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Resumo AV2 – introdução ao estudo do Direito Teoria Tridimensional do Direito Para que haja um fenômeno jurídico , é necessário : Fato : (social econômico ou geográfico) Valor : (conferindo ao faro determinada significância que deve ser preservada) Norma: (relação ou medida que integra o fato ao valor) Fato valor e norma não existem para o Direito separados um do outro, mas coexistem numa unidade concreta, resultando desta integração a dinâmica do Direito Característica da norma Abstração : visando atingir o maior número possível de situações, a norma jurídica é abstrata, regulando os casos dentro do seu denominador comum, ou seja, como ocorrem via de regra. A norma é abstrata porque preescreve uma conduta a ser seguida. Generalidade: a norma é preceito de ordem legal que obriga à todos que se acham em igual situação jurídica. Se destina a um número indeterminado de pessoas e não regula um caso em particular. Imperatividade: o caráter imperativo da norma. Significa imposição de contade e não mero aconselhamento. Heterônomia: as normas valem objetivamente independente, e a despeito da opinião e do querer dos obrigados. Assim , o Direito é heterônomo, visto ser posto por terceiros aquilo que juridicamente somos obrigados a cumprir. Alteridade: significa dizer que a norma de Direito implica intersubjetivamente ou seja relação entre duas pessoas ou mais. Bilateralidade: é a base da relação jurídica. Não há direito de alguém que não se oponha à obrigação Atributividade: A norma jurídica atribui ao sujeito ativo o direito de exigir do sujeito passivo uma determinada conduta , conferida pelo direito objetivo. Coercibilidade:possibilidade do uso da força a serviço do direito. Critérios de classificação da normal jurídica quanto a Sanção : Perfeita – Trazem em seu conteúdo somente a previsão de nulidade ou anubilidade do ato ou negócio jurídico conf. Art. 167.CC. Ex. é nulo o negócio jurídico quando praticado pelo absolutamente incapaz. Mais que perfeita : além de considerar nulo o ato na hipótese de descumprimento, a norma prevê sanção para aquele que violou a norma. Ex. Bigamia ( anula o casamento e punição ao ofensor) Menos que perfeita : A sanção é para pessoa : tipo viúva que se casa novamente Imperfeita : quando não prevê nem a possibilidade de sanção ou nulidade do ato como conseqüência do descumprimento da norma. Direito público O direito público é o ramo do direito que diz respeito às normas jurídicas de natureza pública, que tem por relação fundamental e principal regular a relação entre o Estado e o particular, e regular as funções, organizações e atividades do Estado e dos servidores públicos. O direito público põe de um lado o Estado com supremacia e do outro o sujeito, nesse caso o Estado atua como autoridade e pode abranger a relação entre o ente público e o cidadão,. Pode ser visto, também, como o direito que abrange o bem coletivo, em detrimento dos interesses privados.Em se tratando disso, o Estado teria sempre a supremacia, pois o mesmo defende o interesse coletivo, ele é o legislador e executor, então ele tem a vantagem sobre o cidadão comum. Ramos do Direito público : Tributario Administrativo Penal Processual Direito privado O direito privado é o ramo do direito que diz respeito às normas jurídicas que cercam a relação entre dois cidadãos comuns, sem dar privilégio ou poder de autoridade a nenhum deles. Regulamenta a relação entre os indivíduos com igualdade, mesmo que o indivíduo seja o próprio ente público, isso em alguns casos. Um exemplo claro do direito privado é o direito de família, que trata os dois lados com igualdade, julgando e analisando qual a atitude correta que deve ser tomada legalmente. São ramos do Direito Privado : Civil Industrial Comercial Acepções da palavra direito Direito : Norma Faculdade : Direito de Agir Expressão: do justo Ciência : Ramo do conhecimento científico Tributo : Direito alfandegário : Distinção entre Juizo Um juízo de valor é um juízo sobre a correção ou incorreção de algo, ou da utilidade de algo, baseado num ponto de vista pessoal. Como generalização, um juízo de valor pode referir-se a um julgamento baseado num conjunto particular de valores ou num sistema de valores determinado. Um significado conexo de juízo de valor é o dum recurso de avaliação baseado nas informações limitadas disponíveis, uma avaliação efetuada porque uma decisão deve ser tomada. é um juízo estimativo, apreciativo, isto é, que enuncia o que o objecto vale para um sujeito, não o que é, mas o que deve ser ou que é desejável. É de carácter subjectivo e afetivo. Exemplos: A Nona Sinfonia de Beethoven é uma obra admirável. Dar esmola é uma boa ação. Juízo de Realidade que enunciam o que é ou exprimem relações entre objetos. Exemplos: O calor dilata os corpos. O gato é vertebrado. Há um grande incêndio na cidade do Fundão. O João é alto. Um juízo de realidade pode ser validado com provas e documentos que o confirmem integral ou parcialmente. Pode também ser impugnado como incorreto ou falso. O que não se pode é fazer dele, por qualquer artifício lógico que seja uma “opinião”, um juízo de valor, a expressão de uma preferência subjetiva. Gostem ou não gostem, a representação geral de um estado de coisas é um juízo de realidade, não uma opinião. A Justiça Eleitoral há de então me impedir de publicá-lo, alegando que a emissão desse juízo de realidade favorece uma opinião contrária ao candidato “x” ou “y”? É um problema, não é mesmo? Quando dizemos: "Está chovendo", estamos falando de uma constatação, dessa forma, o juízo proferido é um juízo de fato. Juízos de fato são aqueles que dizem o que as coisas são, como são e por que são. Na vida cotidiana, mas também na metafísica e nas ciências, os juízos de fato estão presentes. Diferentemente deles Direito Subjetivo Conjunto de normas que regem o comportamento humano, precrevendo uma sanção em caso de sua violação é a regra social obrigatória. Direito Objetivo É o poder de exigir uma determinada conduta de outrem, conferido pelo direito objetivo, pela norma jurídica Direito Natural O homem passa a explicar aquilo que acontece em sua volta, criando teorias para isso, desta forma surgem as ciências naturais( física, química,biologia) Direito Positivo (Distinção) é o conjunto de princípios e regras que regem a vida social de determinado povo em determinada época. LINDB – Revogação : É o encerramento da vigência de uma lei. Como se revoga um a lei : A Lei posterior revoga a lei anteior desde que esteja no mesmo patamar ou quando uma lei superior de forma hierárquica a lei inferior Revogação Expressa : A lei indica o que esta sendo revogado Tácita : a norma revogadora esta implícita e a revogação resulta d a incompatibilidade entre as normas:ex. revogam-se as disposições em contrário. De facto : Quando a lei cai em desuso. Total(ab-rogação) - a lei posterior/superior, revoga todo o diploma anterior/inferior. A lei toda desaparece, mediante a publicação de uma nova lei. Parcial(derrogação) : norma posterior/superior, revoga parcialmente a outra norma. Há supressão de trechos em seu texto. Principio da Irretroatividade É quando uma lei não se aplica às situações constituídas anteriormente. Efeito AD QUEM não A QUO. Princípio segundo o qual uma lei nova não pode voltar ao passado, não considerando situações já consolidadas na vigência da lei anterior. Direito Adquirido É um direito fundamental, alcançado constitucionalmente, sendo encontrado no art.5º,XXXVI, da Constituição Federal, bem como na lei de introdução ao Código Civil, em seu art. 6º, $2º. Ato Jurídico Perfeito É aquele já realizado, acabando segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou, pois já satisfeztodos os requisitos formais para gerar a plenitude dos seus efeitos, tornando-se portanto completo ou aperfeiçoado. Sua importantância para o direito é a proteção dada a pessoada imutabilidade da situação jurídica que de boa-fé foi realizada dentro dos parâmetros legais quando sobrevém nova lei. Coisa Julgada É a qualidade conferida a sentença juducial contra a qual não cabem mais recursos, tornando-a imutável e indiscutível. Sua origem remonta ao direito (res judicata), onde era justificada principalmente por razões de ordem prática : pacificação social e certeza do final do processo. Atualmente tem por objetivos a segurança jurídica e impedir a perpetuação dos litígios Costumes e prática uniforme, constante, pública e geral de determinado ato, com a convicção de sua necessidade.Trata-se da prática reiterada no tempo que se subtende obrigatória. A isso chamamos juridicamente de costumes, havendo a presença de dois elementos que o compõem: elemento objetivo (reiteração no tempo) e elemento subjetivo (obrigatoriedade social). Por isso é que os costumes não se confundem com a chamada praxe administrativa. O costume exige cumulativamente os requisitos objetivo (uso continuado) e subjetivo (convicção generalizada de sua obrigatoriedade), ao passo que na praxe administrativa ocorre apenas o requisito objetivo. O costume, portanto, é fonte do direito, método de integração normativa, já a praxe administrativa não. Espécies de Costumes Costume praeter constitutionem : pode ser utilizado na interpretação das normas constitucionais ou na integração de eventuais lacunas existentes, devendo ser reconhecido como fonte autônoma do Direito Constitucional. Costume secundum constitutionem : é aquele que está em consonância com uma norma da Constituição, contribuindo para sua maior efetividade. Pode ser considerado apenas como fonte subsidiária, pois, existindo norma constitucional escrita, esta é que deverá ser aplicada. Costume contra constitutionem : é o que surge em sentido oposto ao de uma norma da Constituição formal. Apesar da possibilidade de sua formação e existência, não deve ser aceito como fonte. (ex. Falar ao Celular) Distinção entre súmula e súmula vinculante 1 – Qual a teoria segundo a moral e o direito possuem um campo de competência comum e, ao mesmo tempo, uma área particular de cada um? R: Teoria dos Círculos Secantes 2 – A sobre as normas morais e as normas jurídicas é CORRETO afirmar: R: Ambas são instrumentos de controle social já que lidam diretamente com o comportamento das pessoas que integram a sociedade, todavia as normas morais têm características que as diferenciam das normas jurídicas, tais como a autonomia, unilateralidade e incoercibilidade. 3 – A portaria é um ato editado pelo chefe máximo da administração pública ou quem a lei autorize o decreto. A portaria normativa nº 3, de 30 de julho de 2009, estabelece orientações aos órgãos e entidades do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal. SIPEC sobre a assistência à saúde suplementar do servidor ativo, inativo, seus dependentes e pensionistas d dá outras providencias. De acordo com a hierarquia normativa no ordenamento jurídico brasileiro. A portaria trata-se de uma norma: R: Regulamentar. 4- Relação dos ramos do Direito, com o seu conceito relato. a – Direito constitucional – Ramo do Direito que dispõe sobre a estrutura do Estado, define a função do seus órgãos e estabelece as garantias fundamentais da pessoa. b – Direito Civil – Conjunto de normas que regulam as relações entre pessoas privadas, seu estado, sua capacidade, sua família principalmente, sua propriedade, consagrando-a com reino individual. c – Direito Processual – Conjunto de normas que reúne os princípios e normas que dispõe sobre os atos judiciais tendentes à aplicação do Direito aos casos concretos. d – Direito Internacional Privado – Conjunto de normas, que tem por objetivo solucionar os conflitos de leis entre ordenamentos jurídicos diversos, no plano internacional, indicando a lei competente a ser aplicada. 5 – Uma lei municipal foi devidamente publicada no órgão oficial do Município em data de 02/01/2010, não fazendo qualquer menção quanto à data de inicio de sua vigência. Com base no Direito brasileiro, questiona-se: Quando essa lei entrará em vigor? R: 45 dias após a data de sua publicação. 6 - Se uma lei “A” revogar uma lei “B”, e a lei “C” revogar a lei “A”, quando a lei “A” revogadora da lei “B” perder a vigência, a lei “B” não se restaura automaticamente, a não ser que haja previsão legal expressa para isso. Trata-se de: R: Impossibilidade de repristinação, salvo disposição em contrário. 7 – Tanto a moral como o Direito baseiam-se em regras que visam estabelecer uma certa previsibilidade para as ações humanas, Ambas, porém, se diferenciam. A moral estabelece que são assumidas pela pessoa, como uma forma de garantir o seu bem-viver. A Moral independe das fronteiras geográficas e garante uma identidade entre pessoas que sequer se conhecem, mas utilizam este mesmo referencial moral comum. O Direito busca estabelecer o regramento de uma sociedade delimitada pelas fronteiras do Estado. Em vista disso, assinale a única dissertativa que apresenta uma característica do Direito a) Bilateralidade atributiva. 1. O que é uma Súmula? Chama-se súmula um verbete que registra a interpretação pacífica ou majoritária adotada por um Tribunal a respeito de um tema específico, com a dupla finalidade de tornar pública ajurisprudência para a sociedade bem como de promover a uniformidade entre as decisões. 2. O que vem a ser uma súmula vinculante e para que serve? súmula vinculante é um mecanismo É a jurisprudência q votada e aprovada pelo STF por pelo menos 2/3 do plenário, se torna um entendimento obrigatório ao qual todos os outros tribunais e juízes, bem como a Administração Pública, Direta e Indireta, terão que seguir. Na prática, adquire força de lei, criando um vínculo jurídico e possuindo efeito erga omnes. pelo qual os juízes são obrigados a seguir o entendimento adotado pelo STF, ou pelos tribunais superiores, sobre temas que já tenham jurisprudência consolidada.
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