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Resumo da G1 América Latina

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RESUMO AMÉRICA LATINA G1
SEMANA 1: FURTADO E QUIJANO
(A América Latina na Divisão Internacional do Trabalho)
Furtado: Centro\Periferia -- Estruturalista, ontologia ligada à economia mundial, 
Quijano: Centro\ Periferia – divisão “racial” do trabalho
FURTADO (1970)
Desenvolvimentista; estruturalismo latino americano.
Desenvolvimento ligado à mercado interno 
Fragmentação territorial da América Espanhola para Furtado decadência , criou regionalismo caudilhos
Rumo da historia é definido pela elite
Explicação da ruptura das colônias espanholas com a metrópole: incapacidade da metrópole de suprir as colônias (artigos manufaturados por exemplo) Financiamento baixo (contexto da guerra de sucessão do trono espanhol), fraco abastecimento e distribuição de produtos manufatureiros contrabandos.
As tentativas espanholas de diversificar as economias das colônias americanas enfrentaram dois obstáculos maiores: as barreiras protecionistas criadas nos principais mercados europeus pelo mercantilismo e a incapacidade da própria Espanha de abastecer as colônias de produtos manufaturados SAÍDA DAS COLONIAS: Procura direta de mercados (contrabandos) ou produção interna dos artigos de que necessitavam. As duas saídas levavam ao conflito direto com a metrópole.
Avanço da Revolução Industrial na Inglaterra e controle sobre transportes marítimos Resulta em uma politica de portos abertos em todo o continente americano. Politica incompatível com a relação da Espanha com suas colônias. 
Elite na colônia: Além dos fazendeiros, mineradores, há os comerciantes, o que Furtado chama de BURGUESIA MERCANTIL ligada a ideias liberais, progressistas, no sentido europeizante, mas prisioneira do laissez-faire.
Nas lutas de independência latino-americana é visto DOIS movimentos presentes: De um lado uma burguesia europeizante que pretende liquidar com decretos o passado pré-colombiano e colonial, que busca integrar as distintas regiões nas correntes em expansão do comercio internacional; de outro, manifestam-se forças tendentes a romper as estruturas de dominação imposta pelo regime colonial, vida integrar as massas indígenas no quadro político-social e definir uma personalidade cultural autônoma. 
O primeiro dominou amplamente o séc. XIX, e o segundo passou ao primeiro plano no século atual, que se iniciou para a América Latina com a Revolução Mexicana.
Formação dos Estados nacionais na ausência de vínculos econômicos significativo localismo politica tendia a prevalecer. A estruturação dos novos Estados foi condicionada por dois fatores: a inexistência de interdependência real entre os senhores da terra, que se ligariam uns aos outros ou se submeteriam a um dentre eles em função da luta pelo poder. E a ação da burguesia urbana, que manteria contatos com o exterior e exploraria toda possibilidade de expansão do intercambio externo, ao qual se iriam vinculando segmentos do setor rural.
Furtado ressalta que tem-se argumentado que o desenvolvimento das exportações foi dificuldado pela instabilidade politica que prevalecia na quase totalidade dos países. No entanto o argumento pode ser inverso, ou seja, as dificuldades nos mercados externos deixaram os grupos urbanos sem condições para organizar um sistema de poder estável. Exceção ao caso: CHILE (exportava localmente e regionalmente; estabilidade politica) e BRASIL(tardiamente)
Polo de crescimento (Furtado): Região que se enriquece e influencia ao seu redor através da busca de mão de obra, de transporte (cargas), produção de alimentos, ou seja, gera uma economia secundaria. (Articulação articulou diversos setores do país)
Polo de crescimento (articula) X Enclave (desarticula)
Enclave ao invés de desenvolver a economia, ela “suga” mão-de-obra e outras formas.
Discussão Estruturas X Agentes Quem afeta quem? Estrutura social x individuo. Ênfase na estrutura (Furtado) determinismo estrutural. Ênfase nos agentes (sociedade=soma de indivíduos) individualismo metodológico voluntarismo (vontade dos indivíduos afeta a sociedade).
Furtado é estruturalista, e não cita nomes (ex. presidentes, líderes políticos, etc) tentando evitar o voluntarismo.
Ontologia do Furtado (Unidade de análise): Economia Mundial (ver o todo para explicar as partes)
Vitória total das ideias livre cambistas encerra primeira fase da Revolução Industrial Inglaterra núcleo propulsor que leva, na segunda metade do século à formação de um sistema de DIT com base num mercado mundial.
Maior desafio da América Latina: ser inserido na DIT (Divisão Internacional do Trabalho)
Sistema de economia mundial + DIT Características:
Elevação da taxa de crescimento econômico de muitos dos países que o integraram, não somente daqueles que se especializaram em atividades de rápido progresso, mas que as que racionalmente usaram os seus recursos naturais. 
Obs.: Era natural que o enriquecimento ocasional de uma comunidade tinha como contrapartida necessária o empobrecimento de outra.
Dinamização do quadro demográfico: taxa de crescimento populacional se elevou devido à urbanização, melhorias de serviços públicos e elevações de salários. 
Formação e rápida expansão de um fundo de conhecimentos técnicos transmissíveis, relacionados com as formas de produção.
Devido a esses fatores a economia mundial cresceu, durante todo o século que referimos, integrando-se, isto é, ao mesmo tempo que se intensificava a DIT.
Países exportadores de produtos primários exemplo dos latino-americanos, nos quais o desenvolvimento das exportações se fez às expensas de atividades econômicas de subsistência. 
Pontos em que cabe destacar no processo de formação de um sistema econômico mundial por sua significação na estruturação das RI (pág. 60)
TIPOLOGIA ECONOMICA: países exportadores de produtos..
Agrícolas (Clima temperado): Argentina, Uruguai.
Agrícolas (Clima tropical): Brasil, Colômbia, Equador, América Central e o Caribe, regiões do México e Venezuela. 
Minerais: Bolívia, Chile, México, Peru.
QUIJANO
DIT Divisão Racial do Trabalho – 20% Branco, 80% Negros, Indígenas, Amarelo...
CENTRO X PERIFERIA
Revolução Industrial “Barganha de classes” Democracia 
(concessões politicas incluem na barganha econômica os setores que integram a sociedade)
Primeiro é necessário “racializar”, para depois você impor as condições de trabalho. (Argumento do Quijano).
A sociedade capitalista chegou ao seu maior nível de desenvolvimento em áreas onde foram possíveis a plena constituição das sociedades e Estados-Nação modernos.
Estado- Nação moderno: Produto da distribuição democrática do controle de recursos de produção e instituições de autoridade em uma área. Dentro das condições do capitalismo.
Quanto mais democrática é uma sociedade, mais forte é o Estado-Nação.
Europa sendo o centro do pensamento intelectual que formulou a experiência do capitalismo e da modernidade.
Sobre a base da ideia de raça se produziram e distribuíram as novas identidades sociais (índio, negro, amarelo, branco..) que foram e ainda são o eixo de distribuição mundial das formas de dominação\exploração\conflito sobre o trabalho. Sobre a mesma base se produziram e distribuíram também as novas identidades geoculturais (América, Europa, Ásia, África, Oceania, e outro plano Oriente Ocidente) segundo os quais se distribuiu o controle do poder politico e cultural no planeta. 
SEMANA 2: GASPARIAN E PREBISCH
(Teorias do desenvolvimento e nacionalismo econômico na América Latina)
Gasparian: posição linear cronológica: ATRASADOS\AVANÇADOS –tempo
Prebisch: posição ontológica: CENTRO\PERIFERIA – distância
PREBISCH (1949)
Prebisch: Centro está ligado aos produtos industrializados e a Periferia aos produtos primários.
Centro-> alto progresso técnico -> custos de produção baixa -> preço baixo
Periferia-> estável progresso técnico -> custos de produção estável -> preço estável
“Deterioração dos termos de troca” (DTT) – 2 motivos: político (1) e econômico (2)
As baixas de custos de produção não significam baixas no preço da mercadoria.Tal falha está ligada as remunerações, na ligação do lucro e os salários dos trabalhadores. Ou seja, o aumento dos salários dos trabalhadores no Centro faz com que o preço da mercadoria não caia, mas suba.
Ligada à Elasticidade-renda. Produtos primários tem capacidade inelástica, ou seja, há um limite. Já os produtos industrializados possuem capacidade elástica, como por exemplo, celular, TV. Ou seja, Periferia tem TETO DE DEMANDA e o Centro tem DEMANDA NATURAL, ou seja, não há limite.
Obs.: Além da fácil substituição dos produtos primários como, por exemplo, na indústria têxtil: algodão\nylon.
Problema da periferia (Prebisch): Falta de massa de capital. “Periferia possui países capitalistas sem capital.”
Objetivo do Prebisch: Fazer o capitalismo funcionar na periferia. (Critica Ricardo ao não concordar que os países são iguais, há uma visível desigualdade entre eles.)
Seu texto é chamado de Manifesto Latino-Americano.
Prebisch defende o livre-comércio entre iguais (mudar estruturas de comércio até seu equilíbrio.)
MEDIDAS DE PREBISCH:
Estrutura de Comércio (Industrialização) p isso é necessário uma acumulação primitiva de capital
Manutenção do setor primário (setor de divisas estrangeiras) vai prover capital p a industrialização.
Corte de gastos suntuários (produtos industrializados estrangeiros, meio no qual o capital nacional se escoa – ligado a elite)
Investimento externo (desenvolvem novos setores industriais) +capital
Ajuda estrangeira (IFIs) - instituições de fundo internacional
 
Prebisch era a favor de uma industrialização controlada, dirigida, ele era estadista. Como por exemplo, cada país latino-americano se especializasse em um setor. Assim fortalecendo a economia regional e acabando com a relação centro-periferia.
Gasparian(1966)
É um industrial, e sabia que não existia o mesmo investimento para a indústria como para a agropecuária.
Chama de países ATRASADOS, o que Prebisch chama de periféricos.
MEDIDAS
Comércio Internacional
Investimento estrangeiro
Cooperação internacional
Diz que seu lucro não é o importante e sim o desenvolvimento do seu país. E afirma que ser nacionalista é uma obrigação na época.
SEMANA 3: ROSTOW E CONCEIÇÃO 
(Teorias da Modernização Econômica)
Rostow: tradicionais\modernizados. Subdesenvolvimento=falta de modernidade, atraso.
Conceição: desenvolvidos \ subdesenvolvidos(?) . Modernidade NÃO acaba com subdesenvolvimento. Com ela a sociedade dual só cresce.
ROSTOW (1961)
Premissas:
Uni-linearidade histórica
Nacionalismo metodológico (visão de mundo Estado-nação)
Teleologia (marcha p um fim certo; sem alternativas)
Expansão do moderno sobre o arcaico
Em seu texto desenvolve as 5 etapas do desenvolvimento econômico, nas quais acredita 	que é possível enquadrar todas as sociedades, em suas dimensões econômicas nessas categorias:
1. Sociedade tradicional (até Newton; marco da ciência moderna. Nesse período há o paradigma da escassez, um teto de produção, em outras palavras, um teto no nível alcançável do volume da produção per capita.)
2. Precondições para o arranco (Nesse período além da formação do Estado-nação centralizado, há o choque das sociedades com as precondições, geralmente interrompida por uma sociedade mais adiantada. Grã-Bretanha: Primeira por acaso, acidente geográfico. Caso mais geral: não endógeno, através de intervenções de sociedades mais modernas.)
3. Arranco (É nesse período que finalmente a resistência ao desenvolvimento é superada. Surtos e ilhotas (Enclaves- desarticula a economia em vez de desenvolver). Difundem-se novas técnicas agrícolas e industriais).
4. Marcha para a modernidade (Nesse período há a especialização, bens anteriormente importados são produzidos localmente.)
5. Era do consumo em massa (Nesse período a força de trabalho se modificou, aumentou a população urbana e trabalhadores especializados, elevando assim a renda real por pessoa a um ponto que como consumidores, ultrapassa as necessidades mínimas. O Welfare State é uma manifestação de uma sociedade que marcha além da maturidade técnica.)
Conceição (1973)
Noção geral: Processo ISI(Industrialização via substituições de importações) X Revoluções Industriais
Desenvolvimento “Capitalismo \ Modernização
Modelo ISI
“Bens primários” $ 1ª fase (bens de consumo final—leves) 2ª fase (bens intermediários, equipamentos maquinários – importadas) 3ª fase (matérias primas, petróleo – bens de consumo\base).
Conceição diz que o modelo ISI é enganoso, pois no auge do sistema está se importando mais.
Para ela quanto mais ISI Maior desemprego estrutural e compreensão no mercado (aumenta a especialização).
Não importa o QUANTO se importa, mas O QUE se importa. 
Conceição critica o modelo ISI, mas sabe que não tem muito mais a fazer.
“Dualismo Estrutural” Pré-capitalismo (Sub-denvolvimento) X Capitalismo (Desenvolvimento, Modernização). 
Para Conceição essa sociedade dual só cresce.
DIFERENÇA entre Conceição e Rostow: Para Conceição a modernização não acaba com o subdesenvolvimento, como acredita Rostow.
SEMANA 4: FURTADO E GUNDER FRANK
(Teorias do Subdesenvolvimento)
Furtado: Rural\Urbana
Gunder Frank: Metrópoles \ Satélites
Furtado (1974)
Unidade de análise: Economia mundial
Subdesenvolvimento está ligado a: Heterogeneidade tecnológica, Desigualdade na produtividade do trabalho, Proporção estável da população vivendo ao nível de subsistência, Subemprego urbano. OU SEJA, as economias subdesenvolvidas estão intimamente ligadas à forma como o capitalismo cresceu e se difundiu desde os seus começos.
Dualismo estrutural (Sociedade Dual): Urbano\Industrial (Setor modernizado) X Rural\Desempregado (Setor subdesenvolvido)
DIT (Divisão Internacional do Trabalho): Imposta sobre a periferia. 
Periferia: Padrão de Consumo (“Países Cêntricos”) X Acumulação de capital (Sem acumulo de capital, só existe DUAS opções: 1. Exportação(aumento de bens de divisa e o consumo, porém há um limite – Prebisch) 2. Exploração (aumento da taxa, diminuir o rendimento do salário mediante o rendimento da exportação). 
Exportação e Exploração Crescimento econômico (não revoluciona a economia, sem modificar as estruturas sociais. Não tem incremento tecnológico. Característica do subdesenvolvimento). 
Fases:
Industrialização (XIX) Artesanal Massas (produção p as massas)
Substituição de produtos mais sofisticados Investir em: bens de capital + equipamentos (Tecnologia; dependência da inovação tecnológica
Tecnologia “Introdução no aparato produtivo” Desigualdade social (de renda), ligada ao dualismo estrutural Minoria modernizada # Maiorias atrasadas (não é questão de tempo, mas não está usufruindo deste padrão de consumo)
Dilema: Como se moderniza uma economia sem o dualismo estrutural? (explorador x explorado)
Pág. 91 e 92: Como se industrializar – três soluções principais:
MODELO BRASILEIRO: Aumentar a taxa de exploração (impedir que a massa salarial cresça paralelamente ao produto líquido de forma conjugada com uma intensificação do consumo que se financia com parte do excedente.)
MODELO HONG-KONG: Orientar o sistema industrial para os mercados externos, no quadro de novo sistema DIT sob a égide das grandes empresas transnacionais.
MODELO CHINÊS: Recondicionar progressivamente os padrões de consumo de forma a torna-los compatíveis com o esforço de acumulação desejado.
Padrão de demanda (imposto) – DIT mimético\cópia, falta de autonomia cultural, colonização ideológica, sistema de valores DEPENDÊNCIA CULTURAL.
Para Furtado o problema entre a dependência e o subdesenvolvimento é cultural.
Modernização atrapalha o desenvolvimento de uma sociedade mais coesa, igualitária.
Em sua conclusão, Furtado afirma que o subdesenvolvimento deve ser entendido como um processo; conjunto de forças em interação e capazes de reproduzir-se no tempo.
“(...) novas formas de economias subdesenvolvidas plenamente industrializadas e\ou orientadas para a exportação de manufaturas estão apenas. É mesmo possível que ele seja inerente aosistema capitalista; isto é, que não possa haver capitalismo sem as relações assimétricas entre subsistemas econômicos e as formas de exploração social que estão na base do subdesenvolvimento. Mas não temos a pretensão de poder demostrar esta ultima hipótese.” assimétrica. Riqueza é relacional, ou seja, tem que haver pobreza caso haja riqueza. Pode ser considerada uma critica ao capitalismo.
Gunder Frank (1970)
Usa como premissa a teoria do Celso Furtado e parte de onde Furtado deixa seu questionamento (capitalismo).
Subdesenvolvimento = Desenvolvimento do sistema do capitalismo
Metrópoles vs. Satélites: ideia de dependência + mobilidade\ elasticidade, não existe a rigidez que a ideia de centro e periferia leva. Processo ATIVO\DINÂMICO.
Tal relação metrópole (passado, feudo) x satélite (passado, latifúndio) é social e econômica, e não geográfica Dualismo estrutural Sociedades duais. Ele considera suas partes constitutivas. É padrão. 
Para Gunder Frank as sociedades atualmente desenvolvidas já foram não-desenvolvidas, diferente de ser subdesenvolvido (ligado ao feudalismo sistema improdutivo comparado ao sistema atual capitalista). Para ele as metrópoles não se desenvolveram no sentido de terem saído do subdesenvolvimento, pois tais metrópoles nunca foram satélites. 
Um dos pontos principais: DINAMISMO DO CAPITALISMO.
Teoria das dependências marcada pelo pessimismo.
ENDOGENISMO: sugere sutilmente que a ruptura com a relação metrópole\ satélite; o isolacionismo; falta de contato com o capitalismo, trouxe o maior desenvolvimento econômico e o clássico desenvolvimento capitalista industrial. 
A solução para Gunder Frank não é o capital. Regiões nas quais se passou o maior fluxo de capital são atualmente mais empobrecidas. ENCLAVE. Ex.: Potosí na Bolívia.
Para o autor o contato com o capitalismo industrial tornou as regiões provincianas de Buenos Aires, satélites da capital e consequentemente subdesenvolvidas. 
Excedente vai a um fluxo indireto para os países metrópoles.
Olhar holístico, histórico e estrutural (tese final) Olhar o todo para entender o processo. E não importar estereótipos da metrópole que não correspondem a realidade econômica dos satélites e suas necessidades politicas.

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