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Relatório I

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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO 
CENTRO TECNOLÓGICO 
CURSO DE AGRONOMIA 
 
 
 
 
DANIEL ZUIM ÁVILA 
DYÊNICI RODRIGUES 
GRACIANI RODRIGUES 
JAQUELINE TORQUATRO DE OLIVEIRA 
JESSICA FOLLI MONTEIRO 
 
 
 
 
PREPARO DE SOLUÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTA TERESA 
 2018 
 
 
DANIEL ZUIM ÁVILA 
DYÊNICI RODRIGUES 
GRACIANI RODRIGUES 
JAQUELINE TORQUATRO DE OLIVEIRA 
JESSICA FOLLI MONTEIRO 
 
 
 
 
PREPARO DE SOLUÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANTA TERESA 
2018 
Relatório apresentado à disciplina Química 
Analítica e Instrumental do Curso de Agronomia, 
do Centro Tecnológico do Instituto Federal do 
Espírito Santo (IFES), como requisito para 
avaliação. 
Orientador: Professor MSc. José Júlio G. de 
Freitas. 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Na Química, a solução é caracterizada por formar uma mistura homogênea, podem 
envolver sólidos, líquidos ou gases como dispersantes (chamados de solventes – 
existentes em maior quantidade na solução) e como dispersos (solutos – em menor 
quantidade na solução), por ser impossível separar o soluto do solvente por processos 
físicos. Uma solução diluída é aquela que contém somente uma pequena quantidade 
de soluto (ou solutos) em relação à quantidade de solvente. Por outro lado, uma 
solução concentrada contém uma grande quantidade de soluto. Quando se trata de 
soluções é necessário especificar suas composições, ou seja, as quantidades 
relativas dos vários componentes. As soluções são compostas por moléculas ou íons 
comuns. Vale destacar que soluções gasosas, tanto o solvente, quanto o soluto, 
também são gasosos. 
OBJETIVOS 
 
Preparar soluções com solutos sólidos (NaOH) e líquidos (HCl). 
PALAVRAS – CHAVES 
 
Concentração, solução, mols, solvente, densidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXPERIMENTO 
 
MATERIAIS UTILIZADOS (Prática nº 1): 
➢ Hidróxido de sódio (NaOH); 
➢ Balão volumétrico com capacidade 250mL; 
➢ Balança analítica; 
➢ Pissete; 
➢ Béquer com capacidade 25mL; 
➢ Espátula metálica; 
➢ Frasco com capacidade 1L; 
➢ Água destilada. 
 
 MATERIAIS UTILIZADOS (Prática nº 2) : 
➢ Ácido clorídrico (HCl) – 37% (grau de pureza); 
➢ Balão volumétrico com capacidade 250mL; 
➢ Capela de exaustão; 
➢ Pissete; 
➢ Béquer com capacidade 25mL; 
➢ Pêra de sucção; 
➢ Pipeta graduada 5mL; 
➢ Pipeta de Pasteur; 
➢ Frasco com capacidade 1L; 
➢ Água destilada. 
 
• Lembrete: todos os procedimentos que serão aqui descritos, foram feitos com a 
supervisão de um profissional, com roupas e equipamentos adequados para a 
segurança dos envolvidos. 
• Nos procedimentos descritos abaixo, litro é representado pela letra “L”, mililitros 
pelas letras “mL” e gramas pela letra “g”. 
 
 
 
 
 
 
 
CÁLCULOS E PROCEDIMENTOS – NaOH (16/02) 
 
A base para os cálculos foi uma solução de NaOH 0,1 mol/L. A solução sugerida 
pelo orientador, para o desenvolvimento do experimento, foi de 250mL. 
Massa molar do NaOH: 39,9970g/mol, onde: 
Sódio (Na): 22, 990g; 
Oxigênio (O): 15, 999g; 
Hidrogênio (H): 1,0079g. 
Sabendo que em 1L dessa solução, temos 0,1 mol, quantos mols existem em 250mL? 
Transformação de 250mL para L: 0,25L 
0,1 mol de NaOH ____ 1, 0 L 
n _____ 0,25 L 
Onde “n” refere-se ao número de mols. Temos, n = 0,0250 mol de NaOH. 
39,9970g de NaOH_____ 1 mol 
m _____ 0,0250 mol 
Onde “m” refere-se à massa. Temos, m = 0, 999g ou 1,00g NaOH. 
A massa necessária de NaOH para uma solução de 250mL é de 1,00g. As 
informações obtidas através dos cálculos e de pesquisas em livros e artigos, foram 
descritas na tabela 1 abaixo: 
Tabela 1 - Dados da Solução composta por NaOH+H2O 
 Componentes M.M. (g/mol) D (g/cm³) M (g) C (g/L) 
Soluto NaOH 39,9969 2,13 0,999 0,003996 
Solvente H2O 33,0059 1,00 250,0 1,00 
Solução NaOH+H2O 73,0028 
Fonte: Autores (2018) 
Com o auxílio de uma espátula metálica e um béquer, foram pesados 1,0007g de 
NaOH. A transferência para o balão volumétrico (figura 1), também foi feita através do 
béquer. Usando o pissete, lavou-se o béquer com água destilada (figura 1) e 
 
 
transferiu-se o líquido para o balão, o procedimento de lavagem 
foi repetido algumas vezes, até alcançar os 250mL exigidos, 
esse também é um método de garantir que todo o conteúdo do 
béquer foi retirado. Após preenchido o balão, a solução foi 
agitada de maneira suave, como foi sugerido pelo orientador 
responsável, etiquetada e reservada em um outro frasco. 
 
 
CÁLCULOS E PROCEDIMENTOS – HCl (23/02) 
 
A base para os cálculos foi uma solução de HCl 0,1 mol/L. A solução sugerida pelo 
orientador, para o desenvolvimento do experimento, foi de 250mL. 
Massa molar do HCl: 36,4609g/mol, onde: 
Cloro (Cl): 35,453g; 
Hidrogênio (H): 1,0079g. 
Densidade HCl: 1,19g/mL. 
Grau de pureza: 37%. 
Sabendo que em 1L dessa solução, temos 0,1 mol, quantos mols existem em 250mL? 
Transformação de 250mL para L: 0,25L 
0,1 mol de HCl ____ 1,0 L 
n _____ 0,25 L 
Onde “n” é o número de mols. Temos, n = 0,0250 mol de HCl. 
1,00 mol de HCl _____ 36,4609g 
0,0250 mol ___ mp 
Onde “mp” refere-se à massa pura de HCl. Temos, mp = 0,912g 
37,0 g HCl (puro) ____ 100g de reagente 
0,912 g _____ mr 
Figura 1- Balão 
volumétrico e Pissete 
 
 
Onde “mr” refere-se à massa do reagente. Temos, mr = 2,46g de reagente. 
1,19 g de reagente _____ 1,00 mL 
2,46g ______ V 
Onde “V” refere-se ao volume do reagente. Temos, V= 2,07mL de HCl. 
O volume necessário de HCl para uma solução de 250mL é de 2,07mL. Adequando 
esse valor ao instrumento usado para a coleta, passamos a usar 2,1 mL. As 
informações obtidas através dos cálculos e de pesquisas em livros e artigos, foram 
descritas na tabela 2 abaixo: 
Tabela 2 - Dados da Solução composta por HCl+H2O 
 Componentes M.M. (g/mol) D (g/cm³) V (mL) 
Soluto HCl 36,4609 1,19 2,10 
Solvente H2O 33,0059 1,00 250,0 
Solução HCl+H2O 69,4668 
Fonte: Autores (2018) 
De forma manual, utilizando apenas a capela de exaustão (para evitar inalação do 
reagente), foram transferidos para o béquer, cerca de 20mL de HCl. Do béquer, com 
o auxílio de uma pipeta (5mL) e uma pêra de sucção, foram transferidos para o balão 
os 2,1mL necessários para o preparo da solução. O mesmo procedimento de 
lavagem, preenchimento do balão e agitação, da solução anterior, foram aplicados 
nessa. A pipeta de Pasteur, foi usada apenas no fim para adicionar algumas gotas de 
água destilada. A solução foi etiquetada e reservada em outro frasco. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
Como é de conhecimento químico, o manejo de ácidos e bases 
sempre requer bastante atenção por serem substâncias bastante corrosivas, por isso 
toda a preparação de ambas as soluções foi supervisionada por um técnico de 
laboratório e professor responsável. 
A visita ao laboratório exigiu vestimenta e equipamentos adequados, tais 
como: óculos, jaleco, cabelos amarrados, calças jeans e sapato fechado. Durante 
o manejo do hidróxido de sódio (NaOH), certificou-se que se fosse pesado o NaOH o 
 
 
mais próximo possível do valor exigido para a preparação do experimento, sendo o 
valor pesado 1,0007 gramas. 
Como se tratava de um ambiente aberto, os grãos de NaOH adquiriram maior 
espessura ou inchaço, causado pela hidratação dos grãos (em nada 
prejudicando experimento). Em contato com 0,25 litros de água destilada, a base, que 
é formada por uma ligação iônica (METAL-AMETAL), sofreu o processo conhecido 
como dissociação iônica, onde aágua destilada separou íons Na+ e OH -. Depois de 
levemente agitado para homogeneização, a solução foi etiquetada e guardada de 
maneira apropriada para fins futuros. 
Na segunda parte da preparação das soluções, o manejo do ácido clorídrico (HCl) 
exigiu algumas informações do rótulo para possibilitar a efetividade da solução. As 
informações trazidas indicavam que HCl tinha de densidade 1,19g/mL e um grau de 
pureza de 37%. Depois de encontrada 0,0250 mol para 0,25 litros da solução, usou-
se o número de mols (0,0250) para obtenção da massa pura, resultando em 0,912 
gramas de HCl. 
O próximo passo mostrou o quão importante é a conservação do rótulo dos frascos 
para colhimento de informações. O rótulo indicava 37% de pureza, ou seja, a cada 
100 gramas de reagente somente 37 eram de HCl em sua forma pura. Com esse dado 
foi possível estabelecer a quantidade de reagente necessária para o experimento que 
continha 0,912 gramas de massa pura de HCl obtivesse 2,46 gramas de massa de 
reagente, como mostrado nos cálculos. 
A informação da densidade contida no rótulo mostrava que a cada 1,00 mililitros 
(mL) possuiria 1,19 gramas de reagente, logo a massa de reagente do HCl 
sendo 2,46 gramas, calculou-se que o volume necessário de ácido clorídrico para 
uma solução de 0,25 litros é de 2,07 mililitros (mL). Feitos os cálculos, o procedimento 
para a coleta do ácido exigiu atenção para que o volume coletado fosse o mais 
próximo possível de 2,07 mL, por isso arredondou-se para 2,1 mL. 
Adicionado o ácido clorídrico com a água destilada e levemente agitada para melhor 
homogeneização, obteve-se a solução que foi devidamente etiquetada e guardada 
para fins futuros. Diferente das bases, os ácidos são formados por ligações 
ligeiramente mais fracas, conhecidas como covalentes (AMETAL-AMETAL). Quando 
em contato com a água sofrem um processo de ionização, produzindo o cation H+. 
Os resultados encontrados para ambas soluções foram satisfatórios, já que foi 
possível calcular as gramas de NaOH e os mililitros de HCl necessários para 
 
 
preparação de 0,25 litros de solução para cada respectiva substancia. Devido a 
disciplina nos cálculos e manejo, a taxa de erro no resultado final das soluções foi 
drasticamente diminuída. 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
O objetivo das práticas foi alcançado. A realização da mesma foi de extrema 
importância para concretizar o que foi mostrado na teoria. Dominar tais técnicas e 
conhecer os procedimentos, é de suma importância quando se trata de soluções, algo 
feito com frequência em laboratórios. As soluções foram feitas de acordo com o que 
foi calculado, os materiais estavam em boas condições, e havia tudo o que era 
necessário para a realização da aula. 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR6023: informação e 
documentação – referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2022ª. 
 
2. BACCAN, Nivaldo et al. Química Analítica Quantitativa Elementar. 
3ª edição. São Paulo – SP. Editora Edgard Blücher, 2001. 324 p. 
 
3. Cynthia Peres; Apostila de práticas de Química Geral – UFMG 2011. 
 
4. MENDHAM, J. et al. Vogel: Análise Química Quantitativa. 6. ed. 
Tradução de Júlio Carlos Afonso et al. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2002. 
488 p. 
 
5. Mortimer, Eduard Fleury; Química, volume único: ensino médio/ Eduard 
Fleury Mortimer, Andréa Horta Machado. São Paulo: Scipione, 2005. 
 
6. Tito/Canto; “Química na abordagem do cotidiano – volume único”; Ed. Moderna. 
 
7. TOKIO MORITA E ROSELY M.V.ASSUMPÇÃO. Manual de soluções, 
reagentes e solventes. Padronização, preparação e purificação. 
2ª edição. Editora Edgard Blücher LTDA. São Paulo – SP. 1972. 630 p. 
 
8. Universidade Federal do Espírito Santo. Biblioteca Central. Normatização de 
referências: NBR 6023:2002 / Universidade Federal do Espírito Santo, Biblioteca 
Central. – Vitória,ES. A Biblioteca, 2006. 63p.

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