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Seminários sobre recuperação de tributos Os 7 erros que os advogados mais cometem Prof. Marcos Relvas Erros comuns da advocacia; Porque atuar no Direito Tributário; Como suprir a curto prazo a falta de experiência na área; Tenho revelado tanto de forma gratuita como através de cursos, muitos segredos das chamadas Grandes Teses Tributárias atualmente dominadas apenas por grandes bancas de advogados. Essas teses sabidamente tem enriquecido de bons clientes e de honorários as grandes bancas de advocacia do brasil Vamos analisar o cenário da advocacia no Brasil. Dentre os poucos advogados que permanecem na carreira depois de 3 anos, as pesquisas mostram que pelo menos 90% tem ganhos irregulares. São inseguros quanto a seus rendimentos ou ganham cerca de 10% do que ganham os profissionais bem sucedidos seja na carreira pública ou na carreira privada. Eu estive nesse grupo por alguns anos e se você está hoje entre esses 90% dos advogados que ganham pouco ou tem ganhos irregulares ou gostaria de retornar a carreira jurídica mas com segurança e ótimos resultados essa é uma oportunidade de reflexão. Qual a sua posição hoje? 1 - Recém-formado, iniciante e não tem uma área definida de atuação. 2 - Já decidiu atuar no direito tributário, mas ainda tem um longo caminho pela frente para bons resultados. 3 - Atua em outras áreas e quer conhecer oportunidades e práticas no segmento de direito do tributário. 4 - Já atua na área tributária e quer se reciclar, atualizar e adquirir novos conhecimentos. Eu convido a você para essa reflexão sobre marketing jurídico. Mas o que tem a ver marketing jurídico com Direito Tributário? Vamos pensar primeiro nas carreiras: Concurso público, emprego em um escritório ou empresa ou carreira solo? Vou contar um pouco de minha experiência que pode ser bem parecida com a sua. 1) Eu nunca me interessei por concursos públicos, porque entendia que não tinha perfil para viver subordinado à uma estrutura pré-estabelecida pelo resto de minha carreira. Liberdade sempre foi meu valor maior. De qualquer modo a estabilidade as vezes me balançava, mas não conseguia arrumar tempo e dinheiro para investimento em estudos. Tenho amigos que ficaram ou estão há anos se preparando e sem sucesso. 2) Emprego em um escritório para mim era complicado, porque comecei a ter responsabilidade com família muito cedo e não tinha possibilidade de trabalhar por um rendimento muito baixo, como em geral ocorre com quem está começando. Conseguir isso num grande e renomado escritório não é muito simples e semelhante aos escritórios menores você terá que trabalhar muito e ganhar pouco. Conheço muitos autônomos do ramo de eletricidade, encanamento e até faxina que ganham um pouco mais que um advogado trainee num desses escritórios. Contudo essa opção para quem está começando pode ser interessante para aquisição de experiência e curriculum 3) Carreira solo ou em parcerias com advogados associados leva pelo menos 5 anos para iniciar um fluxo de clientes para sustentação do escritório. Só 10% dos advogados aprovados na OAB seguem na carreira após 3 anos. A classe média ficou pobre e procura juizados gratuitos. Outra questão que me deparei em minha carreira foi sobre a escolha da área para trabalhar. Eu já tinha percebido que ser generalista não me posicionava bem no mercado e sentia que precisava ser lembrado por ser especialista numa área. Durante minha jornada eu passei por sérias dificuldades no começo e também ao longo da carreira. Eu me frustrava bastante quando era advogado iniciante e não tinha respostas que ajudassem para o meu desenvolvimento profissional. Ser correspondente era uma opção mas não me sentia bem apenas cumprindo diligências sem a criação intelectual. Além de poder levar o nome de um grande escritório no curriculum quando começar a se apresentar para os clientes. Depois de algum tempo resolvi escolher o Direito Tributário como área para trabalhar porque entendia que era uma área com boas ações, não tinha audiências, posto que nunca gostei muito de audiências ordinárias e era uma área que ensejava um conhecimento que não era tão comum à maioria dos advogados. Depoimentos de colegas nas redes sociais demonstram que muitos, especialmente quem está iniciando encontra-se decepcionado com a carreira em função de todo esse cenário. Claro que há exceções, mas não podemos iniciar uma carreira sem qualquer plano contando com a sorte. Essas exceções, que não foram mera sorte, eu conheci pessoalmente um exemplo de um senhor que foi meu aluno e quando se formou já tinha uma grande gama de clientes porque tinha muitos parentes na região onde morava e foi só anunciar sua habilitação para todos e arrebanhar um bom volume de ações logo no início da carreira. Mas esse não era o meu caso. Eu descobri com o tempo e depois de muitos reveses que grande parte do conhecimento necessário para o meu trabalho não se adquiria em livros e universidades e sim com experiência prática. Eu não estou falando de direito material ou mesmo processual, porque para isso, existem bons doutrinadores e cursos. Mas me faltava o caminho das pedras ou o pulo do gato. Depois disso fui em busca de uma visibilidade no mercado e comecei a participar de atividades voluntárias e coletivas junto a entidades empresariais. Ganhei muita notoriedade como tributarista, era sempre convidado por lideranças empresariais para participar de embates com o fisco e o prestígio foi tanto que fui indicado por uma federação empresarial para ser membro do conselho administrativo tributário do estado que atuava. Eu era sempre lembrado para questões voluntárias voltadas para cidadania e responsabilidade social. Dava aulas nas principais universidades do estado, era admirado por alunos e colegas, fiz especialização, mestrado e me preparei ao máximo. Contudo continuava sem ganhar muito dinheiro, com uma renda imprevisível e me perguntava: O que estava faltando fazer para projetar financeiramente meu escritório? Ficava me perguntando como fazer para trazer mais clientes qualificados para o escritório. Aprendi muito com meus próprios erros e os de outros advogados, desde que comecei na advocacia tributária há 18 anos atrás. Prospectar clientes, fazer uma boa apresentação, fechar um contrato de prestação de serviços jurídicos, atender de forma eficiente, como me portar como advogado, ter ciência de minhas prerrogativas, como me destacar como advogado tributarista, ou seja, tudo o que nos fazem profissionais completos. Mas como fazer isso? Resolvi então que para crescer eu precisaria montar uma estrutura e saber administra-la. Para isso estudei um pouco de gestão de negócios para saber administrar meu escritório internamente do ponto vista de motivar funcionários, plano de carreira, sistema de metas para todos, saber montar preços, fazer cobranças e cuidar das contas a pagar com eficiência. Observe que nada disso foi sequer mencionado na maioria das faculdades. Quando você estiver com uma renda mais estabilizada, se for o seu caso hoje, sugiro investir em alguns cursos sobre gestão do escritório de advocacia. Antes de entrar na questão do Direito Tributário como instrumento de marketing jurídico vou mostrar para vocês os 7 erros que eu considero que a maioria dos advogados que estão começando a carreira cometem. Eu cometi quase todos. E você, será que cometeu ou está pensando em cometer algum? Os 7 erros que os advogados mais cometem Erro 1 - Reunir um grupo de colegas sem experiência e investir num bonito escritório. Esse é o sonho de muitos recém formados, mas é, via de regra umerro, porque o principal atributo para que um cliente contrate um advogado é a confiança e credibilidade que ele transmite. Um grupo de advogados inexperientes terá poucas chances no mercado. Para os que vão iniciar carreira e são jovens, sem dependência de grandes ganhos, minha sugestão é que comece num grande escritório, seja como estagiário ou associado ou contratado. A convivência com as rotinas, os contatos com clientes e as orientações especialmente de prática processual e burocrática nos órgãos do judiciário vão permitir que você inicie depois o seu escritório com muito mais segurança e knowhow. Isso além de poder levar o nome de um grande escritório no curriculum quando começar a se apresentar para os clientes. Escolha um escritório de nome para pleitear essa experiência, nem que seja por meio período e até mesmo por um curto espaço de tempo. Para os que não tem esse tempo, como eu não tinha e precisam de renda logo de início será necessário explorar ao máximo sua rede de relacionamento e aí entra o que fez um grande diferencial na minha carreira que foi o uso das grandes teses tributárias, conforme vou explicar mais adiante. Erro 2 - Um outro erro é o receio de cobrar honorários que de fato você acredita que vale o trabalho por medo de perder o cliente. Fazer isso é a maneira mais rápida de se acumular um volume grande de clientes ruins que vão te tomar muito tempo e te trazer pouco retorno. É preferível você ficar com seu tempo disponível para ir em busca dos clientes que você quer do que ter um contrato que não tem sustentabilidade. Nesse sentido mais uma vez as grandes teses como produto para ser oferecido para sua rede de clientes ou contatos pode ser muito útil. Logo vamos ver como. Erro 3 - Acreditar que o seu conhecimento jurídico e a excelência das petições que você faz é que vão te fazer conquistar clientes. O que define o fechamento de um contrato é um conjunto de circunstâncias que você precisa aprender a administrar. Vamos ver algumas: O conhecimento jurídico é uma delas, mas talvez nem seja a mais importante. Conheço vários colegas com conhecimento básico de determinadas áreas que fecham um contrato após o outro. A principal fonte de fechamento de contrato é rede de relacionamento (hoje bem mais fácil de ser construída via internet), ter um bom posicionamento no mercado e uma exposição da sua pessoa ou do seu escritório e apostar em treinamentos de persuasão. Há técnicas muito boas para convencimento de qualquer pessoa a fechar um contrato. Claro que as circunstâncias para o fechamento de contrato não se restringem a apenas isso, mas essas são algumas que considero importantes. Erro 4 - Gasto de tempo sem planejamento 30% a 40% do tempo de um advogado são gastos em questões administrativas (contas, emails, problemas) 50% audiências, petições etc. 10% ou menos dedicados ao marketing jurídico Erro 5 - Usar o marketing jurídico para atrair clientes para o escritório de forma passiva ou desprezar a importância do marketing para o desenvolvimento do escritório. Captar clientes é a principal tarefa do advogado. Os meios tradicionais indicam que vc precisa ter grande conhecimento jurídico, ser grande comunicador e excelentemente persuasivo, no mínimo. Quase um super homem. Você pode até chegar nisso mas leva muito tempo. Sem contar que você pode fazer um marketing eficiente, mas na forma passiva você pode trazer muitos clientes ruins para seu escritório. Prospectar clientes certos é fundamental para o crescimento de seu escritório. A melhor forma de fazer isso é você escolher quem serão seus clientes e aqui também as grandes teses podem ser solução. Erro 6 - Não retornar as ligações ou os e-mails e não posicionar o cliente sobre o andamento do assunto. Vai demorar, tudo bem, mas nosso cliente precisa estar ciente de que estamos atentos e cuidando do processo dele. Isso compõe o chamado relacionamento com o cliente que hoje ficou muito ampliado. Temos que conhecer um pouco do negócio do cliente, mesmo que ainda nem seja cliente e de alguma forma mostrar que temos compromisso com o sucesso dele. Não investir em relacionamento com o cliente é um erro gritante. Deve fazer parte da estratégia permanente de um escritório cuidar do relacionamento com seus clientes. Procure oferecer seus serviços de forma a mantê-los como clientes mesmo quando suas demandas processuais já acabaram — por meio de consultorias, por exemplo. Para tanto, implemente pesquisas de satisfação, elabore relatórios periódicos com atualizações sobre os andamentos processuais e não demore a responder e-mails e retornar ligações! Esses cuidados parecem até simples demais, mas, acredite, fazem toda a diferença! Erro 7 - Fazer um trabalho de marketing sem técnica e sem dados, que é como dirigir com os olhos fechados. Eu cometi esse erro muitas vezes, vi e vejo colegas cometendo com frequência a medida que sentem a necessidade de buscar clientes para o escritório e saem fazendo coisas sem qualquer técnica, sem qualquer planejamento. A mais comum é se tornar um inconveniente distribuidor de cartões de visita. Tem pessoas que tem uma coleção de cartões de visitas de advogados que mais cedo ou mais tarde vão para o lixo. 1) Ter um produto – Grandes Teses Tributárias foi minha escolha 2) Focar nesse produto para ter economia de escala. 3) Usar a rede de relacionamento para levar o mesmo produto para vários clientes Hora da virada Com essas dicas caríssimo espero ter levado você a uma reflexão sobre sua carreira, sua posição atual como advogado e ávido por conhecer como eu fiz para sair da situação que eu estava. Espaço para perguntas Obrigado! www.ibijus.com/marcosrelvas
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