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PLANEJAMENTO DE CARREIRA E SUCESSO PROFISSIONAL

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PLANEJAMENTO DE CARREIRA E SUCESSO PROFISSIONAL
O estudante adulto necessita dominar o processo de ensino aprendizagem para ter êxito na construção do conhecimento. Aprender a aprender é essencial para o êxito acadêmico que pavimenta o sucesso profissional. 
Esta disciplina se propõe a orientar você a planejar a sua vida acadêmica, pessoal e profissional, com ênfase no desenvolvimento das habilidades e competências necessárias  ao sucesso de seu projeto de vida.
Objetivos desta aula:
Verificar seu conhecimento acumulado nas áreas de Linguagem e Matemática;
Identificar as principais carências de conteúdo relacionadas às áreas em questão;
Assistir às videoaulas de resolução dos conteúdos abordados.
Um dos problemas mais comentados em termos de Educação refere-se à carência de qualidade da Educação Básica, em especial do Ensino Médio. No vídeo acima há uma reportagem que trata do assunto.
E você? Como anda seu conhecimento relativo ao período escolar? Vamos verificar? Então clique na seta abaixo e vão para a próxima tela, para explorar esse cenário e realizar um desafio sobre os dois maiores problemas: Língua Portuguesa e Matemática.
Retrato da situação
Ao final do Ensino Fundamental, o percentual de alunos com conhecimento considerado adequado é de apenas 17% no caso de Matemática e de 27% em Língua Portuguesa.
83% dos jovens avaliados ao final do ensino fundamental demonstraram saber menos matemática do que deveriam.
39 é a colocação do Brasil no ranking que avalia o nível da Educação em 40 países, de acordo com pesquisa realizada pela Pearson International em 2012.
O índice de Desenvolvimento da Educação Básica é calculado com base na taxa de rendimento escolar (aprovação e evasão) e no desempenho dos alunos no SAEB e na Prova Brasil.
Ideb 2011: Brasil continua a avançar
O Brasil, de acordo com os dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), atingiu as metas estabelecidas em todas as etapas do ensino básico — anos iniciais e anos finais do ensino fundamental e ensino médio.
Nos anos iniciais (primeiro ao quinto), o Ideb nacional alcançou 5,0. Ultrapassou não só a meta para 2011 (de 4,6), como também a proposta para 2013, que era de 4,9. Nessa etapa do ensino, a oferta é prioritariamente das redes municipais, que concentram 11,13 milhões de matrículas, quase 80% do total. O Ideb para os anos iniciais do ensino fundamental da rede municipal foi calculado em 5.222 municípios. A meta para 2011 foi alcançada por 4.060 deles (77,5%).
Nos anos finais (sexto ao nono) do ensino fundamental, o Ideb nacional atingiu 4,1 em 2011 e ultrapassou a meta proposta, de 3,9. Considerada tão-somente a rede pública, o índice nacional chegou a 3,9 e também superou a meta, de 3,7.
De todos os municípios submetidos à avaliação do Ideb para os anos finais do ensino fundamental (cerca de 4,3 mil), 62,5% atingiram as metas, que foram superadas também em todas as regiões do país.
Em termos nacionais, incluídos ensino público e particular, foi igualada em 2011 a meta para o ensino médio, de 3,7. O indicador é obtido pelas notas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e pela taxa média de aprovação percentual. 
 
Entenda as metas de qualidade
O Ideb foi criado pelo Inep em 2007, em uma escala de zero a dez. Sintetiza dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: aprovação e média de desempenho dos estudantes em língua portuguesa e matemática. O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e médias de desempenho nas avaliações do Inep, o Saeb e a Prova Brasil.
 
A série histórica de resultados do Ideb se inicia em 2005, a partir de onde foram estabelecidas metas bienais de qualidade a serem atingidas não apenas pelo País, mas também por escolas, municípios e unidades da Federação. A lógica é a de que cada instância evolua de forma a contribuir, em conjunto, para que o Brasil atinja o patamar educacional da média dos países da OCDE. Em termos numéricos, isso significa progredir da média nacional 3,8, registrada em 2005 na primeira fase do ensino fundamental, para um Ideb igual a 6,0 em 2022, ano do bicentenário da Independência.
Ideb mostra lacuna no ensino de português e matemática
O resultado pode não deixar claro qual foi exatamente o crescimento da aprendizagem dos estudantes
Só 17% terminam o fundamental com domínio da matemática
Apesar dos avanços em português e no ciclo inicial, alunos formam quadro preocupante.
RIO E BRASÍLIA - Divulgados há três semanas, os resultados do Ideb, principal indicador da qualidade da educação no Brasil, preocuparam o MEC principalmente pela estagnação do ensino médio de 2009 para 2011. Dados obtidos pelo GLOBO junto ao Inep, autarquia do MEC responsável pelas avaliações, revelam, no entanto, que os problemas que resultam no quadro preocupante do antigo 2º Grau começam antes, já ao final do ensino fundamental, onde o percentual de alunos com conhecimento considerado adequado é de apenas 17% no caso de matemática e de 27% em língua portuguesa.
Além disso, em matemática, um terço dos estudantes que completa o fundamental registrou nos testes do MEC notas que os colocam abaixo até do que se espera para um aluno do 5º ano, (4ª série do antigo primário). Os dados constam de um relatório feito pelo Inep com base no desempenho dos alunos na Prova Brasil, testes de português e matemática aplicados a estudantes da rede pública que fazem parte do cômputo da nota final do Ideb, indicador que reúne essas médias com taxas de aprovação.
Dito de outra forma, 83% dos jovens avaliados ao final do ensino fundamental demonstraram saber menos matemática do que deveriam, o que significa que têm dificuldades para resolver problemas envolvendo porcentagens e frações.
O cenário é menos pior no caso das provas de português e nos anos iniciais do ensino fundamental. Nessa disciplina, o percentual de estudantes com nível adequado chega a 27% ao final do fundamental (antigo ginásio), sendo que um quinto registrou nível de conhecimento abaixo do que se espera até no 5º ano.
Se o quadro ao final do ensino fundamental é preocupante, a boa notícia é que, ao menos nos anos iniciais, a evolução foi significativa. Em dez anos, a proporção de alunos com aprendizado adequado em matemática mais que dobrou, passando de 15% para 36%. Em português, a variação foi de 24% para 40%, o melhor resultado entre todos os níveis e disciplinas.
Esse retrato da aprendizagem nas escolas brasileiras leva em conta parâmetros de qualidade definidos pela organização não governamental Todos pela Educação, a partir dos resultados da Prova Brasil e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), do MEC.
Para a diretora executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz, o quadro é grave. A meta estabelecida pela ONG para o ano de 2021 é que, até lá, 70% dos alunos dominem os conteúdos adequados à série.
— Existem duas dimensões: a velocidade do avanço e o resultado final. No avanço, estamos bem (nas séries iniciais). Temos conseguido avançar num ritmo superior ao de outros países. Mas o resultado final do Brasil é muito ruim. Todas as crianças têm o direito de aprender. Com 40%, a gente está muito atrás, perpetuando a desigualdade socioeconômica. Enquanto não resolvermos a questão da educação, vamos continuar a ser uma sociedade desigual e injusta — diz Priscila.
O presidente do Inep, Luiz Claudio Costa, elogia a iniciativa do Todos pela Educação de estabelecer parâmetros de aprendizagem por série, mas lembra que esse critério não é oficial. Segundo ele, as metas perseguidas pelo governo dizem respeito à melhoria das notas médias na Prova Brasil e no Saeb. O governo trabalha para que o conjunto de estudantes brasileiros tenha desempenho semelhante ao da média de alunos dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), formada majoritariamente por nações desenvolvidas.
— Queremos chegar à média da OCDE. A gente tem expectativa de que, com essa taxa de crescimento, vamos alcançar asmetas. E estamos lutando não só para alcançá-las, mas para superá-las — afirma Luiz Claudio.
 Aluno do ensino médio na escola pública sabe menos que o do fundamental na particular
É possível comparar os resultados porque a escala Saeb, que é utilizada para toda a educação básica, é a mesma. 
Observe a tabela abaixo:
NOTAS DA PROVA BRASIL DE DE MATEMÁTICA E PORTUGUÊS
	 
	Matemática
1º a 5º anos
	Português
1º a 5º
	Matemática
6º a 9º anos
	Português
 6º a 9º
	Matemática Ensino médio
	Português Médio
	Nota total Brasil
	209,63
	190,58
	252,77
	245,20
	274,83
	268,57
	Rede privada
	242,81
	222,70
	298,42
	282,25
	332,89
	312,75
	Rede pública
	204,58
	185,69
	244,84
	238,77
	265,38
	261,38
Diferença socioeconômica
A nota na Prova Brasil é "fortemente dependente do nível socioeconômico", segundo Romualdo Portela de Oliveira, professor e pesquisador da Faculdade de Educação da USP (Universidade de São Paulo). Se o estudante vem de uma família com mais dinheiro, ele tem mais acesso a bens culturais que um aluno pobre.
Notas em português e matemática pioram
Alunos do ensino médio tiveram queda no desempenho
A nota dos alunos do ensino médio na Prova Brasil/Saeb 2011 caiu tanto na rede pública quanto na particular em relação à última edição das provas, em 2009. O Saeb avalia o desempenho dos alunos em Matemática e em Língua Portuguesa e é usado para compor o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado na última segunda-feira.
A média das provas caiu, na rede estadual, de 4,65 para 4,38. Já na rede particular, saiu de 6,07 para 5,95. Em todo o Brasil, também houve queda no desempenho da rede estadual, que apresentou média de 4,32 em 2011.
Membro do comitê técnico do Movimento Todos Pela Educação, Ruben Klein explica que estamos longe das metas estabelecidas pela ONG até 2022. "O Todos Pela Educação prevê 70% dos alunos nessa etapa com nota acima de 300 pontos em Português e acima de 350 em Matemática", diz. No Estado, as notas foram: 258,43 em Língua Portuguesa, e 271,96 em Matemática, na rede estadual. Já na rede particular, chegaram a 304,31 e 334,64.
Amostragem
O secretário estadual de Educação, Klinger Barbosa, explica que a avaliação é feita por amostragem, o que prejudica o resultado. “Das 52 escolas que participaram da amostra, 51 tiveram desempenho abaixo do básico ou básico no Paebes (Programa Estadual de Avaliação)”. Temos desafios a enfrentar, mas devemos levar isso em conta, diz. 
Em entrevista publicada ontem, o membro do Conselho Consultivo do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado (Sinepe), Antônio Eugênio Cunha, reconheceu "estagnação" no desempenho da rede, mas disse que as notas são superiores às das outras redes.
Escola alcança melhores médias com equipe forte e bons projetos
O Ministério da Educação também divulgou a nota de todas escolas de ensino fundamental do Estado na Prova Brasil/Saeb. Nessa etapa, as quedas ocorreram apenas em algumas disciplinas, e não em toda a etapa, como no ensino médio.
O melhor desempenho nas séries iniciais (1ª a 4ª série) foi da Escola Lourdes Scardini, de Nova Venécia, Região Norte. Ela alcançou uma média de 7,69 na prova e obteve a maior nota em Língua Portuguesa no Estado. Foram 249,50 pontos. "Estamos muito felizes com a nota e vamos comemorar", disse a diretora da unidade, Ivany Lopes Galvão.
Na Grande Vitória, a Escola Ricardina Stamato da Fonseca, de Vila Velha, aparece com o terceiro melhor desempenho nas séries iniciais, com média de 7,31. "Temos uma equipe forte e sempre preocupada com a participação da família. Também desenvolvemos projetos que despertam o interesse da criança, como o de reciclagem de lixo", diz a diretora da unidade, Adriana Bertulani.
Nas séries finais (5ª a 8ª série), o melhor desempenho foi da Escola Experimental de Vitória, com 6,5 de média na Prova Brasil. A unidade também teve o melhor desempenho do Estado no Ideb.
Exercícios
Nesta aula, você:
Verificou seu conhecimento acumulado nas áreas de Linguagem e Matemática;
Identificou as principais carências de conteúdo relacionadas às áreas em questão;
Assistiu às videoaulas de resolução dos conteúdos abordados.
 
Na próxima aula você receberá dicas de como conhecer o seu curso e a sua instituição.

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