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MEMORIAL - PROJETO ELÉTRICO

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PROJETO ELÉTRICO 
Atividade Pedagógica integradora III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Londrina 
2016 
1. OBJETIVO 
 
O objetivo deste memorial é mostrar os procedimentos corretos para o 
dimensionamento deste projeto elétrico. E com essas descrições orientar os 
profissionais responsáveis pelo gerenciamento da obra e interessados. 
Utilizaram-se as atuais normas brasileiras vigentes e orientações dos 
professores no encargo da disciplina de Atividade Pedagógica Integradora III 
do quarto ano de Engenharia Civil, do ano de 2015/2016, como guia para o 
memorial em questão. 
Desta forma, deverão ser seguidos rigorosamente as normas de 
execução, a parte descritiva, as especificações de materiais e serviços, 
garantias técnicas e detalhes, bem como mantidas as características da 
instalação de conformidade com as normas que regem tais serviços. 
 
2. DESCRIÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO 
 
 O objeto de estudo é uma residência unifamiliar, com dois pavimentos, 
localizada em Limeira-SP, cidade com cerca de 300 mil habitantes e área de 
581 km². 
 A residência em questão possui, além dos cômodos internos, uma área 
externa com piscina que necessita de devida iluminação. 
 
 
3. DISPOSIÇÃO 
 
 As instalações deverão ser executadas de acordo com as Normas da 
ABNT. Os eletrodutos estarão ligados a terra, devendo ser executados de 
acordo com a NBR 5140. 
 Os condutores devem ser dispostos livres de curto-circuito no momento 
da instalação. E os condutos devem estar embutidos nas paredes e lajes 
conforme indicado no projeto. 
 A alimentação segue o padrão COPEL (220/127V). 
 
 
 
 
 
4. CRITÉRIOS DE POSICIONAMENTO DE TOMADAS, ILUMINAÇÃO E 
QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO. 
 
4.1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 
 
 As cargas dos equipamentos de utilização a serem consideradas são as 
potências nominais absorvidas especificadas pelos fabricantes ou calculadas a 
partir da tensão nominal, corrente nominal e fator de potência. 
 O circuito deve ter um condutor terra quando atender tomadas. 
 
 
4.2. ILUMINAÇÃO 
 
 Em cada cômodo ou dependência deve ser previsto ao menos um ponto 
de luz fixo no teto, com potência mínima de 100 VA, comandado por um 
interruptor. Pode-se utilizar essa potência mínima para os primeiros 6m² de 
área, sendo necessário acrescentar 60VA para cada aumento de 4m² inteiros. 
 Os interruptores devem ser previstos junto às guarnições das portas, 
respeitando o respectivo movimento de abertura. Sendo posicionados também 
de acordo com a conveniência do proprietário. 
 
 
4.3. TOMADAS DE USO GERAL (TUG’s) 
 
 As tomadas de uso geral servem para a ligação de aparelhos portáteis 
em geral: como eletrodomésticos e abajures. 
 Em residências adota-se o seguinte critério de dimensionamento para as 
tomadas de uso geral: 
 
 Em banheiros, ao menos um ponto de tomada próximo ao lavatório; 
 Em cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos; prevê-se 
um ponto de tomada a cada 3,5m ou fração de perímetro, sendo que, 
acima de cada bancada deve-se prever ao menos um ponto; 
 Em garagens e varandas ao menos uma tomada; 
 Nos demais cômodos e dependências deve-se posicionar um ponto de 
tomada para áreas de 6m² ou inferiores, e um ponto de tomada a cada 
5m ou fração de perímetro para áreas superiores a 6m². 
 
 Notando-se que a distribuição deve ser tão uniforme quanto possível. 
 
 As potências a serem atribuídas são em função dos equipamentos 
alimentados: 
 Em banheiros, cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais 
análogos, considera-se no mínimo 600VA por ponto de tomada, até três 
pontos e 100 VA para cada ponto excedente, considerando cada um dos 
ambientes separadamente. 
 Nos demais cômodos, considera-se no mínimo 100 VA por tomada. 
 
 
4.4. TOMADAS DE USO ESPECÍFICO (TUE’s) 
 
 
 Os aparelhos que necessitam de cargas superiores a 10 A devem ser 
atendidos por um circuito exclusivo, já que possuem potência mais elevada. 
Incluem-se nesse critério em geral: Chuveiros, máquinas de lavar, aparelhos de 
ar condicionado, geladeiras... 
 A potência das tomadas de uso específico possui valor atribuído igual ao 
valor da potência nominal do equipamento a ser alimentado. Sendo esse valor 
desconhecido, adota-se o valor do equipamento mais potente que possa ser 
ligado. 
 A instalação das TUE’s deve ser feita no máximo a 1,5 m do local 
previsto do equipamento a ser instalado. 
 
 
4.5. AGRUPAMENTO DAS CARGAS EM CIRCUITOS 
 
 
 Qualquer instalação deve ser dividida em vários circuitos com a 
finalidade de permitir: 
 Desligamento de um circuito defeituoso isoladamente, limitando as 
consequências de uma falta; 
 O funcionamento de circuitos em uma situação de perigo que poderia 
afetar completamente um circuito único; 
 Verificações, ensaios e manutenções. 
 Em residências permitem-se pontos de iluminação e tomadas em um 
mesmo circuito, exceto para áreas de serviço e cozinhas. E para aparelhos 
com potência de 1500 VA ou superior deve-se prever circuitos independentes. 
 Cada circuito deve ter seu próprio condutor neutro. 
 Adotou-se um máximo de 8 TUG’s por circuito, a fim de se evitar 
sobrecargas. 
 
 
4.6. POSICIONAMENTO DOS QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO 
 
 
 Os quadros devem ser posicionados próximo ao centro de carga dos 
respectivos pavimentos a fim de se reduzir custos com condutores, devendo-se 
evitar cômodos que permaneçam fechados. 
 Este local é definido por meio da média ponderada considerando a 
posição de cada corpo (em eixos x e y) e sua carga em VA. Sendo este critério 
geralmente utilizado habitualmente por projetistas elétricos. 
 Escolheu-se utilizar 2 quadros de distribuição, para atender os dois 
pavimentos da residência sem maiores dificuldades. 
 
4.7. ESPECIFICAÇÕES DE PROJETO APÓS O POSICIONAMENTO 
 
Tabela 1: Informações de projeto 
CÔMODO ÁREA (m²) PERÍMETRO (m) ILUMINAÇÃO (Va) TUG 
PRIMEIRO ANDAR 
ABRIGO 21,69 20,00 280 1 
HALL 1 5,80 11,20 100 1 
SALA TV 12,00 14,00 100 4 
LAVABO 2,20 6,10 100 1 
JANTAR/VISITA 23,80 19,80 340 4 
COZINHA 11,70 13,80 160 5 
A. SERV. 5,10 9,10 100 3 
DEPÓSITO 4,33 8,50 100 1 
SEGUNDO ANDAR 
DORMITÓRIO 12,00 14,00 160 3 
BANHEIRO SUITE 3,40 6,25 100 1 
ESCADA 10,66 6,40 160 0 
SUITE 11,55 13,70 160 3 
CLOSET 7,70 11,70 100 2 
BANHEIRO 7,10 11,40 100 1 
ESCRITÓRIO 7,65 11,10 100 3 
Fonte: O Autor. 
 
 Foram colocadas 6 TUE’s: 
 1x geladeira; 1x microondas; 2x ar-condicionado; 2x chuveiro. 
 
5. DIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES 
 
5.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS 
 
 
 Os condutores utilizados na instalação elétrica da residência são de 
cobre, apresentando isolamento de PVC (Cloreto de Polivinil) com capacidade 
isolante até 70ºC. 
 
Na instalação as cores apresentadas devem ser as seguintes: 
 Fase: preto, cinza, vermelho ou branco; 
 Neutro: azul-claro; 
 Terra: Verde e amarelo ou verde. 
 
5.2. SEÇÃO MÍNIMA DOS CONDUTORES 
 
A seção mínima para os condutores estão presentes na Tabela 2. 
 
 
Tabela 2: seção mínima dos condutores 
 
Fonte: NBR 5140. 
 
 
 Os condutores utilizados no dimensionamento são de cobre com 
isolamento, logo foram utilizados os seguintes valores: 
 
 Iluminação: A seção mínima de um condutor de cobre é de 1,5mm². 
 Tomadas (TUE’s e TUG’s): A seção mínima de um condutor de 
cobre é de 2,5 mm². Se as bitolas apresentarem valores maiores 
que o mínimo, divide-se a instalação em um número maior de 
circuitos, com consequente redução da bitola. 
 No caso de condutor Neutroe de Proteção (Terra), a norma 
estabelece que para valores menores 16 mm² os valores destes 
sejam iguais ao do condutor Fase. 
 
 
 
5.3. CRITÉRIO DE CAPACIDADE DE CORRENTE 
 
 O dimensionamento foi feito com base no método do critério de 
capacidade de corrente, que envolve as seguintes etapas: 
 Cálculo da corrente do circuito e acréscimo de 25%, onde houver motor 
 Definir o método de instalação do circuito 
 Aplicar o fator de correção para temperatura 
 Aplicar o fator de correção de agrupamento 
 Escolher a bitola do condutor 
 
5.3.1. CORRENTE DO CIRCUITO 
 
 Para o cálculo da corrente do circuito utilizam-se as seguintes 
expressões: 
 Circuitos com TUE’s ou carga única 
 
 𝑰 = 
𝑷
𝑽.𝑪𝑶𝑺𝝋
 , para cargas não trifásicas 
 
 𝑰 = 
𝑷
𝑽.𝑪𝑶𝑺𝝋.√𝟑
 , para cargas trifásicas 
 
 Circuitos com TUG’s ou outro conjunto de cargas 
 
𝑰 = 
∑ 𝑺𝒊
𝑽
 
 
S = potência aparente da carga no circuito em VA; 
I = corrente em Amperes; 
P = potência em VA; 
V = Tensão elétrica em Volts. 
 
 
5.3.2. MÉTODO DE INSTALAÇÃO DO CIRCUITO 
 
 O método de instalação é a referência B1 apresentada na tabela 33 da 
NBR 5410. 
 
5.3.3. FATOR DE CORREÇÃO DE TEMPERATURA 
 
 O fator de correção de temperatura é escolhido conforme apresentado 
na tabela 3. 
 
 
Tabela 3: Fator de correção de temperatura 
Temperatura (ºC) Fator de Temperatura para PVC 
10 1.22 
15 1.17 
20 1.12 
25 1.06 
35 0.94 
40 0.87 
45 0.79 
50 0.71 
55 0.61 
60 0.50 
Fonte: NBR 5410 
 
 Neste caso, a temperatura ambiente máxima considerada foi de 40ºC, 
logo o fator escolhido foi de 0,87. 
 
5.3.4. FATOR DE CORREÇÃO DE AGRUPAMENTO 
 
 O fator de correção de agrupamento é escolhido conforme apresentado 
na tabela 4. 
 
Tabela 4: Fator de agrupamento 
 
Fonte: NBR 5410 
 
 Para o projeto utilizou-se os valores apresentados na primeira linha (“Em 
Feixe”), devido ao tipo de instalação considerado. 
 
 
 
 
 
5.3.5. ESCOLHA DA BITOLA DO CONDUTOR 
 
 Após o cálculo da corrente e devidas correções foi escolhida a seção 
nominal, conforme apresentado na Tabela 5. 
 
Tabela 5: Seção nominal em função da corrente no fio 
Bitola Corrente no fio (A) 
Seção nominal (mm²) Não Trifásico Trifásico 
1,5 17,5 15,5 
2,5 24 21 
4 32 28 
6 41 36 
10 57 50 
16 76 68 
25 101 89 
Fonte: NBR 5140 
 
 Os valores obtidos nesta etapa estão representados na tabela de 
cargas, apresentada neste memorial como Tabela 10 e 11. 
 
6. DIMENSIONAMENTO DOS ELETRODUTOS 
 
 Os eletrodutos foram dimensionados com base em sua taxa de 
ocupação, sendo esta calculada através da divisão da soma das seções 
transversais dos condutores pela área útil da seção transversal do eletroduto. A 
taxa não deve superar os seguintes valores: 
 53% para um condutor; 
 31% no caso de 2 condutores; 
 40% para 3 condutores ou mais. 
 Para evitar que os eletrodutos ficassem com circuitos em excesso, 
adotou-se o máximo de 3 circuitos por eletroduto. A tabela 5 foi feita de 
referência para este dimensionamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 6: Tamanho Nominal do Eletroduto em função da taxa de ocupação 
 
Fonte: VICENTE, Osni. Notas de aula de Instalações elétricas. 
 
7. DIMENSIONAMENTO DO ALIMENTADOR 
 
 Os circuitos de distribuição foram dimensionados com critérios 
semelhantes aos que foram utilizados para circuitos que atendem as TUE’s. 
Considerou-se o quadro geral como uma única carga conhecida como 
demanda máxima. 
 A demanda máxima é calculada considerando uso não simultâneo das 
cargas dos quadros. A potência de demanda máxima foi calculada segundo a 
equação a seguir: 
𝑃𝑑𝑚 = ∑ 𝑃𝑇𝑈𝐸
𝑖
+ 𝑓[∑ 𝑃𝑇𝑈𝐺
𝑖
+ ∑ 𝑃𝐼𝐿𝑈𝑀.
𝑖
] 
 
 Em que f é um fator de redução com base na somatória das potências 
as TUG’s e de iluminação, variando de acordo com a Tabela 7. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 7: Valores do Fator de redução 
Intervalo de carga (VA) f 
0 1000 0,86 
1000 2000 0,75 
2000 3000 0,66 
3000 4000 0,59 
4000 5000 0,52 
5000 6000 0,45 
6000 7000 0,4 
7000 8000 0,35 
8000 9000 0,31 
9000 10000 0,27 
10000 Acima de 10000 0,24 
 Fonte: NBR 5410 
 
 Tendo-se calculado o valor da demanda máxima, calculou-se o valor da 
corrente estimada, com a expressão a seguir: 
 
𝐼𝐷𝑀 = 
𝑃𝐷𝑀
√3. 𝑉𝐿
 
 
Sendo sua bitola escolhida de acordo com a Tabela 4. 
 
Tabela 8: Quadro de cargas dos alimentadores. 
Localização S(Va) Tipo V(v) I(A) 
Fator 
Temp. 
Fator 
agrup 
Correção 
motor 
I(A) 
corrigida 
# 1 Crit 
(mm²) 
Disjuntor 
QD2 19325,4 Trifásico 220 50,86 0,87 1 1 58,46 16 63 
QD1 31532,6 Trifásico 220 82,98 0,87 1 1 95,38 35 100 
Fonte: O Autor 
 
 Com as características apresentadas na tabela 8 e a equação 
apresentada abaixo cálculo de queda de tensão apresenta os seguintes 
resultados. 
 
V (%) = 100 .  . l . P 
 V2 . A . cos  
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 9: Verificação da queda de tensão dos alimentadores 
Alimentador L (m) V
QD2 8,68 0,39 
QD1 10,00 0,33 
Limite normativo - 0,40 
 
Fonte: O Autor 
 
8. DIMENSIONAMENTO DOS DISJUNTORES 
 
 O sistema de proteção contra curtos-circuitos e sobrecargas foi 
dimensionado para cada circuito terminal e cada circuito de distribuição, 
levando em consideração a corrente de cada um dos circuitos. 
 Os disjuntores considerados na escolha são da linha 5SX1, 5SP, 5SY da 
marca Siemens, podendo estes ser substituídos por dispositivos similares. 
 
 
9. TABELA DE CARGAS 
 A partir das informações citadas foi possível dimensionar uma tabela de 
cargas para o projeto em questão, representado na Tabela 10 e 11. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 10: Quadro de cargas do 1º pavimento 
 
Fonte: O Autor 
 
Tabela 11: Quadro de cargas do 2º pavimento 
 
Fonte: O Autor 
 
 
 
Tabela Tipo Localização S(Va) Tipo V(v) 
# dos 
condutores 
Disjuntor 
1 Lâmpada Sala/ Hall/ Garagem 780 Monofásico 127 1,5 16 
2 Lâmpada 
Lavabo/ Cozinha/ 
Jantar 
1200 Monofásico 127 1,5 16 
3 Lâmpada Piscina 900 Monofásico 127 1,5 10 
4 TUG Cozinha 1900 Monofásico 127 2,5 25 
5 TUG Serviço 1800 Monofásico 127 4,0 25 
6 TUG 
 Depósito/ Jantar/ 
Sala/ Lavabo 
1500 Monofásico 127 2,5 20 
7 TUE Geladeira 500 Monofásico 127 2,5 10 
8 TUE Microondas 2000 Monofásico 127 2,5 25 
9 Lâmpada Piscina 1300 Monofásico 127 1,5 16 
10 TUG Piscina 1800 Monofásico 127 2,5 25 
11 Motor Bomba 3500 Trifásico 220 2,5 20 
12 Lâmpada Jardim 1500 Monofásico 127 1,5 20 
13 TUG Jardim 1100 Monofásico 127 2,5 25 
Alimentador QD2 2º Pav 19325 Trifásico 220 16,0 63 
Alimentador QD1 1º Pav 31533 Trifásico 220 35,0 100 
Tabela Descrição Localização S(Va) Tipo V(v) 
# 1 Crit 
(mm2) 
Disjuntor 
31 Lâmpada 2º Pav 660 Monofásico 127 1,5 10 
32 TUG Suíte 1100 Monofásico 127 2,5 16 
33 TUG 
Escritório/ 
Dormitório/ Banheiro 
1300 Monofásico 127 2,5 16 
34 TUE Ar-condicionado 3000 Bifásico 220 2,5 25 
35 TUE Chuveiro 5500 Bifásico 220 10,0 50 
36 TUE Ar-condicionado 3000 Bifásico 220 2,5 25 
37 TUE Chuveiro 5500 Bifásico 220 10,0 50 
Alimentador QD2 2º Pav 19325 Trifásico 220 16,0 63 
Tabela 12: Potencia em cada condutor fase 
Fase Potencia (VA) 
L1 13100 
L2 11390 
L3 11850 
Fonte: O Autor 
 
10. INFORMAÇÕES ADICIONAIS SOBRE O QUADRODE DISTRIBUIÇÃO 
 
 
 O quadro de distribuição deve ter um espaço mínimo reserva, destinado 
a futuras ampliações, assim como mostrado na Tabela 13. 
 
Tabela 13: Reserva do Quadro de Distribuição 
 
Fonte: NBR 5140. 
 
 
 Para a residência deixou-se três espaços para adequação com a 
especificação. 
 O quadro de distribuição deverá ser entregue com a advertência contida 
na Figura 1, sendo esta de difícil remoção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1: Advertência que deve ser anexa ao QD. 
 
Fonte: NBR 5140 
 
 
10. CÁLCULO LUMINOTÉCNICO 
 
 Por motivações didáticas, realizou-se o cálculo luminotécnico, porém 
apenas de um cômodo, sendo este a sala de jantar (por ser o maior cômodo). 
 
10.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS 
 
 
- Dados de dimensionamento luminotécnico: 
 
Pé direito: 2,90 m 
Medida considerada para comprimento: 4,45 m 
Medida considerada para largura: 5,45 m 
Área do ambiente: 23,82 m2 
Cor do teto: branco 
Cor das paredes: brancas 
Cor do piso: palha 
Tom predominante da mesa e móveis em geral: cores claras 
Ambiente limpo, com manutenção mensal. 
 
 
- Determinação do valor médio de iluminância: 
 
 Adotou-se o valor de iluminância de 150 lux, devido ao fato do cômodo 
não necessitar de um trabalho visual crítico e ao mesmo tempo necessitar de 
uma iluminação regular, conforme os valores indicados na Figura 1. 
 
 
Figura 2: Iluminância do cômodo escolhido 
 
 Fonte: NBR 5413 
10.2. ESCOLHA DOS COMPONENTES 
 
Lâmpada 
 Com a finalidade de se obter eficiência no projeto, optou-se pelo uso de 
lâmpadas fluorescentes T. A escolhida apresenta quatro pinos e é do modelo 
LUMILUX T5 HE da Osram. Esse modelo apresenta potência de nominal de 21 
W, temperatura de cor de mediana (3000K) 23W e um índice de reprodução de 
cor acima de 80%, permitindo que sejam realizadas diversas atividades. 
Luminária 
 Optou-se por utilizar uma luminária com capacidade de embutir 2 
lâmpadas tubulares de quatros pinos com até 32 W. O modelo escolhido foi o 
2001 2xT26 do fabricante Itaim, com rendimento de 73%. 
Reator 
 Foi escolhido o reator eletrônico para lâmpadas do tipo T5 do modelo 
LEM.228CI fabricado pela Lumicenter. O reator apresentar Fator de fluxo 
luminoso entre 0,90 e 1,00 
10.3. DETERMINAÇÃO DO FATOR DE UTILIZAÇÃO (Fu) 
 
 Para a análise desse parâmetro, foi usada a ficha técnica da luminária. 
Como o ambiente possui teto, paredes na cor branca e piso claro, foi usada a 
primeira coluna da tabela de Fator de Utilização, que apresenta índices de 
reflexão de 70%, 50% e 10% para teto, paredes e piso, respectivamente. Esta 
é a opção mais próxima da configuração do cômodo. 
 A curva de Distribuição Luminosa da luminária indica a ocorrência de 
iluminação direta. Considerando 0,90 m a altura do plano de trabalho, o pé 
direito útil usado foi 2,00 m (h = 2,9 - 0,90 = 2,15 m). 
Assim, o Índice do Recinto foi calculado a partir da equação 3.3.1, como sendo 
K=1,22. 
 
𝐾 = 
𝑐𝑥𝐿
𝐻𝑥(𝑐 + 𝐿)
 
c = Comprimento do ambiente 
L = Largura do ambiente 
H = altura até o plano de trabalho 
 A tabela de Fator de Utilização (Tabela 9) da luminária apresenta valores 
para K= 1,00 e K= 1,25. Ao fazer a relação adequada para K = 1,22; o valor do 
Fator de Utilização da luminária encontrado foi: 
Fu = 55,28x0,01 = 0,5528. 
 
Tabela 14: Fator de Utilização da Luminária 
Teto (%) 70 50 30 0 
Parede 
(%) 50 30 10 50 30 10 30 10 0 
Piso (%) 10 10 10 0 
Kr FATOR DE UTILIZAÇÃO (x 0,01) 
0,60 36 31 27 35 30 27 30 27 26 
0,80 44 39 35 43 39 35 38 35 34 
1,00 50 46 42 49 45 42 44 41 40 
1,25 56 51 48 54 51 48 50 47 46 
1,50 59 56 52 58 55 52 54 52 50 
2,00 65 62 59 63 61 58 60 58 56 
2,50 68 65 63 66 64 62 63 61 60 
3,00 70 67 65 68 66 65 65 64 62 
4,00 72 70 68 70 69 67 68 66 65 
5,00 73 71 70 72 70 69 69 68 66 
Fonte: Site do fabricante da Luminária – Itaim. 
 
10.4. DETERMINAÇÃO DO FATOR DE MANUTENÇÃO (Fm) 
 
 Já que se considera um ambiente limpo e com manutenção mensal 
(cerca de 720 horas), a tabela 3 indica que o fator de depreciação do ambiente 
é Fm = 0,95. 
 
Fonte: KAWAZAKI, Juliana Iwashita. Sistemas de iluminação. 
 
 
10.5. DETERMINAÇÃO DO NÚMERO DE LUMINÁRIAS 
 O número de luminárias encontrado foi n = 2. Segundo o 
equacionamento seguinte: 
𝑁 = 
𝐸𝑚𝑒𝑑𝑥𝐴
𝑛𝑥𝐹𝐿𝑥𝐹𝑈𝑥𝐹𝑀𝑥𝐹𝐿𝑅
 
 
Sendo, 
N = Número de luminárias; 
𝐸𝑚𝑒𝑑 = Iluminância média (lux); 
A = área do cômodo (m²); 
n = Quantidade de lâmpadas por luminária; 
FL = Fluxo Luminoso (Lúmen); 
FU = Fator de Utilização; 
FM = Fator de Manutenção; 
FLR = Fator de Fluxo luminoso do reator. 
 
𝑁 = 
150𝑥23,82
2𝑥2100𝑥0,5528𝑥0,95
 =1,62 
 
 Como o valor obtido foi de 1,62 luminárias, adotou-se 2 luminárias para 
o ambiente em questão. 
 
10.6. DISTRIBUIÇÃO DAS LUMINÁRIAS NO AMBIENTE 
 
 Posicionou-se as 2 luminárias ao longo do maior eixo central do cômodo, 
com a finalidade se obter uma iluminação uniforme 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 NBR 05444 – Símbolos Elétricos Para Instalações Elétricas Prediais 
 NBR 05410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão 
 KAWAZAKI, Juliana Iwashita. Sistemas de iluminação. 
 VICENTE, Osni. Notas de aula de Instalações elétricas.

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