21_43- Psicologia Integrada.pdf

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17/05/2017
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UNIVERSIDADE PAULISTA
PSICOLOGIA – 8º E 9º SEMESTRES
DISCIPLINA: PSICOLOGIA INTEGRADA
EXERCÍCIOS 21 A 43
PROFª DRA. LUAN FLÁVIA BARUFI
SÃO PAULO
2017
FINALIDADE DOS TESTES 
DE AVALIAÇÃO DE 
INTELIGÊNCIA PARA A 
AVALIAÇÃO 
PSICOLÓGICA
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EXERCÍCIO 21
A Teoria de Cattell-Horn-Carroll (CHC) das Habilidades Cognitivas ou
Teoria dos Três Estratos consiste em uma visão multidimensional do
funcionamento cognitivo, constituído por dez fatores, dentre os
quais a inteligência fluida (Gf) e a inteligência cristalizada (Gc). Esta
teoria propõe que a inteligência em termos de sua estrutura deve
ser compreendida por um modelo de três estratos organizado
hierarquicamente. Com base neste modelo, pode-se afirmar que:
EXERCÍCIO 21
A. Subtestes como semelhanças e vocabulário do WISC-III são
medidas de fatores específicos da inteligência fluida (Gf)
B. Testes que avaliam a recuperação da memória de longo prazo
são medidas de fatores específicos da inteligência cristalizada
(Gc)
C. A inteligência cristalizada (Gc) está ligada às operações mentais
de raciocínio em situações novas pouco dependentes de
conhecimentos adquiridos.
D. A inteligência fluída (Gf) é a capacidade de raciocínio que está
mais associada às aprendizagens escolares.
E. A inteligência fluída (Gf) facilita a compreensão e possibilita a
formação de conceitos.
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EXERCÍCIO 21
Início do século XX - psicólogo britânico Charles Spearman - Teoria dos dois fatores
da inteligência (bi-fatorial):
� Desempenho em qualquer medida de inteligência relacionado ao nível de
inteligência geral do indivíduo e habilidades específicas exigidas em cada teste.
� Durante resolução de um problema, dois tipos de fatores estariam presentes:
fator de inteligência geral (fator g) e outros fatores específicos (fatores s).
� Fator de inteligência geral: subjacente a todas as atividades intelectuais,
representaria uma espécie de energia, com base neurológica, capaz de ativar a
capacidade de realização de trabalhos intelectuais.
� Fatores específicos: tarefa específica, representando particularidades de cada
instrumento.
EXERCÍCIO 21
1909 - Thorndike, Lay e Dean:
• Analisando a existência do fator g em um conjunto de medidas
semelhante ao utilizado por Spearman, concluíram que não havia
indícios suficientes.
• Teoria multifatorial: inteligência seria um produto de um amplo número
de capacidades intelectuais diferenciadas, mas interrelacionadas.
� 1942 - Raymond Cattell constatou a existência de dois fatores gerais.
� Alguns anos depois, John Horn confirmou os estudos de Cattell e os
fatores gerais passaram a ser designados como “inteligência fluida e
cristalizada”.
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EXERCÍCIO 21
Inteligência fluida (Gf – fluid intelligence):
� Componentes não-verbais, pouco dependentes de conhecimentos
previamente adquiridos e da influência de aspectos culturais.
� Operações mentais que as pessoas utilizam frente a uma tarefa
relativamente nova e que não podem ser executadas automaticamente.
� É mais determinada pelos aspectos biológicos (genéticos) estando,
consequentemente, pouco relacionada aos aspectos culturais.
� Influenciada por alterações orgânicas (como lesões cerebrais ou
problemas decorrentes da má nutrição).
EXERCÍCIO 21
Inteligência fluida (Gf – fluid intelligence):
� Opera em tarefas que exigem: formação e reconhecimento de
conceitos, identificação de relações complexas, compreensão de
implicações e realização de inferências.
� Induzir conceitos abstratos, compreender implicações,
extrapolação e reorganização de informações.
� Fator g como equivalente à Gf.
� Testes psicométricos do fator g geralmente avaliam a inteligência
fluida, tais como, Raven, a maioria dos testes da BPR-5, Colúmbia,
R1, INV, etc.
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EXERCÍCIO 21
Inteligência cristalizada (Gc - crystallized intelligence):
� Representa tipos de capacidades exigidas na solução da maioria
dos complexos problemas cotidianos, sendo conhecida como
“inteligência social” ou “senso comum”.
� Seria desenvolvida a partir de experiências culturais e
educacionais, estando presente na maioria das atividades
escolares.
� Tende a evoluir com o aumento da idade, ao contrário da fluida
que parece declinar após a idade de 21 anos, devido à gradual
degeneração das estruturas fisiológicas.
EXERCÍCIO 21
Inteligência cristalizada (Gc - crystallized intelligence):
� Primariamente baseada na linguagem.
� Está associado ao conhecimento declarativo (conhecimento de
fatos, ideias, conceitos);
� Conhecimento de procedimentos (raciocinar com procedimentos
aprendidos previamente para transformar o conhecimento).
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EXERCÍCIO 21
� Relações entre Gf, Gc e a realização acadêmica não seriam
estáveis, variando de acordo com fatores individuais, incluindo o
desenvolvimento neurológico e os anos de escolaridade.
� No início da infância Gf e Gc seriam proximamente relacionadas,
mas começariam a divergir no final da infância e na adolescência.
� Subtestes verbais do WISC seriam boas medidas da inteligência
cristalizada e subtestes de execução estariam relacionados à
inteligência fluida.
� Estudos indicaram que o WISC, até a sua terceira edição, não
possui uma boa medida de Gf.
EXERCÍCIO 22
Considerando o conceito inteligência, não se encontra consenso sobre a
natureza do fenômeno, sobre o tipo de abordagem a ser adotada, nem
sobre o nível de análise adequado para cada uma das abordagens, isto
quer dizer que:
A. é universal e não sofre influências culturais.
B. é puro e na há justificativa para ser confundido com outros conceitos
como raciocínio.
C. se refere à adaptação do indivíduo ao ambiente.
D. o Q.I. deve ser usado para classificar as pessoas em níveis de
inteligência determinante de sua condição social.
E. O Q.I. não é fixo e não é imutável.
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EXERCÍCIO 22 - INTELIGÊNCIA
� Não há consenso sobre a natureza do fenômeno, sobre o tipo de
abordagem a ser adotada, nem sobre o nível de análise adequado
para cada uma das abordagens.
� Conceito não é universal e sofre influências culturais (uma ação
considerada inteligente nos Estados Unidos pode não ser
considerada inteligente na China);
� Frequentemente é usado como sinônimo de outros conceitos,
principalmente, com o termo raciocínio.
EXERCÍCIO 22 - INTELIGÊNCIA
� Dificuldade em conceituar e definir inteligência é um dos motivos
para que ela NÃO seja usada para classificar as pessoas.
� Níveis de inteligência obtidos em processos de avaliação NÃO
devem ser usados para rotular as pessoas ou determinar a sua
condição social.
� Q.I. não é fixo e não é imutável.
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EXERCÍCIO 23
Nas últimas décadas do século XIX Francis Galton decidiu investigar a
noção de que os dons intelectuais eram de natureza hereditária.
Utilizando a acumulação e tabulação cruzada de seus dados
antropométricos pretendia instituir uma gama de variação das
características e suas interrelações entre indivíduos com diferentes
graus de parentesco (FANCHER (1996) apud URBINA, 2007). Diante
do exposto é correto afirmar que:
I. Galton foi um dos pioneiros na criação de técnicas de medidas
das capacidades mentais;
II. Galton não foi bem sucedido em seu objetivo final que era
promover a eugenia e desenvolver instrumentos de avaliação da
capacidade intelectual de crianças e adolescentes a fim de
identificar desde cedo os indivíduos mais dotados;
EXERCÍCIO 23
III. Os estudos de Galton pressupunham que as capacidades
mentais poderiam ser medidas de acordo com a velocidade do
processamento mental;
IV. No processo de seus estudos Galton não conseguiu fazer
contribuições significativas para o campo da estatística e da
mensuraçãopsicológica.
A. Somente as alternativas I e II estão corretas
B. Somente as alternativas II e III estão corretas
C. Somente as alternativas III e IV estão corretas
D. Somente as alternativas I e III estão corretas
E. Somente as alternativas II e IV estão corretas
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EXERCÍCIO 23
� Nova área das ciências naturais, que veio a ser designada
“psicologia diferencial” e cuja origem, nos finais do século XIX, se
liga a Sir Francis Galton.
� No século XIX, Francis Galton propôs a teoria da correlação e da
regressão, a teoria do anticiclone e redescobriu as impressões
digitais, criando o primeiro sistema de identificação pessoal, foi
um dos fundadores da antropologia, mas foi com o conceito da
Eugenia, sua maior contribuição que sua figura foi mundialmente
reconhecida.
� Fortemente influenciado pelas ideias evolucionistas de Charles
Darwin, Galton assumia, para o melhor e para o pior, o papel
crucial da inteligência no processo evolutivo da espécie humana.
� “Eugenia”: posição filosófica que advoga o melhoramento da
espécie humana através da manipulação social da reprodução.
EXERCÍCIO 23
� Embora identificada com as ideias do nazismo, que preconizava a
eugenia pelo extermínio das raças consideradas inferiores, sua
teoria não defendia a criação de classes privilegiadas, mas sim a
evolução positiva da humanidade em seu conjunto.
� Controle reprodutivo seria um método eficaz de garantir a
melhora geral da raça humana e minimizar os comportamentos
considerados viciosos ou degenerescentes. Condições sociais
também se reverteriam na direção de uma melhora generalizada.
� Problemas sociais derivariam da proliferação de indivíduos que se
reproduziram mantendo no conjunto populacional, durante
gerações consecutivas, características comportamentais e mentais
viciosas, criminosas e degenerativas.
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EXERCÍCIO 23
� As características humanas não seriam o produto da instrução ou
do meio, elas já estariam presentes nos indivíduos desde o seu
nascimento; seriam nesse sentido inatas.
� Na Inglaterra, Sir Francis Galton (1822-1911), estabeleceu, em
1884, o laboratório psicométrico na International Health Exibition,
posteriormente transferido para University College de Londres. O
laboratório pesquisava medidas de capacidade mental e física, e
conta com cerca de 6500 registros. Galton acreditava que os
conhecimentos humanos se desenvolviam através dos sentidos e
assim aqueles com inteligência superior deveriam ter as melhores
habilidades de discriminação sensorial.
� Desenvolveu testes de discriminação sensorial e coordenação
motora. Marcou posição na metodologia de estudo das funções
mentais.
EXERCÍCIO 24
A Resolução 002/2003 do C.F.P. sobre o uso de testes
psicológicos, considera:
“[...] os testes psicológicos são procedimentos
sistemáticos de observação e registro de amostras de
comportamentos e respostas de indivíduos com o
objetivo de descrever e/ou mensurar características e
processos psicológicos, compreendidos tradicionalmente
nas áreas emoção-afeto, cognição-inteligência,
motivação, personalidade, psicomotricidade, atenção,
memória, percepção (...) segundo padrões definidos
pela construção dos instrumentos.”
Em defesa do uso dos testes psicológicos, o psicólogo deve
(assinale a alternativa correta):
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EXERCÍCIO 24
A. Os resultados da avaliação nunca foram nem serão utilizados
de forma ilegítima e inadequada.
B. A internet dispõe do material on-line e o acesso das pessoas
comuns se torna, assim, facilitado, o que promove a
familiaridade com os conteúdos do teste.
C. A legislação brasileira não controla a compra, distribuição e
uso de testes não havendo burocracias e impedimentos ao seu
uso.
D. Sua aplicação depende do uso que se faz dele não havendo a
necessidade que o teste seja aplicado de maneira padronizada
o que torna mais fácil sua utilização.
E. Tais instrumentos tem seu uso legitimado, pois retratam as
diferenças individuais que já existem e que se manifestam com
mais ou menos intensidade no dia a dia das pessoas.
EXERCÍCIO 25
Spearman (1923/1927) considera que todas as atividades
intelectuais compartilham um único fator comum (fator g) e fatores
específicos (fatores s) a atividade sendo desenvolvida. Ele identifica
dois componentes do fator g, que são a capacidade edutiva e a
capacidade reprodutiva. Explique cada uma dessas capacidades e dê
exemplos.
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EXERCÍCIO 25
1) Capacidade edutiva:
• capacidade de extrair um significado de uma situação
confusa, de desenvolver novas compreensões; de ir
além do que é dado para perceber o que não é
imediatamente óbvio, de estabelecer construtos (em
grande parte não verbais), que facilitam lidar com
problemas complexos, envolvendo muitas varáveis
mutuamente dependentes.
2) Capacidade reprodutiva:
• inclui o domínio, a lembrança e a reprodução de
materiais (em grande parte verbais), que constituem
uma base cultural de conhecimentos explícitos,
normalmente verbalizados.
EXERCÍCIO 26
Thurstone, em 1938, propôs cerca de uma dúzia de fatores
que chamou de habilidades mentais primárias. Cite,
descreva e dê exemplo de cinco (5) desses fatores.
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EXERCÍCIO 26
EXERCÍCIO 26
1) Compreensão verbal – O principal fator em testes como compreensão
em leitura, analogias verbais, sentenças desarranjadas, raciocínio
verbal e combinação de provérbios. Ele é medido mais
adequadamente por teste de vocabulário.
2) Fluência verbal - Encontrado em testes como anagramas, rimas ou
nomear palavras em uma dada categoria.
3) Número – Identificado mais pela rapidez e a exatidão de cálculos
aritméticos simples.
4) Espaço – Este fator pode representar dois fatores distintos, um
abrangendo a percepção de relações espaciais fixas ou geométricas e a
visualização manipulatória em que posições mudadas ou
transformações precisam ser visualizadas.
5) Memória associativa – Encontrado principalmente em testes que
exigem memória pura para pares associados.
6) Velocidade perceptual – Percepção rápida e precisa de detalhes,
semelhanças e diferenças.
7) Indução – definição não ficou muito claro, havendo controvérsias.
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EXERCÍCIO 43
Qual das alternativas abaixo melhor corresponde ao fator "g"
proposto por Spearman?
A. A inteligência específica requer a capacidade de compreender
novas situações e a capacidade de lembrar informações
relevantes, requer também qualidades tais como julgamento e
um acúmulo de informações especializadas.
B. A inteligência geral refere-se ao raciocínio cristalizado, ou seja, a
capacidade de memorizar situações irrelevante do passado,
contribuindo para que as pessoas tenham cada vez mais uma
memória do passado mais abrangente.
EXERCÍCIO 43
C. A inteligência geral requer a capacidade de compreender novas
situações e a capacidade de lembrar informações relevantes,
requer também qualidades tais como julgamento e um acúmulo
de informações especializadas.
D. A inteligência específica só pode ser analisada por meio de
técnicas projetivas de avaliação da personalidade.
C. A inteligência geral só pode ser analisada por meio de
entrevistas, pois inteligência é um conceito bastante subjetivo.
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EXERCÍCIO 43
� Método das Equações Tétradas: demonstrar “objetivamente” a
existência de um fator geral ou g (“inteligência geral” ) subjacente
a toda a atividade mental.
� Teoria dos dois fatores (bifatorial): duas categorias de fatores, g
(geral) e s (específicos), responsáveis pelas diferenças individuais
em tarefas mentais.
“todos os domínios da atividade intelectual têm em comum uma
função fundamental (ou conjunto de funções) enquanto os
restantes elementos específicos de cada atividade [intelectual]
parecem ser sempre completamente distintos entre si”.
EXERCÍCIO43
� Spearman: todas as atividades intelectuais compartilham um
único fator comum (fator g) e fatores específicos (fatores s) a
atividade sendo desenvolvida.
� Inteligência geral (fator g) requer a capacidade de compreender
novas situações e a capacidade de lembrar informações relevantes,
requer também qualidades tais como julgamento e um acúmulo de
informações especializadas.
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PSICODIAGNÓSTICO 
TRADICIONAL E 
INTERVENTIVO
EXERCÍCIO 27
Ao realizar um psicodiagnóstico de uma criança que foi encaminhada para
a Clínica-escola e ler o relatório da entrevista de triagem realizada,
observa-se a seguinte descrição da queixa: Thiago, 9 anos, 4º ano, foi
encaminhado para uma avaliação psicológica a pedido da escola, que
detectou dificuldades de aprendizagem. A mãe da criança relata que
Thiago não consegue acompanhar as atividades em sala de aula, dispersa
sua atenção com facilidade e é sempre o último a entregar as provas,
muitas vezes não conseguindo terminar de responder todas as questões.
Ao falar a respeito do filho, a mãe demonstra muita preocupação com seu
futuro profissional em função de suas dificuldades escolares e relata que
cuida do filho sozinho, pois é mãe solteira. Conta que Thiago conheceu o
pai há seis meses e que o genitor da criança nunca se preocupou com ela e
o filho desde a gravidez. Segundo a mãe, o pai da criança é usuário de
drogas, não trabalha e vive “sumindo no mundo” (sic).
De acordo com o relatório de triagem descrito acima, que tipo de
procedimentos/instrumentos você usaria para realizar a avaliação
psicológica desse caso?
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EXERCÍCIO 27
I. Entrevistas com a mãe, para investigar a queixa mais profundamente.
II. Aplicação do teste WISC-III, para avaliar melhor a queixa escolar e a
sua capacidade de aprendizagem.
III. Aplicação do teste HTP, para investigar a dinâmica afetivo-emocional
da criança.
IV. Aplicação do teste das Fábulas, para investigar os conflitos relativos ao
desenvolvimento emocional da criança.
Assinale a alternativa correta:
A. apenas os procedimentos/instrumentos I e II.
B. apenas os procedimentos/instrumentos III e IV.
C. apenas os procedimentos/instrumentos I, II e III.
D. apenas os procedimentos/instrumentos I, II e IV.
E. os procedimentos/instrumentos I, II, III e IV.
EXERCÍCIO 27
� WISC III - Escala de inteligência Wechsler para crianças:
� Instrumento clínico internacionalmente conhecido, de
aplicação individual, para avaliação da capacidade intelectual
de crianças e adolescentes (de 6 a 16 anos).
� É composto de vários subtestes, cada um medindo um
aspecto diferente da inteligência.
� O desempenho nestes subtestes é resumido em 3 medidas
compostas: QIs Verbal, de Execução e Total que oferecem
estimativas das capacidades intelectuais dos indivíduos.
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EXERCÍCIO 27
� HTP: do inglês, House, Tree, Person é um teste
de grafismo aplicado em avaliações psicológicas.
� Uma das técnicas mais utilizadas por psicólogos brasileiros e
é um dos testes mais ensinados nos cursos de formação em
Psicologia.
� Popularidade: pode estar relacionada ao baixo custo e à
facilidade de sua aplicação.
� Trata-se de uma das técnicas mais questionadas no que se
refere à validade e fidedignidade. Por se tratar de uma
técnica projetiva gráfica, em que aspectos pessoais são
projetados sobre o estímulo do desenho, o HTP permite que
o avaliador realize interpretações frente ao conteúdo trazido.
Em virtude da ambiguidade dos estímulos, as respostas são
determinadas pelo conteúdo idiossincrático trazido pelo
indivíduo.
EXERCÍCIO 27
� Teste das Fábulas:
� É uma técnica projetiva para exploração da personalidade que
se destina à avaliação dos complexos infantis e para estudo
das resistências.
� Pode ser aplicado a crianças a partir de 3 anos e,
eventualmente, a adolescentes e adultos.
� É uma técnica projetiva para exploração da personalidade que
se destina à avaliação dos complexos infantis e para estudo
das resistências.
� Pode ser aplicado a crianças a partir de 3 anos e,
eventualmente, a adolescentes e adultos.
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EXERCÍCIO 27
� Teste das Fábulas:
� As Fábulas de Düss foram apresentadas em 1940, na Suíça, e publicadas
em 1950, na França, sob a forma verbal. A versão pictórica brasileira foi
desenvolvida por Cunha e Nunes e publicada em 1993. Em sua versão
verbal o teste é constituído de 10 fábulas ou estórias, finalizadas com uma
pergunta, que a criança deve responder completando a estória. Nas
fábulas, o herói, que pode ser uma criança ou um animal, encontra-se em
determinada situação representativa de uma fase de desenvolvimento do
inconsciente (oral, edipiana, etc). O examinador conta as fábulas, anota as
respostas e faz um inquérito cuidadoso para aprofundar as respostas,
quando for necessário. Em casos excepcionais a aplicação pode ser
coletiva, solicitando aos sujeitos que respondam por escrito.
� A forma pictórica é composta por 12 pranchas, com ilustrações adequadas
a cada uma das dez fábulas, que devem ser apresentadas ao sujeito junto
com a forma verbal. Esta forma apresenta duas pranchas a mais que o
número das fábulas pois há duas alternativas para a fábula
EXERCÍCIO 28
A queixa escolar é um fenômeno típico de um grande número de escolas
brasileiras, especialmente das escolas públicas, que acabam encaminhando
seus alunos para profissionais da saúde que supostamente têm um saber
sobre os motivos que impedem determinadas crianças de “aprender”. O
psicólogo é um dos profissionais acionado nestes casos. Com a sua prática,
o psicólogo crítico pode estar colaborando para a alteração deste
fenômeno.
I. Diante desta demanda, o procedimento de investigação deve estar
centrado na criança, pois é ela que não está aprendendo.
II. Deve ser realizado um psicodiagnóstico para que depois, via
psicoterapia e orientação de pais, possa se tratar dos aspectos
psicogênicos que estariam atravancando o desenvolvimento escolar da
criança.
III. A exagerada quantidade de crianças que “não aprendem” na escola
pública deve alertar o psicólogo para possíveis mecanismos
institucionais subjacentes à produção em larga escala do fenômeno
do fracasso escolar.
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EXERCÍCIO 28
IV. A realização de um psicodiagnóstico interventivo, com a participação
efetiva dos pais, a aplicação de testes de personalidade e de
inteligência e com a visita à escola para obter informações detalhadas
sobre as dificuldades específicas da criança, ainda é o melhor
procedimento a ser adotado frente a esta demanda.
V. Crianças de classes econômicas desfavorecidas, que vivem em um
meio cultural pobre, como as que frequentam escolas públicas, não
conseguem fazer uso pleno de seu potencial cognitivo, pois
apresentam carências emocionais e culturais e déficit no
desenvolvimento.
Estão corretas apenas as afirmações:
A. I, II e V.
B. II e V.
C. III, IV e V.
D. Apenas III.
E. Apenas IV.
EXERCÍCIO 28
Artigo: Souza, M.P.R. (2010). Psicologia Escolar e políticas públicas em
Educação: desafios contemporâneos. Em Aberto, 23 (83), 129-149.
� Reflexões decorrentes das críticas teórico-metodológicas à Psicologia e
à Psicologia Escolar, nas últimas décadas, bem como propostas de
atuação/formação do psicólogo escolar.
� Atuação do psicólogo diante das questões escolares deverá considerar
os seguintes elementos:
� compromisso com a luta por uma escola democrática e com
qualidade social;
� ruptura epistemológica relativa à visão adaptacionista de Psicologia
� construção de uma práxis psicológica frente à queixa escolar;
� conhecimento das políticas públicas vigentes.
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EXERCÍCIO 28
� A finalidade da atuação do psicólogo na Educação deve-se pautar
no compromisso com a luta por uma escola democrática, de
qualidade, que garanta os direitos de cidadania a crianças,
adolescentese profissionais que nela atuam.
� Compromisso político, que e envolve a construção de uma escola
participativa, que possa se apropriar dos conflitos nela existentes
e romper com a produção do fracasso escolar.
EXERCÍCIO 29
Considere o trecho do artigo “Psicodiagnóstico e Psicoterapia Dimensões e
Paradoxos” escrito por Ari Pedro Balieiro Junior, publicado na Revista
Psicologia: Ciência e Profissão/Conselho Federal de Psicologia, 2005, 25 (2):
“O prestígio da atividade psicodiagnóstica e sua consequente relação com
a atividade terapêutica, entretanto, tem variado ao longo do tempo, em
um leque que abrange desde de posições em que o psicodiagnóstico é
considerado como a primeira e indispensável etapa da psicoterapia até
posições que o consideram “inútil”, “desumanizante” ou “autoritário”.
Também sua prática, e as técnicas nela envolvidas, tem variado ao longo
do tempo, ora privilegiando instrumentos de medida, como testes e
escalas, ora privilegiando o papel do investigador, como nas entrevistas
clínicas.” (p. 214).
Podemos dizer, que o trecho acima sintetiza boa parte das discussões
realizadas, neste primeiro bimestre, sobre o psicodiagnóstico e suas
diferentes abordagens históricas e técnicas. Sendo assim, considere cada
uma das afirmações a seguir marcando F para as afirmativas falsas e V para
as afirmativas verdadeiras.
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EXERCÍCIO 29
I. A ideia de que o psicodiagnóstico pode ser desumanizante justifica-se
se considerarmos que forma de atuação inicial em psicodiagnóstico
considerava ser possível chegar-se ao conhecimento objetivo do
fenômeno utilizando uma metodologia baseada em observação
imparcial e experimentação.
II. Com a contribuição da Psicologia Fenomenológico-existencial o
psicodiagnóstico passou a ser mais do que um estudo de avaliação
diluindo-se os limites entre psicodiagnóstico e psicoterapia.
III. O processo psicodiagnóstico é autoritário uma vez que faz uma
conclusão estática sobre o paciente em questão.
IV. O psicodiagnóstico conduzido sob o modelo psicanalítico enfatiza o
procedimento de entrevistas clínicas para compreender a queixa do
paciente.
V. Para superar a crítica de que o psicodiagnóstico é um procedimento
que rotula e objetifica os pacientes, os psicólogos passaram a utilizar
como técnica para a coleta de dados as entrevistas clínicas e
estratégias projetivas em detrimento dos testes psicométricos e
psicomotores.
EXERCÍCIO 29
VI. Para superar a crítica de que o psicodiagnóstico é um
procedimento que rotula e objetifica os pacientes,
estabeleceram-se modelos que buscam compreender o
indivíduo como um todo mesmo que a avaliação enfatize
determinados aspectos (intelectual, psicomotor, emocional).
Assinale:
A. Se as alternativas I, II, III e VI estiverem corretas.
B. Se as afirmativas I, II, IV e VI estiverem corretas.
C. Se as afirmativas II, III, IV e VI estiverem corretas.
D. Se as afirmativas III, IV, V e VI estiverem corretas.
E. Se as afirmativas IV, V e VI estiverem corretas.
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EXERCÍCIO 29
� Século XX: prestígio do psicodiagnóstico e a prática concreta das
estratégias de avaliação psicodiagnósticas refletiram o debate teórico,
que vem marcando o campo da saúde mental desde seus primórdios.
� Uma da vertentes, aquela mais diretamente ligada ao psicodiagnóstico:
comunidade científica à percepção de que era necessário algum tipo de
padronização que criasse um campo comum às diferentes correntes de
Pensamento.
� Sistema de classificação diagnóstica unificada - Manual Diagnóstico e
Estatístico de Transtornos Mentais.
� Característica mais típica desse sistema, em seu atual estágio, é uma
metodologia descritiva fortemente baseada em evidências empíricas
que busca a neutralidade em relação às teorias etiológicas sobre as
doenças.
EXERCÍCIO 29
� Outra vertente - diretamente ligada às práticas psicoterápicas:
surgimento de um grande número de “escolas” psicoterápicas que se
alternaram em visibilidade e prestígio.
� Século XX assistiu a um acirrado debate entre as chamadas “três forças”
– a(s) psicanálise(s), o(s) behaviorismo(s) e o(s) humanismo(s).
� Questões relativas à teoria e prática da psicoterapia, especialmente
quanto à eficácia, alcance e aplicabilidade dos vários modelos teóricos,
e quanto à própria natureza da relação psicoterápica.
� Um crescente diálogo entre as diferentes correntes, que, se não garante
que venha a ser produzido um paradigma unificado, tem,
inegavelmente, produzido algum tipo de convergência entre os
paradigmas
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EXERCÍCIO 30
Considerando que no processo psicodiagnóstico há diferentes níveis
de intervenção e diferentes atitudes dos psicólogos, dependendo do
modelo teórico-técnico adotado pelo profissional, consta abaixo um
conjunto de afirmativas que correspondem ao modelo tradicional e
ao modelo interventivo.
I. O modelo tradicional busca produzir um conhecimento que se
dê na possibilidade de uma formulação conjunta da experiência
vivida naquela relação.
II. O psicodiagnóstico interventivo tem como principal objetivo
auxiliar o trabalho de outros profissionais.
III. A prática do psicodiagnóstico tradicional preconiza que o papel
do psicólogo deve ser de neutralidade para não prejudicar a
coleta de dados e o pensamento clínico.
EXERCÍCIO 30
IV. O embasamento teórico do psicodiagnóstico interventivo
permite afirmar que a fala do psicólogo pode revelar ao cliente a
sua própria fala, explicitando o que não está podendo ser
percebido pelo cliente.
Assinale:
A. As afirmativas I, II e III estão erradas.
B. As afirmativas III e IV estão erradas.
C. As afirmativas I e IV estão erradas.
D. As afirmativas II e IV estão erradas.
E. As afirmativas I, II e IV estão erradas.
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PSICODIAGNÓSTICO INTERVENTIVO
� Profissionais e pesquisadores: mecanismos terapêuticos presentes na
avaliação psicológica, surgindo investigações sobre sua potencialização
e viabilidade de atualização.
� Psicodiagnóstico Interventivo (ou Avaliação Terapêutica): principal
característica é a realização de intervenções (assinalamentos,
interpretações, holding) durante as entrevistas e aplicações de técnicas
projetivas.
� É descendente do Psicodiagnóstico Compreensivo: abrange as
dinâmicas intrapsíquicas, intrafamiliares e socioculturais como forças
em interação, formando uma teia que pode resultar em sofrimento e
desajuste. Essa trama conferiria um significado idiossincrático para a
experiência do indivíduo e para o seu sintoma.
EXERCÍCIO 30
Artigo:
Barbieri, V. (2010). Psicodiagnóstico Tradicional e
Interventivo: Confronto de Paradigmas? Psicologia: Teoria
e Pesquisa, 26 (3), 505-513.
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EXERCÍCIO 31
Você é estagiário do 7º semestre do CPA da UNIP e vai realizar um
Psicodiagnóstico de uma criança que foi encaminhada para a Clínica-Escola.
Ao ler o relatório da entrevista de triagem realizada, observa a seguinte
descrição da queixa: Thiago, 9 anos, 4º ano, foi encaminhado para uma
avaliação psicológica a pedido da escola, que detectou dificuldades de
aprendizagem. A mãe da criança relata que Thiago não consegue
acompanhar as atividades em sala de aula, dispersa sua atenção com
facilidade e é sempre o último a entregar as provas, muitas vezes não
conseguindo terminar de responder todas as questões. Ao falar a respeito
do filho, a mãe demonstra muita preocupação com seu futuro profissional
em função de suas dificuldades escolares e relata que cuida do filho
sozinho, pois é mãe solteira. Conta que Thiago conheceu o pai há seis
meses e que o genitor da criança nunca se preocupou com ela e o filho
desde a gravidez. Segundo a mãe, o pai da criança é usuário de drogas, não
trabalha e vive “sumindo no mundo” (sic).
EXERCÍCIO 31
De acordo com o relatório de triagem descrito acima, que tipo de
procedimentos/instrumentos você usaria pararealizar a avaliação psicológica
desse caso?
I – Entrevistas com a mãe, para investigar a queixa mais profundamente.
II – Aplicação do teste WISC-III, para avaliar melhor a queixa escolar e a sua
capacidade de aprendizagem.
III – Aplicação do teste HTP, para investigar a dinâmica afetivo-emocional da
criança.
IV- Aplicação do teste CAT, para investigar os conflitos relativos ao
desenvolvimento emocional da criança.
Assinale a alternativa correta:
A. Apenas os procedimentos/instrumentos I e II.
B. Apenas os procedimentos/instrumentos III e IV.
C. Apenas os procedimentos/instrumentos I, II e III.
D. Apenas os procedimentos/instrumentos I, II e IV.
E. Os procedimentos/instrumentos I, II, III e IV.
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EXERCÍCIO 31
� Validade de um teste diz respeito à verificação do quanto ele mede
realmente aquilo que se propõe medir e quão bem ele o faz.
� Um teste nunca é totalmente válido, mas deve apresentar inúmeras
evidências de validade para determinada população, de determinados
indicadores.
� CAT - Teste de Apercepção Infantil com Figuras de Animais - Children's
Apperception Test:
� É composto por uma série de 10 pranchas com figuras de animais
em várias situações humanas, destinando-se a crianças de 3 a 10
anos de ambos os sexos.
� Faz parte do grupo das técnicas temáticas que tem por objetivo
eliciar processos projetivos sob a forma de histórias.
� Trata-se de um descendente direto do Teste de Apercepção Temática -
TAT, de Henry Murray, criado por Leopold Bellak e Sonya Sorel Bellak em
1949, ao constatarem que é mais fácil para crianças pequenas
identificarem-se com animais do que com pessoas.
EXERCÍCIO 32
Fábio, de 6 anos, é muito nervoso. Os pais relatam que o filho não tem
amigos na escola, não interage com as demais crianças, não obedece aos
pais e os professores, não sabe o significado das palavras, é obeso, lento
em seus movimentos. O pai diz que mimou excessivamente o filho, dando-
lhe mamadeira na boca até recentemente. A mãe diz que não sabe lidar
com os comportamentos de birra do filho e tenta seguir as orientações dos
profissionais (neuropediatra, psiquiatra e psicólogo). Suponha que este
caso tenha sido apresentado a duas psicólogas diferentes.
A primeira, winnicottiana, diante deste relato, afirmou que faria mais
algumas entrevistas com os pais e iniciaria uma psicoterapia com a criança.
A segunda afirmou que realizaria um psicodiagnóstico: entrevistas iniciais
com os pais, anamnese, hora lúdica com a criança, e aplicaria CAT, HTP,
WISC e Bender, faria uma visita domiciliar e na escola. Só após o término
do psicodiagnóstico que ela poderia encaminhar a criança para uma
psicoterapia e os pais para uma orientação.
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EXERCÍCIO 32
Considere as afirmações abaixo:
I. A primeira psicóloga tomou a sua decisão, equivocadamente, porque
não se pode encaminhar uma criança para psicoterapia sem que antes
ela tenha se submetido a um processo psicodiagnóstico.
II. A segunda psicóloga parte do pressuposto de que os testes e
procedimentos diagnósticos são imprescindíveis na indicação de um
melhor encaminhamento.
III. A segunda psicóloga pressupõe que os instrumentos específicos
captarão aspectos da criança (nível de inteligência, estrutura e
dinâmica da personalidade) e confirmarão hipóteses diagnósticas que
não são possíveis de serem obtidos apenas com as observações
clínicas.
IV. A primeira psicóloga, provavelmente, levantou hipóteses sobre a
relação existente entre as dificuldades de relacionamento da criança
na escola e a estrutura e dinâmica institucional.
V. A primeira psicóloga pode ter levantado como hipótese das
dificuldades de relacionamento da criança, a presença excessiva dos
pais que não permitiram ao bebê se experimentar como diferenciado
do mundo.
EXERCÍCIO 32
Assinale a alternativa que contém as afirmações
incorretas:
A. I, II e V.
B. I, III e IV.
C. I, IV e V.
D. III e IV.
E. I e IV.
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EXERCÍCIO 32
I. Falsa. É importante, mas não é estritamente necessário realizar
um psicodiagnóstico para o encaminhamento de uma pessoa
para a psicoterapia. Por exemplo, no modelo interventivo, esta
avaliação é conduzida no decorrer do processo e em outro
exemplo, uma pessoa pode procurar a ajuda de um psicólogo
porque quer fazer psicoterapia. Neste caso, o psicólogo a atende
e a avalia para confirmar ou não a necessidade de tratamento.
IV. Falsa. A primeira psicóloga parece ter levantado hipóteses sobre a
dinâmica familiar e não sobre a relação da criança com a escola ou
sobre o funcionamento desta escola, pois ela não declara que faria
um procedimento específico para investigar esta questão (por
exemplo, entrar em contato com a escola ou realizar uma visita).
EXERCÍCIO 33
Carolina tem 11 anos e mora com a avó paterna, desde que seus pais se
separaram, há 6 anos. O pai e a mãe, depois da separação tumultuada,
mudaram-se para outros estados e pouco contato tiveram com a menina.
O pai telefona 4/5 vezes no ano e sempre aparece no Natal com muitos
presentes para Carolina. Quando está com ela mantém um relacionamento
amigável, como se fosse um parente muito distante. A mãe nunca mais viu
a menina; apenas conversa por telefone. Passa muito tempo sem ligar, mas
às vezes telefona várias semanas seguidas. Manda, pelo correio, presentes
para Carolina na data de seus aniversários e no Natal. D. Vanda, a avó,
cuida de toda a educação da criança. Recentemente, a mãe voltou e quer
ficar com a criança. O pai quando soube se contrapôs e quer levar Carolina
para morar com ele. A avó não admite que retirem Carolina de sua casa,
afinal foi ela quem praticamente a criou. Neste cenário de brigas,
discussões e ameaças, Carolina não quer mais ir à escola, pois tem medo
de ser raptada pelos pais e está apresentando enurese noturna. A disputa
pela guarda da criança vai ser resolvida na justiça. D. Vanda procura uma
psicóloga, sem o conhecimento dos pais da menina, requisitando um laudo
psicológico que a favoreça na disputa, uma vez que Carolina não quer
morar nem com a mãe nem com o pai. Pretende apresentar o laudo ao
juiz, quando for aberto o processo.
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EXERCÍCIO 33
Baseados no relato podemos afirmar que:
A. Para que o laudo psicológico seja completo, a psicóloga deve
convocar pessoas que tivessem convivido com o casal e a criança
e pudessem emitir opiniões mais neutras sobre essas relações.
B. A psicóloga deveria realizar um psicodiagnóstico da criança,
garantindo a presença dos pais.
C. A psicóloga deve elaborar um laudo com todas as informações
colhidas, não só das entrevistas, mas também dos testes
aplicados, porque só assim o juiz pode tomar uma decisão
adequada ao caso.
D. Não convocar o pai e a mãe, neste caso, não se constitui em falta
ética, porque o que importa são as imagens parentais
internalizadas e não reais.
E. A psicóloga deve ouvir a menina e seu laudo deve estar baseado
nos desejos desta.
EXERCÍCIO 33
Ao elaborar um laudo psicológico ou realizar uma entrevista para devolução dos
resultados obtidos no processo de avaliação, o psicólogo deverá:
� Evitar ser influenciado, nas suas conclusões, por valores religiosos,
preconceitos, distinções sociais ou pelas características físicas do(s)
indivíduo(s) avaliado(s).
� Elaborar o seu relatório de maneira clara, abrangendo o indivíduo em
todos os seus aspectos, enfatizando a natureza dinâmica e
circunstancial dos dados apresentados.
� Utilizar-se de linguagem adequada aos destinatários, de modo a evitar
as interpretações errôneas das informações, devendo sempre incluir
recomendações específicas para os solicitantes.
� Evitar fornecer resultados em forma de respostas certas e esperadas
aos instrumentos psicológicos utilizados, considerando que tal
comportamento inviabilizará o uso futuro destes instrumentos.
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EXERCÍCIO33
� Devolver informações sobre avaliação de crianças e adolescentes
para o seu responsável, garantindo-lhe o direito previsto em lei.
� De acordo com o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) e com o
Código de Ética Profissional do Psicólogo: para realizar
atendimento não eventual de criança, adolescente ou interdito, o
psicólogo deverá obter autorização de ao menos um de seus
responsáveis.
EXERCÍCIO 34
O conceito de projeção vem sofrendo alterações ao longo do tempo. Tais
alterações mantêm como ponto comum a ideia de deslocamento de algo
que no trajeto passa por alterações que resultam em algo “novo”, com
similaridade ao objeto original. Desta forma, observe as afirmações abaixo
e responda:
I. A projeção, do ponto-de-vista da expressão, nem sempre reduz a
tensão e nem sempre é inconsciente.
II. O conceito de projeção é de uso exclusivo do psicólogo, tendo seu uso
restrito a essa ciência.
III. Freud estudou o mecanismo de projeção iniciando sua compreensão a
partir da paranoia, identificando a projeção como um mecanismo de
defesa inconsciente.
Estão corretas as afirmações:
A. I, II, III.
B. I, III.
C. II, III.
D. I, II.
E. II.
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EXERCÍCIO 34
� Todas as produções humanas, da mais involuntária a mais autônoma,
manifestam alguma relação entre experiências passadas e recentes que
refletem nas respostas comportamentais.
� O indivíduo percebe o meio ambiente e lhe responde de acordo com seus “[...]
interesses, aptidões, expectativas e desejos [...]”.
� Teoria psicanalítica ampliou o sentido e definição do conceito, concebendo-a
como uma operação na qual o sujeito expulsa de si e localiza no outro, pessoa
ou coisa, as qualidades, os desejos, os afetos, os sentimentos e até mesmo os
“objetos” que estão internalizados e ele desdenha e/ou recusa aceitar e/ou
admitir que lhe são pertencentes. Para justificar a existência dos eventos por
eles produzidos, o indivíduo desloca-os para alguém ou alguma coisa que
esteja fora, realizando uma ação projetiva.
EXERCÍCIO 35
Segundo o autor do TAT – Teste de Apercepção Temática, Murray
(1943), quando se solicita uma estória, o individuo usará sua
experiência anterior para interpretar a situação proposta pela
prancha associando-a à figura vista no cartão.
Responda se a afirmativa a seguir é Verdadeira ou Falsa, justificando
sua resposta de acordo com os estudos do teste TAT:
“É importante que as estórias tenham começo, meio e fim para que
seja possível realizar uma análise da mesma”.
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EXERCÍCIO 35
Verdadeira.
� É interessante essa proposta para determinar na situação o que
aconteceu antes (o passado), assim como o que está acontecendo
agora: as ações, os pensamentos, os sentimentos dos
personagens (presente). O desenlace, o desfecho ou resolução da
estória refere-se ao futuro.
� Técnica de apercepção temática: noção ampliada de apercepção
que pode ser entendida como qualquer tarefa que exija
interpretação de pranchas ou cenas por meio de um relato.
EXERCÍCIO 36
Segundo Van Kolck, o Teste de Apercepção Temática Infantil com
figuras de animais (CAT-A) é uma técnica temática verbal, que utiliza
imagens a fim de provocar projeções.
Baseado no estudo desse teste leia as afirmativas a seguir:
I. No CAT-A considera-se a importância que os animais
desempenham nas fantasias e nas angústias infantis.
II. As situações escolhidas para compor cada prancha referem-se a
aspectos importantes do desenvolvimento da criança.
III. As figuras de animais possibilitam o disfarce, sendo importante
considerar que os animais se prestam mais a ambiguidade do
estímulo, em relação à idade e ao sexo.
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EXERCÍCIO 36
IV. A análise do CAT-A fundamenta-se no princípio básico de que as
interpretações que o indivíduo faz do estímulo referem-se
apenas as influências do ambiente e cultural.
V. O CAT-A apresenta em seus estudos grande confiabilidade
conseguindo eliminar de seus resultados as diversas fases do
desenvolvimento infantil.
Assinale a alternativa correta:
A) Apenas a I.
B) Apenas a V.
C) As afirmativas I, II, IV e V.
D) As afirmativas I, II e III.
E) As afirmativas I, IV.
EXERCÍCIO 36
IV. Errada - Frente a uma situação com certo grau de liberdade, a
pessoa ao respondê-la fornece informação sobre a organização
única de sua personalidade, incluindo tanto seus traços
adaptativos como defensivos.
V. Errada - As cenas foram escolhidas a partir de um referencial
teórico psicanalítico e se referem a fases importantes do
desenvolvimento infantil, como fase oral, anal, fálica, complexo
edípico, reações frente à cena primária etc.
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EXERCÍCIO 37
Janaina está realizando uma entrevista clínica com uma mulher de
38 anos que cita de modo superficial o desejo de ser mãe e que não
está conseguindo engravidar, ficando em silêncio por um momento.
Entretanto, logo Janaina interrompe e faz algumas perguntas: Há
quanto tempo está tentando engravidar? Já havia pensado e tentado
ser mãe anteriormente? Por que não realiza um tratamento mais
específico?
Como você considera a postura de Janaina?
I. Natural e adequada, uma vez que deve realizar as perguntas
para que possa conhecer melhor a entrevistada;
II. Adequada, afinal as perguntas permitirão conhecer a
entrevistada em profundidade, objetivo de uma entrevista
diagnóstica;
EXERCÍCIO 37
III. Percebe-se que Janaina não suportou o silêncio e o assunto abordado
pela entrevistada, realizando um bombardeio de perguntas, aspecto
este considerado inadequado para uma entrevista;
IV. A entrevistadora deve evitar o uso de “por que” nas perguntas, pois dá
uma conotação de reprovação ou condenação de um comportamento
realizado.
Assinale a alternativa correta:
A. I e II.
B. II e III.
C. I e III.
D. I e IV.
E. III e IV.
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EXERCÍCIO 37
� Não é indicado “bombardear” o entrevistado com uma série de
perguntas. O indicado é uma pergunta de cada vez e priorizar as
perguntas abertas, que deem margem para o entrevistado se
colocar de modo mais livre e de acordo com suas expectativas e
entendimento da pergunta, sem tanto direcionamento por parte
do entrevistador.
Bibliografia: BENJAMIN, A. A entrevista de ajuda. São Paulo: Martins
Fontes, 2008, Capítulos 5 e 7.
EXERCÍCIO 37
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EXERCÍCIO 37
EXERCÍCIO 38
Débora e Luís Gustavo estão se divorciando e disputando com quem deve ficar a
guarda de seus filhos, tornando-se uma situação complexa, necessitando de
intervenção judicial. O Juiz da Vara da Família determina uma avaliação psicológica
do casal para lhe fornecer subsídios para sua decisão. O laudo psicológico
elaborado pela psicóloga deverá:
I. Mencionar o comportamento dos pais, o nível de ansiedade e o
relacionamento estabelecido entre eles e o examinador;
II. Conter excesso de termos técnicos e científicos, afinal de contas é para um
profissional qualificado – juiz de direito;
III. Deverá mencionar os resultados brutos de cada teste aplicado e uma
integração dos dados, ou seja, deverá ter uma conclusão a respeito dos
aspectos intelectuais e emocionais dos examinandos;
IV. Conter uso de sentenças com abreviaturas e uso de “chavões”.
É correto o que se AFIRMA em:
A. I e II.
B. I e III.
C. II e III.
D. I e IV.
E. III e IV.
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EXERCÍCIO 38
� A linguagem nos documentos deve ser precisa, clara, inteligível e
concisa, ou seja, deve-se restringir pontualmente às informações
que se fizerem necessárias, recusando qualquer tipo de
consideração que não tenha relação com a finalidade do
documento específico.
EXERCÍCIO 39
Marques (2005) aponta que a entrevista clínica é uma técnica que
pode ser estruturada de acordo com formas diferentes de
abordagem, conforme os objetivos específicos do entrevistador e de
seu referencial teórico.Sendo assim:
I. Após a realização do trabalho avaliativo da triagem, é possível
efetuar uma avaliação prognóstica relativa ao quadro atual que
motivou a busca de atendimento.
II. As entrevistas de triagem objetivam realizar uma avaliação
psicológica em profundidade.
III. O entrevistador deve enfatizar a história atual do entrevistado,
esclarecendo seus sintomas e as circunstâncias em que
surgiram, não precisando investigar dados a respeito das
relações sociais, sexuais, familiares e profissionais do
entrevistado.
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EXERCÍCIO 39
IV. A triagem, como um primeiro filtro, tem a função de buscar as
informações básicas a respeito do paciente, com o objetivo de
formular recomendações diagnósticas e terapêuticas.
Assinale a alternativa correta:
A. I e II.
B. I e III.
C. II e III.
D. III e IV.
E. I e IV.
EXERCÍCIO 39
� O processo de triagem é a “Porta de Entrada”, ou seja, o primeiro
contato com o cliente que busca atendimento, portanto, é o
momento de acolhê-lo, procurar saber sobre suas angústias e de
seus sofrimentos.
� A triagem tem a função de realizar uma avaliação inicial do caso,
buscar esclarecimento diagnóstico, para então, definir o
encaminhamento a ser dado.
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EXERCÍCIO 40
Leia as afirmativas abaixo que tratam da epistemologia Psicométrica e verifique se
são verdadeiras ou falsas, e assinale a alternativa correta.
I. O erro em psicometria não é permitido. O ser humano é dotado de exatidões
em suas escolhas, em suas atividades e cognitivamente, e por isso a teoria da
variabilidade na medida não é aceita.
II. A quantificação em psicologia distorce o teste empírico de hipóteses, pois as
explicações teóricas dos fenômenos não devem ser contrastados com a
realidade.
III. A psicometria mede propriedades e ou características de comportamento.
IV. A quantificação em Psicometria tem como alvo o ser humano em sua
totalidade.
Assinale a alternativa correta:
A. As alternativas I, II e III estão corretas.
B. As alternativas II, III e IV estão corretas.
C. As alternativas I, III e IV estão corretas.
D. As alternativas I, II e IV estão incorretas.
E. As alternativas I, III e IV estão incorretas.
EXERCÍCIO 40
I – Falsa. O erro é permitido, tanto que há instrumentos que fazem
análise de erro.
II – Falsa. Ao contrário, a quantificação em Psicologia favorece o
teste empírico de hipóteses e a avaliação de plausibilidade de
modelos teóricos explicativos.
IV – Falsa. A Psicometria não mede o ser humano como um todo,
mas sim propriedades e/ou características de comportamento.
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EXERCÍCIO 40
Psicometria:
� Estudo da atribuição de medidas e números sobre as operações
psicológicas (ou como também pode ser chamada, operações “da
mente”).
� É um campo de estudo que faz uso de componentes das ciências
exatas, e mais especificamente da estatística, na tentativa de
analisar e compreender o funcionamento psicológico.
� Tem seu foco voltado para teorias e técnicas de mensuração dos
diversos construtos psicológicos (por exemplo, habilidades,
atitudes e traços de personalidade).
EXERCÍCIO 41
Explique por que o conceito de mensuração é considerado
fundamental para o estudo da testagem psicológica do
comportamento humano.
A mensuração envolve o uso de certos dispositivos ou regras para
atribuir números a objetos ou eventos.
Desta forma, os fenômenos medidos poderão ser submetidos à
confirmação e análise, e serão mais objetivos.
É central para a definição de testes psicológicos o fato de que os
fenômenos consistem em amostras cuidadosamente escolhidas de
comportamentos às quais é aplicado um sistema numérico ou
categórico segundo alguns padrões preestabelecidos.
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EXERCÍCIO 41
• Medir significa atribuir magnitudes a certa propriedade de objeto
ou classe de objetos, de acordo com certas regras
preestabelecidas e com ajuda do sistema numérico, de modo que
possa ser provado empiricamente.
• Características do processo de medir.
1. Implica sempre em um resultado numérico – quantitativo
2. Apresenta-se em unidades relativamente constantes. Ex.: 1 metro.
3. No caso da Psicologia, a medida é relativa, por não dispor de um
ponto zero absoluto. Partimos de uma média da população.
EXERCÍCIO 41
• O objetivo da psicometria é aplicar métodos científicos no estudo do
comportamento humano e para tanto é preciso que se descreva as
circunstâncias que ele ocorre, e essa descrição deve ser precisa, comunicável
objetivamente e deve utilizar-se de um instrumento padronizado para que
outro também possa medir e classificar o comportamento com a menor
ambiguidade (dúvida) possível.
• A medida em Psicologia não se baseia em um ponto zero, como nas ciências
exatas, mas numa média que sirva como referência. A interpretação que os
testes revelam são dados indicativos, e apesar da padronização minimizar
ambiguidades, pode haver contaminação de outras variáveis. Um teste nunca
revela a verdade absoluta de uma pessoa.
http://estudosdapsi.blogspot.com.br/2012/06/resumo-para-estudo-psicometria-
e-testes.html
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EXERCÍCIO 42
A necessidade de selecionar recrutas com bom nível intelectual e
estabilidade emocional possibilitou o desenvolvimento das técnicas
de avaliação da personalidade durante a Primeira Guerra Mundial.
Assim, com relação às técnicas de inteligência, pode-se afirmar que:
I. A aplicação de testes de inteligência ou de psicomotricidade,
coloca o sujeito frente a situações objetivas.
II. O estímulo é estruturado e requer uma resposta certa.
III. Espera-se que a lógica e o teste de realidade prevaleçam à
subjetividade.
IV. As classificações obtidas através do resultado dos testes levam a
resultados discriminatórios, rotulando e influindo sobre o
desempenho futuro do sujeito avaliado.
EXERCÍCIO 42
Assinale a alternativa correta:
A. Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
B. Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas.
C. Somente as afirmativas I, II e IV estão corretas.
D. Somente as afirmativas I e II estão corretas.
E. Somente as afirmativas III e IV estão corretas.
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EXERCÍCIO 42
Com o advento da Primeira Guerra Mundial, houve um crescimento
abrupto no campo de estudo da testagem psicológica (sobretudo, nas
áreas da inteligência e personalidade), e naturalmente da psicometria.
Prioritariamente, esse crescimento se deu pela demanda de selecionar da
maneira mais satisfatória possível recrutas para a guerra.
IV) Falsa. No início do desenvolvimento da psicometria, observa-se a
rotulação dos indivíduos em função de seus desempenhos em testes
psicológicos, porém, atualmente, recomenda-se relativizar os resultados
dos testes, destacando as diversas variáveis que podem interferir nos
resultados (estado de humor, disponibilidade para a tarefa, etc) e o fato de
que se trata de um “retrato” temporário daquela pessoa em relação aquele
constructo naquele momento de sua vida, não é uma verdade absoluta e
estática.