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Construção de Instrumentos Psicológicos Prof. Robson Araújo Unip www.robsonaraujo.com.br Frases famosas “Qualquer coisa que existe, existe em alguma quantidade” Thorndike 1918 “Qualquer coisa que existe em quantidade, pode medir-se” McCall 1939 Definição de Teste Medida objetiva e padronizada de uma amostra do comportamento que possui val idade e fidedignidade Verif icadas empiricamente. Amostra de comportamento Medida Objetiva Padronização Validade Fidedignidade Elementos Básicos para Definição de Testes Psicológicos Razão Devem ser objetivos e claros Avalia-se bem e e rapidamente São ferramentas úteis Os resultados têm um significado próprio Os padrões oferecem um significado conciso Elemento São procedimentos sistemáticos Testes são amostras do comportamento São comportamentos relevantes para o funcionamento afetivo e/ou cognitivo Os resultados são computados e avaliados Avaliação por padrões empíricos Explicação Há planejamento, uniformidade e eficácia São pequenos conjuntos de amplas dimensões São selecionados por evidências empíricas Existem regras para uso dos números (níveis de medida) Uma maneira de controlar a qualidade da testagem Objetivos Gerais dos Testes Classificação Auto-conhecimento Avaliação e modificação de tratamentos e programas Investigação Científica Seleção Pessoal e diagnóstico (escola) Orientação Vocacional e Aconselhamento Planejamento de ações clínicas e organizacionais Testar hipóteses psicológicas Classificação dos testes Método Finalidade Influência do Examinador Modo de administração Modo de Expressão Organização Atributo Medido Objetivos Projetivos/Expressivos Rapidez e Habilidade Pessoais e Impessoais Individuais, Coletivos e Auto- administrados Verbais, Não-Verbais e de Realização. Desempenho, Baterias de Aptidões e Escalas. Habilidade, Aptidão e Personalidade. Usuários do Processo de Testagem Autor – Concebe e Desenvolve. Editor – Publica e Distribui para venda. Revisor – Avaliam tecnicamente. Examinando – É avaliado pelo teste. Examinador – Aplica o teste. Psicólogo – Escolhe o teste adequado. Avaliador – Analisa as respostas dadas. Interpretador – Devolução do resultado. Avaliação das Habilidades Teste de Realização São planejados para medir os efeitos de um programa de instrução ou de treinamento específico Medem os efeitos da aprendizagem, ocorridos em condições parcialmente conhecidas e controladas (ex. salas de aula). Servem para avaliação terminal do status do indivíduo no treinamento. A ênfase é naquilo que o indivíduo é capaz de fazer no momento. Testes de Aptidão Medem a influência cumulativa de uma multiplicidade de experiências na vida cotidiana Medem o efeito da aprendizagem em condições relativamente não- controladas e desconhecidas. Servem para predizer o desempenho subseqüente, ou seja, estimar a extensão que um indivíduo vai lucrar com um curso de treinamento específico, ou para predizer a qualidade de sua realização em uma nova situação. A diferença básica entre a realização e a aptidão é no grau de uniformidade da experiência antecedente relevante. Fases da construção de um Teste Enfoque Teórico Análise dos itens Fidedignidade Validade Padronização Levantamento Bibliográfico (livros e periódicos) Elaboração ou Tradução Análise Semântica e de Conteúdo Análise Empírica (dificuldade, discriminação, correlações) Vieses de Resposta Qual o grau de consistência dessa medida? O que realmente o teste mede? (Conteúdo, Construto, Critério) Material, Aplicação e Normas Análise dos Itens Análise Semântica: Verificar a clareza dos Itens (Pensando em voz alta). Análise do conteúdo do teste: Juizes peritos na área julgam a categorização dos itens (80% de concordância). Análise Empírica: Dificuldade (% de acerto), Discriminação (Grupo Superior x Grupo Inferior – Pessoas do GI não podem acertar mais um item do que pessoas do GS). Correlação item-total: Ponto-Bisserial, Bisserial, Tetracórica e Phi. Análise dos Itens: Fluxograma da revisão de itens para Testes Educacionais Itens Análise de Estrutura e de Editoração Análise de Gabarito e Conteúdo Itens Aceitos ou Aceitos com Modificação Rejeitado Não atende ao descritor Correção Simples de Gabarito Pré-Testagem Mudança de Gabarito Atende descritor Gabarito correto Itens Rejeitados Sem Possibi lidade de Revisão Modificação de Itens Itens com Modificação de Descritor e/ou modificaçâo grande de gabaritoItens Modificados Planilha de Revisão de Itens Matriz de Referência Curricular Características Técnicas dos Itens Exemplos de Itens (Realização) Exemplos de Itens Personalidade Fator Item Agressão Só me sinto bem, quando revido a uma injúria (-) Agressão Mantenho a calma diante de uma agressão verbal (+) Persistência Gosto de realizar trabalhos difíceis (+) Persistência Se uma atividade tem muitas tarefas, penso duas vezes se quero realizá-la (-) Dominância Não gosto de ficar convencendo as pessoas (-) Dominância Gosto que prevaleça minha idéias perante ao grupo (+) Inteligência Fidedignidade (precisão, confiabilidade, consistência, estabilidade) Técnica Procedimento Vantagem Desvantagem Formas paralelas Aplica-se as duas formas em um mesmo grupo. Um único momento Atende diretamente o conceito. -Dificuldade de formas paralelas -Variação de conteúdo. Teste-reteste Aplica-se mesmo teste no mesmo grupo em tempos diferentes Atende a equivalência entre as formas - Segundo encontro - Memória - Fatores Intervenientes Duas metades Após aplicação de um teste, dividi-lo e correlacionar as metades Somente uma aplicação - Dificuldade de equivalência. Alfa de Crombach Correlação inter- item, considerando todos os itens Verificação plena da consistência entre os itens Pouca (o número de itens interfere, mais itens, mais precisão) Validade Conteúdo Critério (Preditiva) Construto Testes Educacionais, Não para Psicológicos, embora se use. Predizer o desempenho de um indivíduo. Extensão que o teste mede o construto teórico (traço) Validade de Conteúdo Exame sistemático do conteúdo do teste para determinar se ele abrange uma amostra representativa do domínio do comportamento medido. Adequada para Testes de Realização Adequada para Testes utilizados na Seleção e Classificação NÃO totalmente adequada para Testes de Aptidão e Personalidade: É geralmente enganadora, pois é praticamente impossível determinar as funções psicológicas medidas pelos testes a partir da inspeção de seu conteúdo. Técnicas de ajudam a melhorar o conteúdo desses testes: Definição operacional Análise de juízes segundo a definição operacional Análise dos processos envolvido na hora da resposta, pedindo aos sujeitos para “responderem pensando em voz alta”. Validade aparente Validade de Critério Os procedimentos de validação de critério indicam a efetividade de um teste para predizer o desempenho de um indivíduo em atividades especificadas Concorrente x Preditiva: Em muitos casos a validação concorrente é empregada apenas como um substituto para a preditiva, em decorrência da inviabilidadede mensurar o critério ao longo do tempo. Como solução, pode-se aplicar os testes a um grupo para o qual já existam dados de critério A distinção lógica entre a validação concorrente e a preditiva não está baseada no tempo e sim nos objetivos da testagem. A Validade concorrente é relevante para os testes empregados para o diagnóstico do status existente, e não para a predição de futuros resultados. Ex.1: Smith se qualifica como um piloto satisfatório? Exige Validação concorrente. Ex.2: Smith apresenta os pré-requisitos para se tornar um piloto satisfatório? Exige Validação Preditiva Validade de Construto Validade de Construto foi introduzido em 1954, no Technical Recomendations for Psychological Tests and Diagnostic Techniques (APA, 1954) – Base para o primeiro Livro Padrões de Testagem de 1985 Trata-se da extensão em que podemos dizer que o teste mede um construto teórico ou um traço (aptidão escolar, compreensão mecânica, fluência verbal, neuroticismo, ansiedade, etc.) Requer acumulação gradual de informações de várias fontes Regra geral: Qualquer dado que lance luz sobre a natureza do traço sob consideração que afetam seu desenvolvimento e suas manifestações representa uma evidência apropriada para sua validação Mudanças Desenvolvimentais Correlações com outros testes Análise Fatorial Consistência interna Validação convergente e discriminante Intervenções experimentais Modelagem de Equação Estrutural Contribuições da Psicologia Cognitiva Padronização Aplicação: Instruções Cuidados Material: Teste Folhas de resposta Manual Normas Normas de desenvolvimento Idade Mental Série Escolar Estágio de Desenvolvimento Normas Intra-grupo Posto Percentílico Escore Padrão QI de Desvio
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