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EDUCAÇÃO E TRABALHO
CONCEITO DE EDUCAÇÃO
Educação, em sentido mais amplo, não deve levar em consideração somente o ato de ensinar e aprender. É desenvolver a capacidade intelectual, física e moral de uma pessoa. Educação inclui o ato de educar, de instruir; é polidez, disciplinamento.
O significado de educação é muito mais amplo de que possamos imaginar. Não é só o de transmitir conhecimentos pedagógicos e didáticos.
Educar é transmitir de geração em geração conhecimentos, costumes e até mesmo crenças. A educação tem todo um processo que passa por várias fases; e em cada fase espera-se que a pessoa adquira maior conhecimento.
A educação como um processo de ensino-aprendizagem visa alcançar um determinado objetivo. Pode ser social, econômico, cultural ou até mesmo político dentro da atual sociedade.
Educar não é só ensinar, aquele que ensina também aprende. Há uma troca de conhecimentos que sempre enriquece quem aprende e também aquele que ensina. É um processo que busca desenvolver todas as potencialidades latentes do indivíduo, inspirando-o a querer crescer e se transformar intelectual, moral e socialmente. Enfim, é uma forma de autotransformação.
CONCEITO DE TRABALHO
O conceito trabalho é multifacetado e carregado de imprecisões e ideologias. Para este estudo, será utilizado o conceito de trabalho marxista, advindo da sociologia clássica alemã. Desse modo, para Marx (1980), o trabalho consiste em uma atividade humana consciente, que permite ao homem transformar a natureza e, a si próprio, modificando as relações produtivas e dando sentido ao mundo. Entretanto, a cada momento histórico, o conceito de trabalho se difere e cria novas facetas.
Na Idade Média, por exemplo, trabalho era a maneira pela qual a nobreza e o clero eram sustentadas. Assim assevera Huberman (1974), que a sociedade feudal consistia em três classes distintas, a saber: os sacerdotes, os guerreiros e os trabalhadores, sendo que o homem que trabalhava - o trabalhador - produzia para ambas as outras classes, a eclesiástica e a militar. 
Assim, para se compreender o trabalho e suas relações com o homem e a sociedade, inclusive o mercado de trabalho e o mercado de recursos humanos, deve-se analisar como o conceito de trabalho chegou a sua faceta atual. No passado, o homem trabalhava para produzir o que consumia, seja em roupas, alimentos ou moradia. Tudo era produzido a partir da terra.
Assim, se o indivíduo necessitasse de alimentos, precisava buscá-lo e prepará-lo para depois os ingerir; se necessitasse de moradia, ele próprio encontrava e preparava o local que lhe fosse mais apropriado. 
Com o desenvolvimento e o aprimoramento da sociedade, começou a surgir a propriedade privada. Com isso, os indivíduos mais fortes se apropriaram das terras, deixando os mais fracos sem possibilidades de realizar trabalho, pois não havia terras, onde ele podia ser executado.
A partir desse instante, os indivíduos que não possuíam terras, se viram obrigados a conceder sua força de trabalho para os que possuíam. Nesta época, surgem formas de trabalho, que em sua maior parte, eram sem remuneração e, em geral, o trabalhador recebia em contrapartida ao serviço prestado moradia e alimentação para a sua subsistência. 
Assim, o trabalho assume essa faceta até o período da Baixa Idade Média, com o surgimento da burguesia. A partir desse marco, as relações sociais começam a assumir os contornos atuais, nas quais impera a relação capital versus trabalho. 
Essas relações sociais, chamadas de relações sociais capitalistas, objetivam a exploração do trabalho dos indivíduos que não são detentores dos meios de produção, pelos que os detêm. Assim, capitalismo assume definitivamente seu papel como modo de produção social, a partir da Revolução Industrial, por volta dos séculos XVIII e XIX. 
Dessa forma, a industrialização trouxe uma acentuação da relação entre capital versus trabalho, caracterizada pela exploração do trabalhador. 
Com isso, se delinearam duas classes sociais antagônicas e distintas: a classe do proletariado - os trabalhadores não detentores dos meios de produção e; a classe burguesa – dos que detêm os meios de produção. 
A partir daí, o trabalho, para os não detentores dos meios de produção, deixa de ser uma forma de transformação da natureza, para assumir o papel de forma de aquisição de recursos para subsistência, pois através da venda de sua força de trabalho, o indivíduo poderia obter um pagamento mensal em moeda - o chamado salário - necessário para realizar trocas por mercadorias, alimentos, habitação, entre outros, garantindo sua subsistência. 
Destarte, enquanto uma classe objetivava produzir riquezas e conseguir lucro, a outra visava conseguir uma remuneração mínima para garantir a sua subsistência. 
Assim, para que a classe burguesa pudesse produzir riquezas, era necessária a mão-de-obra, o trabalho, do proletariado, formando assim uma relação de estrita dependência entre as classes burguesa e proletária, na qual está depende do salário, enquanto aquela depende da mão-de-obra.
Em busca de cada vez mais lucros, o burguês, ciente dessa dependência, sente a necessidade de ter a sua disposição uma massa de trabalhadores, que estejam aptos a executar serviços e vender sua força de trabalho a um baixo custo. Assim, surge o mercado de trabalho e o mercado de recursos humanos.
Na visão proposta por este estudo, o mercado de recursos humanos, consiste na quantidade indivíduos, que estão sujeitos a vender sua força de trabalho, sendo aptos a realizar algum tipo de serviço.
Já o mercado de trabalho, consiste no número de vagas disponíveis para serem ocupadas pelos trabalhadores que queiram vender sua força de trabalho.
 Atualmente, com o processo de reestruturação produtiva, que consiste na utilização de técnicas, que objetivem a reestruturação das organizações, como por exemplo, a da Reengenharia, tem-se verificado um novo conjunto de mudanças significativas, na forma como se organiza o mercado de trabalho e o mercado de recursos humanos (LEMOS, 2004). 
Estas mudanças têm criado um cenário de crescimento dos indicadores de desemprego aberto e a precarização do emprego, afetando, inclusive, a forma como as pessoas gerenciam suas trajetórias profissionais (carreiras). 
 MERCADO DE TRABALHO 
O trabalho humano está sendo sistematicamente eliminado do processo de produção. Os líderes empresariais e os economistas dizem que o número crescente do desemprego representa “ajustes” de curto prazo às poderosas forças impulsionadas pelo mercado, que estão trazendo transformações no modo de vida do homem e impulsionando a economia global rumo a Terceira Revolução Industrial (RIFKIN, 1995). 
Para Chiavenato (2004), o objeto do mercado de trabalho consiste, nas ofertas de trabalho ou de emprego oferecidas pelas organizações, em determinado lugar e em determinada época. 
Tipos de trabalho e Profissões
Trabalho e profissão são termos inerentes a todos nós. De alguma forma todos trabalham, já trabalharam ou irão trabalhar. Ter uma profissão e exercer um trabalho dignamente é um desejo cada vez mais comum e um direito que todos deveriam ter.

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