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URINÁLISE quimico

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URINÁLISE
EXAME QUIMICO DA URINA
PROF.: Laury Costa
http://www.fotolog.com/anabiak/70941188
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TIRAS REATIVAS
http://www.lambra.es/fichas/ficha052.jpg 
Exame de urina tipo 1 ou de rotina 
Principais marcas utilizadas: Multistix (Miles Diagnostics) e Chemstrip (Boehringer).
Resultados em valores semiquantitativos: traços, +, ++, +++ ou ++++.; também em mg/dL.
 Observação: as amostras refrigeradas devem voltar à temperatura ambiente antes do teste com a fita reativa, porque as reações enzimáticas na fita dependem da temperatura.
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Cuidados com as tiras reativas:
Guardá-las com dessecante em recipiente opaco e fechado, em local fresco mas não refrigerado.
Não expor a vapores voláteis
Não usar depois do período de validade
Usar no período de 6 meses depois de abertas
Não usar as tiras que tiverem alteração de cor.
Não usar água destilada como controle das tiras
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Técnica:
Homogeneizar bem a amostra
Mergulhar totalmente a tira na urina e retirar logo
Retirar o excesso de urina encostando a borda da tira no recipiente, à medida em que vai sendo retirado, e secar as bordas com papel absorvente.
Comparar as cores da reação com a tabela do fabricante com boa iluminação e no momento adequado( recomenda-se que sejam lidos a partir de 60s a 120s, por último a leitura dos leucócitos).
Estar atento para a presença de substâncias interferentes.
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Interferentes na urina
Automatização
http://www.quimilabor.com.br/produtos/urinalise.php 
Presença de substâncias interferentes na urina, a negligência técnica e o daltonismo do analista produzem erros.
Tela sensível ao toque Carregamento contínuo da amostra 500testes/hora Calibração automática a cada teste Leitor manual de código de barras Tira reagente Multistix 10 SG com 10 parâmetros Cor determinada automaticamente Memória para 500 resultados e 200 controles Interface com computador central Relatórios personalizados
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pH
Valor normal: 5,5 a 6,5.
Equilíbrio ácido-básico (acidose ou alcalose metabólica).
Sobrecarga ácida: excreção de ácidos e reabsorção de bicarbonato na urina.
Variação devido à dieta: hiperproteica (ácido) e vegetariana (alcalino).
Presença de bactérias produtoras de urease elevam o pH da urina (urease hidrolisa a ureia em amônia e CO2). Bactérias urease positiva: Proteus, Providencia, Klebsiella, Serratia.
Precipitação de cristais e formação de cálculos.
Determinação de amostras insatisfatórias (pH 9).
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Significado Clínico do pH urinário
acidose e alcalose respiratória ou metabólica, 
anormalidades na secreção e reabsorção de ácidos e bases pelos túbulos renais,
 precipitação de cristais e formação de cálculos,
 tratamento de infecções do trato urinário,
 determinação de amostras insatisfatórias.
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Densidade (gravidade específica)
Valor normal: 1,015 a 1,025
Estado de hidratação do paciente;
Incapacidade de concentração pelos túbulos renais;
Diabetes mellitus (densidade alta) e diabetes insípido (densidade baixa).
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Proteínas
Urina normal: 20mg/dl ou 150mg em 24h. 
A albumina, por ter alto peso molecular, é a principal proteína sérica excretada na urina, como resultado de lesão ou doença glomerular.
Situações em que há proteinúria e não há lesão renal: febre, esforço fisico intenso, ortostatismo, emoções, exposição ao frio, ICC, hemorragia subaracnóide e crise convulsiva.
Indicador: azul de tetrabromofenol
 
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Significado clínico da proteinúria
1. Lesão da membrana glomerular (filtração comprometida)
a) distúrbios do complexo imune (lúpus)
b) agentes tóxicos
2. Comprometimento da reabsorção tubular
3. Mieloma múltiplo (Proteina de Bence-Jones)
4. Nefropatia diabética (microalbuminúria)
5. Pré-eclâmpsia (hipertensão e proteína na urina)
6. Proteinúria ortostática ou postural
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GLICOSE
Teste de Glicosúria é analisado com mais frequência.
Limiar renal: 160 a 180mg/dl
Valor normal na urina: até 40mg/dl
Glicosúria: traços, +, ++, +++
Reação da tira: glicose-oxidase.
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 Significado clínico da glicosúria
Diabetes melito
Reabsorção tubular deficiente- ocorre glicosúria sem hiperglicemia
	a. Síndrome de Fanconi
	b. Nefropatia tubular avançada
3. Lesões do sistema nervoso central- glicosúria com hiperglicemia não diabética
4. Distúrbios da tireóide-idem anterior
5. Gravidez com possível diabetes melito latente
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CETONAS
Lipídeos	 ácidos graxos		 corpos cetônicos:
					 acetona, 							acido aceto-acético e 						ácido beta-hidroxibutírico
Razões clinicas do aumento do metabolismo das gorduras: incapacidade de metabolizar carboidratos (diabetes melitus), aumento da perda de carboidratos por vômitos, carência alimentar e redução de peso.
Cetonúria: deficiência de insulina no diabetes juvenil; provoca desequilibrio eletrolitico, desidratação, acidose e coma diabético.
Reação da tira: ácido acetoacético+nitroprussiato de sódio= cor púrpura
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SANGUE
Hematúria: urina vermelha e opaca
Hemoglobinúria: urina vermelha e transparente
Exame microscópico: hemácias íntegras mas não hemoglobina livre(distúrbios hemolíticos ou lise no TU).
Reação da fita: H2O2+cromogênio+hemoglobina peroxidase= azul
Interferentes:
falso-negativos: ácido ascórbico, nitrito e proteina 
falso-positivo: contaminação menstrual, detergentes no recipiente, vegetais, bactérias.
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Significado clinico do sangue na urina
Hematúria: cálculos renais, glomerulonefrite, pielonerite, tumores, trauma, drogas tóxicas, exercício fisico intenso.
Hemoglobinúria: reações transfusionais, anemia hemolítica, queimaduras graves, infecções, exercicio fisico intenso.
Mioglobinúria: traumatismo muscular, coma prolongado, convulsões, doenças musculares atróficas, esforço físico intenso. Testes específicos: eletroforese, espectrofotometria de absorção, técnicas de imunodifusão, e radioimunoensaio.
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Bilirrubina
Produto da degradação da hemoglobina;
Detecção precoce de hepatite, cirrose, doenças da vesícula biliar e câncer.
Falso-negativo: exposição à luz (biliverdina), ácido ascórbico e nitrito
Urina amarelo-escura ou âmbar, produz uma espuma amarela quando agitada
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HEMÁCIAS
HEMOGLOBINA
FERRO PROTOPORFIRINA PROTEINA
BILIRRUBINA(não conjugada)
BILIRRUBINA CONJUGADA
UROBILINOGÊNIO
UROBILINA
SRE
FÍGADO
INTESTINO
FEZES
DEGRADAÇÃO DA HEMOGLOBINA
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Significado Clinico	
			UROBILINOGÊNIO BILIRRUBINA
Normal 				+		 -
Hepatite			 	+		 +
Hepatotoxinas 			+ 		+
Obstrução biliar			 + ou -		 +++
Icterícia hemolítica		 +++		 -
Cirrose				+ 		+ ou -
Lesão hepática 			++ 		+ou -
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UROBILINOGÊNIO
Urobilinogênio na urina: menos de 1mg/dl 
É produzido no intestino a partir da redução da bilirrubina pelas bactérias intestinais. 
Detecção precoce de doenças hepáticas e distúrbios hemolíticos.
 Não consegue identificar ausência de urobilinogênio, ou seja, obstrução biliar.
Interferentes: grande quantidade de nitrito, má conservação, amostras colhidas ao acaso 
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Nitrito
Valor normal: negativo
Monitorar pacientes com risco de ITU.
Avaliar capacidade de algumas bactérias Gram negativas de converter nitrato em nitrito.
Staphylococcus saprophyticus, Enterococcus e Pseudomonas não são capazes de produzir nitrito.
Conversão de nitrato em nitrito exige contato da bactéria com a urina de, no mínino, 4h.
Avaliação da terapia com antibióticos.
Falso-negativo: vitamina C, falta de nitrato na dieta, urina ao acaso, pacientes com cateter de drenagem.
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Significado clínico:
Cistite
Pielonefrite
Avaliação da terapia com antibióticos
Monitoração de pacientes com alto risco de ITU (gestantes e diabéticos)
Seleção de amostras para cultura de urina
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Leucócito-esterase
Valor normal: negativo
Presente nos leucócitos granulócitos (neutrófilos, eosinífilos, basófilos) e nos monócitos.
Detecta presença de 5 a 25 leucócitos/campo.
Avaliar processos infecciosos e inflamatórios
do trato urinário.
Seleção de amostra para cultura.

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