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aula 1. psicodiagnóstico.

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Psicodiagnóstico: recurso de compreensão
Entende-se que o processo de psicodiagnóstico é uma das mais importantes importantes técnicas de trabalho do psicólogo;
Quando bem realizado pode ser tão terapêutico e esclarecedor para o paciente quanto o próprio processo psicoterápico;
Freud, em 1913 já afirmava que um erro diagnóstico impõe ao paciente um esforço inútil falando de seu mundo interno e, ao final diante do erro, poderá não mais confiar no processo psicoterapêutico em busca da cura;
Dificuldades do psicodiagnóstico
No contexto atual compreende-se a pessoa de forma global excluindo uma dicotomia corpo/mente;
O diagnóstico fechado pode ser rotulante e avassalador para quem o recebe;
As obrigatoriedade de diganósticos fechados por instituições como convenios, escolas, etc, exigem as classificações DSM e CID 10;
Breve histórico
Inicialmente o papel do psicólogo era no psicodiagnóstico era o de satisfazer a demanda de outro profissional que solicitava a aplicação de testes sem se comprometer no vínculo com o paciente;
A teoria psicanalítica trouxe a entrevista livre que aproxima afetiva e efetivamente o paciente e psicólogo, bem como um enriquecimento da compreensão do paciente;
Ao longo do tempo percebeu-se que a utilização de testes como único recurso para o psicodiagnóstico não permitiam um completo entendimento do indivíduo e nem um vínculo afetivo com ele;
A entrevista livre, somente, também descaracterizava o processo;
Como caracterização e diferenciação do psicodiagnóstico da psicoterapia, passa-se a utilizar a entrevista semidirigida aliada a aplicação de testes psicológicos;
Trinca(1984) diz que a entrevista ocupa lugar relevante juntamente com a observação clínica e a aplicação de testes psicológicos;
Os teste psicológicos, segundo o autor, sempre são utilizados como formas auxiliares das entrevistas e demais técnicas de investigação clínica;
Entrevista semidirigida
A escolha por este tipo de entrevista no psicodiagnóstico se dá em função do restrito tempo contratado com o paciente, seus familiares ou responsáveis, tendo início, meio e fim bem definidos;
Por meio dela, conteúdos que seriam explorados lentamente em um processo psicoterápico, são abordados de forma mais contundente e pontual;
Na entrevista semidirigida – paciente 
O paciente define o palco em que serão apresentadas as cenas de sua vida;
O paciente ou responsáveis que define o assunto que deseja falar;
O paciente deve se sentir atendido em sua demanda e, ao mesmo tempo não pode se sentir invadido;
Na entrevista semidirigida – entrevistador
O papel do entrevistador é manter a “escuta apurada” para que não se perca de vista o foco de investigação;
O psicólogo/a tem o papel de intervir com o objetivo de manter a atenção nos pontos que imprescindíveis para compreensão do paciente;
Cabe ao entrevistador ter o cuidado para que a entrevista tenha sucesso e atinja os resultados esperados dentro do tempo previsto;
Terapia precoce
Durante todo o processo é fundamental extrema sensibilidade do terapeuta, bem como uma visão que lhe permita ampliar o foco, tirando daquele que foi encaminhado para o processo psicodiagnóstico o peso da total responsabilidade por seu sintoma (crianças de 2 e 3 anos levadas aos consultorio devido a disfuncionalidade da família);
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
MACEDO, M. M. K. & CARRASCO, L. K. (Con)textos de entrevista: olhares diversos sobre a interação humana. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005. (págs. 182 a 190)

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