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Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt MBA Projeto, Execução e Desempenho de Estruturas e Fundações Análise Geotécnica para Fundações e Contenções 3. Técnicas de Investigação Geotécnica Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt engenheirobittencourt@gmail.com Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3. Técnicas de Investigações • Relação Custo x Benefício: – Entre 0,5 e 2% do custo da obra; – Inferior as informações inadequadas: Projetista (superdimensionamento); Empreiteiro (elevação do orçamento – imprevistos como mudança de projeto e do processo construtivo). “Todas as sondagens são caras, mas as mais caras são aquelas que não foram feitas.” Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3. Técnicas de Investigações • Reconhecimento do subsolo • Investigação preliminar – Verificação das principais características do subsolo • Investigação complementar ou de projeto – Esclarecimento de feições relevantes – Outros tipos de sondagens • Investigação para a fase de execução – Confirmar as condições de projeto em áreas críticas ou de grande variabilidade Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3. Técnicas de Investigações • Definição do programa de investigação: – Planta do terreno (planialtimétrico) – Dados sobre estrutura (tipo de obra) – Informações geotécnicas disponíveis – Normas e códigos locais • Número e locação das sondagens: – Tipo de estrutura – Tipo de fundação – Características geotécnicas Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3. Técnicas de Investigações • Quantidade de furos de sondagem (NBR 8036) – Conforme área de projeção em planta: – Quantidade mínima: • Área de projeção < 200 m²: 2 sondagens • 200 m² < Área de projeção < 400 m²: 3 sondagens Área de projeção (m²) Quantidade de furos < 1200 1 a cada 200 m² Entre 1200 e 2400 1 a cada 400 m² que excederem 1200 m² > 2400 De acordo com o plano da obra Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3. Técnicas de Investigações • Processo executivo – Locação dos furos de sondagem • Marcado com a cravação de um piquete de madeira • Anotar coordenadas e cota (amarração com RN) Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Sondagem SPT (Standard Penetration Test) 3. Técnicas de Investigações Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.1 Sondagem SPT: Equipamentos Tripé Corda ou cabo de aço Martelo de 65kg com vareta guia Amostrador Raymond Tubos de revestimento Conjunto moto-bomba para circulação de água Trado cavadeira Trado helicoidal Trépano Caixa d’água Saca-tubo Ferramentas complementares 3. Técnicas de Investigações Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.1 Sondagem SPT 3. Técnicas de Investigações Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 1) Perfil geotécnico por camada de 1 metro 2) Número de golpes por camada (NSPT) 3) Posição do N.A., quando encontrado 3. Técnicas de Investigações 3.1 Sondagem SPT N – Índice de resistência à penetração: Número de golpes correspondente à cravação de 30 cm de amostrador padrão, após a cravação inicial de 15cm, utilizando- se corda de sisal para levantamento do martelo padronizado de 65 kg e deixando-o cair livremente de uma altura de 75 cm. Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.1 Sondagem SPT 3. Técnicas de Investigações Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3. Técnicas de Investigações 3.1 Sondagem SPT Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3. Técnicas de Investigações 3.1 Sondagem SPT Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3. Técnicas de Investigações 3.1 Sondagem SPT Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3. Técnicas de Investigações 3.1 Sondagem SPT Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3. Técnicas de Investigações 3.1 Sondagem SPT Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3. Técnicas de Investigações 3.1 Sondagem SPT Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3. Técnicas de Investigações 3.1 Sondagem SPT Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3. Técnicas de Investigações 3.1 Sondagem SPT Interrupção do ensaio antes dos 45cm (NBR 6484) a) Em qualquer dos três seguimentos de 15cm, o número de golpes ultrapassar 30 b) Um total de 50 golpes tiver sido aplicado durante toda a cravação c) Não se observar avanço do amostrador durante a aplicação de 5 golpes sucessivos do martelo Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3. Técnicas de Investigações 3.1 Sondagem SPT Critérios de paralisação do avanço por circulação de água (NBR 6484) – impenetrável à percussão a) Quando, em 3m sucessivos, se obtiver 30 golpes para penetração dos 15cm iniciais do amostrador b) Quando, em 4m sucessivos, se obtiver 50 golpes para penetração dos 30cm iniciais do amostrador c) Quando, em 5m sucessivos, se obtiver 50 golpes para penetração dos 45cm do amostrador Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3. Técnicas de Investigações 3.1 Sondagem SPT Ensaio de Avanço por circulação de água (NBR 6484) – impenetrável ao trépano de lavagem Duração de 30 minutos Anotar o avanço do trépano em cada período de 10 minutos A sondagem é encerrada se o avanço é < 5 cm em cada intervalo de 10 minutos ou depois de 4 ensaios de lavagem sem atingir a cota de ensaio Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3. Técnicas de Investigações 3.1 Sondagem SPT Deslocamento do furo de sondagem Quando se tem “5/0” antes da profundidade estimada em projeto Deslocar o ponto de sondagem no mínimo duas vezes para posições diametralmente opostas, a 2m da sondagem inicial ou conforme orientação do cliente Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt (PINTO, 2006) Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.1 Sondagem SPT Estratificado: apresenta diversas cores em camadas Variegado: apresenta diversas cores 3. Técnicas de Investigações Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.1 Sondagem SPT Estimativa de parâmetros a partir NSPT 3. Técnicas de Investigações Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.1 Sondagem SPT Estimativa de parâmetros a partir NSPT Su = resistência ao cisalhamento não-drenado )(01,0 MPaNSu Godoy e Teixeira (1996): c = 10.N (kPa) – argila Godoy (1983): - areia Teixeira (1996): - areia 01520´ N N.4,028´ 0 3. Técnicas de Investigações Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.1 Sondagem SPT Estimativa de parâmetros a partir NSPT 3. Técnicas de Investigações Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.2 Sondagem SPT-T 3. Técnicas de Investigações Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.1 Sondagem SPT-T 3. Técnicas de Investigações Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Sondagens Rotativas 3. Técnicas de Investigações Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.3 Sondagem rotativa - Investigação em solos resistentes, Rochas e Concreto - Rochas duras/abrasivas: Xistos, Granitos, Quartzitos - Definição do tipo e qualidade da rocha - Extração de testemuhos de rocha e CP de concreto - Descrição das descontinuidades - Obtenção da permeabilidade - Custo mais elevado 3. Técnicas de Investigações Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.3 Sondagem rotativa 3. Técnicas de Investigações Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.3 Sondagem rotativa 3. Técnicas de Investigações Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.3 Sondagem rotativa 3. Técnicas de Investigações Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.3 Sondagem rotativa 3. Técnicas de Investigações Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.3 Sondagem rotativa 3. Técnicas de Investigações Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.3 Sondagem rotativa3. Técnicas de Investigações Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt CPT & CPTU Cone Penetration Test 3. Técnicas de Investigações Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.4 Sondagem CPT - preparação do cone - cravação com sistema hidráulico - penetração a 2,0 cm/s - registros contínuos (a cada 2cm) - aquisição automática dos dados - medição da poro pressão (u) Processo Executivo 3. Técnicas de Investigações Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.4 Sondagem CPT Vantagens - Cravação quase-estática; - Precisão na estratigrafia; - Medição da poro-pressão; - Base matemática para interpretação; - Agilidade dos resultados. - Custo ainda elevado do equipamento; - Falta de experiência dos profissionais; - Limitação do sistema de cravação. Desvantagens 3. Técnicas de Investigações Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.4 Sondagem CPT Investigação CPT CPTU Perfil do solo Alta Alta Estrutura do solo Baixa Moderada a alta História de tensões Baixa Moderada a alta Variação espacial das propriedades mecânicas Alta Alta Propriedades mecânicas Moderada a alta Moderada a alta Características de adensamento - Alta Condições do nível d'água - Alta Potencial de liqüefação Moderada Alta Economia no custo das investigações Alta Alta 3. Técnicas de Investigações Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.5 Ensaio Pressiométrico (PMT) 3. Técnicas de Investigações – Consiste na expansão de uma sonda ou célula cilíndrica instalada em um furo executado no terreno – Parâmetros de deformabilidade (E, K0) Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.6 Ensaio Dilatométrico (DMT) 3. Técnicas de Investigações – Obter parâmetros de deformabilidade do solo – Na profundidade desejada recebe ar comprimido até que sua membrana passe pela condição de repouso e se expanda 1,1mm; registram-se as pressões correspondentes – Aplica-se a argilas e areias Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.6 Ensaio Dilatométrico (DMT) 3. Técnicas de Investigações
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