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Filtros Ativos Projetos Estruturas de implementação • As estruturas de implementação mais comuns são: – Estrutura de realimentação múltipla – MFB • (MFB: multiple-feedback); – Estrutura de fonte de tensão controlada por tensão – FTCT ou VCVS • (VCVS: Voltage-controlled voltage source). Estruturas de implementação • Vantagens que tornam essas estruturas mais usuais: – Boa estabilidade; – Baixa impedância de saída; – Facilidade de ajuste de ganho; – Facilidade de ajuste de frequência; – Poucos componentes externos; Estruturas de implementação • A estrutura MFB possui polaridade de saída invertida; • A estrutura VCVS também costuma ser denominada Sallen e Key. Filtro Passa-Baixas de 1ª ordem • Estrutura de implementação de filtro passa- baixas de primeira ordem - VCVS Figura 1. Filtro PB VCVS de primeira ordem. • Para o circuito da Figura 1, o ganho K é determinado por: • Para minimizar os efeitos de offset de entrada, impõe-se: 3 2 1 R K R (1) 2 3 1 2 3 R R R R R (2) • Na frequência de corte temos desta forma, na frequência de corte: onde b está relacionado com a função resposta do filtro para filtro de ordem ímpar 3. 1 ,capR X1 1 c R b C (3) 1 , 2 capX f C • Com (1), (2) e (3), obtemos • Para o valor de C 2 1 1 K R R K 3 1R K R(5) (4) 2 1 3 0 R K R 10 C F fc (6) Metodologia de dimensionamento • 1° Estabelecer o valor do ganho K; • 2° Estabelecer o valor de fc; • 3° Determinar o valor de C (Equação 6); • 4° Determinar R1 (Equação 3); • 5° Determinar R2 (Equação 4); • 6° Determinar R3 (Equação 5); Metodologia de dimensionamento • 7° Montar um protótipo e executar testes; • 8° Ajustar o ganho K através de R2 ou R3; • 9° Ajustar a frequência de corte através de R1; • 10° Montar o circuito definitivo; Exemplo • Projete um filtro passa-baixas de primeira ordem VCVS com ganho unitário e frequência de corte de 1 kHz. Exemplo • Projete um circuito passa-baixas de primeira ordem VCVS com ganho unitário e frequência de corte de 1 kHz. – Passo 1 – Determinar o valor de K Exemplo • Projete um circuito passa-baixas de primeira ordem VCVS com ganho unitário e frequência de corte de 1 kHz. – Passo 1 – Determinar o valor de K • Para ganho unitário, K = 1. Exemplo • Projete um circuito passa-baixas de primeira ordem VCVS com ganho unitário e frequência de corte de 1 kHz. – Passo 1 – Determinar o valor de K • K = 1 – Passo 2 – Estabelecer a frequência de corte • fc = 1 kHz Exemplo – Passo 3 – Determinar o valor de C – Passo 4 – Determinar o valor de R1 • Para n=1, o valor de b será 1. 10 0,01 10 1000 C F nF 1 1 15915 16 1 2 1000 10 R k n Exemplo – Passo 5 – Determinar o valor de R2 • Neste caso, R2 é um circuito aberto; • R3 é um curto-circuito; – Passos de testes devem ser realizados em protótipos; Exemplo 2 • Projete um circuito passa-baixas de primeira ordem VCVS para dobrar a tensão de saída em relação à entrada banda de passagem de 10 kHz. Exemplo 2 1 2 1 3 1 2 10 10 0,001 1 10000 1 15,9 16 1 2 10000 32 33 1 32 33 K fc kHz C F nF R k K R R k K R K R k Filtro PB de 2ª ordem - VCVS • Estrutura de implementação de um filtro ativo passa baixas de 2ª ordem com estrutura VCVS; Figura 2. Filtro PB VCVS de segunda ordem. Filtro Passa-Baixas de 2ª ordem • As Equações para este filtro são: – Os valores de ‘a’ e ‘b’ são determinados a partir da tabela para a aproximação desejada; 4 3 1 R K R (7) 1 2 2 2 2 1 2 2 4 1 4 c R aC a b K C bC C (8) 2 2 1 2 1 1 c R bC C R (9) Filtro Passa-Baixas de 2ª ordem – Para K = 1, R3 deverá ser um circuito aberto e R4 um curto-circuito. 1 2 3 1 K R R R K (10) 4 1 2R K R R (11) 2 10 C F fc (12) 2 2 1 4 1 4 a b K C C b (13) Metodologia de dimensionamento • 1° Estabelecer o valor do ganho K; • 2° Estabelecer o valor de fc; • 3° Estabelecer o valor de PR para chebyshev; • 4° Determinar os valores ‘a’ e ‘b’ através da tabela apropriada; Metodologia de dimensionamento • 5° Determinar C2 (Equação 12); • 6° Determinar C1 (Equação 13); • 7° Determinar R1 (Equação 8); • 8° Determinar R2 (Equação 9); • 9° Determinar R3 (Equação 10); • 10° Determinar R4 (Equação 11); • 11° Ajustes em laboratório. Exemplo • Projete um filtro passa-baixas de segunda ordem VCVS Butterworth com ganho de duas vezes e frequência de corte uma década acima de 1 kHz. • 1° - Estabelecer o valor do ganho K: K = 2. • 2° - Estabelecer a frequência de corte: fc = 10 kHz. • 3° - Estabelecer o valor de ondulação para chebyshev. Em butterworth não ocorre ondulação na banda de passagem. • 4° - Determinar os valores de ‘a’ e ‘b’ na tabela apropriada: Exemplo • Projete um filtro passa-baixas de segunda ordem VCVS Butterworth com ganho de duas vezes e frequência de corte uma década acima de 1 kHz. • 4° - Determinar os valores de ‘a’ e ‘b’ na tabela apropriada: Da tabela 8.1, para n = 2 a = 1,414214 b = 1; Exemplo • 5° - Determinar C2 (Equação 12) • 6° - Determinar C1 (Equação 13) 2 1 2 10 1,414214 1 1 1.5 K fc kHz a b C nF C nF 2 10 10 1 10 C F nF fc k 2 2 1 2 9 1 1 4 1 4 1,414214 4 1 2 1 1 10 4 1 1.5 a b k C C b C C nF Exemplo • 7° - Determinar R1 (Equação 8) 2 1 1 2 10 1,414214 1 1 1.5 22 K fc kHz a b C nF C nF R k 1 2 2 2 2 1 2 1 2 1 1 2 4 1 4 2 2 1 2 4 2 1 1 4 1 1.5 2 10 22,5 22 c C R aC a b K C bC C R n n n n k R k R k Exemplo • 8° - Determinar R2 (Equação 9) 2 1 1 2 2 10 1,414214 1 1 1.5 22 7,5 K fc kHz a b C nF C nF R k R k 2 2 1 2 1 2 2 2 2 1 1 1 1 1,5 22 2 10 7,67 7,5 c C R bC C R R n n k k R k R k Exemplo • 9° - Determinar R3 (Equação 10) • 10° - Determinar R4 (Equação 11) 2 1 1 2 3 4 2 10 1,414214 1 1 1.5 22 7,5 56 56 K fc kHz a b C nF C nF R k R k R k R k 1 2 3 3 3 1 2 22 7,5 59 2 1 56C K R R R K k k R k R k 4 1 2 4 4 2 22 7,5 59 56C R K R R R k k k R k Exemplo • 11° - Simulação ou testes de laboratório. Filtro PB de 2ª ordem - MFB • Estrutura de implementação de um filtro ativo passa baixas de 2ª ordem com estrutura MFB; Figura 3. Filtro PB MFB de segunda ordem. 3 2 11 4 1 VCC VEE R1Vi Vo C2 C1R2 R3 Filtro Passa-Baixas de 2ª ordem • As Equações para este filtro são: – A Equação (14) mostra que a saída possui fase invertida em relação à entrada; 2 1 R K R (14) 2 2 2 2 2 1 2 2( 1) 4 1 c K R aC a C bC C K (15) 2 1 R R K (16) Filtro Passa-Baixas de 2ª ordem • Os valores de ‘a’ e ‘b’ são determinados a partir da tabela para a aproximação desejada; 3 2 1 2 2 1 c R bC C R (17) 2 10 C F fc (18) 2 2 1 4 1 a C C b K (19) Metodologia de dimensionamento • 1° Estabelecer o valor do ganho K; • 2° Estabelecer o valor de fc; • 3° Estabelecer o valor de PR para chebyshev; • 4° Determinar os valores ‘a’ e ‘b’ através da tabela apropriada; Metodologia de dimensionamento • 5° Determinar C2 (Equação 18); • 6° Determinar C1 (Equação 19); • 7° Determinar R2 (Equação 15); • 8° Determinar R1 (Equação 16); • 9° Determinar R3 (Equação 17); • 10° Ajustes em laboratório. Exemplo • Projete um filtro passa-baixas de segunda ordem MFB Butterworth com ganho de duas vezes e banda de passagem de 10 kHz. • 1° - Estabelecer o valor do ganho K: K = 2. • 2° - Estabelecer a frequência de corte: fc = 10 kHz. • 3° - Estabelecer o valor de ondulação para chebyshev. Em butterworth não ocorre ondulação na banda de passagem. • 4° - Determinar os valores de ‘a’ e ‘b’ na tabela apropriada: 3 2 11 4 1 VCC VEE R1Vi Vo C2 C1R2 R3 Exemplo • Projete um filtro passa-baixas de segunda ordem MFB Butterworth com ganho de duas vezes e banda de passagem de 10 kHz. • 4° - Determinar os valores de ‘a’ e ‘b’ na tabela apropriada: Da tabela 8.1, para n = 2 a = 1,414214 b = 1; 3 2 11 4 1 VCC VEE R1Vi Vo C2 C1R2 R3 Exemplo • 5° - Determinar C2 (Equação 18) • 6° - Determinar C1 (Equação 19) 2 1 2 10 1,414214 1 1 150 K fc kHz a b C nF C pF 2 10 10 110C F nFfc k 2 2 1 2 9 1 1 1 4 1 1,414214 1 10 4 1 2 1 167 150C a C C b K C C pF C pF 3 2 11 4 1 VCC VEE R1Vi Vo C2 C1R2 R3 Exemplo • 7° - Determinar R2 (Equação 15) 2 1 2 2 10 1,414214 1 1 1.5 47 K fc kHz a b C nF C nF R k 32 11 4 1 VCC VEE R1Vi Vo C2 C1R2 R3 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2 1 4 1 2 2 1 2 1 2 1 4 1 150 2 1 2 10 51,3 47 c C K R aC a C bC C K R n n n p k R k R k Exemplo • 8° - Determinar R1 (Equação 16) 2 1 1 1 1 47 2 23,5 22C R R K k R R k R k 32 114 1 VCC VEE R1Vi Vo C2 C1R2 R3 2 1 2 1 2 10 1,414214 1 1 1.5 47 22 K fc kHz a b C nF C nF R k R k Exemplo • 9° - Determinar R3 (Equação 17) 3 2 11 4 1 VCC VEE R1Vi Vo C2 C1R2 R3 3 2 1 2 2 3 2 3 3 1 1 1 150 1 47 2 10 35,9 33 c C R bC C R R p n k k R k R k 2 1 2 1 3 2 10 1,414214 1 1 1.5 47 22 33 K fc kHz a b C nF C nF R k R k R k Exemplo • 10° - Simulação ou testes de laboratório. Escalonamento de impedância • Um filtro ativo não tem sua performance alterada quando multiplicamos (ou dividimos) os valores dos resistores por um fator m>1, desde que os valores dos capacitores sejam divididos (ou multiplicados) por m. Exemplo de escalonamento de impedância • Considerando m=2 no filtro VCVS projetado – Multiplicando as resistências por m: – Dividindo as capacitâncias por m: 1 2 3 4 2 22 44 47 2 7,5 15 15 2 56 112 120 2 56 112 120 R k k k R k k k R k k k R k k k 2 1 1 500 470 2 1.5 750 750 2 nF C pF pF nF C pF pF Exemplo de escalonamento de impedância • Aplicando os novos valores ao filtro
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