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Há também a possibilidade de se contar com programas de compu tador que tornam o processo mais roteirizado e parcialmente automa tizado, mas não existe um software de "geração" de planos de negócio. Mesmo com a tecnologia mais moderna, o recheio do plano, seus rela cionamentos, o perfil e o porte vêm do empreendedor. A complexidade, a visão sistêmica, a personalização e as decisões maiores saem da mente do empreendedor. Portanto, a tecnologia é uma ferramenta, mas isso não simplifica ou retira o empreendedor da "cabine de comando". No entanto, mesmo com todo o avanço tecnológico, a globalização, as tecnologias de informação e comunicação e a competitividade empre sarial, um plano de negócios não é capaz de assegurar o bom desem penho de um empreendimento, mas certamente é um elemento-chave para que se elevem as chances de sucesso. Sem ele, o fracasso é muito mais certo. Para Rosa (2007), o plano de negócios é o instrumento ideal para traçar um retrato fiel do mercado, do produto e das atitudes de um empreendedor. O plano de negócios demonstra as prioridades da empresa, o preparo do empreendedor, a necessidade de investimentos, as possibilidades de retorno e, principalmente, quanto o empreendedor está motivado para realizada da empreitada. O principal objetivo de um plano de negócios é ajudar o empreende dor a ter sucesso na realização do seu sonho. Ao criar o novo negócio, deve deixar claro o que está fazendo, principalmente o que irá diferen ciá-lo dos demais. Por isso, é importante ter claro o conceito de negócio, o qual abarca considerações se a proposição é de algo novo, se é dirigido a um mercado não atendido, a um novo canal de distribuição ou então à integração ampliada de produtos e serviços em uma determinada área. Para Rosa (2007), um plano de negócios permite identificar e restringir seus erros no papel, em vez de cometê-los no mercado. Conhecer o mercado significa ser capaz de avaliar se a demanda é adequada para suportar a sua companhia. O empreendedor deve ques tionar se existem clientes em número suficiente ao funcionamento do negócio, qual é a receptividade do mercado ao novo produto, quanto os clientes estão dispostos a pagar por aquilo se quer oferecer. Nesse sentido, a elaboração do plano de negócios é precedida por uma pes quisa de mercado, que verifica e valida os pressupostos fixados pelo empreendedor. Assim, um negócio não vai entrar em um mercado virgem; certa mente fará parte de um segmento, com concorrentes e toda uma rede de relacionamentos que irão gerar influências e interferências em seu planejamento e gestão. Um negócio não é uma entidade isolada, é parte 148 149 "' e ·-.., 'C <:s> s::: ... e s::: <::S Cl.. e... <::S .... e "1::$ ... "i:::i s::: ... Cl.. E e l<::S ....."'... <:s> <::S e ·-.., '<:) <:s>... s::: e e "1::$ s::: <::S ...... s::: <::S l t ·S • 1 li ; 1 s • i • r ' f § f < 1 . 1
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