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A caminhada empreendedora 149

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Há também a possibilidade de se contar com programas de compu­
tador que tornam o processo mais roteirizado e parcialmente automa­
tizado, mas não existe um software de "geração" de planos de negócio. 
Mesmo com a tecnologia mais moderna, o recheio do plano, seus rela­
cionamentos, o perfil e o porte vêm do empreendedor. A complexidade, 
a visão sistêmica, a personalização e as decisões maiores saem da 
mente do empreendedor. Portanto, a tecnologia é uma ferramenta, mas 
isso não simplifica ou retira o empreendedor da "cabine de comando". 
No entanto, mesmo com todo o avanço tecnológico, a globalização, as 
tecnologias de informação e comunicação e a competitividade empre­
sarial, um plano de negócios não é capaz de assegurar o bom desem­
penho de um empreendimento, mas certamente é um elemento-chave 
para que se elevem as chances de sucesso. Sem ele, o fracasso é muito 
mais certo. Para Rosa (2007), o plano de negócios é o instrumento ideal 
para traçar um retrato fiel do mercado, do produto e das atitudes de 
um empreendedor. O plano de negócios demonstra as prioridades da 
empresa, o preparo do empreendedor, a necessidade de investimentos, 
as possibilidades de retorno e, principalmente, quanto o empreendedor 
está motivado para realizada da empreitada. 
O principal objetivo de um plano de negócios é ajudar o empreende­
dor a ter sucesso na realização do seu sonho. Ao criar o novo negócio, 
deve deixar claro o que está fazendo, principalmente o que irá diferen­
ciá-lo dos demais. Por isso, é importante ter claro o conceito de negócio, 
o qual abarca considerações se a proposição é de algo novo, se é dirigido
a um mercado não atendido, a um novo canal de distribuição ou então à
integração ampliada de produtos e serviços em uma determinada área.
Para Rosa (2007), um plano de negócios permite identificar e restringir
seus erros no papel, em vez de cometê-los no mercado.
Conhecer o mercado significa ser capaz de avaliar se a demanda é 
adequada para suportar a sua companhia. O empreendedor deve ques­
tionar se existem clientes em número suficiente ao funcionamento do 
negócio, qual é a receptividade do mercado ao novo produto, quanto 
os clientes estão dispostos a pagar por aquilo se quer oferecer. Nesse 
sentido, a elaboração do plano de negócios é precedida por uma pes­
quisa de mercado, que verifica e valida os pressupostos fixados pelo 
empreendedor. 
Assim, um negócio não vai entrar em um mercado virgem; certa­
mente fará parte de um segmento, com concorrentes e toda uma rede 
de relacionamentos que irão gerar influências e interferências em seu 
planejamento e gestão. Um negócio não é uma entidade isolada, é parte 
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