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Analgésicos e Anestésicos Mestrado em Inovação BiofarmacêuticaMestrado em Inovação Biofarmacêutica Disciplina: Farmacologia Básica Disciplina: Farmacologia Básica Cristiano Cota Bandeira Cristiano Cota Bandeira 13 de julho de 201113 de julho de 2011 Universidade Federal De Minas Gerais Instituto de Ciências Biológicas Prefácio Seção 1:Seção 1: Anestésicos Gerais Anestésicos Gerais Seção 2:Seção 2: Anestésicos Locais Anestésicos Locais Seção 3:Seção 3: Farmacos Analgésicos Farmacos Analgésicos SEÇÃO 1: ANESTÉSICOS GERAIS Dados históricos • Para um farmaco ser considerado anestésico ele de ser prontamente controlável, de forma que a indução e recuperação sejam rápidas. • Inicialmente descobertos em 1846, possibilitando que a maioria das cirurgias fossem possíveis de serem realizadas. Dados históricos • Em 1800, Homphrey Davy foi o primeiro a produzir o óxido nitroso (gás hilariante) para aliviar dor e analgesia da cirurgia e testou seus efeitos em várias pessoas. • Em 1946, William Morton, dentista, usou éter para a extração de um dente. • Neste mesmo ano Warren, cirurgião chefe, realiza a primeira cirurgia com éter e teve um grande sucesso. Dados históricos • Ainda em meados de 1847, James Simpson usou clorofórmio para aliviar a dor do parto. • Em 1853, a Rainha Vitória deu à luz a sua sétima criança sob a imfluencia do clorofórmio James Simpson Rainha Vitória da Inglaterra Mecanismo de Ação • A potência anestésica está intimamente correlacionada com a solubilidade lipídica (correlação de Overton-Meyer) e não com a estrutura química Mecanismo de Ação • Efeitos nos canais iônicos: são capazes de inibir as funções dos receptores excitatórios ionotrópicos e reforçar a função dos inibiórios(ex: GABAa). Mecanismo de Ação • Efeitos nos canais iônicos Efeitos Farmacológicos • A anestesia involve 3 pricipais alerações neurofisiológicas: – Inconciência – Perda da respostas a estímulos dolorosos – Perda dos reflexos • Em doses supra-anestésicas, podem causar morte por perda de reflexos cardiovasculares e paralisia respiratória. Efeitos Farmacológicos • Afetam a transmissão sináptica, e não a condução axonal. A libaração dos transmissores excitatórios e a resposta dos receptores pós-sinápticos são inibidas. • Embora todas as partes do sistema nervoso sejam afetadas, os principais alvos parecem ser o tálamo, o cortex e o hipocampo. Efeitos Farmacológicos • A maioria causa depressão cardiovascular pelos efeitos no miocardio e nos vasos sanguíneos, bem como sistema nervoso. • Os agentes anestésicos halogenados têm a probabilidade de causar arritimias cardíacas, acentuadas pelas catecolaminas circulantes. Usos Clínicos • Intravenosos – Indução de anestesia (tiopental, etomidato) – Manutenção da anestesia em cirurgias (propofol combinado com analgésicos e relaxantes musculares) • Inalatórios: São usados para a manutenção da anestesia. – Os líquidos voláteis (halotano, sevoflurano) são vaporizados com o ar e usam gases transportadores como oxigênio ou oxigênio-óxido nitroso. – O Halotano causa hepatoxicidade por exposição frequente. – Todos causam hipertermia maligna Farmacocinética • Solubilidade dos anestésicos (Velocidade de indução e recuperação) – Solubilidade no sangue: coeficiente de partição sangue:gás – Solubilidade na gordura: solubilidade lipídica • Indução e Recuperação: Coeficiente de Partição Sangue:Gás Rápidas Óxido Nitroso Desflurano Coeficiente de Partição Sangue:Gás Lentas Halotano Indução e Recuperação Distribuição Anestésicos Inalatórios • Halotano – Amplamente Utilizado – Potente, não explosivo e não irritante, hipotensor – Alta solubilidade: causa ressaca – Risco de lesão hepática, por uso frequente • Óxido Nitroso – Baixa potência, normalmente combinado com outros agentes – Rápida indução e recuperação – Tem propriedades analgésicas – Depressão da medula óssea por uso frequente – Acumula-se nas cavidades gasosas Anestésicos Inalatórios • Enflurano, Isoflurano, Desflurano, Sevoflurano – Similares ao halotano (também são halogenados) • Éter – Obsoleto – Fácil administrar e controlar – Início e recuperação lentos, com náuseas e vômitos pós- operatórios – Explosivo – Irritante para o trato respiratório Anestésicos Intravenosos • Tiopental – Barbitúrico com alta solubilidade – Ação rápida: atravessa a barreira hematoencefálica rapidamente – Curta duração, devida a sua redistrição para o músculo – Lentamente metabolizado, acumula-se na gordura corporal – Sem efeito analgésico – Margem estreita entre a dose analgésica e a dose que pode causar depressão cardiovascular – Risco de vasoespasmo grave se injetado na Artéria Anestésicos Intravenosos • Etomidato – Similar ao Tiopental, mais rapidamente metabolizado – Menor risco de depressão cardiovascular – Pode causar movimentos involuntários durante a indução – Possível risco de supressão das supras - renais Anestésicos Intravenosos • Propofol – Rapidamente Metabolizado – Recuperação muito rápida, sem efeito acumulativo – Útil para cirurgias simples (alta no mesmo dia) Anestésicos Intravenosos SEÇÃO 2: ANESTÉSICOS LOCAIS Dados históricos • Folhas de coca eram mastigadas pelos índios sul-americanos por terem efeitos psicotrópicos, a milhares de anos, produzindo efeitos de entormecimento da boca e língua. Erythroxylum coca Dados históricos • Em 1860 a cocaína foi isolada e proposta como anestésico local por Sigmund Freud. • Em 1884, Dr. Carl Koller, descreve seu efeito anestésico reversível sobre a côrnea. Dados históricos • Um substituto sintético, a procaína, foi descoberto em 1905 e muitos outros foram desenvolvidos mais tarde. Anestésicos Locais Mecanismo de ação Propriedades Aspectos Farmacocinéticos SEÇÃO 3: FARMACOS ANALGÉSICOS Introdução • A dor é uma experiência subjetiva • O estado dolorosos patológicos podem estar relacionados a dois componentes : – Neurônio aferente nociceptivo periférico, que é ativado por estímulos nociceptivos – Mecanismos centrais pelos quais a aferência gera sensação de dor. Mecanismos da DOR Farmacos Semelhantes a Morfina • Opióides: Substâncias endôgenas ou sintéticas que produza efeitos semelhantes a morfina Paper somniferum ÓPIO Euforia Analgesia Sono Impedir Diarréia Estruturas Quimicas dos Opiáceos Naloxona Codeína Heroína Aspectos Químicos • Análogos da Morfina – Morfina – Heroína – Codeína – Nalorfina – Levalorfano – Naloxona • Dericados de estrutura não relacionada a morfina ● Fenilpiperidina (petidina e fentanila) ● Metadona (metadona e dextropropoxifeno) ● Benzomorfano (pentazocina e ciclazocina) AGONISTAS AGONISTAS PARCIAIS ANTAGONISTAS Receptores Opióides Receptores Opióides Todos os receptores de opióides estão ligados a proteína G para a inibição da adenilato ciclase. Também facilitam a abertura dos canais de potássio (causando hiperpolarização) e inibição dos canais de cálcio (inibindo a transmissor). Efeitos Funcionais associados aos principais tipos de receptores Ações Farmacológicas • Os principais efeitos farmacológicos da morfina são: – Analgesia – Euforia e sedação – Depressão respiratória e supressão da tosse – Náuseas e vômitos – Constrição pupilar(miose) – Redução da motilidade gástrica, levando a constipação – Liberação de histanina, causando constrição bronquica e hipotenção Outros Analgésicos - Paracetamol • AINE • Conhecido como Acetaminofeno • É eficaz como Analgésico, mas não possui efeito antiinflamatório. • Em superdosagem, causa hepatoxicidade Mecanismo de ação - Paracetamol • Pode atuar inibindo a ciclooxigenase (COX)-3, uma variante processada da COX-1 Farmacocinética - Paracetamol • Bem absorvido por via oral • Meia Vida de 3 horas • É metabolizado por hidroxilação, conjugado principalmente como glicuronídeo e eliminado pela urina Outros Analgésicos • Vários antidepressivos (amitriptilina), bem como antiepiléticos (carbamazepina, gabapentina), são usados principalmente para tratar dor neuropática. • Outros fármacos ocasionalmente usados incluem o antagonista dos receptores NMDA cetamina e o anestésico local lignocaína (lidocaína). OBRIGADO! Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47
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