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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E O GERENCIAMENTO DE CAPITAL AULA 2 Prof. Daniel Weigert Cavagnari 2 CONVERSA INICIAL Vimos na aula anterior que o papel do administrador financeiro se embasa no conhecimento, na prática e nas ferramentas que opera. Portanto, a prática e a experiência são as maiores aliadas das finanças. A exemplo disso, algumas escolhas de dirigentes, sem informações precisas, seguem um senso comum, pois estes acreditam que o melhor analista ou gestor financeiro é aquele que tem maior habilidade com cálculos complexos. Este é um erro típico de sociedades emergentes, que contratam profissionais despreparados para o cargo financeiro, achando que apenas o fato de se terem formação em ciências exatas ou complexas estarão mais habilitados para o cargo de gestor financeiro, como engenheiros, médicos, entre outros. Podemos ver que isso não é verdade pela quantidade de empreiteiras e hospitais que seguem em funcionamento, mesmo já estando falidos. O administrador financeiro, portanto, tem habilidades especiais sim, pois conhece bem as ferramentas e os mecanismos que o apoiam; sua formação é de bacharel em Administração; ele conhece bem o cotidiano administrativo, a história, as teorias e a ciência corretamente aplicada. Qualquer outro profissional que se aventure nesse meio, tem a necessidade de se preparar. Não é à toa que os melhores administradores financeiros do mundo são graduados em Administração, ou ao menos têm formação em ciência correlata (economia, contabilidade ou marketing), com alguma especialização sólida (em Administração ou MBA) na área. CONTEXTUALIZANDO Os recursos que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) disponibilizava aos bancos comerciais tinham taxas de juros maiores que a do próprio BNDES, porque os riscos avaliados eram de responsabilidade dos próprios bancos, com a diferença, no entanto, de que o dinheiro não era do banco, e os lucros não eram considerados. Em meados do ano de 2004, em uma palestra com Luiz Ferreira Xavier Borges, gerente executivo da área jurídica do BNDES, ouvimos algumas palavras interessantes acerca de empréstimos da entidade. 3 Na época, ele dizia que, para pequenas e médias empresas, os recursos de financiamento de projetos do BNDES saíam diretamente dos bancos comerciais, ou seja, bancos comuns nos quais temos contas correntes com altos juros de empréstimo ou de cheque especial. Esses bancos possuem uma conta tipo “conjunta” no BNDES, ou seja, bancos comerciais tinham até, aproximadamente, R$ 1,5 milhão em recursos disponíveis para repassarem às empresas de menor porte. Por isso é que existem programas de financiamento com juros menores aos do mercado comum disponíveis em bancos comerciais. O BNDES, assim como qualquer instituição de financiamento, considera risco qualquer fator que possa tornar o negócio inviável. Se a empresa terá compradores, ou se é possível e viável a construção do empreendimento, e se ela tiver outros tipos de cobertura – como capital próprio. Na média, o percentual de risco é do próprio BNDES. Quanto ao risco, há outros meios para avaliá-lo: são considerados diversos fatores pré-determinados, que vão desde a estrutura física, instalações da empresa etc., até o perfil do indivíduo – por exemplo: um cidadão mais velho pode ter mais dificuldade em obter um empréstimo do que um mais jovem por sua expectativa de vida. No longo prazo, o BNDES segue a lógica do plano de negócio, onde o prazo de financiamento se baseia dentro do payback (tempo de retorno do capital investido) do projeto, oferecendo um prazo um pouco menor do que o previsto para o investimento. Pesquise Você ou algum conhecido seu já pensou em abrir um negócio? Sabe por onde começar? Com base nesta questão: Escolha um negócio dos seus sonhos (ou apenas de exemplo); Determine que tipo de negócio é e em que tipo se enquadra (comércio, indústria, serviços); Pesquise no Google o termo “Mais BNDES” ou acesse diretamente o link: <http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Orientador/>. Acompanhe passo a passo o Guia do BNDES e, escolhendo a opção financiamento de “projeto” determine: 4 As taxas que serão cobradas pelo empréstimo (composições); O capital máximo de apoio do BNDES (em %); As parcelas e prazos de pagamento. TEMA 1 – DECISÕES FINANCEIRAS NAS CORPORAÇÕES 1.1 Questões fundamentais Quando tratamos de finanças objetivando a maximização da riqueza, precisamos de atenção e cautela para alcançar alguns objetivos, a partir de decisões essenciais na empresa. Todo e qualquer investimento – mesmo se nomeado como de curto prazo – compreende um longo prazo, principalmente pelo retorno. As incertezas são tantas que um planejamento cuidadoso é fundamental. Caso contrário, o que era para ser um investimento (empenho de valores almejando riqueza), passa a ser um pesadelo. Para tanto, precisamos buscar respostas a quatro perguntas fundamentais: Onde investir? Quanto investir? Como financiar o investimento? Como distribuir os resultados? 1.2 Onde investir? Dentre as várias opções disponíveis para investimento, qual é a melhor? Podemos por exemplo: Ampliar as instalações; Especializar a mão de obra; Investir em tecnologia; Investir em ações; Abrir uma nova filial. Para se definir a melhor alternativa haverá a necessidade de um projeto para que a decisão seja mais precisa. Note que a escolha do investimento almeja um crescimento na receita da empresa acima de tudo. A escolha pode estar nas oportunidades disponibilizadas no mercado ou uma nova ideia. 5 É neste momento – o da escolha do investimento – que passamos à seguinte questão. 1.3 Quanto investir? Sem uma projeção exata do que podemos fazer e do que o mercado nos oferece, não há como mensurar valores precisos. Sem projeto não há viabilidade, e um projeto mal elaborado, poderemos incorrer em prejuízo. Uma das principais variáveis que determinam a viabilidade do investimento é o valor investido. Para tanto, o quanto investir depende de planificações e de um orçamento bem elaborado: este último é uma das etapas nas quais mais se busca contornar os riscos de qualquer projeto. Não é apenas parte do projeto, mas sim o seu controle. Imagine que uma pequena cidade do interior possui R$ 5 milhões em recursos para obras de infraestrutura. Ao projeto, calcula o gasto desse recurso em R$ 3 milhões. Se o orçamento for mal elaborado, seu gasto será de R$ 7 milhões, e a obra poderá ser concluída somente no ano seguinte. A questão não é que esse projeto custava R$ 7 mi originalmente em vez de R$ 3 mi; no entanto, tendo-se um orçamento desequilibrado, as compensações apontarão as falhas e incitarão gastos além do planejado. É como se você separasse R$ 15,00 para fazer um lanche em determinado lugar após o cinema, e ao chegar lá, a lanchonete estava fechada e você teve de desembolsar R$ 25,00, tendo de voltar para casa a pé. Uma vez determinado o valor do investimento, só nos resta captar recursos. Mais um motivo para mensurar bem os gastos: quanto maior estes forem, menores serão os lucros. 1.4 Como financiar o investimento? Uma vez definido onde e quanto investir, é necessário saber como financiar o negócio. A escolha pode ser por capital próprio ou por capital de terceiros, ou ainda, por ambos. 1.4.1 Capital próprio Neste caso, os recursos vêm dos próprios dos sócios ou acionistas. 6O investimento é a melhor decisão, desde que o capital deixe uma margem de segurança para quem aplica. Os investidores dificilmente investem tudo o que possuem, dado o risco de o retorno demorar além do previsto, ou até mesmo não haver retorno. Imagine-se desempregado; então, você utiliza todo seu fundo de garantia para adquirir uma barraca de cachorro-quente. Alguns meses depois, o negócio não dá certo e você tem que vender a barraca para se livrar das dívidas. Quanto lhe sobrou para sua sobrevivência? Nada. 1.4.2 Capital de terceiros Qual o custo e o montante disponível para esse investimento? Ou seja: você tem essas informações dentro de seu planejamento de forma correta? Você tem como comprovar esses dados? Todo e qualquer valor que você pense em arrecadar para seu projeto que vislumbre uma fonte de recursos, exige que você apresente da forma mais completa os custos exigidos. Você pode pensar: “se o risco de redução dos lucros é um problema meu, por que as financeiras ou investidores exigem tanto o meu empenho no projeto?” Simples: todo e qualquer lucro reduzido, aumenta a chance de o negócio não dar certo. Se há risco para o sucesso do negócio, há risco para o pagamento de eventuais empréstimos. Uma das principais medidas de empréstimos e que determina o preço ao qual se pagará por captação de recursos de terceiros, são as taxas de juros. Saiba mais Taxa de juros geral da economia – a Selic Para refletirmos um pouco mais sobre taxas de juros e investimentos, e também para reforçar nosso entendimento sobre juros de mercado propriamente dito, vejamos como funciona o mercado mediante essas taxas em relação à taxa maior, a Selic1. Uma taxa de juros geral na economia poderia reduzir a capacidade de investimento da iniciativa privada, tanto no curto como no longo prazo, mas isso dependeria tanto do tipo de empresa quanto da atual e geral situação da economia no país e no mundo. 7 Mas se a visão do aumento da taxa de juros da economia é de controle, e não simplesmente de frear o crescimento, investimentos podem ser realizados, porém, igualmente mais reduzidos. Para entender um pouco mais sobre a influência da Selic nos investimentos, leia o artigo “Indústria paga caro por empréstimos”, disponível em: <http://www.remade.com.br/noticias/1924/industria-paga-caro-por-emprestimos>. 1 Selic: Iniciais de “Sistema Especial de Liquidação e Custódia”, que significa uma forma de registro escritural de débitos e créditos de operações financeiras utilizado pelos bancos de liquidação de títulos depósitos de cheques etc. (SANDRONI, 2001). A Selic é de responsabilidade exclusiva do Banco Central (Veja maiores detalhes sobre a Selic acessando: <http://www.bcb.gov.br/?SELICTAXA>). 1.5 Como distribuir os resultados? Das operações de um projeto ou uma empresa, decorre o faturamento. Porém, para custear suas operações, a empresa incorre em custos operacionais fixos e variáveis. Subtraindo do faturamento os custos operacionais, obtemos o resultado operacional bruto. LUCRO = RECEITA – CUSTOS Com o resultado operacional bruto, devemos: Pagar aos credores pelo uso do capital de terceiros; Recolher os impostos; Realizar os reinvestimentos necessários; Pagar dividendos aos sócios. O faturamento pode ser ou não suficiente para a realização desses pagamentos, pelo menos no curto prazo. Se a empresa ou o projeto for capaz de distribuir os resultados esperados pelos credores e pelos sócios, haverá lucro; caso contrário, prejuízo. Exatamente como vimos no exemplo no início desta rota. 8 Saiba mais Leia o artigo “6 ferramentas para fazer o planejamento estratégico do próximo ano”, produzido pela Endeavor Brasil e publicado no site Pequenas Empresas Grandes Negócios. Disponível em: <http://revistapegn.globo.com/Dia-a- dia/noticia/2015/11/6-ferramentas-para-fazer-o-planejamento-estrategico-do- proximo-ano.html> TEMA 2 – PROJEÇÕES DE RECEITA São inúmeros os instrumentos que utilizamos para administrar financeiramente as empresas. Embora muitas possam ser de exclusividade de um empreendimento ou outro, abordaremos aqui aquelas que são mais conhecidas, uma vez que ao longo da disciplina usaremos constantemente, seja para aplicação da teoria e prática, seja para ilustração de resultados que serão analisados. Como princípio, vejamos uma simples projeção de faturamento (receita operacional bruta) de uma empresa, da qual nos valemos dos totais para composição de outras planilhas mais avançadas. Essa projeção é simples, mas já podemos compreender a forma como é composta e a gama de informações que sua variação pode nos conceder. Dados: Venda de potes de sorvete de 1,5 litro. Sabor único (napolitano); Demanda potencial total da região de atuação: 100.000 potes; Capacidade produtiva mensal máxima da fábrica: 30.000 potes; O mês é composto de dias úteis, de segunda à sábado (excluir domingos e feriados), em 2016; O pico de venda da produção máxima (100%) ocorre entre dezembro e fevereiro (verão); No período de junho a agosto (inverno), usa-se apenas 50% da capacidade produtiva. O preço aumenta em 30% por pote, em relação ao preço do verão; Nos demais meses a fábrica atua com 70% da capacidade produtiva. O preço é 10% mais alto em relação ao verão. O preço por pote de sorvete, no verão, é de R$ 15,00. 9 Com esses dados, podemos projetar nossa receita e planificá-la de forma que os dados fiquem organizados e claros. Vejamos: Tabela 1 – Projeção da receita Mês Demanda Potencial de Venda/ Produção Dias úteis Preço Receita Potencial Receita Efetiva Receita diária Ociosi- dade Perda Potencial Jan 30.000 30.000 20 15,00 450.000,00 450.000,00 22.500,00 0% – Fev 30.000 30.000 21 15,00 450.000,00 450.000,00 21.428,57 0% – Mar 21.000 30.000 22 16,50 495.000,00 346.500,00 15.750,00 30% 148.500,00 Abr 21.000 30.000 20 16,50 495.000,00 346.500,00 17.325,00 30% 148.500,00 Maio 21.000 30.000 22 16,50 495.000,00 346.500,00 15.750,00 30% 148.500,00 Jun 15.000 30.000 22 19,50 585.000,00 292.500,00 13.295,45 50% 292.500,00 Jul 15.000 30.000 21 19,50 585.000,00 292.500,00 13.928,57 50% 292.500,00 Ago 15.000 30.000 23 19,50 585.000,00 292.500,00 12.717,39 50% 292.500,00 Set 21.000 30.000 21 16,50 495.000,00 346.500,00 16.500,00 30% 148.500,00 Out 21.000 30.000 20 16,50 495.000,00 346.500,00 17.325,00 30% 148.500,00 Nov 21.000 30.000 20 16,50 495.000,00 346.500,00 17.325,00 30% 148.500,00 Dez 30.000 30.000 22 15,00 450.000,00 450.000,00 20.454,55 0% – TOTAIS 261.000 360.000 254 16,50 6.075.000,00 4.306.500,00 16.954,72 28% 1.768.500,00 TEMA 3 – RECEITA E SAZONALIDADE Sabemos que o mundo dos negócios não é exatamente mágico, ou um território que, a partir de uma fórmula mágica, podemos determinar como será o consumo de nosso produto. A esse respeito, vejamos o conceito de sazonalidade: SAZONALIDADE (Variação Estacional) é a variação que ocorre numa série temporal nos mesmos meses do ano, mais ou menos com a mesma intensidade. Embora o termo seja associado às estações do ano, é utilizado de maneira mais livre para indicar variações que podem ocorrer em períodos mais curtos como meses, quinzenas, semanas e até fins de semana. (SANDRONI, 2001) É possível prever a receita da empresa – tanto potencial, quanto efetiva – mas a cada ano e apesar do potencial permanecer constante, os períodos de receita da empresa podem ser modificados estruturalmente (alteração da sazonalidade) por diversos acontecimentos: Novas tecnologias ou concorrentes; Novos produtos ou acontecimentos; Mudança do perfil da sociedade; 10 Outros fatores. A exemplo disso, lembremos dos períodos de Copa do Mundo, Olimpíadas e até mesmo o do surgimento do smartphone. Mudanças de hábitos e de ambientes demonstram bem essas condições. Vejamos então a receita potencial de uma empresa e sua respectiva sazonalidade (Projeção da Tabela 1). Gráfico 1 – Receita e sazonalidade Note que os dados apresentados foram planificados para possibilitar a análise dos dados informados. Se as informações previam uma projeção básica da receita para o ano, apontando dados conforme o perfil do mercado e sazonalidade, cada instrução deve ser aproveitada e trabalhada de acordo com o perfil. Segundo os dados, chegamos a algumas conclusões rápidas com a tabela. Embora esteja óbvio de que no verão as vendas são mais superiores, precisamos raciocinar que se trata da venda diária dos meses de dezembro a fevereiro. Como empatam nas vendas, o que pode diferenciá-los dos outros períodos em uma realidade efetiva, é o número de dias úteis disponíveis. Embora a venda diária em dezembro e fevereiro seja menor, dada a quantidade de dias úteis ser maior nesses meses do que em janeiro, na prática as vendas poderão - 100.000,00 200.000,00 300.000,00 400.000,00 500.000,00 600.000,00 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Receita e Sazonalidade Receita Potencial Receita Efetiva 11 ser superiores justamente por conta destes dias úteis a mais. Que fique claro também que isso depende de cada caso. Casualidades e particularidades à parte, a condição principal dessa tabela é demonstrar a variação da receita em relação às particularidades de períodos sazonais. Se estes se confirmarem, significa que a empresa acertou na previsão. Ferramentas de estatística também são muito importantes nesses casos. Outra questão envolve o que fazer com a ociosidade da empresa. Muitas vezes o aproveitamento da infraestrutura pode ser difícil, dada a necessidade de adaptações a cada ciclo. As empresas com capacidade de escopo maior, trabalham essas questões mais facilmente. TEMA 4 – PROJEÇÕES DO BALANÇO FINANCEIRO E FLUXO DE CAIXA Da mesma forma que podemos projetar nossas receitas, dados os critérios, podemos elaborar um fluxo de receitas com base no balanço, ou seja, nas receitas previstas da forma como trabalhamos nosso faturamento. 4.1 Projeção do balanço financeiro A partir de alguns dados históricos e presumidos, orientamos a construção de uma tabela. Vejamos um exemplo: Uma empresa planejou uma projeção trimestral para ano de 2016, com base nas vendas a serem realizadas no referido período. Tal empresa sempre realizou e vai continuar realizando suas vendas da seguinte maneira: 40% da receita é por pagamento à vista; 40%, faturados para 30 dias; 20% da receita, para 60 dias. As vendas projetadas pela empresa para o referido trimestre deverão ser as seguintes: R$ 40.000,00 em janeiro/2017; R$ 60.000,00 em fevereiro/2017; R$ 80.000,00 em março/2017. Saldo do “Contas a receber” no balanço de dezembro de 2016: R$ 20.000,00; R$ 80.000,00 em março/2017; 12 Tabela 2: Projeção do balanço PROJEÇÃO Janeiro/2017 Fevereiro/2017 Março/2017 Abril/2017 Maio/2017 Dez/2016 (R$ 20.000) Saldo 2016 20.000,00 – – – – Jan/2017 (R$ 40.000) 40% à vista 16.000 40% 30 dias 16.000 20% 60 dias 8.000 – – Fev/2017 (R$ 60.000) – 40% à vista 24.000 40% 30 dias 24.000 20% 60 dias 12.000 – Mar/2017 (R$ 80.000) – – 40% à vista 32.000 40% 30 dias 32.000 20% 60 dias 16.000 TOTAL DAS RECEITAS 36.000 40.000 64.000 44.000 16.000 140.000 60.000 Na tabela, observe os resultados apresentados para previsão em cada um dos meses. Em janeiro (fundo verde), R$ 36.000,00 recebidos à vista. Em vermelho, R$ 40.000,00 para fevereiro (30 dias a partir de janeiro). Março (em azul), R$ 64.000,00 – 60 dias a partir de janeiro. Por fim (em cinza), R$ 44.000,00 (90 dd) para abril e R$ 16.000,00 (120 dd) para recebimento em maio. 4.2 Fluxo de caixa Vejamos agora uma projeção com dados de contas a receber e a pagar (ou recebidas e pagas) desenhando nosso fluxo de caixa. Como exemplo, tomemos o ano de 2017 com rateio dos totais para o primeiro trimestre do ano: Saldo do caixa em dezembro de 2016: R$ 1.100,00; Vendas em dezembro de 2016: R$ 5.121,05 (efetivo); Vendas em janeiro de 2017: R$ 2.277,05; R$ 7.657,55; R$ 8.453,54; Vendas em fevereiro de 2017: R$ 13.214,00; R$ 18.134,00; Vendas em março de 2017: R$ 21.848,00; R$ 14.887,40; Despesas de escritório (estimativa mensal): R$ 1.500,00; Salários: R$ 8.560,00; Outras despesas (estimativa mensal): R$ 2.800,00; Empréstimos: R$ 3.000,00 (valor da prestação: 6 x R$ 526,58); Capital de giro: 40% das vendas do período anterior; Pró-labore: R$ 6.800,00; 13 Impostos de vendas: 15%. Tabela 3: Fluxo de caixa Discriminação Janeiro/2017 Fevereiro/2017 Março/2017 Totais (Horizontal) Rateio % Saldo Anterior 1.100,00 11,56 1.059,51 Vendas 18.388,14 31.348,00 36.735,40 86.471,54 96,6% Empréstimos 3.000,00 – – 3.000,00 3,4% Total 22.488,14 31.359,56 37.794,91 89.471,54 100,0% Escritório 1.500,00 1.500,00 1.500,00 4.500,00 5,0% Salários 8.560,00 8.560,00 8.560,00 25.680,00 28,5% Despesas 2.800,00 2.800,00 2.800,00 8.400,00 9,3% Circulante 2.048,42 7.355,26 12.539,20 21.942,88 24,3% Pró-labore 6.800,00 6.800,00 6.800,00 20.400,00 22,6% Impostos 768,16 2.758,22 4.702,20 8.228,58 9,1% Financiamento – 526,58 526,58 1.053,16 1,2% Total 22.476,58 30.300,06 37.427,98 90.204,61 100,0% SALDO 11,56 1.059,51 366,93 Perceba, na tabela do Fluxo de Caixa, algumas características típicas, como a apresentação das receitas e saldos anteriores antes das despesas. Note ainda que os totais fechados na horizontal apresentam um rateio em percentagem, demonstrando a participação para receitas e para despesas. A despesa de maior peso, são os salários, capital circulante e pró-labore. Note também que o empréstimo de R$ 3.000,00 efetivado em janeiro de 2017 reflete em prestações de R$ 526,58 a partir do mês seguinte (postecipado) – ainda que o empréstimo de R$ 3.000,00 tenha sido fundamental para a saúde financeira da empresa. A questão principal do fluxo de caixa é que se trata de uma das projeções mais realistas do dia a dia do analista financeiro. Resume e destaca os valores que merecem uma atenção especial e que não admitem decisões de longo prazo. No entanto, pode ser uma armadilha se usado apenas para “tapar buracos”. O mais importante aqui é identificarmos essas pequenas particularidades, que, embora pequenas dado o exemplo simples, podem ser de maior complexidade em ambientes de maior fluxo e detalhes. 14 Leitura Complementar Leia o capítulo “Contexto Geral do Fluxo de Caixa” (p. 68 a 89). In: ANDRICH, E. G.; CRUZ, J. A. W. Gestão financeira moderna: uma abordagem prática. Curitiba: InterSaberes, 2013. Disponível em: <http://uninter.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582128947/pa ges/69>. TEMA 5 – A FUNÇÃO FINANCEIRA NAS EMPRESAS A função financeira nas empresas é o conjunto de atividades ligadas à gestão dos fundos movimentados por todas as áreas, com duas principais responsabilidades: Obtenção dos recursos necessários às atividades. Formulação deuma estratégia voltada para a otimização do uso desses recursos. Figura 1: Otimização de recursos Fonte: <http://revistapegn.globo.com/Revista/Pegn/foto/0,,66036822,00.jpg>. Ou seja, a função financeira na empresa está ligada à apropriação de parte do lucro para seu funcionamento e desenvolvimento. Ainda, caso não haja esse recurso, uma alternativa é buscar terceiros para o financiamento, da forma mais responsável possível. Caso contrário, o que era para ser uma solução, passa a ser um problema. 15 Essa função financeira possui um papel fundamental no desenvolvimento de todas as atividades da empresa, o que pode (ou não) garantir o sucesso do negócio. E quando a empresa está iniciando, a atenção deve ser maior ainda. Uma estratégia voltada para o melhor uso dos recursos, não só dos possíveis desperdícios, são as ferramentas que cada empresa possui de antemão. Além disso, as finanças lidam com o processo, com as instituições, com os mercados e com os instrumentos envolvidos na transferência de dinheiro entre pessoas, empresas e governos. Antes de progredir, vejamos uma perspectiva diferente da corporativa. 5.1 Finanças pessoais Finanças pessoais dizem respeito a como cada um de nós investe seus recursos ao longo do tempo. Basicamente envolvem: Quanto de nossa renda atual deve se destinar ao consumo? Quanto devemos poupar? Como devemos investir as economias? Quando e como devemos usar o dinheiro de terceiros? Para o consumo? Para investimento? Como podemos garantir a saúde e o bem-estar no presente e no futuro? É claro que a lógica é a mesma, mas isso não significa que as contas também sejam. Da mesma forma que administramos nossos recursos pessoais, devemos conciliar os recursos da empresa. O detalhe é que na empresa, temos um terceiro (ou terceiros) que administram os recursos da pessoa jurídica. Antes de misturar os conceitos, imagine o seguinte: você recebe seu salário e outra pessoa (seu esposo ou esposa, por exemplo) se encarrega de administrar os recursos dessa renda. Uma vez que outra pessoa administra os recursos, isso não faz dela a “dona” desses recursos, ou seja, ela não vai pegar sua renda e sair por aí pagando seus próprios gastos. Em uma empresa não é diferente: ser o fundador ou administrador da empresa não o torna o dono dos recursos, fazendo com que você use o dinheiro da empresa para questões pessoais. Vejamos a seguir a perspectiva corporativa das finanças, para entender melhor. 16 5.2 Finanças corporativas As finanças corporativas formam o ramo das finanças que trata das decisões financeiras das empresas, geralmente com fins lucrativos ou, como no caso de fundações e organizações sem fins lucrativos (ONGs), em pelo menos um progresso contínuo. Similar às decisões financeiras pessoais temos: a. Onde investir os ativos de natureza permanentes? Evidentemente, o tipo e as proporções de ativos de que a empresa necessita decorrem da natureza de sua atividade. São comuns as expressões orçamento de capital, decisões de investimento de capital ou ainda dispêndio de capital para descrever o processo de realização e de gestão de aplicações em ativos de longo prazo. b. Como levantar dinheiro para custear os dispêndios de capital? Esta é uma questão que diz respeito às despesas da empresa. Sua resposta pode envolver decisões de estrutura de capital ou de financiamento a longo prazo, pois indica as proporções de financiamento com capital próprio e capital de terceiros. c. Como gerir o fluxo de caixa no curto prazo? Temos as receitas à vista, de curto e de longo prazo. Além disso, em cada investimento temos um período operacional, o qual exige investimento, mas sem equilíbrio de caixa. Durante as atividades operacionais da empresa, as entradas e saídas de caixa não são sincronizadas. Além disso, a magnitude e a distribuição dos fluxos de caixa são incertas. Este é o período de gestão do capital de giro mais relevante. d. Como alocar o resultado líquido da empresa? Esta questão refere-se à destinação dos lucros da empresa, ou seja, à proporção destinada ao reinvestimento, ou à retenção de lucros e, em muitos casos, à tão esperada distribuição dos lucros. 17 Essa última – uma das mais importantes – é a decisão de distribuição dos dividendos. Nesse caso seria necessária uma nova avaliação para retenção dos lucros ou investimentos diferenciados. e. Reter lucros ou não reter? Eis a questão. Um projeto de reinvestimento seria necessário para cada ano fiscal? Não exatamente, mas isso deveria estar previsto no projeto inicial. O reinvestimento, como um plano de vida, mas corporativo. f. Quando então seria necessário um reinvestimento na empresa? Quando o projeto atual não condiz à realidade atual da empresa. Ou seja: Estabilidade no crescimento da empresa; Novas oportunidades no mercado, principalmente à concorrência; Decrescimento ou sensibilidade a crises econômicas; Conjuntura favorável a curto prazo (ex.: redução do IPI). Embora tenhamos funções e obrigações claramente similares às das pessoas e empresas sejam inclusive chamadas de “pessoa” jurídica, não significa que podemos alterar seus processos em meio a decisões particulares. A questão principal é o foco: se não formos um mínimo eficientes ou definirmos claramente os objetivos, não traremos confiança nem ao mercado, nem a todos os interessados, isto é, desde o investidor (bancos, terceiros, sócios), até nossos empregados e colaboradores. A maior dificuldade da questão financeira é justamente essa: quando temos um problema na produção, este pode estar relacionado à engenharia ou até mesmo ao processo. Se temos problemas com pessoal, o RH traz o melhor diálogo. Entretanto, em qualquer área, se o problema forem os recursos, todos serão afetados. Enfim, a questão principal dos recursos de uma empresa é que eles têm um objetivo mais definido do que os de um indivíduo, e se referem à estratégia, ao desenvolvimento e ao caráter social. Melhor dizendo, à criação de mais recursos, dependentes do próprio crescimento e desenvolvimento e mais ainda, mantenedores daqueles que se dedicam e trabalham nesta organização. 18 Leitura Obrigatória Leia o capítulo “O Papel da Gestão Financeira no Sucesso Empresarial” (p. 125 a 134). In: CHIAVENATO, I. Gestão financeira: uma abordagem introdutória. 3. ed. Barueri: Manole, 2014. Disponível em: <http://uninter.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520439104/page s/125>. TROCANDO IDEIAS “A educação começa em casa”. Claro que não nos referimos à educação como um todo, de responsabilidade dos pais, mas da educação financeira da família toda. Antes de analisarmos e projetarmos, temos que ter em mente a necessidade de controlarmos corretamente nossas finanças. Como vimos, é claro que há grandes diferenças entre finanças pessoais e corporativas, mas precisamos acima de tudo avaliar tudo desde o seu princípio. Pensando assim, formule duas planilhas distintas para controle das finanças pessoais da seguinte forma (considere um período de seis meses de controle): Receitas: nessa coluna devem constar todos os tipos de receita que você pode possuir, desde salário, bonificações, presentes (em dinheiro) e devoluções; Despesas: aqui, coloque todos os tipos de pagamento que deve fazer. O detalhe é que será necessário projetar valores médios, principalmente para contas como de luz, água e telefone; Não se esqueça dos gastos comuns em supermercado, entre outros; Ao final, estabeleça o quanto lhe sobra ou falta; Determine quais as mudanças devem ser feitas para que haja uma melhora em seu desempenho financeiro; Verifique a projeção dos seus colegas para ver se incluiu tudo o que seria necessário. 19 NA PRÁTICA Estudo de Caso: Financiando uma empresa de software comercial Nelson é um ex-analista de sistemas da IBM, que após se aposentar resolveu criar seu próprio negócio, pequeno, mas acreditando que, com seus conhecimentos no ramo, implementaria boas soluções. Da ideia de criar um negócio, pensou na possibilidade de produzir programas para computador, de controle de finanças pessoais. Para isso, foi necessário um levantamento, por meio de pesquisa de mercado, com a finalidade de conhecer as necessidades dos consumidores e da oferta dos produtos concorrentes no mercado. Primeiramente, Nelson iniciou uma pesquisa para saber de que tipo de controle de finanças pessoal o mercado mais teria necessidade, e apesar de existirem muitos programas de computador nesta modalidade, a carência ainda era grande. Desta pesquisa já foi possível saber que conteúdo faria do seu sistema um produto mais atrativo. Em segundo, Nelson fez pesquisas sobre a aceitação do consumidor para este tipo de produto, apresentando-lhes os principais pontos de decisão para um consumo, como preço, tipo, qualidade, entre outros. Em terceiro, pesquisou o mercado concorrente, com questionários pré-elaborados, e com a intenção de conhecer as dificuldades e necessidades do processo produtivo. Em quarto e último, pesquisou que produtos similares existiam no mercado, o que e como seus futuros concorrentes demonstravam as qualidades e utilidades desses produtos. Das pesquisas efetuadas, Nelson conseguiu eliminar diversas dificuldades do projeto – como: que material utilizar no processo; mão de obra; tempo de inversões; entre outros. A coleta dos dados financeiros e dados econômicos, apesar de terem sido o levantamento mais cuidadoso do projeto, trouxeram um resultado mais do que satisfatório. De acordo com o projeto elaborado por Nelson e os cálculos de viabilidade financeira, o capital necessário para abrir o negócio, se bem distribuído, teria um retorno rápido e bem remunerado, pois, de uma receita operacional bruta necessária de R$ 468.000,00 anuais, e com custos totais de R$ 300.587,93, sua margem de lucro seria de 35,77%. Destes números, seu projeto chegou a uma Taxa Interna de Retorno1 (TIR) de 131,24% e um payback2 de 9 meses. Nelson então chegou à conclusão de que criar sua fábrica de software de computador seria um empreendimento lucrativo e altamente rentável, e de acordo com seu projeto, com retornos de lucro em curto prazo. Era justamente o que ele precisaria para conseguir empréstimo, pois possuía apenas 40% do capital que seria investido, ou seja, do total de R$ 130.000,00 necessários na criação da empresa, tinha apenas R$ 52.000,00. Os R$ 78.000,00 restantes teria que captar no mercado, com algum banco ou financeira. Na primeira tentativa, buscou empréstimo com uma financeira que, a princípio lhe ofereceu um empréstimo de apenas R$ 60.000,00, menos de 50% do valor do projeto. Mas essa não era a pior parte, teria de pagar esse valor em 24 prestações de R$ R$ 3.736,37. Ou seja, uma taxa mensal de juros de 3,5%. De acordo com seus cálculos, esse empréstimo mudaria um pouco suas taxas calculadas anteriormente (TIR e payback), deixando o negócio quase que inviável. Desanimou. Resolveu então pesquisar outras possibilidades de financiamento para pequenas e médias empresas. E rapidamente, sem burocracia, encontrou, através da Caixa Econômica, o Cartão BNDES. (continua) 20 (continuação) Como seu projeto estava bem elaborado, com todas as pesquisas necessárias e cálculos coerentes, conseguiu o empréstimo no valor que precisava. E até mais se quisesse. Seu empréstimo pelo Cartão BNDES ficou da seguinte forma: R$ 78.000,00, que foram divididos em 36 prestações mensais de R$ 2.726,24, com uma taxa de juros de apenas 1,38% ao mês, pouco mais de 1%. (Simulação feita dentro do site: <https://www.cartaobndes.gov.br/cartaobndes/PaginasCartao/Simulador_PopUp.asp?Acao=S1>, em 21 fev. 2016). O negócio foi efetivado e, três anos depois, Nelson já está buscando novos empréstimos para ampliação. 1Taxa Interna de Retorno (TIR): Valor em percentual do retorno do capital investido em um projeto. 2Payback: É o tempo necessário para o retorno do capital investido (gasto para criar a empresa) por meio dos lucros obtidos a cada faturamento previsto. 1. Como no caso do Sr. Nelson, pense em uma empresa que deseja criar, ou então, na sua empresa, ou a em que você trabalha, uma possibilidade de expansão. Sugira um valor aproximado para esse investimento, e procure um financiamento que seja o mais atraente possível – de preferência tão atraente quanto o exemplo usado no estudo de caso. Apresente para esse exercício os seguintes resultados: Valor do empréstimo; Taxa de juros; Valor das prestações mensais; Outros (carência, taxas extras etc.). 2. Procure outras agências de financiamento existentes, diferentes das apresentadas nesta aula e que financiem projetos. Apresente o perfil do projeto ou da empresa escolhida. 3. Pesquise em jornais, revistas ou na internet, um artigo sobre economia que relacione a taxa de juros geral da economia (Selic) com as taxas de juros utilizadas para empréstimo no mercado. Não esqueça das referências ao artigo. 21 4. Com base no mesmo artigo que você pesquisou, aponte pelo menos duas dificuldades para a execução de projetos (abertura ou expansão), dada a taxa geral de juros na economia (Selic), seja ela alta ou baixa na opinião dos especialistas. FINALIZANDO Vimos nessa aula algumas questões que nos fazem refletir acerca dos investimentos, bem como os gastos dentro de um orçamento. Também, vimos alguns instrumentos de raciocínio e projeção de dados para análise, essenciais para previsões gerenciais com menor risco. Percebemos que o conhecimento e entendimento de outras áreas fundamentais, como contabilidade, matemática financeira, orçamento, entre outras, são indispensáveis para a aplicação e a obtenção dos resultados. Planejar, projetar e organizar são mais que necessários para chegarmos aos resultados esperados. E isso é apenas o começo. 22 REFERÊNCIAS _____. Projeto fábrica de software. Curitiba: UTP, 2002. 6 FERRAMENTAS para fazer o planejamento estratégico do próximo ano. Endeavor Brasil, 6 nov. 2015. Disponível em: <http://revistapegn.globo.com/Dia-a-dia/noticia/2015/11/6-ferramentas-para- fazer-o-planejamento-estrategico-do-proximo-ano.html>. Acesso em: 15 maio 2017. ANDRICH, E. G.; CRUZ, J. A. W. Gestão financeira moderna: uma abordagem prática. Curitiba: InterSaberes, 2013. ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. ASSAF NETO, A.; SILVA, C. A. T. Administração do capital de giro. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2007. BRAGA, R. Fundamentos e técnicas de administração financeira. 16. ed. São Paulo: Atlas, 2008. CARTÃO BNDES. BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Disponível em: <https://www.cartaobndes.gov.br/cartaobndes>. Acesso em: 15 maio 2017. CAVAGNARI, D. W. Pequenas e médias empresas no Brasil. Curitiba: Aymará, 2008. CHIAVENATO, I. Gestão financeira: uma abordagem introdutória. 3. ed. Barueri: Manole, 2014. FINAME. BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. 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