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Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt MBA Projeto, Execução e Desempenho de Estruturas e Fundações Dimensionamento e Cálculo de Fundações Superficiais 3. Dimensionamento Estrutural – ELU Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt engenheirobittencourt@gmail.com Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 3.1 Dimensionamento de Bloco 2 β H B b Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.1 Dimensionamento de Bloco 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 3 1 tan ct s f σs = tensão admissível do solo (MPa) fct = 0,4 fctk ≤ 0,8 MPa fctk é a resistência característica à tração do concreto (MPa)21,0 3/2 infctk, ckff Deve-se satisfazer a seguinte expressão: Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.1 Dimensionamento de Bloco 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 4 β ct s f 1 tan ct s f Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.1 Dimensionamento de Bloco 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 5 β (graus) tan β / β 45 1,273 46 1,290 47 1,307 48 1,326 49 1,345 50 1,366 51 1,387 52 1,410 53 1,435 54 1,460 β (graus) tan β / β 55 1,488 56 1,517 57 1,548 58 1,581 59 1,616 60 1,654 61 1,694 62 1,738 63 1,785 64 1,836 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.1 Dimensionamento de Bloco 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 6 A área da base do bloco (Ab) é dada por: s b ppP A P = carga vertical aplicada pp = peso próprio Altura (H) do bloco é dada por: tan 2 tan 2 lL bB H Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.1 Dimensionamento de Bloco 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 7 APLICAÇÃO 3 Calcule a altura mínima de um bloco de fundação de concreto simples para suportar uma carga vertical de 50 tf proveniente de um pilar com dimensões em planta iguais a 25 cm x 25 cm e fck igual a 25 MPa em um solo com tensão admissível de 4,0 kgf/cm². Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.2 Sapata isolada 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 8 L B l b P H s b ppP A s b PFM A Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.2 Sapata isolada 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 9 blBL xbB xlL 2 2 LblLLBA min blLB 0min 2 AblLL min 2 42 A blbl L L A B min 5,2 LadoMenor LadoMaior 0,1 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.2 Sapata isolada 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 10 - Altura (h) para se ter peça rígida: 'min ddh dmin = altura útil da sapata d’ = distância da base da sapata ao centro de gravidade da armadura (adota-se 5cm) a P lL bB d 44,1 3 3 min 96,1 85,0Onde cka f Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.2 Sapata isolada 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 11 d bBP Tx 8 d lLP Ty 8 yk x x f T As 61,1 yk y y f T As 61,1 - Esforços de Tração (T): - Áreas de aço (As): Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.2 Sapata isolada 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 12 - Volume de concreto (Vs) HAAAAARHRAV ptbtbbS Prof 3 Ab = área da base At = área do topo da sapata (ver pilar / pilarete / forma) Ap = área do pilarete H = altura da sapata R = altura do rodapé Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.2 Sapata isolada 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 13 APLICAÇÃO 4 Dimensionar e detalhar uma sapata isolada para suportar uma carga vertical de 250 tf proveniente de um pilar com dimensões em planta iguais a b = 60 cm e a l = 25 cm e com fck igual a 30 MPa em um solo com tensão admissível de 3,0 kgf/cm². Admitir o emprego de aço CA-50 e profundidade de 1,5 m para a sapata. Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt TABELA DE ARMADURAS 14 Bitola (mm) Área (cm²) Massa Nominal (kg/m) 5,0 0,20 0,154 6,3 0,31 0,245 8,0 0,50 0,395 10,0 0,79 0,617 12,5 1,22 0,963 16,0 2,01 1,578 20,0 3,14 2,466 25,0 4,90 3,853 32,0 8,00 6,313 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 15 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 16 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 17 Para Armaduras Longitudinais: Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt DOBRAS DAS ARMADURAS LONGITUDINAIS 18 Bitola (mm) Ancoragem (mm) Raio (mm) Arco (mm) Anc.+Arco (mm) Gancho Comp. (cm) 8,0 64 20 31,4 95,4 10 10,0 80 25 39,3 119,3 12 12,5 100 31,25 49,1 149,1 15 16,0 128 40 62,8 190,8 20 20,0 160 80 125,7 285,7 29 25,0 200 100 157,1 357,1 36 32,0 256 128 201,1 457,1 46 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 19 Para Ganchos de Estribos: Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 20 Detalhamento da Sapata Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 21 Detalhamento da Sapata Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 22 Detalhamento da Sapata Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.3 Sapata associada 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 23 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 24 Altura útil (d) a w q bB d 44,1 3 96,1 85,0 cka f bw L P q i 5,2 LadoMenor LadoMaior 0,2 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.3 Sapata associada 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 25 Esforço de tração (T) – ao longo de B Área de aço (As) – por metro d bBq T w 8 ykf T As 61,1 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.3 Sapata associada 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 26 APLICAÇÃO 5 Dimensionar e detalhar uma sapata associada para suportar o carregamento de dois pilares, considerando P1 (20x40) = 80 tf e P2 (20x60) = 120 tf. Admita que a estrutura tenha fck igual a 25 MPa, o solo possua tensão admissível de 2,5 kgf/cm² e o emprego de aço CA-50. P1 P2 150cm Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.4 Sapata: momento e força horizontal 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 27 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.4 Sapata: momento e força horizontal 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 28 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.4 Sapata: momento e força horizontal 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 29 Avaliação das Tensões na base: adm yxz L e B e LB F 66 1max 0 66 1min L e B e LB F yxz Fz Como obter as excentricidades? H M maxmin Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.4 Sapata: momento e força horizontal 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 30 Como obter as excentricidades? z xy x F zFM e z yx y F zFM e z = profundidade da sapata ou distância entre a base do pilar e a base da sapata 𝑀𝑦,𝑅= 𝑀𝑦 + 𝐹𝑥 ∙ 𝑧 𝑀𝑥,𝑅= −𝑀𝑥 + 𝐹𝑦 ∙ 𝑧 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.4 Sapata: momento e força horizontal 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 31 Resistência à Translação: argilas2,0 areias1,5 atuantes shorizontaiforças sresistente shorizontaiforças FS Força Atrito (Fat) Empuxo Passivo (Ep) 22 yxH FFF Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.4 Sapata: momento e força horizontal 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 32 Força Atrito resistente na base da sapata (Fat) Fat = força de atrito a = adesão σv = tensão vertical (cuidado!) tan δ = “ângulo de atrito” da interface B,L = dimensões da base da sapata LBaF vat tan Parâmetro Bowles (1982) Terzaghi (1967) Adesão (a) (0,5 a 0,7)*coesão 0,5*coesão Atrito (tan δ) (0,4 a 0,8)*tan ɸ (2/3)*tan ɸ Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.4 Sapata: momento e força horizontal 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 33 - Esforços de Tração na Sapata yk x x f T As 61,1 yk y y f T As 61,1 - Áreas de aço (As): 𝑇𝑥 = 𝐹𝑧 ∙ 𝐵 − 𝑏 8 ∙ 𝑑 + 𝑀𝑦,𝑅 𝑑 𝑇𝑦 = 𝐹𝑧 ∙ 𝐿 − 𝑙 8 ∙ 𝑑 + 𝑀𝑥,𝑅 𝑑 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.4 Sapata: momento e força horizontal 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 34 APLICAÇÃO 6 Dimensionar uma sapata para suportar o seguinte carregamento: Fz = 30 tf; Fx = 1,5 tf; My= 4 tf.m. A sapata será instalada a 1,2m de profundidade em uma argila arenosa com Nspt = 10. Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.5 Sapata de divisa isolada 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 35 adm yxz L e B e LB F 66 1max 0 66 1min L e B e LB F yxz Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.5 Sapata de divisa isolada 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 36 APLICAÇÃO 7 Dimensionar uma sapata de divisa isolada para suportar uma carga vertical de 10 tf proveniente de um pilar (b=l=40cm) que está afastado 3 cm da divisa (vertical) do terreno. Considerar que o solo possua tensão admissível de 3,0 kgf/cm². Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.6 Sapata de divisa com viga alavanca 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 37 Perspectiva Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.6 Sapata de divisa com viga alavanca 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 38 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.6 Sapata de divisa com viga alavanca 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 39 Geometria do problema 5,2 LadoMenor LadoMaior 0,2 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.6 Sapata de divisa com viga alavanca 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 40 Fazendo-se o equilíbrio de momento em relação ao ponto de aplicação da carga P2, obtém-se o valor da reação R1 (sapata da divisa). 00 112 dRdePM 111 1 1 P d e PR d deP R d e PP 1 Tem-se duas incógnitas: “e” e “d”. O problema é indeterminado! Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.6 Sapata de divisa com viga alavanca 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 41 (a) Partir da relação L = 2B e adotar e = 0, isto é, ΔP = 0. Assim, R1 = P1: BBLBA 21 s P A 1 1 s P B 2 1 (b) Com o valor de “B” fixado, calculam-se: a bB e 22 exd x = distância entre os pilares d e PP 1 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.6 Sapata de divisa com viga alavanca 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 42 (c) Obtido ΔP, calcula-se R1 = P1 + ΔP e determina-se L: sB R L 1 5,2 LadoMenor LadoMaior 0,2 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 43 3.6 Sapata de divisa com viga alavanca 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural OBSERVAÇÕES: • Na situação de não haver um pilar disponível para servir de apoio para a viga alavanca, pode-se fazer um bloco de contrapeso, ou utilizar estacas de tração; • O Centro de Gravidade da sapata de divisa deve estar sobre o eixo da viga de equilíbrio; • As faces laterais da sapata de divisa devem ser paralelas ao eixo da viga alavanca. Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.6 Sapata de divisa com viga alavanca 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 44 APLICAÇÃO 8 Dimensionar as sapatas de dois pilares, conectados por uma viga alavanca, considerando P1 (20x40) = 40 tf e P2 (20x50) = 160 tf. Admita que o solo ofereça tensão admissível de 2,0 kgf/cm². P1 P2 300cm D IV IS A a = 5cm Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.7 Aspectos de Projeto 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 45 Planta de Locação Dimensões em planta Profundidade Altura Identificação Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.7 Aspectos de Projeto 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 46 Observações Taxa admissível Fontes de Dados Nº Revisão / Carimbo Critérios Cortes GenéricosTabela de Sapatas Dimensões em planta Profundidade Identificação Concreto Escavação Altura Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 47 3.7 Aspectos de Projeto Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 48 3.7 Aspectos de Projeto Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 49 3.7 Aspectos de Projeto Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 50 3.7 Aspectos de Projeto Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3.7 Aspectos de Projeto 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 51 Dimensões em planta Dimensões em perfil Identificação Lista de Ferros Resumo de Ferros Armadura em Y Detalhamento das Armaduras Armadura em X Quantitativos Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 52 3.7 Aspectos de Projeto Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 3. Projeto e Dimensionamento Estrutural 53 3.7 Aspectos de Projeto
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