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TEORIAS MOTIVACIONAIS E MOTIVAÇÃO

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TEORIAS MOTIVACIONAIS E MOTIVAÇÃO
O comportamento humano passou a ser estudado com o surgimento da Teoria Comportamental, a qual destacou que a melhoria do ambiente de trabalho reflete de maneira positiva na produtividade dos colaboradores.
Assim, surgiram estudos sobre o tema, demonstrando diferentes pontos de enfoque quando o assunto é a motivação no local de trabalho.
Segundo Maslow as necessidades das pessoas podem ser distribuídas em uma pirâmide, de maneira tal que na base estariam as necessidades mais baixas (necessidades básicas e no topo as mais elevadas (autorrealização).
Sob esse prisma, as necessidades do ser humano ficariam divididas em cinco grupos: necessidades fisiológicas (fome, sede, desejo sexual); necessidades de segurança (estabilidade do empregado no ambiente laboral); necessidades sociais (após satisfeitas as duas primeiras, ao colaborador importa ser aceito no grupo, ser socializado); necessidade de estima (autoconfiança, prestígio) e necessidade de autorrealização (coloca o desejo à frente, até mesmo dos conhecimentos).
Infere-se do mencionado estudo, aceito pelos gestores empresariais como orientação na atuação administrativa, que as necessidades das pessoas estão dispostas em degraus: conforme alcançada uma, passasse a satisfação da subsequente.
Ademais, a motivação está estritamente ligada ao comportamento humano, de modo que a insatisfação em determinadas situações demonstra com clareza a necessidade de realizações específicas. De modo que baixo status, sensação de inutilidade e baixos salários apontam para diretamente para a necessidade de melhoria da estima, que resultaria em uma interação facilitada pelo arranjo físico e prestígio na profissão.
Já Frederick Herzberg atribui ao comportamento humano apenas dois fatores: higiênicos ou extrínsecos e motivacionais ou intrínsecos. O primeiro remete ao mundo exterior, do qual não se tem controle, relacionamentos entre funcionários e superiores, normas da empresa. Anteriormente, era o fator levado em consideração, contudo, mostrava-se passageiro e insuficiente para manter a motivação laboral, sendo necessário o emprego de outras técnicas, como prêmios, aumento de salários, etc. O segundo está diretamente ligado aos sentimentos do empregado em relação ao seu desenvolvimento na organização, sua autorrealização. 
Nessa esteira de raciocínio, Herzberg propõe que sejam propiciados aos colaboradores desafios, de complexa resolução, com o fito de desafiar a capacidade pessoal de cada um, oferecendo condições para a conquista de cada objetivo.
Desse modo, os funcionários estariam diante de um enriquecimento disposto na vertical e horizontal. Este permite a eliminação de tarefas relacionadas com determinadas atividades e aquele na resolução de tarefas mais difíceis, enquanto que as mais simples seriam desempenhadas por outros.
Os estudos realizados por Maslow e Herzberg possuem pontos de congruência: necessidades fisiológicas, segurança e sociais que se interligam, por exemplo, com fatores higiênicos. Ou mesmo as necessidades de estima e autorrealização com os fatores motivacionais, de maneira secundária.
Contudo, McClelland destaca que a motivação do indivíduo está ligada a três itens: a realização (necessidade de sucesso pelo desempenho de tarefas de maneira que demonstra alto grau de rendimento, destoando dos demais funcionários); poder (deter o comando de pessoas) e afiliação (fazer parte do grupo, com aceitação dos integrantes).
Os seres humanos possuem necessidades distintas, uns precisam pertencer a um grupo e visam o sucesso de todos, enquanto outros preferem trabalhar sozinhos.

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