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URINÁLISE introdução

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Fisiologia do sistema renal
Função dos rins:
Regulação da composição iônica do sangue;      
 Manutenção da osmolaridade do sangue;       
Regulação do volume sanguíneo, da pressão arterial,  do pH do sangue;       
Liberação de hormônios;       
Regulação do nível de glicose no sangue;       
Excreção de resíduos e substâncias estranhas.  
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URINÁLISE
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FORMAÇÃO DA URINA
Nos rins.
É um ultrafiltrado do plasma, a partir do qual foram absorvidos glicose, aminoácidos, água, e substâncias essenciais ao metabolismo.
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Anatomia
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ANATOMIA
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Néfron
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COMPOSIÇÃO DA URINA NORMAL
Água
Ureia
Creatinina
Ácido úrico 
Sódio, potássio, cloro,magnésio, cálcio, ferro
Aminoácidos
Bicarbonato
Fosfato
Variação: ingestão de alimentos, atividade física, metabolismo orgânico, função endócrina, posição do corpo.
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VOLUME
	Depende da quantidade de água excretada pelos rins (estado de hidratação do corpo).
Fatores que influenciam:
 ingestão de líquidos, 
perda de líquidos por fontes não-renais,
 secreção de hormônio anti-diurético (ADH),
 excreção de solutos (glicose ou sais).
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VOLUME
Débito urinário médio: 1200 a 1500 ml (podem sem considerados normais 600 a 2000ml).
OLIGÚRIA: baixo volume diário normal. Ex: desidratação, vômito, diarreia, transpiração ou queimadura grave.
ANÚRIA: ausência de urina. Ex: lesão renal grave ou baixo fluxo sanguíneo para os rins.
POLIÚRIA: alto volume diário. Ex: diabetes melito e insípido, uso de diuréticos, cafeína ou álcool (reduz o ADH) 
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Diabetes mellitus
Anormalidade na produção de insulina pelo pâncreas, provocando aumento da glicose no organismo. A glicose não é reabsorvida pelos rins, exigindo excreção de água para removê-la.
Características: densidade elevada, glicose elevada.
Diabetes insípido
Diminuição na produção do hormônio anti-diurético (ADH), impedindo a reabsorção da água pelos rins.
Características: densidade baixa
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ALTERAÇÕES NA URINA NÃO CONSERVADA
 PH	 degradação da ureia e conversão em amônia por bactérias 			produtoras de urease.
GLICOSE glicólise pelas bactérias
CETONAS volatilização
BILIRRUBINA exposição à luz
UROBILINOGÊNIO oxidação e conversão em urobilina
NITRITO redução do nitrato pelas bactérias
BACTÉRIAS 
TURVAÇÃO bactérias e precipitação de cristais 
HEMÁCIAS E CILINDROS desintegração em urina alcalina
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CONSERVAÇÃO
Mais usado: refrigeração
Análise deve ser feito à temperatura ambiente.
Conservante ideal: bactericida, inibe a urease, conserva os elementos figurados do sedimento, não interfere nos testes bioquímicos.
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Conservantes
Formalina: 1 gota/30ml de urina; precipita proteínas
Tolueno: 2 mL/100mL de urina; flutua na superfície da urina, é inflamável.
Timol: um cristal pequeno; interfere nas proteínas 
Comprimidos preservantes: 1 comprimido/30mL de urina; liberam formaldeído.
Clorofórmio: inibe bactérias, mas altera sedimento
Ácido bórico: interfere no pH
Clorexidina: impede bactérias, conserva glicose, mas a luz altera bilirrubina e urobilinogênio.
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COLETA
Coletar em recipiente limpo, seco e descartável.
	Ex: bolsas plásticas com adesivo, recipientes grandes (urina de 24 horas), recipientes com tampas de rosca.
Não aceitar recipiente diferente do recomendado.
O corpo do recipiente deve ser etiquetado com informações do paciente.
Deve ser entregue ao laboratório e analisado em 1 hora.
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Coletor infantil
CATETER
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TIPOS DE AMOSTRAS
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É um exame solicitado para quantificar determinadas substâncias na urina.
O exame de urina tipo I (EAS) apenas detecta a presença ou não de determinadas substâncias, não sendo capaz de quantificá-las de modo acurado 
Como a excreção de determinadas substâncias na urina varia muito dependendo da hora do dia, colher apenas uma amostra torna-se um exame muito falho e de difícil padronização. 
	Quando se usa um longo período de tempo para a coleta, como 24 horas, essas variações naturais são minimizadas. 
URINA DE 24 HORAS
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1) CLEARANCE DE CREATININA: é a taxa de filtração dos rins, ou seja, a medição de quantos mililitros de sangue os rins filtram por minuto. É o principal modo de avaliar a função renal. 
2) PROTEINÚRIA: chamamos de proteinúria a presença de proteínas na urina, fato que só ocorre quando os rins estão doentes. O EAS (urina tipo 1) é capaz de detectar a presença de proteínas na urina, mas não consegue quantificá-la com exatidão.
 Além das proteínas totais, a urina de 24h também pode dosar a albumina na urina, chamada de albuminúria. 
URINA DE 24 HORAS
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3) SÓDIO URINÁRIO - é um modo indireto de se avaliar a quantidade de sal que o paciente ingere. Em situações normais, a quantidade de sódio que sai na urina é semelhante a quantidade consumida ao longo do dia. 
4) CÁLCIO URINÁRIO - importante na avaliação dos pacientes com cálculo renal 
5) ÁCIDO ÚRICO URINÁRIO - importante para os pacientes com gota e/ou ácido úrico elevados e para os pacientes com cálculo renal a base de ácido úrico. 
 
URINA DE 24 HORAS
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6) CITRATO - é uma substância que inibe a formação de cálculos. Pacientes com citrato urinário baixo estão sujeitos a formarem pedras nos rins. 
7) OXALATO - também importante na investigação das causas de formação dos cálculos renais.
8) POTÁSSIO - útil na investigação de algumas doenças dos túbulos renais 
URINA DE 24 HORAS
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URINA DE 24 HORAS
	COLETA
1. A análise terá que ser feita durante 24 horas.Escolher qual o intervalo mais confortável para que você colha a urina. O ideal é sempre escolher a hora em que você normalmente acorda. 
2. Ao acordar às 7h, você deve esvaziar a bexiga, urinando normalmente no vaso sanitário. A primeira urina do dia deve ser desprezada. O exame começa na hora em que se esvazia a bexiga pela primeira vez no dia. 
Após urinar, anote a hora exata, pois a coleta deve terminar nesta mesma hora do dia seguinte. 
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Mas se o exame começa às 7 da manhã, por que desprezar a urina desta hora? 
Porque a urina que estava dentro da sua bexiga às 7h não foi produzida às 7h, mas sim durante toda a madrugada, desde a última vez que você urinou. Portanto, esvaziando-se a bexiga, colheremos apenas a urina produzida a partir das 7h da manhã.
URINA DE 24 HORAS
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3) Depois de esvaziar a bexiga, toda e qualquer urina deve ser guardada no mesmo recipiente. 
Se for evacuar, não pode urinar no vaso.
 Se estiver tomando banho, não pode urinar no banho.
 Se for sair à rua, leve o recipiente junto ou não urine até voltar para casa. O recipiente com a urina deve ser armazenado em temperatura ambiente ou dentro da geladeira. 
Se houver qualquer perda na urina, o ideal é abortar a coleta, desprezando o que já foi colhido, e reiniciá-la no dia seguinte. Uma pequena quantidade de urina perdida já é suficiente para causar erros no resultado final. 
 
URINA DE 24 HORAS
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4) Você deve colher toda urina até às 7h do dia seguinte, incluindo esta última. 
Se por acaso acordou mais cedo e urinou às 6h, procure beber água para conseguir urinar de novo quando der 7h. 
O exame começa quando você esvazia a bexiga às 7h, e termina quando a esvazia de novo, também às 7h.
 A coleta da última urina pode ter uma tolerância de 10 minutos para mais ou para menos (entre 6:50h e 7:10h) 
5) A urina no recipiente pode ficar em temperatura ambiente por até 48h, porém, o ideal é mantê-la refrigerada. Quanto mais cedo a urina for entregue no laboratório,melhor. 
URINA DE 24 HORAS

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