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Pontos de vista sobre o Envelhecimento

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. 
Sob o ponto de vista estético e médico. 
. 
O tempo é inexorável e precisamos deter o desgaste que ele produz 
e não há nada mais angustiante do que considerar que cada segundo 
que passa corresponde a um segundo que não volta mais. Já pensou 
quantos são em uma hora, num mês, em dez anos? Assim, vai-se 
ficando velho. 
. 
No início da história do ser humano não havia a preocupação 
estética no envelhecimento, pois a vida média do homem era muito 
pequena, devido a sua fragilidade diante das doenças e 
principalmente dos predadores mais fortes. 
. 
Com o passar dos tempos o ser humano iniciou seu grande desafio contra a morte, ou seja, 
viver eternamente ou o máximo possível e com o melhor aspecto estético. Em toda a 
história da humanidade vemos relatos, em diversas culturas e civilizações o uso de banhos, 
ervas e até mesmo sacrifícios rituais para manter a beleza do corpo. Cleópatra tomava 
banhos de leite para manter sua pele sempre jovem , bela e suave. De seu tempo, entre 
os egípcios, temos o uso de tinturas para os cabelos, maquiagem para o rosto, olhos, etc. 
No mesmo antigo Egito a cirurgia plástica, mesmo que rudimentar, já era praticada para 
corrigir defeitos, e quem sabe, para manter o ser humano mais jovem. A preocupação com 
a "beleza" do corpo naquela época era tão evidente que todos os corpos de faraós e nobres 
foram cuidadosamente preparados para quando chegassem em sua "nova vida", estivessem 
perfeitos e acompanhados de todas as suas jóias e objetos pessoais, demonstrando uma 
inequívoca preocupação pela estética do indivíduo. 
. 
Na idade média, encontra-se relatos de filtros, poções mágicas e diversos expedientes 
para manter a beleza física mesmo com o envelhecimento cronológico. Surgem os 
alquimistas em sua busca pela imortalidade, o ser humano perfeito, eterno e sempre 
jovem. Há poucos séculos atrás Ponce de León acabou enlouquecendo na busca da a 
"Fonte da Juventude". Entretanto, toda essa busca sempre foi inútil da maneira que 
queriam, ou seja, a vida eterna em um corpo jovem. 
. 
Viver muito mais que os avós já é uma realidade para a geração atual de jovens e 
adultos. A promessa da ciência agora é a de uma velhice mais saudável e prazerosa. 
. 
Graças a evolução da Medicina e principalmente nas últimas décadas com as pesquisas 
feitas em Medicina Ortomolecular, os estudos genéticos, bioquímicos e a Biologia 
Molecular, a vida média do ser humano teve um aumento significativo, mas mesmo assim 
nós ainda temos diversas barreiras a ultrapassar e ainda buscamos o corpo, a pele, os 
cabelos perfeitos de um jovem no corpo cronológico que não é aquele que nossa mente 
deseja. 
. 
Antes de qualquer coisa, temos de lembrar que o corpo humano está sempre em mutação. 
Nos desenvolvemos a partir de uma única célula, no momento 
da concepção até transformarmos, na idade adulta, em um 
organismo composto por milhões de células. A puberdade 
transforma as crianças em adultos. Na idade adulta ocorre uma 
fase de estabilidade, com poucas transformações. Mesmo assim 
a todo instante os tecidos estão sendo reparados e 
regenerados, os níveis de diversos hormônios se alteram, alguns 
se mantendo outros, a partir de determinadas idades vão se 
reduzindo e conforme o indivíduo envelhece ocorrem 
alterações físicas e mentais, sem implicar contudo na perda de 
saúde ou vitalidade. Manter-se saudável na velhice já é uma preocupação mundial, 
conforme o Centro de Informações de Saúde das Nações Unidas, que demonstra que entre 
1960 e 1980 a expectativa de vida aumentou em todo o mundo e, no Brasil esse aumento 
foi de 8 anos, o que é bem grande considerando-se os baixos níveis de vida até a década 
de 1940. 
. 
Até o momento, não se tem ainda uma apropriada definição sobre velhice, senectude ou 
ancianidade, nem mesmo sabemos se estes termos são semelhantes ou a relação 
apropriada que existe entre eles. 
. 
Nascer... 
Na infância, nosso ponto fraco é o sistema imunológico: para ele se fortalecer, vai 
precisar de muito treino. Por isso as crianças são mais suscetíveis às infecções; 
...amadurecer... 
Aos 30 anos, o ser humano está no auge de suas funções mentais, físicas e sexuais. 
Mas, no nível das células, o envelhecimento já está começando a se instalar; 
...e envelhecer 
Parkinson, Alzheimer e câncer, entre outras, são doenças associadas à idade 
avançada. A boa notícia é que, quanto mais um indivíduo se cuida ao longo da vida, 
menor a oportunidade de esses males o atacarem na velhice. 
. 
Podemos, por definição, entender que o envelhecimento são as modificações físicas 
(corporais), fisiológicas (do funcionamento orgânico) e 
psicológicas resultantes da ação do tempo sobre os seres 
vivos . A velhice, portanto, seria a culminação de um 
processo que se inicia com a concepção. A Organização 
Mundial de Saúde (OMS) dá como início da velhice a idade de 
60 anos, o ancião seria o indivíduo de mais de 80 anos e, o 
decrépito aquele já na nona década. Vários fatores 
concorrem para o envelhecimento, como a herança 
genética, raça, sexo condições ambientais e circunstâncias 
inerentes ao estilo de vida. Hoje em dias são inúmeras as 
teorias que procuram explicar o envelhecimento, mas todas 
as teorias, apesar de chegarem a um final comum, nenhuma 
delas é ainda totalmente satisfatória. 
. 
Também tem-se que lembrar que os nossos órgãos e tecidos 
não sofrem o envelhecimento ao mesmo tempo nem com a 
mesma intensidade: há tecidos frágeis como a pele e a 
medula óssea, que se deterioram. Outros se mantém mais 
estáveis, como o fígado e o sistema endócrino (glandular), e 
por fim alguns são considerados como "perenes", que é o 
caso do sistema nervoso, um dos últimos a se deteriorar. 
. 
Nessa corrida contra o tempo, os homens, apesar de 
morrerem mais cedo que as mulheres, eles demoram a dar 
sinais de envelhecimento mais que do as mulheres, já que 
contra as mulheres existem os fatores hormonais mais que 
nos homens e, principalmente a menopausa. 
. 
A definição de início da velhice, como dito anteriormente, 
segundo a OMS é aos 60 anos, mas na verdade e na prática 
médica do dia-a-dia, vemos que os primeiros sinais do 
envelhecimento começam o surgir por volta dos 40 anos de idade. 
. 
Como a maior preocupação com relação a estética ocorre com as mulheres, de início 
vamos falar sobre elas. Entre os 20 e os 40 anos as mudanças estéticas ocorridas nas 
mulheres são quase imperceptíveis. Já no final dos 30 anos começamos a observar as 
primeiras alterações estéticas no corpo feminino. Normalmente nessa época algumas 
mulheres começarem a se queixar que sempre foram magras e que agora estão 
aumentando de peso, ou surge uma maior dificuldade em emagrecer para aquelas que 
sempre fizeram dieta ou tem tendência a engordar. Uma das maiores queixas que costuma 
ouvir-se é: 
. 
"-Doutor, o que está havendo com o meu corpo? De repente, eu que sempre tive a 
cintura fina, agora as minhas roupas estão apertadas na cintura, e eu não engordei. O 
que está ocorrendo?" Esse aumento de tecido gorduroso na altura da cintura é muito 
comum nas mulheres que estão entrando na faixa dos 40 anos. "O que está ocorrendo 
com meus seios? Porque o sutiã está me apertando se não engordei? Parece que meus 
seios estão maiores!" 
. 
Realmente, essas queixas procedem, na maioria das vezes não ocorrendo em conjunto e 
esses pequenos e até insignificantes sinais 
para um Médico não Especialista da área 
podem até nem sempre serem levados a 
sério. Entretanto, para nós, Médicos que 
lidamos também com os problemas 
estéticos um simples sinal desse pode 
muito nos ajudar para um tratamento 
adequado e se for precoce, uma boa 
terapêutica preventiva. 
. 
O maior vilão da estética no início do 
processo do envelhecimento ainda é a 
Obesidade, que pouco a pouco vai 
destruindo as formas do corpo da mulher, 
enchendo-a de estrias e celulite e depois 
a inevitávelflacidez, pois com o processo 
de envelhecimento também ocorre essa 
flacidez, tanto muscular pela diminuição 
das fibras musculares quanto pela perda do tônus e perda de elasticidade da pele. O corpo 
já não forma tanto tecido conjuntivo, com suas fibras colágenas e elásticas. Se a pessoa 
for fumante a situação piora, pois para termos uma suficiente formação de fibras 
colágenas e elásticas há a necessidade da interveniência da Vitamina C, que age como um 
aditivo catalisador para formá-las. No caso das pessoas que fumam, pela excessiva 
produção de Radicais Livres pelo cigarro, toda a Vitamina C ingerida, já que nós seres 
humanos não a produzimos, é utilizada pelo organismo na sua ação antioxidante contra os 
referidos Radicais Livres, deixando a descoberto a sua utilização no tecido conjuntivo. 
Essa ação prejudicial do fumo no envelhecimento cutâneo foi recentemente descoberta 
por pesquisadores norte-americanos que denominaram essas alterações de "Síndrome da 
Cara Enrugada", a partir de experiências feitas em gêmeas univitelinas criadas num 
mesmo padrão de vida, sendo que uma fumante e a outra não. 
. 
Com o passar dos anos a perda muscular se acentua, nota-se agora, entre a 5ª e 6ª 
décadas uma mulher com mãos mais magras, 
principalmente na região dorsal, pois além da 
perda de gordura no local há uma substancial 
perda da massa muscular daquela região, 
mesmo se forem obesas.As unhas se fornam 
irregulares, quebradiças e finas. As coxas 
começam a ficar mais finas e o abdômen mais 
protuberante, mesmo nas magras, devido a 
flacidez da musculatura abdominal. Os poros 
tornam-se mais dilatados, tal como nos 
homens, devido a baixa dos estrógenos, a pele 
se torna mais seca e frágil, a mucosa vaginal 
se resseca chegando a impossibilitar o ato 
sexual. Os cabelos perdem os brilho, a 
densidade, podendo ocorrer queda. Isso se 
deve alem dos fatores hormonais (hormônios sexuais, tireoidianos, DHEA, que se 
encontram em baixa) também a deficiência, seja pela ingestão ou pela menor absorção e 
aproveitamento de minerais, oligoelementos, vitaminas e aminoácidos necessários ao 
organismo. 
. 
Com relação aos homens, que já passaram também a se preocupar com a longevidade com 
um perfeito aspecto estético, o que nós Médicos, temos centrado diz respeito a 
Andropausa, que hoje pode ser tratada, devido as recentes descobertas médicas, podendo 
qualquer homem manter e, até mesmo, voltar a ter energia, força física e mental e sua 
vida sexual completamente normal. O objetivo Médico agora é fazer o homem sentir-se e 
até mesmo parecer mais jovem. 
. 
A medida que o homem envelhece os níveis de Testosterona 
(hormônio masculino) e o Sulfato de Dehidroepiandrosterona 
(S-DHEA) vão progressivamente diminuído. A Testosterona 
sofre uma queda em seus níveis sangüíneos a uma perda de 
cerca de 1% ao ano até chegar ao nível abaixo do limite 
inferior, ainda que dentro da faixa normal. A Andropausa ao 
contrário que ocorre com as mulheres, não traz o fim da 
fertilidade para o homem, porem passa haver uma redução 
dela devido a uma menor produção de espermatozóides. 
Também como nas mulheres, por volta dos 35-40 anos o 
homem também passa a ter uma maior predisposição para 
engordar e com a Andropausa essa tendência se agrava e 
esteticamente alguns homens passam também a apresentar perda de massa muscular, 
agora pela falta de atividade física e/ou exercícios e pela deficiência do hormônio 
masculino. O desejo sexual já não é mais o mesmo de antes, a qualidade da ereção do 
pênis torna-se insatisfatória, sua vida sexual passa também a refletir na sua disposição 
mental e para o trabalho. O déficit de Testosterona no cérebro leva-o a constantes 
episódios depressivos, sua vitalidade a cada dia se reduz. 
. 
Atualmente, a reposição de hormônio masculino se tornou muito mais segura devido a 
novas formas de administração (em adesivos, gel através da pele,etc) e composição 
química, associada a administração do DHEA, minerais, oligoelementos, vitaminas, "smart-
drugs", antioxidantes e aminoácidos, que juntos irão prevenir ou reestruturar o organismo 
do homem. 
. 
Cientistas na Inglaterra concluíram que são sete as frentes que precisam ser decifradas 
para que esse objetivo possa ser atingido. Podemos comparar cada uma delas a "pequenas 
goteiras que se não forem estancadas acabam fazendo o teto desabar". Na possibilidade de 
que, dado o ritmo do avanço das intervenções genéticas, dentro de algumas décadas não 
será surpresa se os médicos estiverem de posse de instrumentos capazes de agir 
diretamente sobre os sete focos principais do processo de envelhecimento. A saber: 
- 
 
Células a menos – Já se sabe que as pessoas ficam mais baixas na velhice porque o 
espaço entre as vértebras se comprime. Ao mesmo tempo, ocorre no organismo a 
diminuição do número de células. Essas estruturas microscópicas que formam a pele, o 
sistema digestivo, o sangue, os ossos e o cérebro perdem a capacidade de se renovar. 
Essa é a causa da perda de massa muscular, densidade óssea e de neurônios nas pessoas 
de idade; 
- 
 
Intoxicação interna – Incapazes de se dividirem como antes, as células ao morrer 
liberam substâncias tóxicas, que resultam no aumento de gordura e deterioram a pele; 
- 
 
Mutações no núcleo – Mutações no DNA (a molécula no núcleo celular que carrega as 
informações genéticas) são normais. O acúmulo delas, no entanto, acaba desorientando 
o comando da célula. Essa é a causa mais comum dos tumores; 
- 
 
Mutações na mitocôndria – Essa organela, que funciona como um gerador de energia 
para a célula, tem seu próprio DNA, que também sofre mutações. Doenças degenerativas 
como Parkinson, por exemplo, se originam dessas mutações; 
- 
 
Lixo demais dentro das células – As células perdem a habilidade de processar o 
material resultante das reações químicas realizadas em seu interior. Com isso, elas não 
conseguem expulsar esse material. Com o passar dos anos, ficam inchadas. Isso gera 
caroços nos tecidos que elas formam. Inchaços na superfície das artérias, a degeneração 
macular e a neuronal são males que nascem dessa incapacidade das células de expulsar 
as toxinas geradas em seu processo vital; 
- Lixo demais por fora – Por um fenômeno inverso ao da contenção de toxinas, muitas 
células passam a lançar para o exterior certas proteínas que normalmente ficariam 
encasuladas. Essas proteínas formam bolhas pegajosas que afetam principalmente o 
cérebro. O Alzheimer e doenças degenerativas do fígado derivam justamente desse 
processo; 
- 
 
Proteínas grudentas – Moléculas estruturais são aquelas que formam os ligamentos, a 
parede das artérias e as lentes naturais do olho humano. Com o passar do tempo, parte 
dessas células se desprende e elas colam-se umas às outras, provocando endurecimento 
das artérias e pressão alta. 
. 
Nenhum desses os sete fatores listados explica, sozinho, a degeneração do corpo humano, 
mas a combinação deles – e o fato de que, pela teoria das varetas, a ocorrência de um 
deles acaba ativando outros – é a própria essência do envelhecimento. É provável que num 
futuro próximo as terapias genéticas vão penetrar no coração molecular das células e 
interromper cada um dos sete fatores de envelhecimento. 
. 
Todos desejam a longevidade, e que ela venha de preferência sem rugas, dores nas costas 
ou cabelos brancos. Hoje o sonho de viver 
mais tempo só não é maior do que o de 
ser eternamente jove e parece que 
chegamos a um impasse, pois o progresso 
tecnológico e social prolongou nossa 
expectativa de vida, mas como viver 
melhor esses anos a mais que ganhamos? 
A solução é pensarmos no futuro desde 
cedo e cuidando do corpo para que ele 
passe da melhor maneira possível pelas 
transformações que vai sofrer, pode-se 
dizer até, sem exagero, começar a pensar 
na velhice aos 20 anos. 
. 
Hoje, os idososrepresentam 8% da população brasileira. Em 2050, responderão por 24%, 
totalizando 50 milhões de pessoas. No mundo, os maiores de 60 anos serão quase 2 bilhões 
quando chegarmos à metade do século, e, pela primeira vez na história, o número de 
idosos superará o de crianças no planeta. Uma das conseqüências do envelhecimento é a 
descoberta ou o aumento de doenças decorrentes da ação do tempo sobre o organismo, 
que até poucas décadas atrás simplesmente não preocupavam a medicina. 
. 
Poucas eram as mulheres que sobreviviam tantos anos à menopausa como hoje e tinham 
que lidar com os efeitos das quedas hormonais para a saúde, mas hoje, e cada vez mais, a 
medicina prova que é possível agir desde muito cedo para que o corpo feminino passe com 
mais suavidade pelo fim da idade reprodutiva, marco responsável por mudanças 
importantes na fisiologia da mulher. A Menopausa é muito mais exteriorizada para outros 
órgãos que a Andropausa, mas, paradoxalmente, a sociedade cobra muito mais a 
juventude da mulher que do homem. 
. 
O corpo humano é como uma máquina e tal como ela, precisa que seja usado para apertar 
alguns parafusos que o sedentarismo deixou afrouxar, e necessita do combustível 
adequado para fazer cada engrenagem funcionar. Cada parte do corpo tem seu ritmo de 
desenvolvimento e, depois, de envelhecimento. Os órgãos dos sentidos envelhecem 
gradualmente a partir dos 40 anos, idade em que também têm início as quedas hormonais, 
enquanto o cérebro é um dos mais bem preservados. 
. 
Todas as mudanças são influenciadas por fatores genéticos e ambientais. Quanto aos 
genéticos, pouco podemos fazer, com a exceção de investigar os pontos fracos e 
predisposições para determinados probleminhas e dar a eles atenção redobrada. Já as 
questões relacionadas a estilo de vida dependem apenas de nós. 
 
 
 
. 
 
. 
PELE E CABELO: 
. 
Entre dois e quatro metros quadrados de pele, dependendo do tamanho da pessoa, cobrem 
todo o 
corpo 
humano. 
Ela é o 
maior 
órgão do 
corpo, por 
ser a parte 
mais 
exposta, é 
também a 
primeira a 
dar sinais 
de 
envelhecim
ento, tanto 
no homem 
quanto na 
mulher. Mas o passar dos anos é, na realidade, apenas um co-autor no processo de 
mudanças que ocorre no invólucro do corpo ao longo da vida. 'O tempo não é o pior 
inimigo da pele e o envelhecimento natural é muito influenciado por fatores externos 
como exposição ao sol, poluição, fumo, álcool e alimentação pobre em vitaminas e com 
alto teor de gordura e sal. 
. 
Até os 20 anos, as únicas marcas que o 
tempo imprimiu na pele são as de 
crescimento, como as estrias. A tez brilha 
e sua textura é macia, porque retém 
bastante água, tem boa irrigação 
sangüínea e oxigenação. Nesta década, já 
começam a ocorrer mudanças bioquímicas 
no colágeno e na elastina, que 
proporcionam firmeza e elasticidade à 
pele. É aí que a mulher vai começar a 
notar as primeiras linhas, ainda sutis, no 
rosto, as chamadas linhas dinâmicas ou de 
expressão, que aparecem primeiro nas 
áreas da testa, dos olhos e no canto da 
boca. Também é nesta fase que se 
costuma notar os primeiros fios brancos. 
Eles resultam de uma alteração natural no 
melanócito, célula que determina a cor do 
cabelo e, progressivamente, diminui a 
produção de pigmento. 
. 
A partir dos 35 anos, as rugas da área dos 
olhos já são notadas mesmo em 
relaxamento, assim como o sulco próximo 
ao nariz. Depois dos 40, a gordura da mão 
diminui e as veias aparecem. 
Paralelamente, os fios brancos se 
espalharam pela cabeça e o volume do 
cabelo tende a diminuir. Ao longo da vida, 
é normal que caiam entre 50 e 100 fios 
por dia, mas na menopausa, essa queda 
pode ser acentuada, e é normal o cabelo 
demorar mais a crescer. 
. 
Pouco a pouco, as mudanças se acentuam. A gordura subcutânea passa a ser reabsorvida 
pelo organismo, o que deixa a pele menos elástica e brilhante. Com a menopausa, as 
mudanças tornam-se mais sensíveis. É comum a mulher perceber a pele mais seca e sentir 
necessidade de recorrer a doses extra de hidratantes. Outro cuidado importante, para não 
piorar o ressecamento, é evitar tomar banhos quentes e longos. 
. 
O sol é, de longe, o grande vilão do envelhecimento cutâneo. Tanto que se chama de 
fotoenvelhecida uma pele castigada por ele. Quem faz tudo por uma pele bronzeada deve 
estar ciente de que, ao longo da vida, ela vai sendo carimbada pelos raios ultravioleta, 
que além de acentuar rugas também causam manchas. Uma mesma pessoa pode ter uma 
pele com duas idades, uma nas partes expostas ao sol e outra nas áreas que costumam 
ficar cobertas e a diferença pode chegar a dez anos. 
. 
Se para atenuar rugas e manchas a dermatologia já desenvolveu um arsenal de cremes, 
peelings e lasers, que garantem efeitos mais ou menos satisfatórios, há problemas mais 
graves causados pelo sol - ou melhor, pela falta de proteção adequada. Segundo 
estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o Brasil tem 62 mil novos casos de 
câncer de pele por ano, sendo o tumor de maior incidência no país. 
. 
O efeito do sol é cumulativo e apesar de manchas e até o câncer aparecerem quase 
sempre na maturidade, são resultado de todos os anos de exposição ao raios solares. A 
solução não podia ser mais simples: segundo estudos, quem se protege corretamente até 
os 18 anos de idade tem 85% menos chances de ter a doença. Como prevenir é sempre 
melhor que remediar, cabe à geração que aprendeu a usar preservativo em nome do sexo 
seguro transformar o trio filtro-boné-barraca em ítens indispensáveis na mochila, para 
tornar o bronzeado também seguro. 
. 
O envelhecimento da pele e cabelos nos homens - O que acontece ao longo dos anos: 
. 
30 anos - Cai a produção de elastina e colágeno – 
responsáveis pelo viço e tônus cutâneo. Em alguns 
homens começa-se a notar o aparecimento de 
entradas no couro cabeludo. 
Sugestão Médica: Use sempre filtro solar. 
. 
40 anos - Os pés-de-galinha ficam mais visíveis, as 
rugas se aprofundam. 55% dos homens na faixa dos 
45 anos sofrem de algum grau de calvície. 
Sugestão Médica: O uso da Finasterida pode 
amenizar o problema da calvície. Para estimular a 
produção de colágeno, recomenda-se o uso de 
cremes à base de Ácido Retinóico na pele. 
. 
50 anos - As manchas, fruto da prolongada 
exposição ao sol, podem pipocar pelo corpo e rosto. 
O 
cabelo 
fica 
mais fino e a perda diária aumenta, se 
comparada à queda registrada aos 20 anos. 
Sugestão Médica: Técnicas como a 
microabrasão ajudam a combater as manchas 
brancas. As mais escuras podem ser 
enfrentadas com o auxílio de peeling químico 
ou a laser, sempre sob a supervisão de um 
Médico. 
. 
60 anos - É a idade crítica para o câncer de 
pele. A calvície se acentua e atinge cerca de 70% dos homens dessa idade. Os fios tendem 
a ficar brancos devido à perda da capacidade das células de produzir pigmentos. 
Sugestão Médica: Ao surgir qualquer pinta de formato assimétrico, procure um Médico. 
Para a calvície em grau avançado, pode-se recorrer ao implante. As técnicas atuais 
resultam em uma aparência mais natural. 
. 
APARELHO REPRODUTOR: 
. 
É como uma delicada armadura muito bem escondida. No aparelho reprodutor, mais 
especificamente dentro dos ovários, o organismo feminino 
esconde sua melhor proteção: os hormônios estrogênio e 
progesterona. Ao longo das últimas décadas, diversas pesquisas 
demonstraram que, enquanto secretados regularmente, os 
hormônios femininos funcionam como uma dupla afinada que 
controla o bom funcionamento e protege todo o corpo. A ciência 
chegou a esta conclusão após constatar que, quando a produção 
cai e depois é interrompida, na menopausa, a mulher fica muito 
mais suscetível a desenvolver uma série de doenças ou quadros 
degenerativos, tais como problemas cardiovasculares, mal de 
Alzheimer e osteoporose. 
. 
Desta constatação surgiu a terapiade reposição hormonal (TRH), 
que se baseia na ingestão de hormônios sintéticos para amenizar os efeitos da menopausa. 
Mas se até pouco tempo atrás ela era praticamente um consenso entre a classe médica, 
passou a ser questionada desde que pesquisas americanas indicaram que pudesse 
aumentar os riscos de câncer do endométrio e de mama. A TRH pode trazer prejuízos, mas 
o número de mulheres que se beneficia dela é grande. Ela é mais eficaz se iniciada 
precocemente, antes da menopausa ou logo após, na dose mais baixa possível. 
. 
O sistema reprodutivo feminino passa por várias transformações importantes ao longo do 
tempo. Cada menina nasce, em média, com 200 mil a 400 mil folículos ovarianos. Na 
infância, o corpo já produz hormônios, mas em níveis muito baixos. A partir da 
adolescência, o hipotálamo, parte do sistema nervoso central, estimula a glândula hipófise 
a produzir uma série de hormônios, como o FSH (hormônio folículo estimulante, da sigla 
em inglês). Este promove o desenvolvimento dos ovários, que passam a produzir os 
hormônios femininos e, por sua vez, promovem a ovulação. 
. 
Entre os 30 e 40 anos, há poucas modificações no sistema reprodutivo. A produção de 
progesterona, hormônio resultante da ovulação, pode diminuir levemente. 
Conseqüentemente, o intervalo entre os ciclos menstruais fica mais curto e os sintomas de 
TPM podem piorar. Mas isso não é tudo. Como os óvulos já estão envelhecidos, as chances 
de engravidar diminuem. E na década seguinte, ocorre uma queda acentuada na produção 
de progesterona, em decorrência de ciclos menstruais sem ovulação. 
. 
A última menstruação é um grande marco que encerra a vida reprodutiva da mulher. Deve 
ser encarado como o fim de um ciclo, mas sem dramas. Se bem indicada, a TRH pode 
tornar menos incômoda a maior parte dos reflexos da menopausa, como ondas de calor, 
insônia, irritabilidade, fadiga e ressecamento vaginal, mas a reposição hormonal só deve 
ser realizada com orientação médica, e de forma individualizada e cada mulher deve 
procurar o tratamento mais adequado. 
. 
A adoção de hábitos simples também é capaz de diminuir o impacto da menopausa. O 
exercício físico regular ajuda a manter a massa muscular, prevenindo o ganho de peso e 
atenuando a mudança na distribuição de gordura corporal. Também libera 
neurotransmissores que agem no cérebro diminuindo os calores. 
. 
Outra conseqüência da menopausa é a diminuição do vigor físico e da libido, agravada pela 
queda progressiva da produção de hormônios masculinos. Com o desconforto provocado 
pelo fim do ciclo menstrual, é natural que o sexo fique em segundo plano. Mas nada que 
não possa ser superado depois de um tratamento médico adequado e de uma boa conversa 
com o parceiro, pois cumplicidade e criatividade são a chave para manter uma vida sexual 
ativa e prazerosa na pós-menopausa. 
. 
O envelhecimento do Pênis e Próstata nos homens - O que acontece ao longo dos anos: 
. 
30 anos - É o auge da potência sexual. Pode-se ter duas ou três relações sexuais numa 
noite com intervalo de menos de uma hora entre elas. Nessa idade, 30% dos homens 
sofrem de ejaculação precoce e 90% das causas de impotência sexual são psicológicas. 
Sugestão Médica: Apenas se cuide para fazer sexo com segurança e não contrair doenças. 
. 
40 anos - O tendão que liga o pênis ao púbis pode ficar mais frouxo e a ereção já não tem 
um ângulo tão elevado como aos 30 anos. Começa a 
chamada andropausa. A partir daí, há queda de 1% 
ao ano na produção de testosterona, mas apenas 
20% dos homens precisam fazer reposição hormonal. 
A próstata começa a se alargar. Em alguns casos, há 
pacientes com dificuldade de controlar a urina. 
Sugestão Médica: O consumo diário de Vitamina E e 
de Selênio, sob orientação médica, ajuda a prevenir 
o câncer de próstata. 
. 
50 anos - O ângulo da ereção pode estar abaixo da 
horizontal. As causas orgânicas relacionadas a 
dificuldades na ereção, como a hipertensão, são 
mais freqüentes. 
Sugestão Médica: Passe a fazer o exame de PSA e o 
toque retal todo ano. Adicione a sua dieta molho de tomate, melancia e goiaba. O 
Licopeno, que dá o pigmento vermelho aos alimentos, está associado à redução do risco de 
tumores na próstata. 
. 
60 anos - 6% dos homens não conseguem ter ereção. A maioria dos que conseguem 
precisam de um intervalo de pelo menos 24 horas entre uma relação e outra. O risco de 
desenvolver câncer de próstata beira os 7%. 
Sugestão Médica: Eventuais falhas podem estar mascarando casos de diabetes e doenças 
cardíacas. Converse sobre isso com o médico. Se não tiver doenças cardiovasculares, 
experimente medicamentos contra impotência. 
. 
Os efeitos da idade no pênis e na próstata: 
. 
 
 
O tendão que 
liga o pênis 
ao púbis se 
afrouxa com 
o tempo, 
resultando 
na 
diminuição 
do ângulo de 
ereção. 
Abaixo, o 
ângulo 
corresponden
te a cada 
idade. 
 
 
 
. 
Qual foi a última vez que você falhou na cama? Se a resposta demorou para vir à tona, 
provavelmente você sequer completou 40 anos. Mas se ela veio rápido à sua cabeça, é 
provável que você já esteja perto dos 50. É difícil admitir, mas dificuldades ocasionais 
para manter a ereção são consideradas normais após a quarta década de vida e não devem 
se tornar fonte de frustrações. A flacidez do pênis deve-se principalmente ao desgaste do 
tendão que liga o órgão ao púbis (osso localizado na região sexual). Com o passar dos anos, 
o tendão se torna menos elástico e, conseqüentemente, não funciona como deveria todas 
as vezes que é requisitado. Por mais sexualmente ativo e saudável que o homem seja. 
. 
Pelo mesmo motivo, o ângulo das ereções tende a diminuir. Se aos 30 anos o pênis fica 20 
graus acima da horizontal quando ereto, aos 70 ele se situa 25 graus abaixo. O tempo 
entre uma ereção e outra, ao contrário, só aumenta com a idade. Aos 30 anos, é comum 
ter duas ou três relações sexuais numa noite, com intervalos de 20 ou 30 minutos. Aos 60 
anos, muitos só conseguem fazer sexo novamente no dia seguinte. Os médicos afirmam 
que essas são mudanças naturais e que, portanto, os homens deveriam se preocupar 
menos com a firmeza do pênis ou a freqüência das relações sexuais e mais com a 
qualidade do sexo. 
. 
O homem acredita que pode conter as conseqüências do envelhecimento, mas não 
pode, e, em vez de tentar inibir os efeitos do tempo, deveria se aproveitar deles. 
Idade é sinônimo de experiência e isso conta muito mais que um pênis infalível para 
o sexo prazeroso. 
. 
Uma das evidências de que a eventual flacidez do pênis é natural em homens acima dos 40 
anos é que as ereções noturnas também diminuem com o tempo. Enquanto até essa idade 
elas costumam durar mais de duas horas ao todo, aos 60, elas não passam de uma hora e 
meia. Os médicos acreditam que as ereções noturnas sejam um mecanismo que a natureza 
criou para assegurar a procriação. Sabe-se que se o pênis passar meses sem uma ereção, 
ele torna-se fibroso, correndo o risco de não ficar ereto novamente. As ereções 
involuntárias, portanto, impediriam que o homem se tornasse impotente antes do tempo. 
Como após os 40 anos, o homem já teve bastante tempo para procriar a espécie, é natural 
que a intensidade do mecanismo preventivo reduza. 
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Caso as falhas na cama se tornem rotineiras, não há motivo para pânico. Até os 60 anos, 
90% das causas de impotência sexual são psicológicas e apenas 10% são orgânicas. O 
estresse do dia dia e a depressão pela proximidade da aposentadoria podem estar 
atrapalhando o desempenho sexual. O melhor remédio nesses casos é alterar o estilo de 
vida, estabelecendo uma divisão clara entre trabalho e lazer, e encarar o fim dos dias 
trabalhados como uma oportunidade de gozar a vida. 
. 
A insegurança e o medo de não ser hábil como antes também costumam ocasionar 
episódios de impotência. Para driblar a ansiedade, nada melhor que prolongar aspreliminares. Além de estimular a parceira, os beijos e abraços vão te ajudar a relaxar. A 
partir dos 60, fatores psicológicos e físicos dividem igualmente as causas da disfunção 
sexual. Com o avanço da medicina, no entanto, é possível tratar quase 100% dos casos. 
Para cada perfil de impotência, há um medicamento novo no mercado. 
. 
É bom frisar que a dificuldade de ereção não impossibilita o orgasmo ou a ejaculação. Os 
três fenômenos são independentes. De fato, o número de relações sexuais tende a 
diminuir com a idade e, com ele, o número de orgasmos. A redução, no entanto, ocorre 
muito mais em função de um certo desinteresse sexual (afinal, depois de décadas fazendo 
sexo, isso não é mais novidade) que impossibilidade física. Como acontece com as 
mulheres, os homens também entram no período do climatério, mas as mudanças são 
graduais e pouco atrapalham a atividade sexual. A partir dos 40 anos, verifica-se a queda 
de apenas 1% ao ano da produção de testosterona - as mulheres param de ovular ao 
atingirem a menopausa -e a qualidade do esperma sofre poucas 
alterações. Chaplin e Picasso foram pais aos 60 anos. 
. 
É natural que a vida sexual seja motivo de preocupação ao atingir 
a meia-idade., mas reserve um tempo para cuidar da saúde de seu 
aparelho reprodutor. A próstata merece especial atenção. 
Primeiro porque o câncer de próstata é a segunda maior causa de 
óbitos por câncer entre os homens brasileiros, perdendo apenas 
para o câncer de pulmão. Segundo, porque 80% a 90% dos homens 
apresentarão alargamento da próstata depois dos 40 anos, um processo natural, mas que 
pode gerar algumas inconveniências. 
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O problema de alargamento da próstata traz menos complicações. Provavelmente, você 
não vai notar a transformação até que seu sono seja interrompido repetidas vezes para ir 
ao banheiro. Sinal de que sua próstata cresceu tanto que está amassando parte da uretra 
(canal por onde sai a urina). Daí a sensação de que a bexiga não esvazia e a falta de 
controle sobre o ato de urinar. Apenas mais uma inconveniência da idade com a qual se 
deve aprender a lidar. 
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OSSOS & MÚSCULOS: 
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Todos os dias, uma espécie de guerra silenciosa acontece dentro de nossos ossos. De um 
lado, as células chamadas osteoblastos formam o tecido ósseo; do outro, os osteoclastos 
destroem o mesmo. O osso resulta deste equilíbrio entre formação e 
reabsorção de tecido e o jogo fica empatado até por volta de 30 a 40 
anos, quando se atinge o pico máximo de volume ósseo. A partir de 
cerca de 45 anos, perde-se aproximadamente 0,6% de massa óssea ao 
ano, ou algo como 3% a 5% a cada década. O osso vai ficando mais 
poroso e mais fino e esse processo é acelerado pela menopausa, já 
que o hormônio estrogênio protege os osteoblastos. 
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Segundo dados recentes cerca de 10 milhões de brasileiros sofrem da 
doença, que acaba resultando em 100 mil casos de fraturas de quadril 
a cada ano no país. Estudos estimam que apenas uma em cada três 
pessoas com osteoporose no Brasil é diagnosticada, e apenas uma em 
cada cinco é tratada e esses números epidêmicos são resultado direto 
do aumento da expectativa de vida. Há cinco ou seis décadas, quem 
tinha 50 anos era considerado velho e quase nenhuma mulher tinha 
osteoporose. 
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Paralelamente, a partir de 40 anos, a massa magra - muscular - também tende a diminuir, 
e a massa adiposa aumenta. O fenômeno chama-se Sarcopenia e ocorre tanto em homens 
como em mulheres. Para ser ter uma idéia, numa jovem de 30 anos, 30% do peso corporal 
são músculos, 20%, gordura e 10% são ossos - o restante são os órgãos e líquidos. Quando 
ela chegar aos 75 anos, a massa muscular já caiu à metade, o tecido adiposo dobrou e dois 
pontos percentuais de massa óssea já foram perdidos e isso se ela não sofrer de 
osteoporose. 
. 
Já há alguns medicamentos que estimulam a produção óssea, mas, como sempre, a melhor 
forma de lidar com a osteoporose é prevenindo e 
retardando seu aparecimento. E, em se tratando de 
manter o esqueleto e os músculos em forma, nada 
supera a prática de exercícios. É claro que nunca é 
tarde para começar a se mexer, mas nesse caso, os 
efeitos serão tanto melhores quanto mais cedo se 
começar pois quem praticou exercícios durante a 
juventude, sobretudo aqueles de impacto, como a 
corrida, chega à maturidade com um patamar mais 
elevado de massa óssea. 
. 
Nas meninas, isso é ainda mais importante, já que a mulher tem cerca de 30% menos 
massa óssea que o homem. Os especialistas acreditam que as próximas gerações, que já 
incluíram os exercícios físicos na rotina, sofrerão menos com a osteoporose. Além de 
preservar e estimular os músculos, a atividade física oxigena melhor os tecidos, 
protegendo ossos e articulações. Na maturidade, é importante ingerir muitas vitaminas e 
proteínas, além de cálcio, que estimula a produção óssea. 
. 
Também os exercícios físicos fazem parte tanto da profilaxia 
da osteoporose, na juventude e na idade adulta, como 
também do tratamento. A exata maneira pela qual os 
exercícios físicos exercem estímulos ao aumento da massa 
óssea ainda não está esclarecida. Sabe-se que dois fatores são 
importantes: a tensão dada pelo suporte de cargas e a 
contração muscular, sendo o primeiro mais atuante do que o 
segundo. Pessoas acamadas que realizavam 4 horas diárias de 
exercício intenso em cicloergômetro, deitados de costas, não 
conseguiram reverter a perda óssea da inatividade. Por outro 
lado, pessoas nas mesmas condições que conseguiam 
permanecer em pé durante 3 horas diárias, impediram a 
perda óssea. Estudos com atletas também permitiram algumas observações importantes: o 
aumento da densidade óssea ocorre nas regiões estimuladas por sobrecarga gravitacional 
ou por contrações musculares razoavelmente intensas. Verificou-se que a natação produz 
massa óssea ligeiramente acima do normal, discretamente superada por "jogging" e 
caminhadas. 
. 
A presença de cálcio na alimentação é muito importante para prevenir a osteoporose, pois 
desde a infância até a menopausa, a mulher deve ingerir pelo menos 1g de cálcio por dia, 
já que a dieta do brasileiro é pobre na substância e isto equivale a cerca de três porções 
de laticínio ao dia (por exemplo, um copo de leite, um copo de iogurte, uma fatia de 
queijo branco). Após a menopausa a necessidade aumenta para 1,5 g ao dia. 
. 
Para absorver o cálcio, no entanto, o organismo necessita de vitamina D, cuja produção é 
estimulada pelo sol. Por isso, é importante que a mulher madura, sobretudo após a 
menopausa, inclua em sua rotina uma caminhada pela manhã. Sempre com protetor solar 
e chapéu, é claro! 
. 
O envelhecimento de Músculos e Ossos nos homens - O que acontece ao longo dos anos: 
. 
30 anos - É possível ganhar 15% de massa muscular com uma 
rotina de exercícios constante. Após os 35 anos, ganham-se 3 
quilos a cada década. 
Sugestão Médica: Preserve seus ossos e músculos. Faça 
ginástica, tome bastante leite e consuma alimentos ricos em 
cálcio, como brócolis, couve e peixe. 
. 
40 anos - A partir dessa idade, a perda de massa óssea é de 
0,3% ao ano. Os ombros começam a se curvar para a frente 
devido à compressão das vértebras. 
Sugestão Médica: Alterne o ritmo das caminhadas para não 
danificar as articulações: corra por cinco minutos e ande 
durante um, até completar 30 minutos. 
. 
50 anos - O metabolismo se torna mais lento, levando a um 
gasto menor de calorias, o que facilita o acúmulo de gordura. A perda da flexibilidade e a 
flacidez muscular se acentuam. 
Sugestão Médica: Além da caminhada, faça exercícios não aeróbicos, como Tai-chi-chuan, 
para melhorar o equilíbrio da postura. Diminua drasticamente doces, frituras e gorduras. 
. 
60 anos - Nessa idade, você já perdeu cerca de 5% de sua massa óssea. Três em cada dez 
brasileiros acima dos 65 anos caem pelo menos uma vez por ano. Dez por cento têm 
osteoporose e tendênciaa sofrer fraturas. Você começa a diminuir de tamanho. Se aos 30 
anos media 1,70 metro, aos 80 estará com cerca de 1,67 metro. E se você sofre de 
osteoporose sua estatura pode reduzir-se ainda mais. 
Sugestão Médica: Passe a ingerir Cálcio regularmente, tomar sol por pelo menos 30 
minutos e continue se exercitando. Pergunte ao seu médico se você está entre os 30% dos 
homens que precisam de reposição hormonal. 
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Como envelhecem os músculos e ossos 
. 
O que mantém a solidez do esqueleto, como já dito acima, é a interação entre dois tipos 
de célula, os osteoblastos e os osteoclastos. Os primeiros são responsáveis 
pela formação dos ossos e os últimos, por sua absorção. Até os 30 anos, a 
atividade dos osteoblastos é mais intensa, permitindo o crescimento. 
Depois dos 40 anos, o ritmo de trabalho dos osteoclastos se acelera, 
tornando os ossos mais frágeis. Estima-se que a partir dessa idade a perda 
de massa óssea seja de 0,1% ao ano, acentuando-se após os 50 anos. Ao 
chegar aos 60, você já terá perdido 4% de todo seu esqueleto. 
. 
Para impedir perdas maiores, a regra número 1 é se abster dos 
preconceitos. Não ache que malhação é coisa de marombeiro ou que o sol 
antes das 10h é 
exclusividade dos 
cabeças brancas. Ambos são essenciais 
para manter os ossos fortes. Atividades 
físicas de impacto, como musculação e 
corrida ou uma caminhada acelerada 
favorecem a mineralização dos ossos. Já 
o sol ajuda na síntese da vitamina D, 
envolvida no mecanismo de fixação do 
cálcio no organismo. Além de exercícios, 
uma dieta rica em cálcio é fundamental 
para suprir as necessidades diárias do 
mineral. 
. 
Aulas de alongamento também são úteis 
para prevenir os efeitos do tempo. Ao menos lhe ajudarão a manter a postura correta e 
disfarçar o decréscimo na altura. Um homem de 30 anos que meça 1,70m medirá 1,69m 
quando completar 60 anos. Aos 80, pode estar perto de 1,67. De fato, a partir dos 40, 
encolhe-se cerca de 0,4cm a cada 
década. Isso acontece devido à 
compressão das vértebras. O espaço 
entre elas é preenchido por 
cartilagem, que vai se tornando 
fibrosa ao longo dos anos, 
provocando o ressecamento e o 
endurecimento dos discos 
intervertebrais que dão flexibilidade 
à coluna. Como o desgaste do disco 
é maior na parte anterior, as 
vértebras se achatam e levam a 
coluna a se inclinar para a frente, 
daí aquela posição arqueada típica 
de pessoas idosas. 
. 
O enrijecimento das vértebras é 
acompanhado da perda de 
musculatura. Com as pernas 
esticadas, tente tocar o chão com os 
dedos das mãos. Se a tarefa parece 
impossível, não culpe apenas a 
perda de elasticidade da coluna. A 
flacidez muscular, notada a partir 
dos 40 anos, dificulta movimentos 
simples como manter as pernas 
esticadas. Estima-se que a perda de 
massa muscular até os 70 anos seja de 10%, resultante de uma alteração hormonal que 
ocorre em todos os homens depois dos 30 anos, pois nessa idade, a produção do Hormônio 
de Crescimento (hGH), um dos responsáveis pela formação dos músculos, diminui e, assim, 
o organismo entende que empenhar sua energia nesse processo é menos importante na 
fase adulta e passa a se preparar para enfrentar o envelhecimento. 
. 
A musculatura aos poucos vai sendo substituída por gordura, um mecanismo natural difícil 
de driblar. Após 35 anos, ganha-se 3kg a cada década. Além da baixa produção do 
hormônio do crescimento, contribui para o maior acúmulo de gordura a lentidão do 
metabolismo celular, levando a um gasto menor de calorias enquanto o corpo está em 
repouso. Quilos a mais significam não apenas roupas apertadas, mas também elevação do 
risco de doenças coronárias. 
. 
Para reverter a situação, a saída é novamente a atividade física. Estudos mostram que é 
possível ganhar até 15% de massa muscular com exercícios de peso até os 80 anos. O 
segredo é fazê-los lentamente. Em vez de levantar halteres em três ou quatro segundos, 
tente completar o movimento em dez segundos. Isso lhe consumirá mais tempo no dia a 
dia, mas os efeitos serão melhores e mais duradouros. Já para combater a gordura 
localizada, nada melhor que a caminhada. Trinta minutos por dia são suficientes para 
mantê-lo em forma e com boa saúde. 
. 
CORAÇÃO: 
. 
Na juventude, é comum que o coração nos lembre que está lá no peito quando bate 
acelerado, arrebatado por uma forte emoção - na melhor das 
hipóteses um grande amor. Com o correr dos anos, o enfoque 
costuma mudar. O coração passa a ser um tema médico e sua 
saúde pode virar motivo de preocupação, principalmente para 
quem descuidou da alimentação e deixou os exercícios físicos de 
lado. Muitas mulheres nem imaginam, mas as doenças 
cardiovasculares são a principal causa de morte feminina, 
superando qualquer tipo de câncer. 
. 
Antes dos 50 anos, o risco de problemas cardiovasculares é maior 
entre os homens, já que os hormônios sexuais femininos, 
sobretudo o estrogênio, parecem proteger o coração e as artérias. 
Mas essa proteção natural tem seus limites. Nas últimas décadas, o 
papel da mulher na sociedade mudou muito. Sem abandonar suas responsabilidades de 
mãe e dona de casa, elas tiveram que mergulhar no competitivo mercado de trabalho. 
Junto a essa sobrecarga de estresse, veio o estilo de vida pouco ou nada saudável, que 
inclui tabagismo, dieta desequilibrada e sedentarismo e a vantagem hormonal nem sempre 
consegue compensar os maus hábitos, e é por isso que o número de mulheres vítimas de 
infarto tem aumentado. 
. 
A baixa hormonal que ocorre na menopausa só agrava a situação e, com o avançar da 
idade, o risco de doenças cardiovasculares entre os sexos vai se igualando. Não bastasse 
isso, estudos têm revelado que, depois dos 50, essas enfermidades tendem a ser mais 
fatais nas mulheres que nos homens. Uma possível razão para essa inversão é que elas têm 
artérias mais finas, o que dificulta o tratamento. Outra explicação estaria relacionada a 
aspectos culturais, pois a crença de que as mulheres estão a salvo de doenças 
coronarianas persiste e quando sentem dores no peito, demoram a procurar assistência e 
até os médicos custam a suspeitar de que se trata de um infarto. 
. 
Enquanto, aos 20 anos, o sistema cardiovascular funciona de vento em popa, a partir dos 
60, os efeitos mais drásticos do envelhecimento começam a ser percebidos. Porém, os 
problemas se instalam gradualmente e, bem mais cedo do que se pensa, ali por volta dos 
35 anos podem já estar ocorrendo alterações importantes na estrutura e funções do 
coração. 
. 
As células cardíacas vão morrendo e as fibras musculares têm a sua elasticidade reduzida. 
Logo, a contração do músculo cardíaco se torna menos eficiente e, conseqüentemente, o 
bombeamento de sangue para o resto do organismo fica prejudicado. As próprias artérias 
tendem a se fechar e dificultar a passagem do sangue devido à 
aterosclerose, fenômeno em que placas de gordura se depositam 
na parede interna dos vasos. O que determina o infarto e o 
derrame é justamente a obstrução de artérias no coração e no 
cérebro, fazendo com que áreas desses órgãos percam a 
funcionalidade. 
. 
As alterações no sistema cardiovascular não acontecem da noite 
para o dia e o problema é que muita gente só começa a prestar 
atenção nelas ao entrar na terceira idade. Embora não se possa 
desprezar o peso dos anos, o que determina o condicionamento 
cardiovascular não é a idade cronológica, e sim a idade funcional. Uma mulher de 60 anos 
pode ter um condicionamento cardiovascular melhor que o de uma de 40. Basta que a 
primeira leve uma vida ativa enquanto a segunda cultive hábitos pouco saudáveis. O fumo, 
por exemplo, é um desastre: eleva o colesterol ruim e reduz à metade o bom. As paredes 
dos vasos sangüíneos ficam como uma calçada esburacada de tão agredidas pelos 
componentes do cigarro. Não espanta, portanto, que o tabagismo favoreça o entupimento 
das artérias,assim como uma dieta rica em gorduras animais. 
. 
Depois dos 50 anos, a cada década de vida, o coração perde 10% da sua capacidade de 
contrair e bombear sangue, mas, felizmente, não faltam pesquisas provando que mais de 
40% dos efeitos do envelhecimento podem ser revertidos com a prática regular de 
exercícios, que ajudam a controlar a pressão arterial, estabilizam a parede interna das 
artérias e diminuem o risco de obstrução. Ninguém precisa virar atleta. Trinta minutos 
diários de atividades aeróbias são suficientes para proteger o sistema cardiovascular. Por 
mais lotada que seja a agenda, qualquer um pode estacionar o carro a alguns quarteirões 
do escritório e fazer o resto do trajeto a pé ou optar pela escada em vez do elevador. 
. 
O envelhecimento do Coração e as Artérias nos homens - O que acontece ao longo dos 
anos: 
. 
30 anos - O importante é a prevenção. Evite o 
fumo, o sedentarismo e controle a hipertensão. 
Caso haja histórico familiar de problemas, procure 
um médico anualmente para check-ups. 
Sugestão Médica: Trinta minutos de exercícios cinco 
vezes por semana. 
. 
40 anos - A parede das artérias se torna mais 
rígida, elevando a pressão arterial. O organismo 
reduz a produção de certas substâncias que 
promovem vasodilatação, o que também aumenta a 
pressão. 
Sugestão Médica: Procure manter a pressão arterial 
em 12 por 8 e a taxa de colesterol abaixo de 200. 
Evite sal e alimentos gordurosos. Mantenha os 
exercícios. 
. 
50 anos - O ritmo do metabolismo diminui, 
favorecendo o acúmulo de gordura. A 
freqüência cardíaca máxima de um 
homem nessa idade é 15% menor do que 
aos 20 anos. 
Sugestão Médica: Tomar o Àcido 
Acetilsalicílico ainda é considerado boa 
medida para evitar derrames e infartos 
em pacientes com risco elevado para 
doenças cardiovasculares. Acrescente 
fibras e gorduras polinsaturadas (como 
salmão) para manter o bom colesterol. 
. 
60 anos - Diminui o número de células 
cardíacas e aumenta o depósito de fibras colágenas, tornando o coração mais duro, o que 
pode causar falta de ar. Cresce o risco de aterosclerose, o endurecimento das artérias, 
que dificulta a chegada do sangue às extremidades. 
Sugestão Médica: Caso o colesterol ou a pressão não sejam controlados com exercício e 
dieta, as drogas da classe das Estatinas, sobretudo após os 70 anos. podem ser úteis. 
. 
CÉREBRO & MENTE (para ambos os sexos): 
. 
30 anos - É a parte do corpo que permanece preservada por mais tempo. Aos 30, está em 
plena atividade. Nessa idade, mais de 1 
milhão de neurônios já foram perdidos, 
mas não fazem falta. 
Sugestão Médica: Leia diariamente. A 
leitura é a melhor forma de exercitar o 
cérebro. Não abuse do álcool, que 
favorece a vasoconstrição e, portanto, 
dificulta a oxigenação do cérebro. 
. 
40 anos - A velocidade do processamento 
de informações diminui. Fazer uma conta 
ou aprender a dirigir pode levar mais 
tempo. A perda de células cerebrais, que 
atuam como receptores, captando estímulos do ambiente, altera sua percepção do 
mundo. A sensação de calor ao tocar um prato quente ocorre mais devagar, por exemplo. 
Sugestão Médica: Os radicais livres são vilões dos neurônios. Adote uma dieta rica em 
antioxidantes, como brócolis e soja. Opte por atividades lúdicas e relaxantes, como 
esportes ao ar livre e meditação. 
. 
50 anos - Perdem-se de 30.000 a 50.000 neurônios por dia. Estima-se que entre os 45 e os 
85 anos o peso do cérebro sofra uma redução de 20%. Cerca de 10% dos homens se 
queixam de depressão nessa idade. 
Sugestão Médica: Suplementos com vitaminas E, B6 e B12 podem melhorar a memória e a 
coordenação motora. Procure um Médico caso se sinta deprimido. 
. 
60 anos - A qualidade do sono pode piorar. Dorme-se menos e as alterações de humor são 
mais freqüentes. 5% dos homens acima dos 65 anos sofrem de perda de memória em algum 
grau. 
Sugestão Médica: Mantenha acompanhamento médico regular e procure dormir mais. 
 
 
 
. 
O stress envelhece e a prova disso foi encontrada dentro das células por um estudo 
americano. 
. 
Todos já ouviram histórias como "Fulano envelheceu depois da morte do filho" ou "Sicrano 
ficou de cabelo branco quando cuidou do pai no hospital". Uma pesquisa da Universidade 
da Califórnia, em São Francisco, nos Estados Unidos, acaba de demonstrar que há verdade 
por trás desses clichês. O estudo comprova pela primeira vez que o stress acelera o 
envelhecimento. Além disso, a pesquisa indica a influência direta do estado psicológico 
sobre a longevidade das células do organismo. Pessoas que têm uma percepção elevada do 
próprio stress envelhecem mais rapidamente pois existem certas formas de pensar que 
contribuem para o stress – a idéia, por exemplo, de que os problemas com que lidamos são 
insolúveis. 
. 
Os cientistas envolvidos nessa pesquisa examinaram 58 mães de 20 a 50 anos, 39 das quais 
cuidavam de filhos com autismo, paralisia cerebral ou outras deficiências. Os cientistas 
analisaram o grau de envelhecimento 
de células do sistema imunológico 
dessas mulheres. O principal 
indicador do envelhecimento celular 
é uma seção na ponta do 
cromossomo – as fitas de DNA que 
guardam nosso material genético – 
chamada telômero. Trata-se de uma 
espécie de tampa bioquímica, que 
tem a função de manter a 
integridade do DNA, impedindo que a 
molécula se desfaça. Cada vez que 
uma célula se divide, o telômero fica 
um pouco menor, até atingir um 
ponto crítico. A partir daí, a célula 
não se reproduz mais e acaba 
morrendo. O telômero, portanto, é 
um indicador de idade celular. Ao 
mostrar que o stress encurta 
prematuramente os telômeros, a 
pesquisa indicou uma relação entre 
ele e o envelhecimento. A pesquisa 
comprovou que o desgaste de prestar 
cuidados intensivos a um filho cobra seu preço. A diminuição dos telômeros foi mais 
acelerada nas mulheres que cuidavam de filhos deficientes. Testes psicológicos revelaram 
que o modo como essas mulheres encaravam seus problemas também desempenhava um 
papel. A idade celular daquelas que se percebiam como tendo altos níveis de stress chegou 
a ser até dez anos superior à das mulheres da mesma idade com baixos níveis de stress. 
Além do comprimento do telômero, a pesquisa mediu níveis de telomerase – uma enzima 
que tem a função de restaurar as perdas do telômero – e de radicais livres, substâncias 
que danificam tecidos celulares, intensificando o envelhecimento. Os resultados foram 
consistentes: mulheres mais estressadas apresentaram níveis mais baixos de telomerase e 
mais altos de radicais livres. 
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A pesquisa deixa uma lição básica: paz de espírito ajuda a 
retardar a velhice; muitos gostariam de ter uma pílula mágica, 
mas o modo mais efetivo de reduzir o stress está em mudanças no 
estilo de vida e a essas pessoas submetidas a ao stress intenso 
recomenda-se relaxamento e alimentação equilibrada para 
combater a essa agressão, além de uma atitude mais serena diante 
de aspectos da vida sobre os quais não se tem controle. 
 
 
 
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Curiosidades históricas sobre a beleza. 
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Nos olhos da rainha e dos escravos - Em 1372 A.C., quando a rainha Nefertiti se casou 
com o faraó Amenófis IV, a mulher egípcia se lavava toda manhã com água e carbonato de 
cal e esfregava o corpo com uma pasta de argila retirada do lodo do rio Nilo para manter a 
pele jovem. Os olhos eram maquiados com kajal, como mostram as estátuas. Até os 
escravos pintavam os olhos. Em Roma, a alta sociedade tomava banhos com leite de 
jumenta para embelezar a pele. 
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Magrelas e gordinhas - Pesquisadores Jeffrey Sobal e Albert Stukard revisaram 144 
estudos sobre a relação entre status social e econômico e peso e descobriram que em 
países desenvolvidos, como Bélgica, Canadá, Noruega e EUA, quanto mais alto o status, 
menor o peso ( e mais vista como bela a pessoa). Já em países em desenvolvimento e com 
escassezde alimentos, os homens e mulheres de status superior são mais gordos (e 
igualmente considerados mais bonitos). 
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Testa grande na Idade Média - Para ostentar uma testa grande e cabelos louros, a 
mulher da Idade Média usava ingredientes como sulfureto de arsênico, cal viva, ungüentos 
(medicamento cuja base é gordura) feitos de cinza de ouriço, sangue de morcego, asas de 
abelha, mercúrio e baba de lesma para depilar, polir e branquear a testa, e decocção de 
lagartos verdes no óleo de noz e enxofre para clarear as madeixas. 
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Cabelos pintados - Em 1908 foi inventada a primeira coloração capilar, da qual derivam 
as tinturas. No mesmo ano surgiu um líquido transparente para dar brilho às unhas, 
aplicado com um pincel, que devia ser lustrado com pele de camurça. A primeira tentativa 
bem-sucedida de desenvolver uma tinta para cabelos segura a ser comercializada foi feita 
em 1909 pelo químico francês Eugène Schueller. Baseando sua fórmula num novo 
componente químico, a Paraphenylenediamine, ele fundou a Fábrica de Tinturas para 
Cabelos Inofensiva. Um ano depois, Schueller escolheu um nome mais glamuroso para sua 
empresa: L'Oréal. Sua tintura mais famosa, Imedia, apareceu em 1927. 
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Bocas coloridas - Em 1915, os primeiros batons, fixados numa base de metal dourada e 
protegidos por uma tampa, surgiram nos salões de beleza dos EUA. 
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Unhas feitas - O costume de pintar as unhas nasceu na China, no século III a.C. As cores 
do esmalte indicavam a classe social do indivíduo. Os primeiros eram feitos de goma 
arábica, clara de ovo, gelatina e cera de abelha. Os reis pintavam as unhas com as cores 
preta e vermelha, depois substituídas pelo dourado e pelo prateado. No Egito antigo, a 
tradição se repetiu. 
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Xampú - O primeiro tipo de detergente que se tornaria o atual xampu foi produzido na 
Alemanha em 1890. Apenas depois da Primeira Guerra Mundial ele começou a ser 
oferecido comercialmente como um produto para a limpeza dos cabelos. 
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Obstáculos dos cosméticos - Uma lei grega do século II proibia que as mulheres 
escondessem sua verdadeira aparência com maquiagem antes do casamento. A legislação 
draconiana, adotada pelo Parlamento britânico em 1770, permitia a anulação do 
casamento se a noiva estivesse de maquiagem, dentadura ou cabelo falso. Nos anos 
seguintes, no entanto, a maquiagem pesada tomou conta da Inglaterra e da França. Até 
que a febre passou após a Revolução Francesa. Só se admitia que pessoas mais velhas e 
artistas de teatro usassem. Em 1880, a maquiagem reconquistou as mulheres e nascia a 
moderna indústria de cosméticos. 
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Pó mortal - Os pós faciais, que surgiram em 4 000 a.C. na antiga Grécia, eram perigosos 
porque tinham uma grande quantidade de chumbo em sua composição e chegaram a 
causar várias mortes prematuras. O rouge era um pouco mais seguro. Embora fosse feito 
com amoras e algas marinhas, substâncias naturais, sua cor era extraída do cinabre 
(sulfeto de mercúrio), um mineral vermelho. O mesmo rouge era usado nos lábios, como 
batom, onde era mais facilmente ingerido e também causava envenenamento. 
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Perfumes - Em 2900 a.C., os mortos egípcios eram enterrados com jarros de óleo 
perfumado, cuja natureza ainda é um mistério. Mil anos depois, os egípcios se 
aventuraram por toda parte em busca de essências. Ali, os perfumes e ungüentos para 
untar o corpo eram preparados em laboratórios dentro dos templos. Para perfumar o 
corpo, os egípcios colocavam uma massa de gordura perfumada no topo da cabeça ou 
sobre uma peruca. Durante a noite, a gordura dissolvia-se, cobrindo a peruca, as roupas e 
o corpo com uma camada oleosa bastante perfumada. No Império Romano, o perfume 
também ingerido - puro ou no vinho - para ocultar o mau hálito. A destilação da água de 
rosas e outros perfumes foi uma descoberta islâmica do século IX. O descobrimento do 
álcool como veículo para o perfume ocorreu no século XIV. Nem todos os povos da 
Antiguidade gostavam de perfume. Em 361 a.C., Agesilau, rei de Esparta, baniu o seu uso. 
A invenção da água de colônia, solução alcoólica de essências de bergamota, de limão e 
de lavanda, foi inventada pelo barbeiro italiano Jean-Baptiste Farina em 1709, na cidade 
de Colônia, na Alemanha. 
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Depilatórios - A depilação com fins estéticos foi praticada por muitas civilizações. As 
mulheres gregas, por exemplo, levavam a vaidade ao ponto de arrancar os pêlos pubianos 
com a mão e queimá-los com uma chama ou com cinzas quentes. Os cremes depilatórios 
também são conhecidos em todas as épocas. As mulheres árabes preparavam um xarope 
espesso, feito de partes iguais de açúcar e de suco de limão com água, e o espalhavam 
sobre a pele, deixando-o secar, para depois extrair os pêlos. A técnica é, no essencial, 
semelhante à da cera. A depilação com cera é invenção de Peronet, em 1742, na cidade 
de Paris. 
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Desodorante - O primeiro desodorante antitranspiração, como conhecemos hoje em dia, 
foi criado nos Estados Unidos em 1888. Seu nome era Mum. 
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CURIOSIDADES DE BELEZA E HIGIENE DA IDADE MÉDIA 
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O açafrão servia para colorir os lábios; o negro da fuligem, para escurecer os cílios; a 
sálvia, para esbranquecer os dentes; a clara de ovo e o vinagre, para aveludar a pele. 
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Na Idade Média, não existiam os dentifrícios, muito menos escovas de dentes ou perfumes, 
desodorantes muito menos e papel higiênico, nem pensar... As excrescências humanas 
eram despejadas pelas janelas do palácio... 
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Quando paramos para pensar que todos já viram que nos filmes aparecem pessoas sendo 
abanadas, passam desapercebidos os motivos. Em um país de clima temperado, a 
justificativa não era o calor, mas sim o péssimo odor que as pessoas exalavam, pois não 
tomavam banho, não escovavam os dentes e não usavam papel higiênico e muito menos 
faziam higiene íntima. Os nobres, eram os únicos que podiam ter súditos que os 
abanavam, para espalhar o mau cheiro que o corpo e suas bocas exalavam com o mau 
hálito, além de ser uma forma de espantar os insetos. 
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CASAMENTOS NA IDADE MÉDIA 
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Na Idade Média, a maioria dos casamentos ocorria no mês de junho (para eles, o início do 
verão). A razão é simples: o primeiro banho do ano era tomado em maio; assim, em junho, 
o cheiro das pessoas ainda estava tolerável. 
Entretanto, como alguns odores já começavam a ser exalados, as noivas carregavam 
buquês de flores junto ao corpo, para disfarçar. Daí termos maio como o "mês das noivas" 
e a origem do buquê de noiva explicada. 
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Os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente. O chefe da 
família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa. 
 
 
 
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Este artigo não pretende a prescrição ou indicação de medicamentos. Se você apresenta 
algum dos sintomas citados procure um Médico pois nada substitui uma consulta com um 
Médico especializado, pois tanto para a mulher como para o homem, a avaliação Médica e 
especialmente a Terapia Ortomolecular tem que ser individualizada e só deve ser prescrita 
por Médico Especialista, e que para se ter uma base do que se vai indicar para um paciente é 
necessário fazer uma minuciosa anamnese clínica, avaliar o estado psico-emocional do 
paciente e fazer um estudo pormenorizado com exames laboratoriais, inclusive 
Ortomoleculares como o Teste do Cabelo (Mineralograma) e outros através de sangue, urina 
e fezes.

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