
	Terapia de reposição 
	estrogênica
	Hormônio de 	crescimento 	(adultos)
Variável e freqüente
Variável, prevalência de HA até 5%
Variável
Variável, uso cosmético
Avaliar hematócrito e dose semanal
Avaliar a substituição do método com 	especialista
Avaliar riscos e custo/benefício
Suspensão
Antidepressivos
	Inibidores da 	monoaminoxidase
	Tricíclicos
Intenso, infreqüente
Variável e freqüente
Abordar como crise adrenérgica
Abordar como crise adrenérgica.; vigiar interações medicamentosas
Drogas ilícitas e álcool
	Anfetaminas, 	cocaína e 	derivados
	Álcool
Efeito agudo, intenso;
dose-dependente
Variável e dose-dependente; 
muito prevalente
Abordar como crise adrenérgica
Vide tratamento não-farmacológico
Fármacos e Drogas que
Podem Induzir Hipertensão
Classe
Efeito pressor/freqüência
Ação sugerida
Situações Especiais
Anticoncepcionais Orais
Aumentam o risco de hipertensão (se surgir obriga sua interrupção, instituindo outro método contraceptivo)
Contra-indicados em hipertensas com mais de 35 anos e fumantes
Evitar em portadoras de síndrome metabólica
Terapia de Reposição Estrogênica
Não está contra-indicada em hipertensas, mas sim em mulheres de alto risco CV
Não deve ser utilizada para proteção CV
Monitorar a PA, devido a possibilidade de elevação
Via transdérmica parace ser a melhor opção
Gravidez
Hipertensão Crônica (Preexistente)
Presente antes da gravidez ou diagnosticada até a 20ª sem
Tratamento medicamentoso se PA>160/100 mmHg
Alfametildopa é primeira escolha. Opções adicionais: betabloqueadores, bloq. cálcio e diuréticos.
Inibidores da ECA e bloq AT1 são contra-indicados.
Pré-eclâmpsia/Eclâmpsia
Caracterizada pelo aumento da PA e proteinúria
Ocorre geralmente após a 20ª semana de gestação
Tratamento definitivo é interrupção da gestação
Garantir maturidade pulmonar fetal
Endovenoso: Sulfato de Magnésio, Hidralazina
Opções: nifedipino e mais raramente nitroprussiato de sódio
Diabete Melito
Associação de HAS e DM aumenta muito risco CV
Controle da HAS é fundamental na prevenção de
Eventos cardiovasculares
Nefropatia
Retinopatia
Todos os anti-hipertensivo de primeira escolha podem
ser utilizados
Na presença de microalbuminúria ou proteinúria o bloqueio do SRAA torna-se fundamental.
Meta
< 130/80 mmHg
< 125/75 se houver proteinúria > 1,0 g/24h
Dislipidemias
HAS e hipercolesterolemia representam metade do risco atribuível da doença coronária
Controle conjunto da PA e lipídeos tem grande impacto sobre morbi-mortalidade
Prioridade deve ser o controle do LDL e secundariamente HDL e TGL
Medidas não farmacológicas e Farmacológicas: 
Vastatinas
Ezetimiba, ácido nicotínico, fibratos
Combinações
Decisão terapêutica e estratificação de risco de acordo com a presença de doença aterosclerótica, diabete, risco de eventos em 10 anos (escore de Framingham).
Situações Especiais
Cardiopatia isquêmica
Controle gradual da HAS 
Fundamental controle dos outros fatores de risco CV e uso do ácido acetilsalicílico
Betabloqueadores são primeira escolha
Alternativas: bloqueadores dos canais do cálcio
IECA: benefícios mesmo em normotensos
Após Infarto: Betabloqueador + Inibidor de ECA 
Hipertrofia do Ventrículo Esquerdo (HVE)
Está associada a maior risco CV e estudos sugerem que sua regressão está associada e redução de risco
Todos os anti-hipertensivos reduzem a HVE, com exceção dos vasodilatadores diretos, sendo os bloqueadores do SRAA os mais eficazes
Insuficiência Cardíaca (IC)
HAS é fator de risco para desenvolvimento de IC, com função sistólica preservada ou não
Controle da HAS é fundamental na prevenção primária da IC
Tratamento não-medicamentoso é fundamental 
Medicamentos:
Inibidor da ECA, Bloqueadores do receptor AT1 (isolados ou em associação)
Betabloqueadores (carvedilol, metoprolol, bisoprolol)
Diuréticos: controle da hipervolemia ou como anti-hipertensivo. Em muitos casos tiazídicos são suficientes 
Antagonista da aldosterona reduziu mortalidade em pacientes com IC grave, em uso de diuréticos de alça, mas aumentam incidência de hiperpotassemia
Bloqueador de canal de cálcio (apenas anlodipino e felodipino) podem ser utilizados para controle da HAS ou angina do peito

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando