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a pesca das baleias

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Universidade Federal do Piauí
Campus Reis Veloso
Curso: Engenharia de Pesca
Disciplina: Int. a Ciência Pesqueira
Professor: Dr. César Augusto
A “Pesca” Das Baleias
 Felipe Vasconcelos da Cruz
 Francisco Italo Xavier do Nascimento
 Francisco Wesley Costa Delmiro
 Larissa Rocha
 Wilquer Bezerra Pinto 
Parnaíba - PI
BALEAÇÃO
	As baleias têm sido caçadas desde tempos remotos. Os registos mais antigos conhecidos de baleação são pinturas rupestres entalhadas em rochas do sul da Coreia com cerca de 8000 anos de idade. 
ETAPAS DA HISTÓRIA DA BALEAÇÃO
Baleação pré-histórica e caça 
costeira (~8000 – presente) 
A baleação basca (1400 – 1700)
A baleação do Grande Norte (1600 –1900)
A baleação no oceano Antártico
 e no oceano Pacífico (1800-1930) 
A caça ao cachalote
 (~1780 – 1940)
A moderna baleação aos rorquais
 (~1880 – 1986)
 
 
BALEAÇÃO NO MUNDO
Em Portugal
	New Bedford e Nantutucket
	Homens( mestre, arpoador/trancador, remador e marinheiros)
Açores
AFOGO DIRETO
	Em meados do século XX esse trabalho foi pouco a pouco sendo substituido pela industrialização do processo em fábrica de derretimentos que utilizavam autoclaves a vapor de grande capacidade
ILHA DE SÃO MIGUEL
(Companhias Baleeiras)
No Calhau Miúdo das Capelas, junto ao Morro, fundada a 29 de outubro de 1884;
No porto de Santa Iria, na freguesia da Ribeirinha, fundada no mesmo ano (1884);
Na Grota, junto à Praia Grande dos Mosteiros, a "Companhia Pescadora", fundada em 23 de Outubro de 1885 da qual era gerente o conhecido industrial João de Melo Abreu;
No Castelo do Porto Formoso, a "Companhia Baleeira Esperança", fundada por alvará de 20 de abril de 1886.
ATIVIDADE BALEEIRA NO ARQUIPÉLAGO DA MADEIRA
	Em 1940 instala-se a primeira armação baleeira na Madeira com a chegada dos primeiros baleeiros e das primeiras baleeiras vindas dos Açores e com a construção de um “traiol” localizado a Este da foz da Ribeira da Janela, no concelho do Porto Moniz.
	A caça atingiu o seu auge neste arquipélago na década de 1950 e 1960, com o pleno funcionamento das já referidas instalações fabris. 
MUSEU DA BALEIA DA MADEIRA
	Conta agora com recentes e modernas instalações onde narra toda a história da caça à baleia decorrida no Arquipélago da Madeira.
“CAÇA" À BALEIA EM PORTUGAL
	Sobreexplorar, enganar, esgotar. O ciclo da ganância que apoia a indústria mundial da caça à baleia fez com que as populações de baleias, uma atrás da outra, desaparecessem. Ainda não se sabe se algumas das espécies poderão alguma vez recuperar, mesmo após décadas de proteção.
BALEAÇÃO NO BRASIL
Tão logo o Brasil foi descoberto, perceberam os habitantes pioneiros a grande quantidade de baleias francas que vinham perto do litoral. 
Estabelecimentos próprios, conhecidos como "armações" foram criados por toda essa costa entre o século XVII até o começo do século XIX.
A carne, sem grande valor na época, era simplesmente descartada. Cada baleia rendia mais de seis mil litros de óleo.
Tentativas de reativar a caça após a Segunda Guerra Mundial, com novas tecnologias, principalmente no litoral de Santa Catarina, tiveram vida breve. Restam hoje apenas algumas ruínas e o nome preservado em localidades como Armação dos Búzios, próximo ao Rio de Janeiro, Praia da Armação em Ilhabela, São Paulo, e a Praia da Armação, em Florianópolis.
No Brasil a única empresa que operou de fato na captura e industrialização da baleia foi a Companhia de Pesca Norte do Brasil (Copesbra), a qual funcionou entre as décadas de 50 e 80 em Costinha, litoral do estado da Paraíba.
Em 1974 a Copesbra havia pescado um total de 793 baleias, das quais 761 foram da espécie minke, 3 espadarte e 29 cachalote. Dos produtos retirados foram exportados sobretudo para o Japão, o qual, junto com a Rússia, detinha no início dos anos 70 em torno de 90% das quotas de caça à baleia, deixando outros países, como Austrália, África do Sul, Noruega e Brasil, com o restante.
A prática é proibida no Brasil desde 1985, através da Lei Gastone, do então deputado federal Gastone Righi,e em 2008 foi assinado um decreto que determina toda a zona costeira como santuário de baleias e golfinhos.
CONVENÇÃO INTERNACIONAL PARA A REGULAÇÃO DA ATIVIDADE BALEEIRA
(CIRAB)
	Após a segunda guerra mundial, quando a baleação iniciava a sua recuperação após o abrandamento forçado pelo conflito, a comunidade internacional decidiu que a caça sem regras não poderia continuar sob pena de extinção da maioria da espécie de cetáceos. Assim em 1946 a recém fundada Organização das Nações Unidas, retomando o processo iniciado de forma bilateral em 1931, aprovou uma resolução criando a convenção internacional para a regulação da atividade baleeira.
INTUITO DA CONVENÇÃO
	A convenção tem o intuito de proteger um número cada vez maior de espécies e de proibir sua caça comercial.
EXCEÇÕES
Caça conduzida pela Noruega
Investigações cientificas
Caça Artesanal 
SITUAÇÃO ATUAL DA CAÇA AS BALEIAS
Somente no último século foram mais de dois milhões de baleias mortas, estima-se que o número seja de 50 a 60 mil baleias mortas anualmente.
A extinção de diversas espécies era eminente, até que no ano de 1986 foi declarada a moratória da caça as baleias, por tempo indeterminado.
 A estimativa é que mesmo depois da moratória já tenham sido mortas mais de 14 mil animais de todas as espécies. Que alega que a baleação e a comercialização da sua carne e derivados é uma tradição da cultura japonesa.
A partir de 1992 tem sido pedida a concessão de quotas para a exploração comercial de algumas espécies.
Noruega
Japão
Volta da baleação 
O FUTURO DA BALEAÇÃO
10 curiosidades sobre baleias
1. Os bebês de algumas baleias chegam a mamar 500 litros de leite num único dia. A baleia amamenta jorrando leite pelas glândulas mamárias. Como o leite é muito gorduroso, não se mistura à agua e o filhote pode mamar tranquilamente.
2. Para dormir, ela se vira de lado e flutua.
3. A baleia-azul é a criatura mais pesada que existe. Ela tem cerca de 140 toneladas. Só a sua língua tem 6 toneladas.
4. Cada dente de uma baleia cachalote mede 20 centímetros. São 40 dentes no total.
5. Ela respira oxigênio do ar atmosférico, de fora da água. Por isso, precisa subir à superfície com frequência para encher os pulmões.
6. As baleias, dependendo de seu tamanho, conseguem armazenar uma tonelada de alimento no seu estômago.
7. Quando migram, esses mamíferos nadam a cerca de 5 km/h. Alimentando-se ou em áreas de reprodução, a velocidade de deslocamento diminui para 1 km/h.
8. As gigantonas do mar se comunicam por meio de canções. Segundo os cientistas, a cantoria ocorre durante a reprodução. Elas são mais barulhentas do que o motor de um avião, mas nem sempre conseguimos escutá-las. Isso porque seus sons são emitidos em uma frequência abaixo da que é possível ser ouvida pelo homem. Já as outras baleias conseguem ouvir os sons de seus parentes a quase 500 km de distância! As baleias também usam a linguagem corporal para se comunicar: se tocam, batem com a nadadeira na água, jogam peixes para cima e saltam.
9. As baleias orcas vivem em sociedades matriarcais. Os filhotes ficam com suas mães a vida inteira. É também ela quem lidera o grupo. Quando morre, uma "parente" assume o posto.
10. 30 anos. Esse é o tempo de vida de uma
baleia-minke, uma das menores espécies de baleia que existem. A orca vive 60 anos, e a baleia azul e a franca, 90 anos.
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