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CENTRO EDUCACIONAL DE ENSINO SUPERIOR DE PATOS - LTDA FACULDADES INTEGRADAS DE PATOS CURSO DE BACHARELADO EM FISIOTERAPIA Marisangela Mariano Ferreira TESTES DE AVALIAÇÃO Teste especiais para avaliação ortopédica Trabalho de pesquisa para a disciplina de Semiologia e semiotécnia, para o resistor do primeiro estagio da referida disciplina. Orientador: Prof.º Mestre Felipe Longo Correia de Araujo Patos 2018 Teste especiais para MMSS Teste de OMBRO Teste de Yergason Descrição O Teste de Yergason é utilizado para testar o tendão bícipite, em suspeita de patologias como a tendinite bicipital. Técnica O paciente deve estar sentado ou em pé, com o úmero em posição neutra e o cotovelo em 90º de flexão. O paciente é solicitado a fazer rotação externa e supinação do seu braço contra a resistência manual do terapeuta. O Teste de Yergason É considerado positivo se for reproduzida a dor no sulco bicipital durante o teste. Descrição Este teste é comumente usado para identificar a síndrome do conflito subacromial. Técnica O paciente está sentado com o examinador de pé atrás de si. Com o paciente relaxado, o examinador deve palpar a margem anterior do acrómio, através do deltóide. Ao fazer isto deve agarrar o braço do pacientecom a outra mão no cotovelo/antebraço (o cotovelo do paciente deve estar fletido a 90º). Rode internamente e externamente o braço do paciente para palpar os tendões da coifa dos rotadores. A presença de eminência palpável ou proeminente (grande tuberosidade) e/ou depressão/sulco é indicativa derutura de espessura completa. o Teste de Kim Descrição Este teste é utilizado na deteção de uma lesão da região posterior do labrum glenoideu. Técnica Com o paciente em posição sentada, com o braço 90º de abdução, o examinador segura o cotovelo e face lateral do braço, aplicando força no sentido axial. Após o braço ser elevado mais 45º na diagonal para cima, é aplicada força para baixo e para trás. Um início súbito de dor na região posterior do ombro indica um resultado positivo, independentemente de ser acompanhada de clankposterior da cabeça do úmero. Teste de Jerk Descrição Este teste é utilizado na suspeita de instabilidade póstero-inferior do ombro. Técnica Enquanto estabiliza da omoplata do paciente com uma mão e seguro braço a ser testado a 90° de abdução e rotação interna, o examinador segura o cotovelo e axialmente aplica carga sobre o úmero no sentido proximal. O braço é movido horizontalmente no sentido do corpo. Um resultado positivo define-se por um súbito Clark quando a cabeça do úmero desliza para fora da parte de trás da glenoideo. Quando o braço retorna à posição original, um segundo clank pode ser sentido, que corresponde à cabeça do úmero a retornar à glenóide Teste de Codman Descrição O teste de Codman é normalmente utilizado na avaliação de uma possível ruptura da coifa dos rotadores Técnica O terapeuta eleva o braço do paciente de 90º de abdução. O paciente, então, abaixa o braço para a posição neutra com a palma da mão para baixo. Se o braço do paciente cair subitamente ou o paciente sentir dor durante o movimento, então o teste é considerado positivo Teste de O'Brien para o ombro Descrição O objetivo do teste de compressão ativa de O'Brien é testar estruturas como o labrum glenoideu e a articulação acromioclavicular, perante suspeita de lesões como a rutura superior do labrum glenoideu ou lesões acromioclaviculares causadoras de dor no ombro. Técnica Com o paciente em pé ou sentado, a extremidade superior a ser testada é colocada num posição de 90° de flexão do ombro e 10° de adução horizontal. O paciente faz então rotação interna do ombro e pronação do antebraço. O examinador aplica força de estabilização distal indicando ao paciente para resistir a essa força. O procedimento é então repetido com o ombro e antebraço em posição neutra. Um teste positivo ocorre com a reprodução da dor ou crepitação no ombro na primeira posição e reduzida/ausência de dor na segunda posição. A profundidade dos sintomas também deve ser avaliada, pois dor superficial provavelmente indica sintomas articulares acromioclaviculares e dor profunda é mais provável indicar sintomas do Lebrun. Teste da queda do braço Descrição O paciente senta-se na mesa de exame ou fica de pé. Técnica O examinador abduz passivamente até 90º o braço afetado do paciente e então orienta o paciente a baixá-la lentamente. Achados positivos: O paciente é incapaz de levar lentamente o braço até junto do corpo e/ou sente dor significativa quando tenta realizar o movimento. Isto é indicativo de patologia do manguito rotador. Teste Jobe Descrição O paciente fica em pé com ambos os ombros abduzidos a 90º, aduzidos horizontalmente a 30º e rotados medialmente de modo que os polegares do paciente apontem para baixo. Técnica O examinador aplica resistência contra o movimento ativo do paciente para elevar os ombros. Achados positivos: Deve-se suspeitar de comprometimento do músculo supra-espinhal e/ou de seu tendão em caso de fraqueza e/ou relato de dor. Considerações/Comentários especiais: Fraqueza do músculo supra-espinhoso pode ser resultado de comprometimento nervoso. A dor relatada pode ser indicativo de tendinite e/ou impacto. Teste de Gerber Descrição O Teste de Gerber geralmente é realizado com o paciente em pé, mas também pode ser realizado com o paciente sentado. O braço do paciente é colocado em rotação interna com a mão atrás da parte inferior da coluna lombar traseira / média. O dorso da mão (parte de trás da mão) é contra a coluna lombar do paciente.Nesta posição, o paciente tenta afastar a mão da parte inferior das costas estendendo-se e fazendo girar o braço internamente. Técnica O examinador também pode fornecer resistência a este movimento se o paciente for capaz de completar o movimento. Teste positivo O Teste de Gerber é considerado positivo se o paciente não consegue mover a mão longe das costas ou é muito fraco ao fazê-lo. O teste também é positivo se a dor for relatada. O grau de fraqueza e dor é indicativo do grau da lesão. A incapacidade completa de mover a mão longe da parte de trás é um forte sinal de ruptura do tendão subescapular completo. A dor com movimento ou resistência pode ser indicativa de uma lágrima parcial ou de uma tendinite subescapular. Teste de Napoleão ( teste de Gerber) Descrição: Lesão do infra- espinhal e redondo menor Técnica : Periciado coloca a palma da mão junto ao abdome, mantendo a altura do cotovelo alinhada com a mão. O examinador empurra a mão contra o abdome e pede para o periciado manter esta posição. Condição detectada ( teste positivo) = queda espontânea do cotovelo para trás indica lesão do m. subescapular. Teste do chifre caído Descrição O teste de apreensão do ombro é geralmente utilizado para testar a integridade da cápsula articular glenoumeral ou para avaliar a instabilidade da articulação do ombro. Técnica O paciente deve estar em posição supina. Técnica O terapeuta irá flectir o cotovelo do paciente de 90º e abduzir ombro do paciente a 90º, mantendo a rotação neutra. Nesta posição o examinador aplica lentamente uma força de rotação externa ao braço a 90º enquanto monitoriza cuidadosamente o doente. Uma reação de apreensão do paciente durante a manobra, e não dor, é considerado um teste positivo. Dor com a manobra, mas não apreensão pode indicar uma outra patologia provocada por instabilidade, como por exemplo bloqueio posterior da coifa dos rotadores. Teste de Napoleão modificado Descrição Lesão do infra – espinhal e redondo menor Técnica Periciado coloca a palma da mão junto ao abdome, mantendo a altura do cotovelo alinhada com amão. O examinador empurra a mão contra o abdome e pede para o periciado manter esta posição. Caso perceba que o paciente esteja secando a barriga ao invés de apertada, se colocar a mão de baixo da Mao do paciente e pedir pra ele força contra sua mão. Teste especiais para MMSS Teste de Cotovelo Teste de Estabilidade Ligamentar Descrição É utilized Para assegurar a estabilidade dos ligamentos colateral medial e lateral do cotovelo. Tecnica O fisioterapeuta posiciona o cotovelo do paciente em 20-30° e estabiliza com sua mão. Ao produzir um esforço valgo na face medial do cotovelo testa o ligamento medial e esforço em sentido varo sobre a face lateral do cotovelo Para o ligamento lateral. Normalmente, o fisioterapeuta sente o ligamento tenso quando o estresse é aplicado. Teste do Cotovelo de Tenista (epicondilite lateral) – método Cozen : Descrição Este teste reproduz a dor do cotovelo do tenista. Técnica O antebraço do paciente é fixado pelo fisioterapeuta e o paciente fecha e estende o punho. O fisioterapeuta, por sua vez, faz uma pressão sobre o dorso do punho do paciente, se o paciente tiver cotovelo de tenista, sentirá uma dor na origem dos extensores do punho, no epicôndilo lateral. Teste do Cotovelo de Golfista (epicondilite medial): Descrição Este teste reproduz a dor do cotovelo de golfista. Técnica Enquanto palpa o epicôndilo medial do paciente, o fisioterapeuta coloca passivamente o antebraço do paciente em supinação, cotovelo e punho em extensão. O teste é considerado positivo quando o paciente refere dor no epicôndilo medial do úmero. Punho e mão Teste de Allen Descrição Este teste possibilita determinar se a artéria radial e a ulnar estão suprindo adequadamente a mão. Tecnica O paciente é orientado a abrir e fechar a mão várias vezes. Estando o paciente com a mão fechada o fisioterapeuta comprime seu pulso vigorosamente sobre as artérias ulnar e radial para ocluí-las. Quando o paciente abre a mão, o fisioterapeuta libera uma das artérias e a mão deve enrubescer imediatamente. Se a mão não retoma a cor ou faz vagarosamente, a artéria estará parcial ou completamente obstruída. Teste de Phalen: Descrição Indicador de síndrome do túnel do carpo causada por compressão sobre o nervo mediano Tecnica O paciente flexiona os punhos maximamente e retém esta posição por um minuto. Um teste positivo é indicado por formigamento dos dedos polegar, indicador, médio e metade lateral do anular. Teste Ligamentar Descrição Verifica os ligamentos retinaculares, e pode ser utilizado para avaliar se a limitação na flexão é conferida por tensão dos ligamentos retinaculares ou, por contratura da cápsula articular. Tecnica O fisioterapeuta deve manter a articulação interfalangeana proximal em posição neutra e o paciente deve fletir a articulação interfalangeana distal. A flexão da interfalangeana proximal relaxa o retináculo. Se a interfalangeana fletir, os ligamentos retinaculares estão tensos. A ausência de flexão da interfalangeana distal traduz contratura da capsula articular. Teste de Filkeinstein: Tecnica É usado para diagnosticar a tenossinovite estenosante de De Quervain (tenossinovite dos tendões do abdutor longo e extensor curto do polegar). Descrição Este teste consiste em se fazer um desvio ulnar do punho, mantendo o polegar aduzido e fletido na palma. O teste é positivo se produzir dor no processo estilóide do rádio. Teste de Froment Posição do paciente sentado, com ambas as mãos segurando um papel entre a borda radial do indicador e o polegar. Descrição do teste O terapeuta segura uma folha e instrui ao paciente para realizar o mesmo procedimento, segurando a folha entre os seus dedos, indicador e polegar. A incapacidade de manter a folha entre a borda radial do indicador e do polegar fará com que o paciente faça uma flexão da falange distal para segurar o papel.
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