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NEUROFISIOLOGIA Aula 6 – O Sistema Visual e Vestibular Tema da Apresentação Aula 6 – O Sistema Visual e Vestibular NEUROFISIOLOGIA Conteúdo Programático desta aula Identificar a função da visão no movimento funcional; Identificar as estruturas do S.N.C. envolvidas no processamento da visão para o movimento funcional; Identificar as estruturas vestibulares e suas respectivas funções na coordenação do movimento funcional; Tema da Apresentação Aula 6 – O Sistema Visual e Vestibular NEUROFISIOLOGIA VISÃO A parte anterior da camada branca externa do olho (a esclerótica ou branco do olho) está coberta por uma fina membrana (a conjuntiva). A luz entra pela córnea, uma cúpula transparente que se encontra sobre a superfície do olho. Além de atuar como uma camada protetora da parte frontal do olho, a córnea também ajuda a concentrar a luz sobre a retina, na parte posterior do olho. Tema da Apresentação Aula 6 – O Sistema Visual e Vestibular NEUROFISIOLOGIA VISÃO Depois de passar pela córnea, a luz entra na pupila, uma zona negra que se encontra no meio da íris. A íris controla a quantidade de luz que entra no olho, abrindo-se e fechando-se como a abertura da lente de uma câmara. A íris permite que entre mais luz no olho quando o ambiente está escuro e deixa que entre menos quando à volta há muita luz. Tema da Apresentação Aula 6 – O Sistema Visual e Vestibular NEUROFISIOLOGIA A imagem mais para trás ou para frente, permitindo que ela se projete sobre a retina. Tema da Apresentação Aula 6 – O Sistema Visual e Vestibular NEUROFISIOLOGIA Tema da Apresentação Aula 6 – O Sistema Visual e Vestibular NEUROFISIOLOGIA Avaliação da Visão Funcional: A visão em diferentes níveis de iluminação. A habilidade de visão em pequenos contrastes Qualidade da visão de cores Estereopsia (Visão de profundidade) Ortoforia Tema da Apresentação Aula 6 – O Sistema Visual e Vestibular NEUROFISIOLOGIA A VISÃO FUNCIONAL E OS ESPORTES Para garantir o melhor desempenho possível nos esportes, é preciso conhecer bem as potencialidades da visão. A avaliação da visão funcional pode auxiliar o esportista na identificação de suas habilidades visuais e direcioná-lo para modalidade esportiva adequada. Certas características da visão nos esportes podem ajudar o atleta a otimizar algumas competências visuais fundamentais, como: - Sensibilidade ao contraste permite enxergar os detalhes finos à distância. Tema da Apresentação Aula 6 – O Sistema Visual e Vestibular NEUROFISIOLOGIA Acuidade visual dinâmica faz com que sua visão permaneça nítida quando o atleta corre e também quando está parado. Desta forma, pode ver todos os obstáculos. Flexibilidade focal mantém nítido o foco, por exemplo, de uma bola à medida que ela se move. Tema da Apresentação Aula 6 – O Sistema Visual e Vestibular NEUROFISIOLOGIA Veja abaixo algumas competências visuais exigidas em alguns esportes populares: Futebol - Para ter uma rápida reação em situações dinâmicas, os jogadores precisam de flexibilidade de foco, percepção de profundidade, acuidade dinâmica e uma visão periférica excelente. Golf - Os julgamentos de distância, ondulação do terreno e alinhamentos requerem perfeita acuidade visual; o jogo também requer uma excelente coordenação olho-mão. Tênis - Os desafios deste esporte incluem a concentração visual prolongada e a necessidade de detectar o movimento da bola instantaneamente. Tema da Apresentação Aula 6 – O Sistema Visual e Vestibular NEUROFISIOLOGIA A parte da retina localizada na parte posterior do globo ocular apresenta, de fora para dentro, as seguintes camadas: A camada das células fotossensitivas, os cones e os bastonetes; A camada dos neurônios bipolares, que unem funcionalmente as células dos cones e dos bastonetes às células ganglionares; A camada das células ganglionares, que estabelece contato na sua extremidade externa com os neurônios bipolares e continua na porção interna com as fibras nervosas que convergem, dando origem ao nervo óptico. Tema da Apresentação Aula 6 – O Sistema Visual e Vestibular NEUROFISIOLOGIA Tema da Apresentação Aula 6 – O Sistema Visual e Vestibular NEUROFISIOLOGIA DOENÇAS ASSOCIADAS À VISÃO A catarata, como já mencionado anteriormente, é a deficiência da passagem da luz através do olho, devido à opacidade do cristalino. A conjuntivite é a inflamação da conjuntiva. Ela ocorre quando corpos estranhos, como ciscos, entram nos olhos. O movimento das pálpebras e as lágrimas conduzem o cisco para o canto do olho. Daí ele pode ser facilmente retirado. Quando isso não acontece, só o médico deve remove-lo. A conjuntivite também pode ser causada por infecções oculares, alergias, etc. Tema da Apresentação Aula 6 – O Sistema Visual e Vestibular NEUROFISIOLOGIA Tema da Apresentação Aula 6 – O Sistema Visual e Vestibular NEUROFISIOLOGIA Tema da Apresentação Aula 6 – O Sistema Visual e Vestibular NEUROFISIOLOGIA DOENÇAS ASSOCIADAS À VISÃO O Glaucoma é o conjunto de enfermidades que têm em comum o aumento da pressão ocular, a perda do campo visual e a atrofia do nervo óptico. A forma mais comum de glaucoma é conhecida como glaucoma primário de ângulo aberto. Nesta condição, o nervo óptico é danificado lentamente e o paciente perde a visão de forma gradual. Juntamente com a catarata, é uma das razões mais comuns de cegueira. Tema da Apresentação Aula 6 – O Sistema Visual e Vestibular NEUROFISIOLOGIA SISTEMA VESTIBULAR Assim como os olhos são estimulados por diferentes espectros luminosos, o ouvido pelo som, o labirinto é estimulado por movimento ou por mudança na posição da cabeça. As informações provenientes do labirinto são transmitidas pelo nervo vestibular e distribuídas através de vias especificas até algumas regiões do tronco encefálico, cerebelo, tálamo, córtex e medula espinhal. Movimentos de rotação, como virar-se, deitar-se, levantar-se, olhar para cima e para baixo, estimulam os canais semicirculares; e movimentos lineares, como subir e descer de elevador, estar em veículo em movimento, estimulam o utrículo e o sáculo. Tema da Apresentação Aula 6 – O Sistema Visual e Vestibular NEUROFISIOLOGIA gamentos. Tema da Apresentação Aula 6 – O Sistema Visual e Vestibular NEUROFISIOLOGIA FUNÇÃO DO SISTEMA VESTIBULAR . Estabilização da visão A informação proveniente do labirinto atinge as estruturas que controlam os movimentos oculares, desencadeando um reflexo denominado vestíbulo-ocular. A função do reflexo vestíbulo-ocular é estabilizar a imagem na retina durante movimentos rápidos da cabeça. Tema da Apresentação Aula 6 – O Sistema Visual e Vestibular NEUROFISIOLOGIA FUNÇÃO DO SISTEMA VESTIBULAR . Orientação espacial e percepção do movimento Os estímulos provenientes do labirinto atingem o córtex cerebral e geram informações a respeito da orientação espacial e da percepção de movimento. Ao contrário de áreas cerebrais relacionadas a visão, audição, olfato e sensibilidade, não se acredita que exista uma região no córtex responsável exclusivamente pela informação vestibular (do labirinto). Tema da Apresentação Aula 6 – O Sistema Visual e Vestibular NEUROFISIOLOGIA FUNÇÃO DO SISTEMA VESTIBULAR . Manutenção do equilíbrio Estímulo do labirinto atinge a medula espinhal para estabilizar a posição da cabeça no espaço e em relação ao tronco, e para manter o indivíduo em pé. Estímulos labirínticos levam a diferentes padrões de ativação na musculatura cervical e dos membros, e têm o objetivo de manter o equilíbrio e prevenir quedas. Nesta função participam também a visão e a sensibilidade proveniente das articulações e músculos. Tema da Apresentação Aula 6 – O Sistema Visual e Vestibular NEUROFISIOLOGIA o organismo.Tema da Apresentação Aula 6 – O Sistema Visual e Vestibular NEUROFISIOLOGIA DOENÇAS ASSOCIADAS AO LABIRINTO Vertigem postural paroxística benigna: Breves e repentinos episódios de vertigem e/ou enjôo aos movimentos da cabeça. - Doença de Ménière: Nos quadros clínicos típicos, a queixa é de crises vertiginosas, diminuição da audição, sensação de pressão no ouvido. - Neurite Vestibular: Vertigem aguda, intensa e prolongada, com náuseas e vômitos. Pode ser de origem inflamatória ou infecciosa (viral). - Doenças do ouvido médio e/ou tuba auditiva: Vertigens, zumbido e/ou diminuição da audição podem ser causados por obstrução da tuba auditiva e otite média. Tema da Apresentação Aula 6 – O Sistema Visual e Vestibular NEUROFISIOLOGIA DOENÇAS ASSOCIADAS AO LABIRINTO - Surdez súbita e vertigem: A perda auditiva, habitualmente, surge em um dos ouvidos e pode ter diferentes causas, como infecções por vírus, traumas cranianos ou acústicos, doenças auto-imunes, vascular, tumores, etc. Tonturas de vários tipos podem ocorrer. A crise vertiginosa típica com náuseas e vômitos é comum. - Esclerose Múltipla: É uma afecção crônica e progressiva, de causa desconhecida, do sistema nervoso central. Vertigem súbita, com ou sem perda da audição, súbita ou não, e/ou zumbido podem ser os sintomas iniciais. Tontura e desequilíbrio são mais comuns do que a perda auditiva. Tema da Apresentação
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