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Apostila de Introdução Bibliográfica

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FEST – Filemom Escola Superior de Teologia
“Formando Obreiros Aprovados”
INTRODUÇÃO BIBLIOGRÁFICA
Inclinar-me-ei para o teu santo templo, e louvarei o teu nome pela tua benignidade, e pela tua verdade; pois engrandeceste a tua palavra acima de todo o teu nome.
(Salmos 138:2 ACF)
UBERABA – MG – Filemom Escola Superior de Teologia
Introdução Bibliográfica
Pr. Mateus Duarte	Página 1
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ABREVIATURAS:
Em índices e citações bíblicas, é comum o uso de abreviaturas para se referir aos textos bíblicos. Um dos formatos convencionados segue o padrão abaixo:
Os dois pontos (:) separam o capítulo dos versos; 
O hífen (-) indica uma faixa contínua de versos; 
A vírgula (,) indica uma seqüência não contínua de versos; 
O ponto-e-vírgula (;) inicia um novo capítulo do mesmo livro ou não, se seguido de nova abreviação. 
Ts 2:2-12 = Segunda Tessalonicenses, capítulo 2, versículos 2 a 12 
Gn 3:1-15 = Gênesis, capítulo 3, versículos 1 a 15. Rm 11:18 = Romanos, capítulo 11, versículo 18.
Dn 9:25, 27; 11:3-43 = Daniel, capítulo 9, versículos 25 e 27; e capítulo 11, versículos 3 a 43. Mt 24-26; Ap 1:1-8 = Mateus, capítulos 24 a 26; Apocalipse, capítulo 1, versículos 1 a 8.
CAPÍTULOS E VERSÍCULOS:
A divisão da Bíblia em capítulos só veio acontecer no ano de 1250 A. D., pelo cardeal Hugo de Sancto Caro, monge dominicano. Alguns pesquisadores atribuem essa divisão também a Stephen Langton, professor da Universidade de Paris e mais tarde arcebispo da Cantuária, em 1227.
Em 1525, Jacob Ben Hayim, na Bíblia Bomberg, em Veneza, havia dividido o Antigo Testamento em versículos.
O Novo Testamento foi dividido em versículos em 1551, por Robert Stephanus, um impressor de Paris, que publicou a primeira Bíblia (Vulgata Latina) dividida em capítulos e versículos em 1555.
ALGUNS TERMOS IMPORTANTES E SEUS SIGNIFICADOS:
Antilegômena: (significa: falar contra). São os livros bíblicos que em certa ocasião foram questionados por alguns.
Apócrifos: (significa: escondidos ou duvidosos). Livros não-bíblicos aceitos por alguns, mas rejeitados por outros.
Cânon = Do grego "kánon", e do hebraico "kaneh", regra; lista autêntica dos livros considerados como inspirados.
Epístolas = Cartas
Evangelho = Caminho; boas novas
Homologoumena: (significa: falar como um). São os livros bíblicos que foram aceitos por todos e que em momento algum foram questionados.
Paráfrase = Tradução livre ou solta, onde o objetivo é traduzir “a idéia” e não as palavras; Pseudepígrafos: (significa: falsos escritos). Livros não-bíblicos (não canônicos) rejeitados por todos. Seus escritos se desenvolvem sobre uma base verdadeira, seguindo caminhos fantasiosos; Septuaginta = LXX de Alexandria. Bíblia traduzida para o grego por judeus e gregos de Alexandria, incluindo os livros apócrifos;
Sinóticos = Síntese. Os três primeiros evangelhos são chamados de evangelhos sinóticos, pois sintetizam a vida de Jesus;
Testamento = Aliança, Pacto, Acordo;
Tradução = Transliteração de uma língua para outra;
Variantes = Diferenças encontradas nas diferentes cópias de um mesmo texto, mediante comparação. Elas atestam o grau de pureza de um escrito;
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Versão = Tradução da língua original para outra língua.
CURIOSIDADES BÍBLICAS:
Jó é o livro mais antigo da Bíblia; 
Foram usados 3 idiomas na confecção da Bíblia: hebraico, aramaico (A.T.) e grego (N.T.); 
Foi escrita em aproximadamente 1500/1600 anos, por uns 40 autores e contém 66 livros; 
Texto áureo da Bíblia: João 3:16; 
A "Epístola da Alegria", a carta de Paulo aos Filipenses, foi escrita na prisão e as expressões de alegria aparecem 21 vezes na epístola; 
Quem cortou o cabelo de Sansão não foi Dalila, mas um homem (Juizes 16:19); 
O nome mais cumprido e estranho de toda a bíblia é Maer-Salal-Has-Baz - filho de Isaías (Is 8:3-4); 
Davi, além de poeta, músico e cantor foi o inventor de diversos instrumentos musicais. (Am 6:5); 
O nome "cristão" só aparece três vezes na Bíblia. (At 11:26; At 26:28 e I Pe 4:16); 
O capítulo 19 de 2 Reis é idêntico ao 37 de Isaías; 
O VT encerra citando a palavra “maldição”, o NT encerra citando “a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo”; 
O nome de JESUS consta no primeiro e último versículo do NT; 
Israel é considerada a “menina dos olhos de Deus” (Deuteronômio 32:10; Zacarias 2:8); 
A Bíblia contém cerca de 3.565.480 letras, 773.692 palavras, 31.173 versículos, 1.189 capítulos e 66 livros; 
O capítulo mais comprido é o Salmo 119; 
O mais curto, Salmo 117; 
O meio exato da Bíblia é o versículo 8 do Salmo 118; 
O versículo mais longo está em Ester 8:9; 
O versículo mais curto é: "Não matarás", Êxodo 20:13 (10 letras); 
As tábuas da lei foram feitas por Deus e quebradas por Moisés, e depois feitas por Moisés e reescritas por Deus (Êx 34:1); 
Moisés fez o povo beber o ouro do bezerro da desobediência (Êx 32:19-20); 
A arca de Noé media 134 m de comprimento, 23m de largura e 14m de altura; sua área total nos três pisos era de 9.250 (m²) e um volume total de 43.150 (m³); 
Noé permaneceu na arca 382 dias (Gn 7:9-11; 8:13-19); 
Davi foi ungido três vezes obtendo uma gloriosa confirmação (1 Sm 16:13; 2 Sm 2:4; 1 Cr 11:3); 
Salomão não era o único sábio, havia mais quatro sábios (1 Rs 4:29-31); 
Salomão disse 3.000 provérbios e 1005 cânticos. (1 Rs 4:32); 
O Antigo Testamento apresenta 332 profecias literalmente cumpridas na pessoa de Jesus Cristo; 
Paulo pregou o maior discurso descrito pela Bíblia (At 20:7-11); 
O maior profeta jamais realizou um milagre, contudo foi o pregador mais convincente (Jo 10:41-42); 
O "sermão do monte" poderia ser chamado de "sermão da planície" (Mt 5:1; Lc 6:17); 
O Salmo 22 é alfabético - um versículo para cada letra hebraica; 
O Salmo 119 tem, em hebraico, 22 seções de oito versículos. Cada uma das seções inicia com uma letra do alfabeto hebraico, de 22 letras. Dentro das seções, cada versículo inicia com a letra da seção; 
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No livro Lamentação de Jeremias, os capítulos 1, 2 e 4 têm versículos em número de 22 cada, compreendendo as letras do alfabeto hebraico. O capítulo 3 tem 66 versículos, levando cada três deles, em hebraico, a mesma letra do alfabeto; 
A expressão "o caminho de um sábado" corresponde ao caminho permitido no dia de sábado; a distância que ia da extremidade do arraial das tribos ao tabernáculo, quando no deserto, isto é, cerca de 1.200 metros; 
A menor Bíblia existente foi impressa na Inglaterra e pesa somente 20 gramas. Este fabuloso exemplar da Bíblia mede 4,5 cm de comprimento, 3 cm de largura e 2 cm de espessura. Apesar de ser tão pequenina, contém 878 páginas, possui uma série de gravuras ilustrativas e pode ser lida com o auxílio de uma lente; 
A maior Bíblia que se conhece, contém 8.048 páginas, pesa 547 quilos e tem 2,5 metros de espessura. Foi confeccionada por um marceneiro de Los Angeles, durante dois anos de trabalho ininterrupto. Cada página é uma delgada tábua de 1 metro de altura, em cuja superfície estão gravados os textos; 
Para a leitura completa da Bíblia, são necessárias 49 horas, a saber: 38 horas para a leitura do Velho Testamento e 11 horas para a do Novo Testamento; 
Para lê-la audivelmente, em velocidade normal de fala, são necessárias cerca de 71 horas. Se você deseja lê-la em 1 ano, deve ler apenas 4 capítulos por dia; 
Ao comparar as diferentes cópias do texto da Bíblia entre si e com os originais disponíveis, menos de 1% do texto apresentou dúvidas ou variações, portanto, 99% do texto da Bíblia é puro. Vale lembrar que o mesmo método (crítica textual) é usado para avaliar outros documentos históricos, como a Ilíada de Homero, por exemplo; 
Foi a primeira obra impressa por Gutenberg, em seu recém inventado prelo manual, que dispensava as cópias manuscritas; 
A Bíblia foi escrita e reproduzida em diversos materiais, de acordo
com a época e cultura das regiões, utilizando tábuas de barro, peles, papiro e até mesmo cacos de cerâmica/louças (óstracos); 
Com exceção de alguns textos do livro de Esdras e de Daniel, os textos originais do Antigo Testamento foram escritos em hebraico, uma língua da família das línguas semíticas, caracterizada pela predominância de consoantes; 
A palavra "Hebraico" vem de "Hebrom", região de Canaã que foi habitada pelo patriarca Abraão em sua peregrinação, vindo da terra de Ur; 
Os 39 livros que compõem o Antigo Testamento estavam compilados desde cerca de 400 a.C., sendo aceitos pelo cânon Judaico, e também pelos Protestantes, Católicos Ortodoxos, Igreja Católica Russa, e parte da Igreja Católica tradicional; 
A primeira Bíblia em português foi impressa em 1748. A tradução foi feita a partir da Vulgata Latina e iniciou-se com D. Diniz (1279-1325); 
A primeira citação da redondeza da terra confirmava a idéia de Galileu, de um planeta esférico. Bastava que os descobridores conhecessem a bíblia. (Isaías 40: 22); 
A palavra fé, no Antigo Testamento, é encontrada apenas em Hc 2: 4; 
A palavra "DEUS" aparece 2.658 vezes no V.T. e 1.170 vezes no N.T., num total de 3.828 vezes; 
Há na Bíblia 177 menções ao diabo em seus vários nomes; 
Os livros de Ester e Cantares de Salomão não possuem o nome DEUS; 
A expressão "Assim diz o Senhor" e equivalentes encontram-se cerca de 3.800 vezes na Bíblia; 
A Vinda do Senhor é referida 1845 vezes na Bíblia, sendo 1.527 no Antigo Testamento e 318 no Novo Testamento; 
A expressão "Não Temas!" é encontrada 366 vezes na Bíblia, o que dá uma para cada dia do ano e mais uma para os anos bissextos!; 
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No Salmo 107 há 4 versículos iguais: 8, 15, 21 e o 31; 
Todos os versículos do Salmo 136 terminam da mesma maneira; 
Em Êxodo 3.14 Deus, pela primeira vez, revela seu nome: Eu Sou Quem Sou, ou Yahweh (Jeová) - Este é o nome mais comum de Deus no Velho Testamento, aparecendo cerca de 6.800 vezes na língua original, o Hebraico. Em nossa tradução esse nome vem traduzido por "Senhor" e aparece 1.853 vezes; 
Adão - o homem no Jardim do Éden – o seu nome significa "ser humano"; 
À medida que os apóstolos levaram o evangelho pelo mundo, muitas das palavras do Senhor 
muitas reminiscências sobre Ele circulavam oralmente. Uma evidência disso ocorre quando Paulo, ao falar aos anciãos de Éfeso, empregou uma declaração de Jesus que não consta de parte alguma dos evangelhos (Atos 20:35). 
livro de Isaías: 
Também conhecido como “o Evangelho do Antigo Testamento”. 
É tido como uma miniatura da Bíblia: 
Tem 66 capítulos, assim como a Bíblia tem 66 livros. 
A primeira seção tem 39 capítulos/livros e corresponde à mensagem do Antigo Testamento. 
A segunda seção tem 27 capítulos/livros tratando do conforto, promessa e salvação, correspondendo à mensagem do Novo Testamento. 
Assim como o NT termina falando do novo céu e nova terra, o mesmo ocorre no término de Isaías (66:22). 
O próprio nome Isaías tem semelhança com o significado do nome de Jesus: Isaías quer dizer Salvação de Jeová e Jesus, Jeová é Salvação. 
Algo muito significante é que a Bíblia contém três advertências solenes contra qualquer tentativa de acrescentar palavras ao livro inspirado de Deus e esta significação é grandemente acentuada pelo fato de que a primeira de tais advertências foi escrita pelo primeiro de todos os escritores da Bíblia, enquanto que a terceira foi escrita pelo último dos escritores:
MOISÉS – que teve visão, dada pelo Espírito, do passado desconhecido, escreveu a primeira: Dt 4:2;
SALOMÃO – o homem mais sábio que já viveu, escreveu a segunda: Pv 30:6; JOÃO – para quem foi dado tão maravilhosa revelação do futuro, escreveu a
terceira: Ap 22:18-19.
	De capa
	a
	capa a
	Bíblia é a mensagem do amor de Deus por nós.
	Devemos
	
	estudá-la
	diligentemente
	todos os dias para
	termos
discernimento e crescimento espiritual e vivermos no padrão de Deus, glorificando nosso Criador e Redentor.
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AS LÍNGUAS E OS MATERIAIS DA BÍBLIA:
A ERA DA ESCRITA:
Parece que a escrita se desenvolveu durante o IV milênio a.C. No II milênio a.C. várias experiências conduziram ao desenvolvimento do alfabeto e de documentos escritos por parte dos fenícios. Tudo isso se completou antes da época de Moisés, que escreveu não antes de mais ou menos 1450 a.C.
Já em 3500 a.C. os sumérios usavam tabuinhas de barro para a escrita cuneiforme, e registraram, por exemplo, a descrição sumeriana do dilúvio, que teria sido gravada em 2100 a.C.
Os egípcios (em 3100 a.C.) apresentavam documentos escritos em hieróglifos (pictografia). A partir de 2500 a.C. usavam-se textos pictográficos em Biblos (Gebal) e na Síria. Em
Cnosso e em Atchana, grandes centros comerciais, apareceram registros gravados anteriores à época de Moisés. Outros elementos correspondentes de meados a fins do II milênio a.C. acrescentam mais evidências de que a escrita já se havia desenvolvido bem antes da época de Moisés.
Em suma, Moisés e os demais autores da Bíblia escreveram numa época em que a humanidade estava “alfabetizada”, ou melhor, já podia comunicar seus pensamentos por escrito.
AS LÍNGUAS BÍBLICAS EM PARTICULAR:
As línguas utilizadas no registro da revelação de Deus, a Bíblia, vieram das famílias de línguas semíticas e indo-européias. Da família semítica se originaram as línguas básicas do Antigo Testamento, quais sejam, o hebraico e o aramaico (siríaco).
Além dessas línguas, o latim e o grego representam a família indo-européia. De modo indireto, os fenícios exerceram um papel importante na transmissão da Bíblia, ao criar o veículo básico que fez que a linguagem escrita fosse menos complicada do que havia sido até então: inventaram o ALFABETO.
AS LÍNGUAS DO ANTIGO TESTAMENTO:
O aramaico era a língua dos sírios, tendo sido usada em todo o período do Antigo Testamento. Durante o século VI a.C., o aramaico tornou-se a língua geral de todo o Oriente Próximo. Seu uso generalizado se refletiu nos nomes geográficos e nos textos bíblicos de Esdras 4:7 – 6:18; 7:12-26, Daniel 2:4 a 7:28. (alguns estudiosos mencionam que o correto é Esdras 4:8 a 8:18 e incluem Jr 10:11).
O hebraico é a língua principal do Antigo Testamento, especialmente adequada para a tarefa de criar uma ligação entre a biografia do povo de Deus e o relacionamento do Senhor com esse povo. O hebraico encaixou-se bem nessa tarefa porque é uma língua pictórica. Expressa-se mediante metáforas vívidas e audaciosas, capazes de desafiar e dramatizar a narrativa dos acontecimentos. Além disso, o hebraico é uma língua pessoal. Apela diretamente ao coração e às emoções, e não apenas à mente e à razão.
uma língua em que a mensagem é mais sentida que meramente pensada. 
chamada no A. T. de “língua de Canaã” (Is 19:18) e “língua Judaica” (Is 36:13; 2 Rs 18:26-28). Lê-se da direita para esquerda e o alfabeto compõe-se de 22 letras. 
AS LÍNGUAS DO NOVO TESTAMENTO:
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As línguas semíticas também foram usadas na redação do Novo Testamento. Na verdade, Jesus e seus discípulos falavam o aramaico, sua língua materna, tendo sido essa a língua falada por toda a Palestina na época. (Mt 27:46).
O hebraico fez sentir mais sua influência mediante expressões idiomáticas, como uma que no português quer dizer “e sucedeu que”. Outro exemplo da influência hebraica no texto grego vemos no emprego de um segundo substantivo, em vez de um adjetivo, a fim de atribuir uma qualidade a algo ou a alguém (1 Ts 1:3).
Além das línguas semíticas a influenciar o N. T., temos as indo-européias, o latim e o grego. O latim influenciou ao emprestar muitas palavras, como “centurião”, “tributo” e “legião”, e pela inscrição trilíngue na cruz (em latim, em hebraico e em grego).
No entanto, a língua em que se escreveu o N. T. foi o grego. Até fins do século XIX, cria-se que o grego do N. T. (koinê) era a “língua especial” do Espírito Santo, mas a partir de então, essa língua
tem sido identificada como um dos cinco estágios do desenvolvimento da língua grega.
Esse grego koinê era a língua mais amplamente conhecida em todo o mundo do século I. O alfabeto havia sido tomado dos fenícios. Seus valores culturais e vocabulário cobriam vasta expansão geográfica, vindo a tornar-se a língua oficial dos reinados em que se dividiu o grande império de Alexandre, o Grande, uma língua quase universal.
O aparecimento providencial dessa língua, ao lado de outros desenvolvimentos culturais, políticos, sociais e religiosos, ampla rede de estradas, etc, durante o século I a.C., fica implícito na declaração de Paulo: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei” (Gálatas 4:4 – A.C.F.).
. O grego do N. T. adaptou-se de modo adequado à finalidade de interpretar a revelação de Cristo em linguagem teológica. Tinha recursos lingüísticos especiais para essa tarefa, por ser um idioma intelectual. Era um idioma da mente, mais que do coração, e os filósofos atestam isso amplamente. O grego tem precisão técnica de expressão não encontrada no hebraico. Além disso, o grego era uma língua quase universal.
A verdade do A. T. a respeito de Deus foi revelada inicialmente a uma nação, Israel, em sua própria língua, o hebraico.
A revelação completa, dada por Cristo, no Novo Testamento, não veio de forma tão restrita. Em vez disso, a mensagem de Cristo deveria ser anunciada ao mundo todo:
“... em seu nome se pregará o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém” (Lc 24:47)
OS MATERIAIS DA ESCRITA:
Os autores da Bíblia empregaram os mesmos materiais em uso no mundo antigo.
O papiro foi usado na antiga Gebal (Biblos) e no Egito, por volta de 2100 a.C. Eram folhas de uma planta, cuja popa era cortada em tiras que eram colocadas superpostas umas às outras de forma cruzada, coladas, prensadas e depois polidas. Eram escritas de um lado apenas. A cor era amarelada. Foi o material que o apóstolo João usou para escrever o Apocalipse (Ap 5:1) e suas cartas (2 Jo 12).
O velino, o pergaminho e o couro são palavras que designam os vários estágios de produção de um material de escrita feito de peles de animais curtida e preparada para a escrita. Seu uso generalizado vem dos primórdios do Cristianismo, mas já era conhecido em tempos remotos, pois temos uma menção de Isaías 34:4 sobre um livro que era enrolado.
O pergaminho preparado de modo especial para a escrita era chamado de velo. Tudo indica que o termo pergaminho derivou o seu nome da cidade Pérgamo, na Ásia menor, cujo rei, Eumenes II (159 - 197 d. C.), fez uma grande biblioteca para rivalizar com a de Alexandria no Egito. O Novo Testamento menciona esse material gráfico em 2 Tm 4:13; Ap 6:14. O velino era desconhecido até 200 a.C., pelo que Jeremias teria tido em mente o couro (Jr 36:23).
Outros materiais para a escrita eram o metal (Êx 28:36), a tábua recoberta de cera (Is 30:8; Hc 2:2; Lc 1:63), as pedras preciosas (Êx 39:6-14) e os cacos de louça (óstracos), como mostra Jó
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2:8. O linho era usado no Egito, na Grécia e na Itália, embora não tenhamos indícios de que tenha sido usado no registro da Bíblia.
A TINTA E OS INSTRUMENTOS DE ESCRITA:
A tinta utilizada pelos escribas era uma mistura de carvão em pó com uma substância líquida parecida com a goma arábica (Jr 36:18; Ez 9:2; 2 Co 3:3; 2 Jo 12; 3 Jo 13).
Para a escrita em papiro e pergaminho, os escribas usavam penas de aves, pincéis finos e um tipo de caneta feita de madeira porosa e absorvente. Para uso em cera utilizavam um estilete de metal (Is 30:8).
OS TIPOS DA ESCRITA:
Alguns tipos de escrita utilizados nos manuscritos são:
Uncial: os mais antigos manuscritos gregos só usavam letras maiúsculas desenhadas e sem separação entre palavras. Datam do IV século A. D. 
Cursivo: Era o tipo de escrita onde letras minúsculas eram conectadas com espaço entre palavras. Datam do IX século A. D. 
Sinais Vocálicos: Mais ou menos ao redor dos anos 500 a 900 d.C., eruditos judeus chamados Massoretas introduziram um sistema de pontos colocado acima, abaixo e entre o texto consonantal do Velho Testamento, de forma a marcar a vocalização do texto (Além disto eles cercaram o texto de uma série de anotações chamadas Massorá, que garantiam a imutabilidade do texto). Estes pontos, chamados pontos vocálicos, exerceriam a função de vogais, mas tinham a vantagem de nada acrescentar ou tirar do texto consonantal inspirado. Este sistema preservou a pronúncia do hebraico que, nesta época, era língua dos eruditos judeus. Foi o texto hebraico preservado por este grupo de eruditos judeus que chegou aos dias de hoje. 
OBS: É conveniente lembrar que nos manuscritos mais antigos não era usado um sistema de pontuação.
O FORMATO DOS MANUSCRITOS (MSS):
Os manuscritos do Antigo Testamento tinham os formatos de livros (códices) e rolos. Os códices eram feitos de pergaminho cujas folhas tinham normalmente 65 cm de altura por 55 cm de largura. Os rolos podiam ser de papiro ou pergaminho. Eram presos a um cabo de madeira para facilitar o manuseio durante a leitura. Era enrolado da direita para a esquerda. Sua extensão dependia da escrita a ser feita.
O rigor com o qual os judeus transmitiram a Bíblia Hebraica até hoje pode ser visto nas prescrições abaixo, preservadas no Talmude:
“Um rolo de sinagoga deve ser escrito sobre peles de animais limpos, preparadas por um judeu, para o uso particular da sinagoga. Estas devem ser unidas mediante tiras [de couro] retiradas de animais limpos. Cada pele deve conter um certo número de colunas, igual em toda a extensão do códice. A altura da coluna não deve ser menor do que 48 nem maior do que 60 linhas; e a largura deve ser de 30 letras. Toda a cópia deve ser primeiro dotada de linhas; e se três palavras forem escritas nela sem uma linha, será sem valor. A tinta deve ser preta, não vermelha, verde nem de qualquer outra cor e deve ser preparada de acordo com uma receita definida. Uma cópia autêntica deve ser o modelo do qual o transcritor não deve desviar-se até nos menores detalhes. Nenhuma palavra, letra e nem ainda um yod deve ser escrito de memória sem que o escriba não a tenha olhado no códice que está a sua frente. ... Entre cada consoante deve intervir o espaço de um cabelo ou de um pavio; entre cada palavra o espaço será de uma consoante estreita; entre cada novo parashah, ou
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secção, o espaço será de nove consoantes; entre cada livro, três linhas. O quinto livro de Moisés deve terminar exatamente com uma linha, mas os restantes não necessitam terminar assim. Além disto, o copista deve sentar-se com vestimenta judia completa, lavar todo o seu corpo, não começar a escrever o nome de Deus com a pena recentemente molhada na tinta e mesmo que um rei lhe dirigisse a palavra enquanto estava escrevendo este nome, deve não dar atenção a ele.”
A UTILIDADE DA BÍBLIA:
“Toda escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” 2 Tm 3:16-17. Examine ainda 1 Coríntios 10:11 e Romanos 15:4.
A BÍBLIA É UM LIVRO PARA: ser buscado/examinado (Jo 5:39); crido (Jo 2:22); lido (1 Tm 4:13); recebido (1 Ts 2:13); confirmado e aceito (At 17:11).
A BÍBLIA TEM MUITOS OBJETIVOS: avisar aos crentes (1 Co 10:11); manifestar o cuidado de Deus (1 Co 9:9, 10); ensinar e instruir (Rm 15:4); aperfeiçoar o cristão para toda boa obra (2 Tm 3:16-17); fazer o homem sábio para a salvação (2 Tm 3:15); produzir fé na divindade de Cristo (Jo 20:31); produzir vida eterna (Jo 5:24).
SÍNTESE DA HISTÓRIA BÍBLICA
DEUS criou o homem e o colocou no Jardim do Éden 
O homem pecou e deixou de ser aquilo para o que Deus o tinha destinado. Foi então que Deus pôs em andamento o plano para a salvação do homem e o fez chamando Abraão para que fundasse uma nação, mediante a qual o plano seria executado. 
A nação não andou
nos caminhos do Senhor e foram escravizados no Egito. Após 400 anos, sob a direção de Moisés, o povo foi tirado do Egito de volta à terra prometida de Canaã. A nação tornou-se um grande e poderoso reino. 
O reino foi dividido no fim do reinado de Salomão: Israel, ao norte, 10 tribos, levada cativa pela Assíria em 721 a. C., e Judá, ao sul, 2 tribos, levada cativa pela Babilônia no ano 600 a. C. 
Encerra-se o Antigo Testamento. 400 anos mais tarde cumpre-se a promessa pelo aparecimento de Jesus, o Messias, a esperança da humanidade, mediante Quem o homem seria redimido e nascido de novo. Para realizar e consumar sua obra salvadora, Jesus Cristo MORREU pelo pecado humano, ressuscitou e ordenou que os discípulos saíssem pelo mundo contando a história de Sua vida e Seu 
poder redentor.
6. Assim, obedecendo à ordem, a “grande comissão”, partiram os discípulos por toda parte, em todas as direções, levando as BOAS NOVAS, alcançando o mundo civilizado conhecido da época. Assim, com o lançamento da obra da redenção humana, encerra-se o Novo Testamento.
A BÍBLIA
“A Bíblia é o Livro de Deus”.
A palavra Bíblia (Livros) entrou para as línguas modernas por intermédio do francês, passando primeiro pelo latim bíblia, com origem no grego biblos (folha de papiro do século XI a. C preparada para a escrita. Um rolo de papiro tamanho pequeno era chamado “biblion”, e vários destes era uma “Bíblia”. Portanto “Bíblia” quer dizer coleção de vários livros.
No princípio os livros sagrados não estavam reunidos uns aos outros como os temos agora em nossa Bíblia. O que tornou isso possível foi a invenção do papel no séc. II pelos chineses, bem como a invenção do prelo de tipos móveis, em 1450 A. D. por Guttenberg, tipógrafo alemão. Até então tudo era manuscrito como ocorria anteriormente com os escribas, de modo laborioso, lento e oneroso.
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Com a invenção do papel desapareceram os rolos e a palavra biblos deu origem a “livro” como se vê em biblioteca, bibliografia, bibliófilo.
A primeira pessoa a aplicar o nome “Bíblia” foi João Crisóstomo, grande reformador e patriarca de Constantinopla, 398-404 A. D.
Teologicamente a Bíblia é a revelação de Deus para a humanidade. Etimologicamente é uma coleção de livros pequenos, cujo autor é Deus, o Espírito Santo é seu real intérprete e
Jesus Cristo seu TEMA UNIFICADOR, seu assunto central.
Cerca de 40 personagens se envolveram na autoria e compilação dos livros que compõem a Bíblia Sagrada (1 Pedro 1:20-21). Foram das mais diferentes categorias: escritores, estadistas, camponeses, reis, vaqueiros, pescadores, cobradores de impostos, instruídos e ignorantes, judeus e gentios. Cada escritor manifestou seu próprio estilo e características literárias.
Demoraram cerca de aproximadamente 1600 anos para escreverem. 1500 a. C., quando Moisés começou a escrever o Pentateuco, no meio do trovão no monte Sinai, até 97 d. C., quando o apóstolo João, ele mesmo um “filho do trovão” (Mc 3:17), escreveu seu evangelho na Ásia Menor.
Os escritores viveram distante uns dos outros, em épocas e condições diferentes, não se conheceram (na época a comunicação era praticamente impossível) pertenceram às mais variadas camadas sociais, e tinham cultura e profissões muito diferentes.
Entretanto, há na Bíblia um só plano ou projeto, que de fato mostra a existência de um só Autor divino, guiando os escritores. A Bíblia é um só livro. Tem um só sistema doutrinário, um só padrão moral, um só plano de salvação, um só programa das eras. As diversas narrativas ali encontradas dos mesmos incidentes e ensinamentos não são contraditórias, mas suplementares. Não há em todo o seu conteúdo uma só contradição, e um livro sempre dá continuidade ou complementa o outro, apesar das condições em que foram escritos.
Em todo o seu conjunto possui uma harmonia, que só pode ser explicada como sendo um “MILAGRE”.
A Bíblia é a coleção das exatas palavras dos 66 livros que constituem o seu CÂNON, sendo:
24 livros os do cânon judaico do VT (equivalentes aos nossos 39 livros, o mesmo que hoje é chamado de "Texto Massorético de BEN CHAYyIM" e que, depois da invenção da Imprensa, foi impresso por Daniel Bomberg, um abastado cristão veneziano originário da Antuérpia, em 1524-5. A edição da segunda publicação ficou a cargo de Jacob Ben Chayyim); 
27 livros os do cânon do NT (o mesmo que, depois da invenção da Imprensa, foi impresso, terminando por ser conhecido pelo nome de TR, ou "Textus Receptus", isto é, "O Texto Recebido" [recebido pelas igrejas do século I, das mãos dos homens inspirados por Deus para escrevê-lo; e, também, recebido pela Reforma, das mãos das pequeninas igrejas fiéis {perseguidas por Roma} e da Igreja Grega Ortodoxa]). 
Não confundir Ben Chayyim com Ben Asher. Não confundir o Texto Massorético de Ben Chayyim (100% genuíno) com o falso Texto Massorético, de Ben Asher (com falsificações e também referido como Bíblia Stuttgartensia). Não confundir a Bíblia Hebraica de Kittel (BHK) 1ª e 2ª edição [1906 e 1912, boas, baseadas no Texto Massorético de Ben Chayyim] com as BHK edições posteriores, más, baseadas no falso Texto Massorético, de Ben Asher.
Apesar de toda oposição, a Bíblia é o livro mais antigo, mais famoso e mais lido do mundo. Escrito em mais de 2000 línguas e dialetos, já atravessou 3.000 anos. É também o livro de maior circulação em todo o mundo. Em 1996 foram distribuídas 20 milhões de Bíblias em todo o mundo; só no Brasil foram quase 7 milhões e na China circulam cerca de 3 milhões. Por tudo isso, podemos dizer, sem medo de errar que a Bíblia tem origem sobre-humana!
 Os nomes mais comuns dados à Bíblia são: Livro do Senhor (Is 34:16); Palavra de Deus 
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(Mc 7:13; Jo 10:35; Hb 4:12); As Escrituras ou Sagradas Escrituras (Mt 21:42; Lc 4:21; Jo 7:38, 42; Rm 1:2; Rm 4:3; Gl 4:30); A Verdade (Jo 17:17; Rm 15:8); Lei (Sl 119); Lc 10:26; Mt 5:18); Mandamentos (Sl 119); A Lei e os Profetas (Mt 5:17; Lc 16:16); A Lei de Moisés (Lc 24:44); Oráculos de Deus (Rm 3:2).
A MENSAGEM SINGULAR DA BÍBLIA
Entre a Bíblia e os outros escritos religiosos e filosóficos existe um abismo intransponível. Certamente valores como a verdade, a honestidade, e justiça e o altruísmo são comuns aos
melhores escritos da humanidade. Nisso a Bíblia se identifica com todos os outros. Mas o que dizer do Deus apresentado pela Bíblia? Que contraste com a energia impessoal do Hinduísmo ou com os frágeis e grotescos deuses dos panteões greco-romanos! Deus se apresenta em toda a Sua majestade e grandeza: santo, justo, fiel, onipotente e onisciente; perfeito em amor e misericórdia, imutável em todos os Seus atributos.
O próprio mistério da Trindade demonstra um Deus maior que nossa razão. O homem, na Bíblia, é retratado no seu melhor e no seu pior estado. Enquanto na Filosofia o homem é deificado como senhor do seu próprio destino, na Bíblia o homem é criatura de Deus, pecador e dependente.
Enquanto em algumas crendices o homem é parte de um jogo de dados cósmicos, joguete nas mãos de forças poderosas, na Bíblia o homem é criado por Deus com dignidade e sentido na História.
O caminho bíblico para a salvação vai de encontro à idéia arraigada, no espírito humano, de que cada um deve promover a sua própria salvação. Na Bíblia, a salvação é um presente que não pode ser comprado, mas recebido com gratidão.
O perdão dos pecados não ocorre por cerimônias vazias, mas mediante a morte do Filho de Deus na cruz, no lugar dos pecadores. O destino final, na Bíblia, não é a aniquilação da personalidade, nem um paraíso de prazeres carnais, mas a comunhão com Deus por toda a eternidade. E isto somente para aqueles que um dia aceitaram o caminho oferecido por Deus.
Nenhum homem conceberia a idéia de um inferno de sofrimento eterno.
A unidade da Bíblia é sem paralelo. Nunca em qualquer outro lugar, se uniram tantos tratados diferentes, históricos, biográficos, éticos, proféticos e poéticos, para perfazer um livro. Assim como todas as pedras lavradas e as tábuas de madeira compõem
um edifício ou, melhor ainda, como todos os ossos, músculos e ligamentos se combinam em um corpo, assim é com a Bíblia.
A Bíblia se opõe a certos conceitos filosóficos do mundo, e refuta-os:
Ateísmo 
Politeísmo 
Materialismo 
Panteísmo 
A eternidade da matéria (Gn 1:1). 
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DIVISÃO DOS LIVROS:
Nós, cristãos (igreja), agrupamos os 39 livros do Antigo Testamento em:
5 da Lei (Gn, Ex, Lv, Nm, Dt), formando o Pentateuco; 
12 históricos (Js, Jz, Rt, 1 e 2Sm, 1 e 2Rs, 1 e 2Cr, Ed, Ne, Et); 
5 poéticos (Jó, Sl, Pv, Ec, Ct); 
5 profetas maiores (Is, Jr, Lm, Ez, Dn); 
12 profetas menores (Os, Jl, Am, Ob, Jn, Mq, Na, Hc, Sf, Ag, Zc, Ml). 
Tanakh (o A. T. dos judeus) e a divisão de Flávio Josefo (Lc 24:44) 
	
	TEXTO MASSORÉTICO
	FLÁVIO JOSEFO - 22 livros
	
	
	(a distribuição é hipotética)
	TORÁH
	Gn, Ex, Lv, Nm, Dt = 5
	Gn, Ex, Lv, Nm, Dt = 5
	(A Lei)
	
	
	NEBI'IM
	Profetas anteriores - Js, Jz, Sm, Rs = 4
	Js, Jz-Rt, Sm, Rs. Is, Jr-Lm, Ez, XII, Dn,
	(Profetas)
	Profetas posteriores - Is, Jr, Ez, XII = 4
	Ec, Es-Ne, Et, Cr = 13
	KEThUBhIM Poesia e sabedoria - Sl, Jó, Pv = 3
	Poesia e sabedoria - Sl, Pv, Jó, Ct = 4
	(Escritos) Gr. "Megilloth" - Rt, Ct, Ec, Lm, Et = 5
	
	Hagiographa
	História - Dn, Ed-Ne, Cr = 3
	
OBSERVAÇÕES:
Os Profetas e os Escritos também eram conhecidos pelos nomes dos seus primeiros livros, “Isaías” e “Salmos”, respectivamente. 
Profetas Posteriores porque exerceram o ministério no período compreendido entre os cativeiros Assírio e Babilônico até o retorno dos judeus à Palestina, após 70 anos sob o domínio babilônico. 
Os livros históricos são de autores que não eram profetas oficiais, mas que possuíam o dom de profecia. 
O Rolo dos Doze – XII inclui os livros de: Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias. 
Os Cinco rolos (Megilloth) são cada um usado na ocasião de uma festa específica: Cantares na 
Páscoa; Rute no Pentecostes; Lamentações no dia 9 do mês Abibe (no aniversário da destruição de Jerusalém); Eclesiastes na Festa dos Tabernáculos; Ester na Festa de Purim.
f) O primeiro livro da Escritura hebraica é Gênesis e o último Crônicas (Mt 23:35; Gn 4:8; 2 Cr 24:20-22).
No Cânon hebraico, como no nosso Cânon, os livros não estão em ordem cronológica. 
São 24 livros, visto que os seguintes livros são assim considerados: Samuel (engloba 1 e 2 Sm), Crônicas (engloba 1 e 2 Cr), Reis (engloba 1 e 2 Rs), Os Doze (são contados como um só livro), Esdras (inclui Neemias). 
Flávio Josefo, historiador judeu reduziu os 24 livros para 22 livros, em correspondência às 22 letras do alfabeto hebraico, combinando Rute com Juizes e Lamentações com Jeremias. 
O Novo Testamento menciona uma divisão tripla do Antigo Testamento: "A Lei, os Profetas e os Salmos" (Lucas 24:44). 
Jesus Cristo mencionou estas 3 divisões do V. T. em Lc 11:49-51, Lc 24:44 e Mt 23:34-36. 
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l) O livro de Eclesiástico (apócrifo), escrito em cerca de 130 antes de Cristo fala em "a lei, os profetas e os outros escritos". Confira Mateus 23:35 e Lucas 11:51 que refletem o arranjo da Bíblia Hebraica.
“O Novo Testamento está no Antigo Testamento ocultado, e o Antigo Testamento, no Novo Testamento revelado”.
Os 27 livros do Novo Testamento são:
(BIOGRAFIA) 4 Evangelhos (Mt, Mc, Lc, Jo); 
(HISTÓRIA) 1 histórico (At); 
(DOUTRINA) 21 epístolas. São elas: 
9 a igrejas locais (Rm, 1 e 2 Co, Gl, Ef, Fp, Cl, 1 e 2 Ts); 
6 pastorais (1 e 2 Tm, Tt, Fm, 2 e 3 Jo); 
6 universais (Hb, Tg, 1 e 2 Pe, 1 Jo, Jd). 
(PROFECIA) 1 profético (Ap). 
Os crentes anteriores a Cristo olhavam adiante com grande expectativa (1 Pe 1:11-12), ao passo que os crentes de nossos dias vêem em Cristo a concretização dos planos de Deus.
DIVISÃO CRISTOCÊNTRICA
A Bíblia pode ser dividida na estrutura geral e cristocêntrica. Isso se baseia nos ensinos do próprio Jesus, cerca de cinco vezes no Novo Testamento (Mt 5:17; Lc 24:27; Jo 5:39; Hb 10:7).
Sim, Cristo é o centro e o coração da Bíblia, porque o Antigo Testamento descreve uma nação e o Novo Testamento descreve um HOMEM. Toda a Bíblia se converge para Cristo, como deixa claro João 20:31.
CRISTO é a nossa Palavra Viva (Apocalipse 19:13) que percorre todas as páginas das Sagradas Escrituras. Examine ainda Lc 24:44. Considerando CRISTO como o tema central da Bíblia, toda ela poderá ficar resumida assim:
ANTIGO TESTAMENTO:
LEI: Fundamento da chegada de Cristo.
HISTÓRIA: Preparação para a chegada de Cristo.
POESIA: Anelo pela chegada de Cristo.
PROFECIA: Certeza da chegada de Cristo.
OBS: de uma forma geral, todo o A. T. trata da preparação para o advento de Cristo.
NOVO TESTAMENTO:
EVANGELHOS: Manifestação de Cristo ao mundo, como Redentor. ATOS: Propagação de Cristo, por meio da igreja.
EPÍSTOLAS: Explanação, interpretação e aplicação de Cristo. São os detalhes da doutrina. APOCALIPSE: Consumação de todas as coisas em Cristo.
OBS: O N. T. trata da manifestação de Jesus Cristo.
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Desta forma, tendo CRISTO como TEMA CENTRAL, podemos resumir todo o Antigo Testamento numa frase: JESUS VIRÁ, e o Novo Testamento noutra frase: JESUS JÁ VEIO (é claro, como Redentor). Assim, as Escrituras sem a pessoa de JESUS seriam como a física sem a
matéria e o matemático sem os números.
Já imaginou um cristão sem a Bíblia?
BREVE ANÁLISE DOS LIVROS DA BÍBLIA
I - ANTIGO TESTAMENTO:
TRÊS PENSAMENTOS BÁSICOS DO ANTIGO TESTAMENTO:
A Promessa de Deus a Abraão - “todas as nações seriam abençoadas” 
O Concerto de Deus com a Nação Hebraica - Se O servissem fielmente, prosperariam. Em 
estabelecer a nação hebraica, o objetivo FINAL de Deus foi trazer CRISTO ao mundo. O objetivo IMEDIATO de Deus foi estabelecer, em terra idólatra, em preparação para a vinda de Cristo, a idéia de que há UM só Deus vivo e verdadeiro.A bênção dessa nação se comunicaria ao mundo.
3. A Promessa de Deus a Davi - “que sua família reinaria para sempre...”
PORTANTO, CONCLUÍMOS QUE:
A nação hebraica foi estabelecida para que, por ela, o mundo inteiro fosse abençoado: 
nação messiânica. 
O meio pelo qual a benção da nação hebraica se comunicaria ao mundo seria a família de Davi: 
família messiânica. 
O modo pelo qual a bênção da família de Davi se comunicaria ao mundo seria o grande Rei que nasceria dela: O MESSIAS. 
ANTIGO TESTAMENTO É DIVIDIDO EM QUATRO PARTES: 
1 – Pentateuco, Livros da Lei ou Torah – são 5 livros:
Gênesis – Como a palavra bem indica, é o livro dos princípios: do céu e da terra, das ilhas e dos mares, dos animais e do homem. Com Abraão, temos o começo de uma raça, um povo, uma revelação divina particular e finalmente uma igreja.
Êxodo – Relata o povo de Deus escravizado no Egito e a grande libertação divina, usando a instrumentalidade de Moisés.
Levítico – Leis acerca da moralidade, limpeza, alimento, sacrifícios, etc. Números – Relata a peregrinação de Israel, quarenta anos pelo deserto. Deuteronômio – Repetição das leis.
2 – Livros Históricos – são 12 livros:
Josué – Trata da conquista de Canaã. O milagre da passagem do rio Jordão, a queda das muralhas de Jericó, a vitória sobre as sete nações Cananéias, a divisão da terra prometida e, finalmente, a morte de Josué com cento e dez anos.
Juízes – Várias libertações através dos quinze juízes.
Rute – A linda história de Rute, uma ascendente de Davi e de Jesus Cristo.
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1 e 2 Samuel – Relatam a história de Samuel, da implantação da monarquia, sendo Saul o primeiro rei ungido por Samuel. Samuel como o último juiz e a história de Davi.
1 e 2 Reis – Relatam a edificação do Templo de Jerusalém, a divisão do reino. Ministério de Elias e Eliseu. Ainda em II Reis está relatado o cativeiro do Reino do Norte pelos exércitos assírios, e do Sul com o poderio Caldeu de Nabucodonossor.
1 e 2 Crônicas – Registram os reinados de Davi, Salomão e dos reis de Judá até a época do cativeiro babilônico.
Esdras – Relata o retorno
de Judá do cativeiro babilônico com Zorobabel e a reconstrução do templo de Jerusalém.
Neemias – Relata a história da reedificação das muralhas de Jerusalém.
Ester – Relata a libertação dos judeus por Ester e o estabelecimento da festa de Purim.
Divide-se em quatro períodos da História de Israel:
Teocracia (Juízes) 
Monarquia (Saul, Davi, Salomão) 
Divisão do Reino e Cativeiro (Judá, Israel) 
Período pós-cativeiro 
3 – Livros Poéticos – são 5 livros:
Jó – Sofrimento, paciência e libertação de Jó.
Salmos – Cânticos espirituais, proclamações, poemas e orações. Provérbios – Dissertações sobre sabedoria, temperança, justiça, etc. Eclesiastes – Reflexões sobre a vida, deveres e obrigações perante Deus.
Cantares de Salomão – Descreve o amor de Salomão pela jovem sulamita, simbolizando o amor de Jesus pela igreja.
4 – Profetas – são 17 livros:
a) Profetas Maiores – são 5 livros:
Isaías – Muitas profecias messiânicas. É considerado o profeta da redenção. O livro contém maldições pronunciadas sobre as nações pecadoras.
Jeremias – Tem por tema a reincidência, o cativeiro e a restauração dos judeus. Jeremias é considerado “o profeta chorão”.
Lamentações – Clamores de Jeremias, lamentando as aflições de Israel.
Ezequiel – Um livro que contém muitas metáforas para descrever a condição, exaltação e a glória futura do povo de Deus.
Daniel – Visões apocalípticas.
b) Profetas Menores – são 12 livros:
Oséias – Relata a apostasia de Israel, caracterizada como adultério espiritual. Contém muitas metáforas que descrevem os pecados do povo.
Joel – Descreve o arrependimento de Judá e as bênçãos. “O Dia do Senhor” é enfatizado como um dia de juízo e também de bênçãos.
Amós – Através de visões, o profeta reformador denuncia o egoísmo e o pecado. Obadias – A condenação de Edom e a libertação de Israel.
Jonas – Relata a história de Jonas, o missionário que relutou para levar a mensagem de Deus à cidade de Nínive. O mais bem sucedido dentre os profetas. Um dos profetas que pregou o arrependimento ao povo. O povo arrependeu-se e o profeta ficou triste e desejou a morte.
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Miquéias – Condição moral de Israel e Judá. Também prediz o estabelecimento do reino messiânico.
Naum – A destruição de Nínive e a libertação de Judá da opressão assíria.
Habacuque – O grande questionamento do profeta a Deus. Como pode Deus ser justo e permitir que uma nação pecadora oprima Israel. Contém uma das mais belas orações da Bíblia.
Sofonias – Ameaças e visão da glória futura de Israel.
Ageu – Repreende o povo por negligenciar a construção do segundo templo e promete a volta da glória de Deus.
Zacarias – Através de visões, profetiza o triunfo final do reino de Deus. Zacarias ajudou a animar os judeus a reconstruírem o templo. Foi contemporâneo de Ageu.
Malaquias – Descrições que mostram a necessidade de reformas antes da vinda do Messias.
SÃO OS LIVROS PROFÉTICOS DE ACORDO COM AS
DUAS GRANDES CRISES DO POVO JUDEU:
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	CRISE
	
	CRISE
	
	DURANTE
	
	APÓS
	
	
	ASSÍRIA
	
	BABILÔNICA
	
	CATIVEIRO
	
	CATIVEIRO
	
	
	
	
	
	
	BABILÔNICO
	
	BABILÔNICO
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Joel
	
	Sofonias
	
	Daniel
	
	Ageu
	
	
	Amós
	
	Habacuque
	
	Ezequiel
	
	Zacarias
	
	
	Jonas
	
	Jeremias
	
	
	
	Malaquias
	
	
	Oséias
	
	Lamentações
	
	
	
	
	
	
	Isaías
	
	Obadias
	
	
	
	
	
	
	Miquéias
	
	
	
	
	
	
	
	
	Naum
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Terminamos o Velho Testamento com a palavra "maldição". Até aqui Cristo foi prometido, mas não visto. A Esperança era prevista, mas não obtida.
Por quase 400 anos, Deus não chamou nenhum profeta para dizer "assim diz o Senhor". Em todo este tempo (de 397 a. C. até 6 a. C.),
nenhum escritor inspirado apareceu. Por isso este tempo é chamado: "Os Anos Silenciosos". “O Período Intertestamentário” ou "O Período Negro".
- NOVO TESTAMENTO: 
Velho Testamento mostra o problema, mas não revela completamente a solução; 
Já o Novo Testamento dá a resposta ao problema e aponta a solução:
JESUS CRISTO!
O NOVO TESTAMENTO TAMBÉM TEM QUATRO DIVISÕES:
1 – Os Evangelhos ou Biográficos:
Mateus, Marcos, Lucas e João - Tratam do nascimento, vida, obra, morte, ressurreição e ascensão de Um Homem chamado Jesus, O Filho de Deus, O Messias Prometido a Israel. 
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A questão central é a carreira terrena de Jesus Cristo.
 Os temas e as datas dos Evangelhos:
Mateus: O Prometido está - veja as Suas qualificações
Marcos: Assim Ele trabalhou - veja o Seu poder
Lucas: Assim Ele era - veja a Sua natureza
João: Assim Ele é - veja a Sua divindade
Mateus (40-55 d. C.): foi escrito para os JUDEUS . Faz conexão com o Velho Testamento (as Escrituras Hebraicas). Revela o Messias como o REI prometido do Velho Testamento aos Judeus,
O soberano que veio ordenar e reinar (autoridade Mt 1:1; 16:16-19; 28:18-20). O Novo Testamento é o cumprimento do Velho - note logo no começo do Novo Testamento o que diz Mateus 1:22. É por isso que Deus diz em Mateus: "Este é o meu amado Filho em quem me comprazo: escutai-O" (17:5). É o evangelho que mais traz profecias.
Marcos (57-63 d. C.): foi escrito para o povo ROMANO. Representa o Messias como o SERVO Fiel e Obediente de Deus, Aquele que veio servir e sofrer (Mc 10:45). Não traz genealogia, pois para o servo, isso não conta. Marcos é um Judeu-Gentio (João Marcos), cujo nome faz conexão com o judeu e o gentio. Relata mais milagres, pois os romanos se interessavam mais por ações que palavras.
Lucas (63 d. C.): foi escrito para os GREGOS. Relata o Messias como o homem perfeito, o
FILHO DO HOMEM, Aquele que veio repartir e compadecer-se (Lc 19:10). Os gregos gostavam de tudo detalhado. Lucas tem genealogia, mostrando que Jesus é perfeito. Mesmo tentado na carne, Ele continuou perfeito. Lucas era um médico e um gentio.
João (90 d. C.): foi escrito para TODO O MUNDO, com o propósito de levar o homem a Cristo. João apresenta Jesus como o FILHO DE DEUS, Aquele que veio revelar e redimir (Jo 1:1-4; 20:31). Tudo no evangelho de João ilustra e demonstra seu relacionamento com o Pai. É onde Jesus trata mais a Deus como Pai (Abba Pai).
Os sinópticos diferem, do Evangelho de João, nas seguintes maneiras:
Mateus, Marcos e Lucas	João
Os fatos da vida exterior de Cristo	A vida intima de Cristo
Os aspectos da sua vida humana	A vida divina de Cristo
Os seus discursos públicos	Os discursos pessoais
O ministério na Galiléia	O ministério na Judéia
Assim, os quatro relatam os tipos mostrados em Ezequiel 1.10 e em Apocalipse 4.6-8, ilustrando os quatro animais "no meio do trono, e ao redor do trono" com a semelhança de:
leão (Mateus - rei), 
bezerro (Marcos – servo), 
rosto como de homem (Lucas - filho do homem) e 
semelhante a uma águia voando (João - filho de Deus). 
crítica está cada vez mais voltando ao ponto de vista tradicional quanto à data e autoria de diversos livros. Há razão para crermos que os Evangelhos Sinóticos foram escritos na ordem: Mateus, Lucas e Marcos. Orígenes freqüentemente os cita nessa ordem e Clemente de Alexandria, antes dele, coloca os Evangelhos que contêm genealogias primeiro, com base na tradição que ele 
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recebeu dos “antigos antes dele”. De acordo com Euzébio, H. E., Vi. Xiv. Esta opinião é reforçada pela consideração de que os Evangelhos surgiram das circunstâncias e ocasiões da época. (Palestras em Teologia Sistemática, Henry Clarence Thiessen (Ed. Batista Regular, pág 58).
2 – Histórico:
 Atos dos Apóstolos - Propagação do Evangelho. Trata dos resultados da morte e da
ressurreição de Jesus Cristo, com a propagação das “Boas Novas”, por impulso e liderança do Espírito Santo, começando em Jerusalém, Judéia, Samaria e até os confins da terra.
3 – Epístolas:
Os fundadores das igrejas, freqüentemente impossibilitados de visitá-las pessoalmente, desejavam entrar
em contato com seus convertidos no propósito de aconselhá-los, repreendê-los e instruí-los. Assim surgiram as Epístolas.
(Circulação das epístolas: 1 Ts 5:27; Cl 4:16; 1 Pe 1:1-2; 2 Pe 3:14-16; Ap 1:3)
Epístolas Paulinas – a) 9 dirigidas a igrejas: Romanos, 1 e 2 Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses; b) 4 dirigidas a indivíduos: 1 e 2 Timóteo, Tito, Filemom. 
Epístolas Gerais – a) 1 dirigida a um povo: Hebreus; b) 7 universais: Tiago, 1 e 2 Pedro, 1, 2 e 3 João, Judas. 
OBS: Fp, Ef, Cl e Fm são chamadas epístolas da prisão, escritas em Roma.
As cartas apresentam a teologia para a Igreja. A essência do que Deus tem para a Igreja está nas Cartas. Elas foram escritas para orientar, instruir e exortar os crentes a viverem uma vida cristã plena, frutífera, operosa, abundante, VITORIOSA. Leia! Medite !!!
4 – Profético:
Apocalipse – Revelação, Consumação e Juízo de Deus. Um novo Céu e uma nova Terra.
Cada livro da Bíblia deve ser estudado convenientemente para que o seu ensino seja aprendido, retido na mente e no coração, colocando os princípios em prática.
A BÍBLIA É INSPIRADA
SIGNIFICADO DA INSPIRAÇÃO:
O Espírito de Deus de tal modo guiou e superintendeu os escritores da Bíblia, mesmo fazendo uso das suas características pessoais, que os seus originais (e os Textos Massorético e Texto Recebido, miraculosamente preservados por Deus sem nenhuma falha, e traduzidos fielmente na Almeida Original e na Trinitariana) são a única e completa, plena, verbal, infalível e inerrável, autoritativa corporificação de TUDO o que Deus quis comunicar ao homem. Assim, cada palavra da Bíblia é literalmente de Deus e é a única base para doutrina.
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Inspiração é o poder estendido pelo Espírito Santo, mas não sabemos exatamente como esse poder operou. É limitado aos autores da Escritura Sagrada. Isto EXCLUI todos os outros livros “sacros” por não serem inspirados; também nega autoridade final a todas as igrejas, concílios eclesiásticos, credos e clérigos.
essencialmente “orientação”. Isto é, o Espírito Santo supervisionou a seleção dos materiais 
serem usados e das palavras a serem empregadas por escrito. Finalmente, Ele preservou os autores de todos os erros e omissões. 
Temos na Bíblia, portanto, a Palavra de Deus verbalmente inspirada.
Talvez a melhor definição de inspiração seja a de L. Gaussen: “aquele inexplicável poder que o Espírito divino estendeu antigamente aos autores das Sagradas Escrituras, para que fossem dirigidos mesmo no emprego das palavras que usaram, e para preservá-los de qualquer engano ou omissão”.
O mais próximo que conseguimos chegar da inspiração é chamando-a de “orientação”. Observamos, além disso, que a inspiração se estende às palavras, não simplesmente aos pensamentos e conceitos. Se se estendesse simplesmente aos últimos, ficaríamos sem saber se os escritores entenderam exatamente o que Deus disse, se se lembraram exatamente do que Ele disse, e se eles tinham capacidade para expressar os pensamentos de Deus com exatidão.
A Bíblia é um livro divino-humano: humano porque, escrito por homens, manifesta sentimentos e pensamentos humanos, às vezes em desacordo com os de Deus (ver, por exemplo, os discursos dos amigos de Jó); divino, porque é obra de homens a quem a Palavra de Deus foi revelada.
Isso se deu naturalmente, de modos diversos: ora os escritores simplesmente registravam fatos históricos; ora registravam as mensagens que profetas e apóstolos recebiam de Deus; ora refletiam intimamente sobre coisas de Deus e Este usava seus pensamentos para levar Sua mensagem aos homens; ora eram guiados por Deus a escrever palavras revestidas de sentido mais profundo do que eles próprios sabiam (1 Pe 1:10-12; cf. Dn 8:15; 12:8-12).
Embora a Bíblia seja inspirada por Deus (2 Pe 1.20-21; 2 Tm 3.16-17; Ap 1.1-3), a participação do homem na recepção da revelação assumiu várias formas: ocasionalmente, o escritor bíblico recebeu um “ditado” divino para escrever (Lv 26.46); outras vezes o escritor teve que estudar antes de escrever (Dn 9.2; Lc 1.1-4); eles se utilizavam de outros livros inspirados ou não (Nm 21.14; Js 10.13; 2 Sm 1.18; 1 Cr 29.29; etc); ocasionalmente descreviam visões, sonhos ou aparições que testemunharam (Is 6, Jr 24; Dn 7-12; Ap 1-22); vários autores puderam escrever seu testemunho pessoal, pois foram testemunhas oculares dos eventos que relatam (Josué 24.26. João 19.35; 21.24; 1 Jo 1.1-4; 2 Pe 1.16-18); também citaram documentos antigos, que tinham à sua disposição (Daniel 4; 2 Crônicas 36.23; Esdras 1.2-4; 7.11-26; etc); compuseram, como artistas, poesia e outras manifestações da sabedoria (Salmos, Provérbios, etc).
O Deus que soprou o fôlego de vida nos seres viventes é o mesmo que soprou Sua Palavra nas consciências dos Seus profetas.
Assim a Bíblia, obra de autores humanos, é, contudo, de natureza divina e isso num sentido mais elevado do que o que se dá ao fazer referência a outras obras que se costumam dizer “inspiradas”. É-lhe aplicado em 2 Tm 3:16 um adjetivo que significa <<insuflado por Deus>> (cf. Gn 2:7); seus escritores são chamados <<homens impelidos (ou “carregados”) pelo Espírito Santo>> (2 Pe 1:20-21; cf. Ap. 19:9; 22:6; 2 Sm 23:2).
Os profetas estavam tão cônscios da responsabilidade de entregar a mensagem de Deus que muitas vezes pediam a Deus que os poupasse desse peso.
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Os escritores do Novo Testamento também reconhecem ter sido guiados pelo Espírito Santo para registrar novas revelações de Deus. De acordo com a promessa do próprio Jesus, o Espírito Santo lembraria de tudo o que Ele havia ensinado e os guiaria a toda a Verdade (Jo 16:13).
A aceitação da Bíblia como Palavra de Deus não é matéria de prova científica e sim de fé. Isso não quer dizer que tomamos atitude irracional ou sem fundamento. Antes, nossa atitude se baseia no testemunho de Jesus, a respeito do Antigo Testamento.
De certo modo, podemos compará-la à nossa fé em Jesus Cristo como Filho unigênito de Deus, a qual não depende, em última análise, de provas humanas de Sua divindade, e sim, de um ato de fé.
A experiência cristã tem confirmado que de fato Deus se revela aos homens através de TODA a Bíblia, ainda que o faça com maior nitidez em certas partes (João, por exemplo) do que em outras que são, por assim dizer, periféricas em relação à suprema revelação em Jesus Cristo.
Cremos que Deus inspirou alguém a registrar palavras de homens que estavam enganados, como por exemplo, dos consoladores de Jó, cujos argumentos o próprio Deus refutou. Não é que o Evangelho segundo João seja <<mais inspirado>> do que Eclesiastes, por exemplo; antes, é que, naquele, Deus estava concedendo a João a mais suprema e plena revelação de Deus; ao passo que, em Eclesiastes, fornecia o registro das últimas tentativas humanas para conseguir a felicidade <<debaixo do sol>>.
Outrossim, mesmo que algumas partes da Bíblia pareçam não trazer mensagem de Deus para nós, em nossa situação atual, é muito possível que tenham falado, ou que ainda venham a falar, a outras pessoas em situações diferentes.
Basta lembrarmos, por exemplo, como o livro do Apocalipse tem revivido, vez após vez, para cristãos que sofriam de perseguição.
Devemos lembrar também, que a própria Bíblia não nos autoriza a dividi-la em partes, mas, antes, considerá-la um todo orgânico, tendo cada livro um papel a desempenhar na obra total (2 Tm 3:16).
A própria Bíblia clama ser a Palavra de Deus. O termo “inspiração” é o termo teológico tirado da Bíblia que expressa a verdade que a Bíblia é a Palavra de Deus. Para entendermos a inspiração, devemos olhar para dois versículos clássicos das Escrituras:
“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;” (2 Tm 3:16)
É importante frisarmos que a Bíblia é inspirada e não os escritores. Se fosse o contrário, tudo
aquilo que eles escrevessem, de uma forma geral, seria Bíblia...
A palavra inspiração é “theopneutos”,
que significa “theo” = Deus, e “pneutos” = assoprar. A palavra Hebraica é “nehemiah” e é usado somente uma vez no Velho Testamento em Jó 32:8. O versículo está dizendo que Deus assoprou nos escritores da Bíblia que escreveram assim as próprias Palavras de Deus.
A próxima passagem é:
“Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.” (2 Pe 1:21)
Literalmente o que o versículo está dizendo é que a inspiração é o processo pelo qual o Espírito Santo “se moveu” ou dirigiu os escritores das Escrituras para que o que eles escrevessem não fossem suas palavras, mas a própria Palavra de Deus. Deus nos está dizendo que Ele é o Autor da Bíblia, e não o homem.
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Será que cada palavrinha da Bíblia é inspirada?
O que Jesus disse acerca deste assunto? Vamos lá ver, o que nosso Senhor falou:
“Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de TODA a palavra que sai da boca de Deus.” (Mt 4:4)
Que sublime afirmação do Mestre, onde Ele claramente nos diz que TODAS (não somente algumas, não somente as que constam nos “melhores e mais antigos manuscritos”, nem as que têm certa preferência da crítica textual), mas sim que todas as palavras que saem da boca de Deus são alimento para o homem. Ou que dizer acerca do cumprimento cabal da lei, declarado por Jesus:
“Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.” (Mt 5:18)
Ora aqui Jesus nos diz que TUDO o que está na lei, será cumprido. Existem versículos que claramente proíbem acrescentar, ou diminuir, o que quer que seja – Ap 22:18-19 (lembre-se que uma vírgula numa frase pode alterar totalmente o sentido da mesma).
Se o próprio Espírito Santo supervisionou a entrega e o registro da revelação, Ele, sendo Deus onipresente, onisciente e onipotente, garantiu que isto seria feito sem erros.
De imediato, as pessoas dizem que a Bíblia é um livro de homens. Em outras palavras, falha e imperfeita. Por mais sinceros, eruditos e criteriosos que fossem os profetas, eles ainda estavam sujeitos às limitações da sua época e do seu conhecimento. Como poderiam deixar de errar?
É natural, assim, esperar que a Bíblia apresente erros gritantes em questões filosóficas, científicas, literárias ou históricas. Os milagres, por exemplo, são vistos como lendas da Antigüidade, tão verdadeiros e históricos quanto Branca de Neve e os Sete Anões.
De fato, tais conclusões seriam inevitáveis se o fator sobrenatural fosse descartado. Mas, se o Espírito Santo, sendo o mesmo Deus, estava por trás da produção da Bíblia, então é perfeitamente admissível que homens falhos fossem instrumentos para transmitir informações infalíveis. E foi exatamente isso o que ocorreu.
Note:
Inspiração é um mistério. 
Inspiração é essencialmente proteção contra erros, como se Deus dissesse “As verdades que Eu quero transmitir, você as escreverá com as suas palavras, mas Eu vou guiá-lo para você não deixar de escrever toda e só a verdade que Eu quero que seja escrita, e não errar nem sequer uma letrinha ou o menor sinal de acentuação.” 
Plenária significa palavra por palavra, e não apenas os pensamentos principais. 
Verbal significa palavra por palavra, e não apenas os pensamentos principais. 
Toda a Bíblia é igualmente inspirada, mas não igualmente importante (Jo 3:16 
versus Jz 3:16).
Cada palavra é inspirada, mas só é autoritativa: a) no seu contexto; b) quando é de Deus [diretamente ou pelos Seus profetas] e não o registro (inspirado, infalível!) das mentiras do Diabo, demônios, ou homens. 
Inspiração não exclui o uso de fontes extra-Bíblicas: At 17:28; Tt 1:12; Jd 14-15. 
Inspiração não exige mesmos detalhes no relato de um mesmo evento: Mt 27:37 + 
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Mc 15:26 + Lc 23:38 + Jo 19:19.
- A inspiração está terminada: Ap 22:18-19. E só abrangeu a Bíblia.
Distinção entre inspiração e autoridade:
Algo deve ser dito a respeito da distinção entre inspiração e autoridade. Geralmente as duas são idênticas, de modo que aquilo que é inspirado, tem também autoridade com respeito ao ensino e à conduta, mas, ocasionalmente, não é isso o que acontece. Por exemplo: o que Satanás disse para Eva foi registrado por inspiração, mas não é a verdade (Gn 3:4-5); o conselho que Pedro deu a Cristo (Mt 16:22), a declaração de Gamaliel ao concílio (At 5:38-39); textos retirados do contexto, que assumem um significado totalmente diferente de quando inseridos no contexto, etc.
A BÍBLIA, REGISTRO MERECEDOR DE CONFIANÇA
A Bíblia é uma revelação de Deus absolutamente fidedigna. Essa afirmativa baseia-se na atitude de Jesus para com o Antigo Testamento e no testemunho da Bíblia a Seu próprio respeito (Mt 5:17-18; Mc 7:1-13; 12:35-37; Jo 5:39-47; 10:34-36; 1 Co 14:37-38; Ef 3:3).
A Bíblia não tem a pretensão de ser uma enciclopédia infalível de informações sobre todos os assuntos e, por isso, não nos fornece a resposta a todas as perguntas que possamos fazer a respeito do mundo a nosso redor. (NEM TUDO NOS É REVELADO!).
As coisas encobertas pertencem ao SENHOR nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei. (Dt 29:29).
Ela é escrita na linguagem do povo e não com a terminologia e exatidão científicas do nosso século. De fato, seria tolice esperar que o fosse, e se, por algum milagre, isso fosse conseguido, o livro se tornaria incompreensível para a maioria de nós, para todos os que nos precederam e, dentro de pouco tempo, se tornaria arcaica.
A Bíblia registra uma revelação progressiva de Deus através de muitos séculos e a povos vários. Não devemos, portanto, tomar suas afirmações isoladamente, mas considerá-la à luz do todo. Não podemos basear nossas crenças em versículos isolados, destacados de seu contexto.
LEMBRE-SE: Texto fora de contexto é pretexto para heresias!
É inegável que a moderna ciência da Arqueologia muito tem feito no sentido de confirmar a exatidão da história registrada na Bíblia. Muito raramente, e em assuntos de pequena importância, põe um ponto de interrogação ao lado do registro bíblico.
Uma vez que a Bíblia registra uma revelação que se deu através da história, podemos sentir satisfação em saber que o esboço histórico apresentado na Bíblia é capaz de tanta confirmação arqueológica.
Muitos problemas que se alegam existir na Bíblia, devem-se à nossa falta de saber interpretá-la corretamente. Às vezes procuramos, por exemplo, informações literais em passagens que devem ser tomadas como poéticas.
Através de uma compreensão integral da Bíblia, podemos descobrir que muitas discrepâncias desaparecem ou são de somenos importância, no que se refere à verdade da Bíblia, vista como um todo.
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TERMOS RELACIONADOS COM A INSPIRAÇÃO:
A) A REVELAÇÃO DE DEUS:
“REVELAÇÃO É AQUELE ATO DE DEUS PELO QUAL ELE MESMO SE DESCERRA E COMUNICA VERDADE À MENTE, MANIFESTANDO ÀS SUAS CRIATURAS AQUILO QUE NÃO PODERIA SER CONHECIDO DE NENHUM OUTRO MODO”.
 A NECESSIDADE DA REVELAÇÃO:
Certamente o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas. (Amós 3:7)
Será possível ao homem, finito e limitado como é, em sua capacidade e em seu entendimento, compreender a grandeza do Deus infinito?
Por si mesmo, é evidente que não. A não ser que Deus se revele ao homem, este não pode conhecê-Lo.
Chega-se, portanto, à conclusão de que Deus se revelou às suas criaturas.
A REVELAÇÃO DE DEUS DIVIDE-SE EM GERAL E ESPECIAL: 
Revelação geral de Deus: É endereçada e acessível a TODA criatura inteligente, e tem por objetivo persuadir a alma a buscar o verdadeiro Deus. Ela ocorre: 
Na Natureza: JÓ 12:7-9; SL 8:1, 3; 19:1-3; IS 40:12-14, 26; AT 14:15-17; RM 1:19-23, 2:14-15. SUA FINALIDADE É INCITAR O HOMEM A BUSCAR O DEUS VERDADEIRO, PARA RECEBER MAIS LUZ. DEIXA O HOMEM INESCUSÁVEL, MAS É INSUFICIENTE PARA SALVAÇÃO.
ALGUMAS VERDADES CONTIDAS NAS RELIGIÕES PAGÃS DERIVAM-SE DESSA FONTE DE REVELAÇÃO. É, CONTUDO, INSUFICIENTE. SE REVELA A GRANDEZA, A SABEDORIA E O PODER DE DEUS, NADA DIZ DO INTERESSE QUE ELE TEM NO HOMEM PECADOR, NEM SE ESTE PODE SE SALVAR. 
Na História DE NAÇÕES TAIS COMO O EGITO, ASSÍRIA, ETC. EMBORA DEUS POSSA USAR UMA NAÇÃO MAIS ÍMPIA PARA CASTIGAR UMA MENOS ÍMPIA, AO FINAL TRATARÁ A MAIS ÍMPIA COM MAIOR SEVERIDADE (HC 1:1-2:20). E, MUITÍSSIMO MAIS, NA ESPANTOSA HISTÓRIA DA “PULGUINHA” ISRAEL. DT 28:10; SL 75:6-8; PV 14:34; AT 17:2-4; RM 13:1. ESSE POVO ACREDITAVA QUE DEUS, A QUEM CONHECIA POR NOME DE JAVÉ OU JEOVÁ, AGIA NA SUA VIDA INDIVIDUAL E NACIONAL (SL 78); QUE LHE FALAVA POR MEIO DE PROFETAS (1 SM 3; IS 6; OS 1; AM 7:14-17), REVELANDO-LHES QUE SEU CARÁTER ERA DE JUSTIÇA E AMOR (IS 6:3; AM 5:6-27; DT 7:8; JR 31:3; OS 11:1); QUE ISRAEL ERA SEU POVO ESCOLHIDO (DT 7:7-26; JR 7:23; 13:11) E QUE DELE DEUS RECLAMAVA NÃO SÓ O CULTO, COMO TAMBÉM A JUSTIÇA E O AMOR EM SUA VIDA SOCIAL E NACIONAL (AM 5:21-24; IS 1:27; MQ 6:8). ESSE DEUS ERA SENHOR DA CRIAÇÃO (IS 40; 42:5; AM 5:8) E REI MORAL DA HISTÓRIA (DT 28; JZ 2; AM 5:14). HAVERIA, UM DIA, DE JULGAR O MUNDO E ESTABELECER UM REINO DE JUSTIÇA. SEU PROPÓSITO FINAL PARA OS HOMENS ERA, PORTANTO, 
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A SALVAÇÃO E, PARA ESSE FIM, ESCOLHERA A ISRAEL PARA SEU SERVO, O QUAL DEVERIA LEVAR TODOS OS HOMENS À RELIGIÃO VERDADEIRA. COMO, PORÉM, ISRAEL ESTAVA PREJUDICADO PELO SEU PECADO, PARA EXECUTAR A TAREFA, DEUS PROMETERA LEVANTAR, FUTURAMENTE, UM LIBERTADOR, CHAMADO, ORA DE REI, NA SUCESSÃO DE DAVI, ORA DE SERVO DO SENHOR (IS 2:1-4; 9:1-7; 42:1-9; 49:1-6; 50:4- 9; 52:13; 53:12; JR 31:31-40; 33:14-16; EZ 34:37). ESTA REVELAÇÃO JÁ É MAIS EXPLÍCITA E INFORMATIVA DO CARÁTER PESSOAL DE DEUS, DO QUE A REVELAÇÃO ATRAVÉS DA NATUREZA. CONTUDO, É TAMBÉM INCOMPLETA.
 Na Consciência: A Lei gravada nos corações,"uma espiã de Deus em nosso peito," "uma
embaixadora de Deus em nossa alma," como os puritanos costumavam chamá-la. Rm 2:14-16. É a presença no homem desta ciência do que é certo e errado, deste algo discriminativo e impulsivo que constitui a revelação de Deus. Não é auto-imposta, como fica evidenciado pelo fato de que o homem freqüentemente se livraria de suas opiniões se pudesse; é o reflexo de Deus na alma. Na nossa consciência temos outra revelação de Deus. Suas proibições e ordens, suas decisões e impulsos não teriam qualquer autoridade real sobre nós se não sentíssemos que na consciência temos de alguma forma a realidade, algo em nossa natureza que, todavia, está acima dessa natureza. Em outras palavras, ela revela o fato de que há uma lei absoluta do certo e do errado no universo e de que há um Legislador Supremo que encarna esta lei em Sua própria pessoa e conduta.
• Revelação especial de Deus: ABRANGE OS ATOS DE DEUS PELOS QUAIS ELE SE FEZ CONHECER E À SUA VERDADE, EM OCASIÕES ESPECIAIS E A PESSOAS ESPECÍFICAS, MAS QUASE SEMPRE PARA O BENEFÍCIO DE TODOS.
É NECESSÁRIA PORQUE O HOMEM NÃO RESPONDEU À REVELAÇÃO GERAL. RM 1:20-23,25; 1 CO 1:21; 2:8. ELA OCORRE:
 Em Jesus Cristo, A SUPREMA REVELAÇÃO DE DEUS (CL 1:15; 2:9; HB 1:3),
NECESSÁRIA PORQUE O HOMEM NÃO RESPONDEU ÀS OUTRAS HB 1:1-3. CRISTO É A MELHOR PROVA DA: EXISTÊNCIA, NATUREZA, E VONTADE DE DEUS! A vinda de Jesus Cristo foi a manifestação suprema e o pleno cumprimento da Revelação que Deus começara a fazer de Sua Pessoa, na vida de Israel. Jesus afirmou expressamente que Ele era Aquele de quem os profetas falavam (Mt 5:17; Lc 24:44). Referia-se a Si mesmo como o Filho de Deus (Mt 11:25-27) e atribuía às Suas próprias palavras a autoridade de Deus (Mc 2:1-12; 13:31; 14:62). Além das Suas palavras, o caráter e as ações de Cristo deviam ser considerados manifestações de Deus aos homens. Disso eram sinais: Seus milagres e Suas obras poderosas (Lc 12:54-56; Jo 3:2; 14:11). Toda a Sua vida demonstrara o amor que caracteriza a Deus (Mc 2:17; 10:21, 45; Lc 19:1-10; Jo 3:16). Sua morte coroou Sua vida de abnegação em favor dos homens (Mc 14:22- 24) e Sua ressurreição e ascensão declararam que Deus se agradara da obra de Seu Filho e O tinha exaltado (At 3:14-26; Rm 1:4). Seus discípulos passaram o restante de suas vidas anunciando-O como Aquele que verdadeiramente revelava Deus aos homens e lhes restabelecia a relação adequada com Ele. As provas impressionantes de Sua influência nas vidas humanas, a partir de então, são outras tantas confirmações de Sua pretensão de revelar Deus aos homens. Essa Revelação, na qual Deus se fez homem, na Pessoa de Seu Filho Jesus Cristo, é uma Revelação pessoal, perfeita e que não se repete. No sentido mais completo, Jesus Cristo é a PALAVRA DE DEUS aos homens (Jo 1:1-18; Hb 1:1-2). É evidente, portanto, que ninguém pode conhecer a Deus, senão por Jesus Cristo (Jo 1:18; Mt 11:27).
 Nas Experiências Pessoais de Certos Homens: Enoque e Noé andaram com Deus
(Gn 5:21-24; 6:9); Deus falou a Noé (Gn 6:13; 7:1; 9:1); a Abraão (Gn 12:1-3); a Isaque (Gn 26:24); a Jacó (Gn 28:13; 35:1); a José (Gn 37:5-11); a Moisés (Êx 3:3-10; 12:1); a Josué (Js 1:1); a Gideão (Jz 6:25); a Samuel (1 Sm 3:2-4); a Davi (1 Sm 23:9-12); a Elias
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(1 Rs 17:2-4); a Isaías (Is 6:8), etc. Da mesma maneira, no N. T. Deus falou a Jesus (Mt 3:16-17; Jo 12:27-28); a Pedro, Tiago e João (Mc 9:7); a Felipe (At 8:29); a Paulo (At 9:4-6; 18:9); e a Ananias (At 9:10). Nas experiências de nós, crentes da dispensação da graça.
EM MILAGRES: eventos fora do usual e natural, realizando uma obra útil, revelando a presença e poder de Deus, visando trazer homens a Cristo (Jo 20:30-31). Êx 4:2-5 (Deus transformou vara em cobra) contraste Êx 7:1-2 (imitação, desmascarada). 
Milagres podem ser:
de intensificação (exemplo: dilúvio) ou “tempo exato” (terremoto na crucificação) de fenômenos naturais (praga de saraiva e fogo); a força de Sansão, etc. 
de alteração das leis naturais (multiplicação dos pães, florescimento da vara de Arão, obtenção de água da rocha, cura dos doentes, ressurreição de mortos). 
Se alguém quiser contestar a existência de milagres, lembre- lhe que a pergunta certa é “as testemunhas são absolutamente confiáveis?” e não “o evento é naturalmente possível?”. Demonstre a historicidade da ressurreição de JESUS CRISTO. Mostre que se ele crer na ressurreição e no Ressurreto Homem-Deus, aceitará todos os milagres da Bíblia. Fale de respostas às orações.
Em Profecias-predição de eventos, só possível pela comunicação direta da parte de Deus Is 44:28-45:1 (Ciro). Se alguém quiser contestar a existência de profecias, mostre-lhe que se ele crer no Profetizado Emanuel, aceitará todas as profecias da Bíblia. 
Mostre-lhe as profecias cumpridas em Cristo: 
Ele deveria ser nascido de uma virgem (Is 7:14; Mt 1:23); 
da semente de Abraão (Gn 12:3; Gl 3:8); 
da Tribo de Judá (Gn 49:10; Hb 7:14); 
da linhagem de Davi (Sl 110:1; Rm 1:3); 
deveria nascer em Belém (Mq 5:2; Mt 2:6); 
ser ungido pelo Espírito (Is 61:1-2; Lc 4:18-19); 
entrar em Jerusalém montado em um asno (Zc 9:9; Mt 21:4-5); 
ser traído por um amigo (Sl 41:9; Jo 13:18); 
ser vendido por trinta moedas de prata (Zc 11:12-13; Mt 26:15; 27:9-10); 
ser abandonado por seus discípulos (Zc 13:7; Mt 26:31, 56); 
ter suas mãos e pés traspassados, mas não ter nenhum osso quebrado (Sl 22:16; 34:20; Jo 19:36; 20:20, 25); 
os homens iriam dar-lhe fel e vinagre a beber (Sl 69:21; Mt 27:34); 
repartir Suas vestes e lançar sortes sobre Sua túnica (Sl 22:18; Mt 27:35); 
Ele seria abandonado por Deus (Sl 22:1; Mt 27:46); 
enterrado com os ricos (Is 53:9; Mt 27:57-60); 
Ele iria surgir dos mortos (Sl 16:8-11; At 2:27); 
subir às alturas (Sl 68:18; Ef 4:8); 
e se assentar à mão direita do Pai (Sl 110:1; Mt 22:43-45). 
Será que não temos nestas predições que já foram cumpridas uma forte prova do fato que Deus Se revelou por profecia? E se Ele o fez nestas predições, o que nos impede de crer que O fez em outras também?
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 Em profecias-enunciação de verdades
“assopradas” pelo Espírito Santo” 2 Tm 3:16;
2 Pe 1:20-21. 
Nas Escrituras, QUE REÚNEM TODA A REVELAÇÃO QUE DEUS QUIS QUE FICASSE INERRANTEMENTE CORPORIFICADA, SENDO A BASE PARA TODAS AS DISCIPLINAS DA TEOLOGIA. 
Se a suprema revelação de Deus é Jesus Cristo, surge o problema: como então pode Deus revelar-se a nós, que vivemos dois milênios depois de Cristo? Não estando Jesus visivelmente entre nós, ficamos privados da possibilidade de alcançar a plena revelação de Deus? 
A resposta a essas perguntas é que existe ainda outra forma de revelação. É que o Espírito de Deus capacitou homens a darem testemunho escrito da revelação que receberam, de modo a poderem interpretá-la e transmiti-la às gerações posteriores. Assim, podemos chegar ao conhecimento da revelação de Deus na Natureza, na História, etc, e em Jesus Cristo, através do registro que dela temos em mãos, na BÍBLIA, e pelo qual Deus fala hoje aos homens. 
Desse modo, Jesus Cristo se revela ainda aos homens. Ele não é uma extinta Figura do passado, mas o FILHO VIVO DE DEUS, de maneira que os cristãos que vivem em eras posteriores à Sua crucificação podem afirmar que O conhecem e têm comunhão com Ele. 
Uma vez que é a Bíblia o meio pelo qual seguramente Deus se revela hoje aos homens, devemos examinar com algum cuidado seu caráter, sua suficiência e a confiança que merece como revelação de Deus
(2 Tm 3:15; Hb 1:1).
 MÉTODOS DE REVELAÇÃO:
POR ANJOS GN 18 (3 ANJOS, ABRAÃO, SODOMA); COM VOZ ALTA GN 3:9-19 (PUNINDO A QUEDA); COM VOZ SUAVE 1 RS 19:11, 12 (A ELIAS); SL 32:8; PELA NATUREZA SL 19:1-3; POR UM JUMENTO NM 22:28 (BALAÃO); POR SONHOS GN 28:12 (ESCADA DE JACÓ); EM VISÕES GN 46:2; AT 10:3-6 (PEDRO E CORNÉLIO); LIVRO DE APOCALIPSE; CRISTOFANIAS ÊX 3:2 (O ANJO NA SARÇA).
A Revelação de Deus no Antigo Testamento é uma revelação com as seguintes características:
É uma revelação autoritária - Jo 5:39; Lc 19:19-31. 
É uma revelação verídica - Jo 10:35; Is 34:16. 
É uma revelação progressiva - Hb 1:1, 2. 
É uma revelação parcial - Hb 1:1, 2; Cl 2:17; Hb 10:1. 
B. A ILUMINAÇÃO:
“É AQUELE MÉTODO USADO PELO ESPÍRITO SANTO PARA DERRAMAR LUZ DIVINA SOBRE TODO O HOMEM QUE O BUSQUE, AO SER ESTE HOMEM EXPOSTO À PALAVRA DE DEUS.”
A iluminação se faz necessária por causa das cegueiras: natural 1 Co 2:14; induzida pelo Diabo 2 Co 4:3-4; induzida pela carne 1 Co 3:1; Hb 5:12-14; 2 Pe 1:19. 
Só com a iluminação é que pecadores são salvos (Sl 119:30; 146:8) e crentes são fortalecidos (Sl 119:105; 1 Co 2:10; 2 Co 4:6). 
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Antes de iluminar, o Espírito Santo procura por sinceridade do homem (Dt 4:29; Hb 11:6) e diligente estudo do crente (At 17:11; 2 Tm 2:15; 1 Pe 2:2). 
O Espírito Santo sempre tem que usar um crente (que O tem) para iluminar o descrente (que não O tem) At 8:31. 
C. COMPARAÇÃO REVELAÇÃO-INSPIRAÇÃO-ILUMINAÇÃO:
Revelação: comunicação da verdade.
Inspiração: registro da verdade.
Iluminação: entendimento da verdade.
	---inspiração---
	>
	DEUS ---revelação---
	> Homem
	BÍBLIA
	<---
	iluminação---
	
Podemos ter revelação sem inspiração , como tem sido o caso de muitas pessoas piedosas no passado e como fica claro pelo fato de João ter ouvido as vozes dos sete trovões, apesar de não lhe ter sido permitido escrever o que eles disseram (Ap 10:3-4).
Podemos também encontrar inspiração sem revelação, como quando os escritores registram o que viram com seus próprios olhos e descobriram pela pesquisa (1 Jo 1:1-4; Lc 1:1-4).
A iluminação geralmente acompanha a inspiração ou está incluída nela, mas nem sempre, conforme pode ser visto em 1 Pe 1:11-12.
TEORIAS ANTIBÍBLICAS SOBRE A INSPIRAÇÃO
A) TEORIA MECANISTA, OU DO DITADO = “Deus usou homens como meros amanuenses”.
Esta teoria ignora diferenças de estilo entre os escritores; ignora que Deus não usou robôs inanimados nem psicografistas (“pneumografistas”) talvez até inconscientes do que escreviam, mas usou, sim, homens com personalidades distintas; e ignora que a Bíblia é ambos 100% divina e 100% humana, respeitando a personalidade e estilo de cada escritor! 2Pe 1:21.
Deus usou as personalidades e modos de expressão peculiares a cada escritor: “somente” os protegeu do menor erro, desvio, omissão, e excesso.
Inspiração é basicamente essa proteção.
B) TEORIA DA INSPIRAÇÃO NATURAL = “a inspiração da Bíblia é só momentos de superioridade do homem natural, como Beethoven na “Sinfonia Inacabada”. 2 Pe 1:20-21.
Assim, cometem o erro de pensar que: “o Salmo 23 não é mais inspirado que o grande hino ‘Rude Cruz’; o Sermão do Monte não é mais inspirado que ‘Pecadores nas Mãos de um Deus Irado’, de Jonathan Edwards; a História do Filho Pródigo não é mais inspirada que ‘O Peregrino’, de John Bunyan, etc.”
C) TEORIA DA INSPIRAÇÃO PARCIAL, dinâmica = “A Bíblia só é inspirada no espiritual e essencial, não na História, Ciência, etc. e no que achamos ‘secundário’.” 2 Tm 3:16; Jo 3:12.
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O que é essencial? aquilo que você gosta??!!! Isto é puro subjetivismo louco! Como crer o maior (o espiritual, invisível, eterno) de quem não creio o menor (material, tangível, efêmero)?
(Jo 3:12).
“A teoria dinâmica não explica, nem mesmo tenta explicar, como os escritores poderiam estar possuídos de conhecimentos sobrenaturais ao registrarem uma sentença e serem rebaixados a um nível muito inferior na seguinte. Ela não nos dá a psicologia daquele estado de espírito que pode se pronunciar infalivelmente sobre matérias de doutrina, enquanto que se desvia a respeito dos fatos mais simples da história. Ela não tenta analisar a relação existente entre as mentes Divina e humana, que produz tais resultados.” (Marcus Dods, em A Bíblia: Sua Origem e Natureza, 1912, pág. 122)
D) TEORIA DA INSPIRAÇÃO SÓ DO PENSAMENTO PRINCIPAL, Não das palavras em si (Sl 138:2; Mt 5:18; 1 Co 2:13; 2 Tm 3:16).
E) TEORIA DO “ENCONTRO MÍSTICO” = “AQUELES QUE TIVERAM ‘ENCONTROS’ (EXPERIÊNCIAS EMOCIONAIS) COM DEUS ESCREVERAM A VERDADE SEM A SUA PROTEÇÃO, MUITO MISTURADA COM MITOS E IMAGINAÇÕES. HOJE, A BÍBLIA NÃO É, MAS CONTÉM A PALAVRA DE DEUS, QUE EU DESCUBRO QUANDO, NUM ‘ENCONTRO’ (» NIRVANA), PERCEBO O QUE DEUS TEM POR BAIXO DOS MITOS BÍBLICOS. SÓ ENTÃO, ELA TORNA-SE A SUA PALAVRA, PARA MIM.”
ISTO É PURO SUBJETIVISMO LOUCO, LEVANDO ÀS MAIS DISPARATADAS CONCLUSÕES! 2 Tm 3:16
PROVAS DA INSPIRAÇÃO PLENÁRIA, VERBAL, INFALÍVEL
A Bíblia é inspirada (“assoprada para dentro do homem”) por Deus: Ver a seção: “A Bíblia é a corporificação da revelação de Deus”.
ESTA INSPIRAÇÃO É: 
Por Deus (!): At 1:16; 2 Tm 3:16-17; Hb 10:15-17; 2 Pe 1:20-21. 
Verbal (= palavra por palavra, e não apenas os pensamentos principais): Sl 138:2; Mt 4:4-5; 5:17-18; 22:32; 1 Co 2:13; Gl 3:16. 
Plenária (= toda ela, de capa a capa, sobre todo e qualquer assunto): 2 Tm 3:16-17. 
Infalível e inerrável (= não contém nenhum erro, é incapaz de errar e de falhar): Mt 5:18; Jo 10:35b. 
A NATUREZA DA INSPIRAÇÃO PLENÁRIA, VERBAL E INFALÍVEL DA BÍBLIA É ASSEGURADA POR: 
O caráter de Deus: IRIA O DEUS PERFEITO, ETERNO E IMUTÁVEL, CONSENTIR QUE AS SUAS REVELAÇÕES FOSSEM EXPRESSAS IMPERFEITA E FALIVELMENTE PELOS SEUS PROFETAS? ISTO É INIMAGINÁVEL! 
O caráter e declarações da Bíblia: 
b.1) (Ver: “O caráter transcendente da Bíblia”). A BÍBLIA TEM UNIDADE, CONTEÚDO E PADRÃO MORAL, INCOMPARAVELMENTE SUPERIORES A TODOS OS OUTROS LIVROS.
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b.2) (Ver: “Declarações da Bíblia sobre si mesma”). A BÍBLIA É ABSOLUTAMENTE CONFIÁVEL EM TUDO O QUE PODE SER CHECADO, ENTÃO DEVEMOS ACEITAR O QUE DIZ DE SI MESMA:
b.3) A Bíblia clama ser a plenária, verbal e infalível Palavra de Deus:
Explicitamente em Sl 138:2; 2 Tm 3:16; 2 Pe 1:20-21. 
As peculiaridades do sistema mosaico ficam claras à luz de uma revelação progressiva. A Lei a Graça e a doutrina do Espírito Santo estão interligadas ao propósito dispensacional de Deus. 
Mais de 3800 vezes em frases diretas como “Assim diz o Senhor” no V. T.: Êx 14:1; Is 43:1; Ez 1:3. 
No reconhecimento de um escritor/livro

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