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Tecnologia da produção de silagem no semiarido

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Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
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Produção e Qualidade de Silagens
Suas potencialidades para o Semi-Árido 
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O QUE É ENSILAGEM?
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VANTAGENS DA SILAGEM
Processo simples 
Não requer mecanização sofisticada 
Produto suculento com qualidade aproximada da forragem natural
O fator clima 
Permite conservar forragens de elevado valor nutritivo
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FATORES QUE AFETAM A QUALIDADE DA SILAGEM
Espécie Forrageira
Teor de carboidratos
Crítico 10 – 15% na MS
Milho -> + 20%, Sorgo + 15%
Outras forrageiras que se prestam para silagem
Maniçoba
Jitirana
Leucena, Gliricídia
Capim Elefante
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Teor de matéria seca no momento da ensilagem
Valores entre 35-40% de MS ou 60-65% de umidade
O porquê?
Umidade acima de 65% ocasiona aumento da temperatura que leva ao aparecimento de bactérias clostrídicas (podre)
Quanto maior a umidade menor será o pH
O teor de umidade tem relação também com a compactação
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Tipos de Silos
Silos cilíndricos e trincheira  teor de MS superior a 30-35%
Silos de superfície  teor de MS em torno de 25-30%
Avaliação das silagens
Coloração clara, verde amarelada
Cheiro de vinagre
Tecidos macios e firmes
Gosto ácido
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Fotos boqueirão
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PROCESSOS BIOQUÍMICOS OCORIDOS NA SILAGEM
Respiração
Esgotamento do oxigênio (O2)
Ação das bactérias
Lactobacillus
Clostridium
Acidificação
Produção de ácidos
lático (desejado - abaixamento do pH)
butírico (degradação de proteínas - podridão)
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FASES DO PROCESSO DE ENSILAGEM
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PRINCIPAIS ETAPAS DO PROCESSO DE ENSILAGEM
Corte das forrageiras
Estádio vegetativo com 30 a 35% de MS
Espigas com grãos no ponto farináceo duro
Leguminosas em floração plena
Capins com 30 a 45 dias de rebrota
Transporte
Picagem
Material picado em partículas de 3 a 5 cm
Carregamento e compactação
Fechamento do silo
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UTILIZAÇÃO DE ADITVOS NA ENSILAGEM
Funções dos aditivos na ensilagem
Estimular a fermentação (+ CHO)
Prevenir ou inibir com a fermentação secundária
Controlar a fermentação (microrganismos)
Elevar o conteúdo de nutrientes da silagem
Promover efeito associativo destas funções
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USO DA SILAGEM
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PONTOS FUNDAMENTAIS PARA ELABORAÇÃO DE UMA SILAGEM DE BOA QUALIDADE
Planejar 
Escolha da forrageira
Ponto de colheita
Enchimento e compactação da forragem; 
Vedação
Aditivos relação custo:benefício
Utilização
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Resultados recentes da utilização de silagens
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Tabela 2. Valores médios dos teores de matéria seca (MS), carboidratos solúveis (CHOs), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), nitrogênio amoniacal (N-NH3) e pH da silagem de maniçoba sem e com adição de farelo de palma
Tratamentos
Variáveis
MS
(%)
CHOS
(%)
PB
(%)
FDN
(%)
N-NH3
(% NT)
pH
A0
27,16
4,64
16,49
48,26
1,01
3,90
A10
31,20
6,70
13,17
46,97
1,38
3,99
A20
36,85
7,0
11,49
45,98
1,56
4,10
A30
42,59
5,44
9,20
42,88
2,64
4,37
A40
44,91
5,68
7,2
37,71
2,00
4,54
A0 = sem aditivo; A10 = 10% de farelo de palma; A20 = 20% de farelo de palma; A30 = 30% de farelo de palma; A40 = 40% de farelo de palma.
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Fonte: Matos, 2005
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Fonte: Chagas, 2005
Tabela 4 – Médias, coeficientes de variação (CV) e determinação (R2), equação de regressão para os consumos de matéria seca (CMS) e fibra em detergente neutro (CFDN), proteína bruta (CPB), energia metabolizável (CEM), produção de leite (PL), produção de leite corrigido para 4% de gordura (PLCG) e eficiência alimentar (EA) em função dos níveis de silagem de maniçoba
Variável
Níveis de Silagem
CV
Equação
R2
30
40
50
60
CMS (kg/dia)
1,93
2,06
1,90
1,91
10,36
Y= 1,75 NS
-
CFDN (kg/dia)
0,50
0,54
0,66
0,66
15,51
Ŷ= 0,446+0,0601**x
89
CPB (kg/dia)
0,23
0,23
0,26
0,25
12,21
 Y=0,24 NS
-
CEM(Mcal/dia)
4,64
4,41
4,59
4,14
10,18
Y=4,44 NS
-
PL (kg/dia)
1,45
1,47
1,55
1,46
7,80
Y = 1,48 NS
-
PLCG (kg/dia)
1,44
1,39
1,57
1,41
4,80
Y = 1,45 NS
-
EA (l/kg)
0,74
0,68
0,83
0,74
14,84
Y= 0,75 NS
-
NS não significativo **significativo ao nível de 1% *significativo ao nível de 5% 
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Ellio Celestino de O. Chagas
BR 428, km 152, Zona Rural, Cx. Postal 23
CEP: 56300-970 Petrolina-PE 
Fone: 0 ** 87 3862-1711 R. 158 
Fax: 0 ** 87 3862-1744
E-mail: chagas@cpatsa.embrapa.br

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