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DEFESA DE TUTORIA: SISTEMA RESPIRATÓRIO

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MODULO I 
PROBLEMA 3: SERÁ QUE FAZ MAL? 
OBJETIVOS: 
 
1. COMPREENDER A MECÂNICA RESPIRATÓRIA 
(Musculo esquelético) 
 
Caminho 
 
O ar é distribuído, nos pulmões, pela traqueia, brônquios e bronquíolos. 
O sistema respiratório é classificado em duas formas tanto estrutural como 
funcional em trato respiratório superior e trato respiratório inferior. 
Trato respiratório superior: inclui nariz externo, cavidade nasal, a faringe 
com suas estruturas associada a laringe. 
Trato respiratório inferior: inclui traqueia, os brônquios e suas 
ramificações os (bronquíolos) e os pulmões. 
Na parte funcional o sistema respiratório é dividido em duas regiões. 
Zona condutora: é exclusivamente para a passagem de ar e entende-se do 
nariz aos bronquíolos. 
Zona respiratória: localiza-se dentro dos pulmões e é o local aonde ocorrem 
as trocas gasosas entre o ar e o sangue. 
Nariz 
o nariz consiste em nariz externo e cavidade nasal, o nariz externo é a estrutura 
visível que forma a parte proeminente da face. A maior parte do nariz externo é 
composta por placas de cartilagem hialina. 
Faringe 
Ao atingir a faringe, órgão atuante nos sistemas digestivo e respiratório, existe 
uma cartilagem denominada epiglote que trabalha como uma válvula 
impedindo que alimentos atinjam as vias respiratórias, e assim o ar é conduzido 
até a laringe. 
Laringe 
A laringe além de conduzir o ar que se dirige ao s pulmões, é o local onde se 
localiza m a s cordas vocais fundamentais para a fala. 
Traqueia 
A traqueia, é turbo membranoso ligado á laringe, constituído de tecido 
conectivo denso regular e musculatura lisa reforçada com 15 a 20 anéis com 
formato de C, constituído por cartilagem hialina, a parede posterior apresenta é 
desprovida de cartilagem, contendo membrana ligamentosa de elástica e feixes 
de fibra muscular lisa chamada de musculo traqueal, essa contrações pode 
estreitar o diâmetro da traqueia, a mucosa que reveste a traqueia é constituída 
de epitélio colunar pseudoestratificado ciliado com inúmeras células 
caliciformes que iram produzir muco, que captura partículas estranhas que são 
inaladas. Esse cílios iram mover o muco e as partículas 
estranhas até a laringe e são deglutidos. Nos fumantes 
podem fazer o epitélio traqueal se transformar em epitélio 
escamoso estratificado úmido desprovido de cílios e de 
células caliciformes. 
Brônquios 
Os brônquios são formados por 2 ramificações da traqueia que chegam até o s 
pulmões, a cartilagem mais inferior da traqueia forma uma quilha chamada de 
carina que irá separar as aberturas para os brônquios principais. Entram nos 
pulmões onde sofrem várias bifurcações sendo transformados em bronquíolos. 
A carina é sensível á estimulação mecânica, e partículas que chegam nessa área 
estimulam um intenso reflexo de tosse 
Alvéolos pulmonares 
Formadas por células epiteliais com características achatadas os alvéolos 
pulmonares são pequenos sacos localizados no final dos menores bronquíolo s. 
São rodeados de vasos sanguíneos, onde ocorre a hematose (trocas gasosas). 
Pulmões 
Os pulmões são órgãos esponjosos, envolvidos por uma camada de tecido 
denominado pleura. São constituídos pelos bronquíolos, alvéolos e vasos 
sanguíneos e linfáticos. 
 
 
 
 
 
Mecânica da Ventilação Pulmonar 
 
Músculos que Produzem a Expansão e a Contração Pulmonares 
 
Os pulmões podem ser expandidos e contraídos por duas maneiras: 
 
(1) por movimentos de subida e descida do diafragma para aumentar ou 
diminuir a cavidade torácica e 
 (2) pela elevação e depressão das costelas para aumentar e diminuir o diâmetro 
anteroposterior da cavidade torácica. 
 
Durante a inspiração, a contração diafragmática puxa as superfícies inferiores 
dos pulmões para baixo. Depois, durante a expiração, o diafragma 
simplesmente relaxo, e a retração elástica dos pulmões, da parede torácica e das 
estruturas abdominais comprime os pulmões e expele o ar. 
 
O segundo método para expansão dos pulmões é elevar a caixa torácica. Isso 
expande os pulmões porque, na posição de repouso natural, as costelas se 
inclinam para baixo, possibilitando, desta forma, que o esterno recue em 
direção à coluna vertebral. Quando a caixa torácica é elevada, no entanto, as 
costelas se projetam quase diretamente para frente, fazendo com que o esterno 
também se mova anteriormente para longe da coluna, aumentando o diâmetro 
anteroposterior do tórax por cerca de 20% durante a inspiração máxima, em 
comparação com a expiração. 
Todos o s músculos que elevam a caixa torácica são classificados como músculos 
da inspiração, e os que deprimem caixa torácica são classificados como 
músculos da expiração. 
Os músculos mais importantes que elevam a caixa torácica são os intercostais 
externos, mas outros que auxiliam são 
 (1) músculos esternocleidomastóideos, que elevam o esterno; 
 (2) serráteis anteriores, que elevam muitas costelas; e 
(3) escaleno s, que elevam as duas primeiras costelas. 
Os músculos que puxam a caixa torácica para baixo, durante a expiração, são 
principalmente o 
 (1) reto abdominal, que exerce o efeito poderoso de puxar para baixo as 
costelas inferiores, ao mesmo tempo em que, em conjunto com outros 
músculos abdominais, também comprime o conteúdo abdominal para cima 
contra o diafragma e 
(2) os intercostais internos. 
As costelas durante a expiração estão anguladas para baixo, e os intercostais 
externos estão alongados anterior e inferiormente. Conforme eles se contraem, 
puxam as costelas superiores para frente com relação às inferiores, o que causa 
mecanismo de alavanca nas costelas, para as levantar, produzindo inspiração. 
Os intercostais internos funcionam exatamente de modo oposto, atuando como 
músculos expiratórios, porque se angulam entre as costelas, na direção 
contrária, e produzem a alavanca oposta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pressões que Causam o Movimento do Ar para dentro e para fora 
dos Pulmões 
 
 
O pulmão “flutua” na cavidade torácica, cercado por fina camada de líquido 
pleural que lubrifica o movimento dos pulmões dentro da cavidade. 
 
Pressão pleural é a pressão do líquido no estreito espaço entre a pleura 
visceral e a pleura parietal. A pressão pleural normal no início da inspiração é 
de cerca de -5 centímetros de água, que é a quantidade de sucção necessária 
para manter os pulmões abertos no seu nível de repouso. 
 
 
Pressão alveolar Pressão Alveolar - Quando a glote está aberta a pressão 
alveolar se iguala à pressão atmosférica mas para que aja o influxo de ar para os 
alvéolos durante a inspiração a pressão alveolar precisa estar um pouco menor 
que a atmosférica. 
 
Pressão Transpulmonar - é a diferença entre a pressão alveolar e a pressão 
pleural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pressões que Causam o Movimento do Ar para dentro e para fora 
dos Pulmões 
Os pulmões são estruturas elásticas que colapsam, como um balão, e expele 
todo o ar pela traqueia, toda vez quenão existe força para mantê-lo inflado. 
Também não existem conexões entre os pulmões e as paredes da caixa torácica, 
exceto onde ele está suspenso no hilo a partir do mediastino,região situada no 
meio da caixa torácica. Em vez disso, o pulmão “flutua” na cavidade torácica, 
cercado por fina camada de líquido pleural que lubrifica o movimento dos 
pulmões dentro da cavidade. Além disso, a sucção contínua do excesso de 
líquido para os canais linfáticos mantém leve tração entre a superfície visceral 
da pleura pulmonar e a superfície parietal da pleura da cavidade torácica. 
Portanto, os pulmões são presos à parede torácica, como se estivessem colados; 
no entanto, eles estão bem lubrificados e podem deslizar livremente quando o 
tórax se expandee contrai. 
Pressão Pleural e suas Variações durante a Respiração 
Pressão pleural é a pressão do líquido no estreito espaço entre a pleura visceral e 
a pleura parietal. Como observado antes, normalmente ocorre leve sucção entre 
os folhetos pleurais, o que significa discreta pressão negativa. A pressão pleural 
normal no início da inspiração é de cerca de -5 centímetros de água, que é a 
quantidade de sucção necessária para manter os pulmões abertos no seu nível 
de repouso. Então, durante a inspiração normal, a expansão da caixa torácica 
traciona os pulmões para diante com força maior e cria mais pressão negativa, 
que chega a cerca de -7,5 centímetros de água. 
2. EXPLICAR O PROCESSO DE TRANSPORTE 
GASOSO NO ORGANISMO. 
Para que ocorra difusão, é preciso haver fonte de energia que é provida pelo movimento 
cinético das próprias moléculas, a difusão efetiva do gás ocorrerá da área de alta 
concentração para a área de baixa concentração. A pressão do gás nas superfícies das 
vias respiratórias e dos alvéolos é proporcional à soma das forças de impacto de todas 
as moléculas daquele gás que atingem a superfície em determinado instante, a pressão 
é diretamente proporcional à concentração das moléculas de gás. A pressão parcial de 
gás em solução é determinada não só por sua concentração como também pelo seu 
coeficiente de solubilidade. Alguns tipos de moléculas, especialmente a do dióxido de 
carbono, são física ou quimicamente atraídas pelas moléculas de água, enquanto outras 
são repelidas. Quando as moléculas são atraídas, muito mais delas podem ser 
dissolvidas sem gerar excesso de pressão parcial dentro da solução. Por outro lado, no 
caso das que são repelidas, a pressão parcial elevada se desenvolverá. 
DIFUSÃO EFETIVA DO GÁS 
a difusão efetiva é determinada pela diferença entre as duas pressões parciais. Se a 
pressão parcial for maior na fase gasosa nos alvéolos, no caso do oxigênio, então mais 
moléculas se difundirão para o sangue do que na outra direção. Por outro lado, se a 
pressão parcial do gás for maior no estado dissolvido no sangue, no caso do dióxido de 
carbono, então a difusão efetiva ocorrerá para a fase gasosa nos alvéolos. 
Quanto maior a solubilidade do gás, maior o número de moléculas disponíveis para se 
difundir em determinada diferença de pressão parcial. Quanto maior a área de corte 
transversal da via de difusão, maior o número total de moléculas que se difundem, 
quanto maior a distância necessária para as moléculas se difundirem, mais tempo 
levará para que elas se difundam por toda a distância. 
Difusão dos Gases através dos Tecidos 
Os gases de importância respiratória são todos muito solúveis nos lipídios e 
consequentemente são altamente solúveis nas membranas celulares. 
Composição do ar alveolar e ar atmosférico 
O ar alveolar não tem as mesmas concentrações dos gases no ar atmosférico, o ar 
alveolar é substituído apenas parcialmente pelo ar atmosférico. O oxigênio é 
constantemente absorvido pelo sangue pulmonar do a alveolar. Já o dióxido de carbono 
se difunde constantemente do ar pulmonar para os alvéolos. O ar atmosférico seco que 
entra nas vias respiratórias é umidificado ate o mesmo antes de atingir os alvéolos. 
Quando o ar atmosférico entra nas vias respiratórias, ele é exposto a líquidos que 
recobrem as superfícies respiratórias. 
Quanto mais rápido o oxigênio for absorvido, menor sua concentração nos 
alvéolos; por outro lado, quanto mais rápido o oxigênio é respirado pelos 
alvéolos, vindo da atmosfera, maior fica a sua concentração. 
Unidade Respiratória. 
A unidade respiratória (também denominada “lóbulo respiratório”), composta do 
bronquíolo respiratório, duetos alveolares, átrios e alvéolos. As paredes alveolares são 
extremamente finas e, entre os alvéolos, existe malha de capilares interconectados, 
aonde os gases alveolares estão bastante próximos do sangue dos capilares pulmonares. 
a troca gasosa entre o ar alveo-lar e sangue pulmonar se dá através das membranas de 
todas as porções terminais dos pulmões, e não apenas nos próprios alvéolos. Essas 
membranas são conhecidas coletivamente como a membrana respiratória, também 
denominada membrana pulmonar. 
Diferentes camadas da membrana respiratória: 
1. Camada de líquido revestindo o alvéolo e contendo surfactante, que reduz a tensão 
superficial do líquido alveolar. 
2. Epitélio alveolar, composto por células epiteliais finas. 
3. Membrana basal epitelial. 
4. Espaço intersticial delgado entre o epitélio alveolar e a membrana capilar. 
5. Membrana basal capilar que, em muitos locais, se funde com a membrana basal do 
epitélio alveolar. 6. Membrana endotelial capilar. 
A quantidade total de sangue nos capilares dos pulmões a qualquer momento é de 60 a 
140 milímetros. O diâmetro médio dos capilares pulmonares é de apenas 5 
micrômetros, o que significa que as hemácias precisam se espremer ao passar por eles. 
A membrana das hemácias em geral toca a parede capilar, de maneira que não é preciso 
que o oxigênio e o dióxido de carbono atravessem o plasma. 
Fatores que Afetam a Intensidade da Difusão Gasosa através da Membrana 
Respiratória Os fatores que determinam a rapidez com que um gás atravessará a 
membrana são (1) a espessura da membrana, (2) a área superficial da membrana, (3) o 
coeficiente de difusão do gás na substância da membrana e (4) a diferença de pressão 
parcial do gás entre os dois lados da membrana. 
3. ENTENDER O EXAME DE ESPIROMETRIA 
(complacência, tensão superficial e resistências da 
vias respiratórias) 
 
A espirometria (do latim spirare = respirar + metrum = medida) é a 
medida do ar que entra e sai dos pulmões. Pode ser realizada durante respiração 
lenta ou durante manobras expiratórias forçadas. A espirometria é um teste que 
auxilia na prevenção e permite o diagnóstico e a quantificação dos distúrbios 
ventilatórios. A espirometria deve ser parte integrante da avaliação de pacientes 
com sintomas respiratórios ou doença respiratória conhecida. 
A espirometria permite medir o volume de ar inspirado e expirado e os fluxos 
respiratórios, sendo especialmente útil a análise dos dados derivados da 
manobra expiratória forçada. 
Um espirometro consiste em cilindro invertido sobre uma câmara de água, com o 
cilindro contrabalançado por peso. O interior do cilindro está cheio com gás 
respiratório, geralmente, ar ou oxigênio; tubo conecta a boca com a câmara de gás. 
Quando se respira para dentro e para fora da câmara, o cilindro sobe e desce, e o 
registro apropriado é feito em forma de papel que se move. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O teste costuma ser repetido cerca de três vezes para garantir a precisão dos 
resultados. No entanto, antes da repetição, o paciente recebe uma medicação 
broncodilatadora, e deve esperar cerca de 20 minutos para iniciar o segundo 
teste. 
Os medicamentos broncodilatadores são substâncias que dilatam os brônquios, 
facilitando a respiração em indivíduos com crises asmáticas e bronquite, por 
exemplo. São utilizados no exame a fim de comparar a respiração normal do 
indivíduo com a respiração sob efeito do medicamento. 
Volumes Pulmonares 
 
1.O volume corrente é o volume de ar inspirado ou expirado, em cada 
respiração normal; é de cerca de 500 mililitros no homem adulto. 
2.O volume de reserva inspiratório é o volume extra de ar que pode ser 
inspirado, além do volume corrente normal, quando a pessoa inspira com 
força total; geralmente, é de cerca de 3.000 mililitros. 
3.O volume de reserva expiratório é o máximo volume extra de ar que 
pode ser expirado na expiração forçada, após o final de expiração corrente 
normal; normalmente é de cerca de 1.100 mililitros. 
4.O volume residual é o volume de ar quefica nos pulmões, após a 
expiração mais forçada; esse volume é de cerca de 1.200 mililitros. 
 
 
Capacidades Pulmonares 
 
 
1.A capacidade inspiratória é igual ao volume corrente mais o volume de 
reserva inspiratório. É a quantidade de ar (cerca de 3.500 mililitros) que a 
pessoa pode respirar, começando a partir do nível expiratório normal e 
distendendo os pulmões até seu máximo. 
2.A capacidade residual funcional é igual ao volume de reserva 
expiratório mais o volume residual. É a quantidade de ar que permanece nos 
pulmões, ao final de expiração normal (cerca de 2.300 mililitros). 
3.A capacidade vital é igual ao volume de reserva inspiratório mais o 
volume corrente mais o volume de reserva expiratório. É a quantidade máxima 
de ar que a pessoa pode expelir dos pulmões, após primeiro enchê-los à sua 
extensão máxima e então expirar, também à sua extensão máxima (cerca de 
4.600 mililitros). 
4.A capacidade pulmonar total é o volume máximo a que os pulmões 
podem ser expandidos com o maior esforço (cerca de 5.800 mililitros); é igual à 
capacidade vital mais o volume residual 
 
COMPLACÊNCIA PULMONAR 
É a medida da capacidade de distensão do pulmão e do tórax. É o aumento do 
volume para cada unidade de mudança da pressão intra-alveolar, normalmente 
é expressa por litros(volume do ar) por mmHg (pressão) em uma pessoa 
normal, a complacência dos pulmões e do tórax é de 0,18L/mmHg; ou seja para 
cada 1mmHg de alteração da pressão intra-alveolar, o volume altera 0,18L. 
Quando há uma complacência menor do que a normal significa uma maior 
dificuldade em expandir os pulmões e tórax. Algumas condições para diminuir 
essa complacência envolve a deposição das fibras não elásticas no tecido 
pulmonar(fibrose pulmonar) o colapso dos alvéolos (síndrome da angústia 
respiratória do recém nascido e edema pulmonar), o aumento da resistência ao 
fluxo aéreo provocado pela obstrução das vias aéreas (asma, bronquite e câncer 
de pulmão), e deformidade da parede do torácica que reduzem sua expansão e 
aumentam do volume do tórax. 
Quanto for maior a complacências, mais fácil será a alteração na pressão que 
promove a expansão pulmonar. Por exemplo a distribuição de tecido pulmonar 
elástico provocado por enfisema reduz a força de retração elástica dos pulmões, 
tornando a expansão mais fácil e resultando em maior complacências do que o 
normal, doença que resultam na diminuição da complacência podem afetar 
significativamente a quantidade de energia necessária para a ventilação e 
aumentar em até 30% o gasto energético do corpo. 
RESISTÊNCIAS DAS VIAS AÉREAS 
As resistências das vias aéreas (RAW) é a diferença de pressão por unidade de 
débito de gás que flui para dentro ou para fora dos pulmões. A RAW resulta da 
razão entre a diferença da pressão na boca e da pressão alveolar e o débito 
medido ao nível da boca. Esta diferença de pressões é causada primariamente 
pelo atrito das moléculas de gás em contato com as vias aéreas. A resistência ao 
fluxo das vias aéreas depende do tipo de fluxo (laminar ou turbulento), das 
dimensões da vias aéreas e da viscosidade do gás. A RAW é registada em 
cmH2O/Litros/s. 
 
Na prática, o fluxo é determinado por pneumotacografia a diferença de pressão 
é determinada medindo diretamente a pressão na boca, enquanto a pressão no 
alvéolo é inferida a partir das modificações da pressão numa câmara 
de pletismografia. O método tem a vantagem de não necessitar do mesmo nível 
de colaboração que necessitam as manobras de expiração forçada. 
4. DESCREVER O FUNCIONAMENTO DA 
REGULAÇÃO DA RESPIRAÇÃO. 
 
Centro Respiratório 
Se compõe por diversos grupos de neurônios localizados bilateralmente no 
bulbo e na ponte do tronco cerebral. 
Esse centro respiratório se divide em três agrupamentos principais de 
neurônios: 
(1) o grupo respiratório dorsal, situado na porção dorsal do bulbo, responsável 
principalmente pela inspiração; 
 (2) o grupo respiratório ventral, localizado na parte ventrolateral do bulbo, 
encarregado basicamente da expiração; e 
 (3) o centro pneumotáxico, encontrado na porção dorsal superior da ponte, 
incumbido essencialmente do controle da frequência e da amplitude 
respiratória. 
Grupo respiratório dorsal. 
Desempenha o papel mais importante no controle da respiração e se situa no 
interior do núcleo do trato solitário (NST). 
 
O NTS corresponde à terminação sensorial dos nervos vago e glossofaríngeo, 
que transmitem sinais sensoriais para o centro respiratório partir de 
(1) quimiorreceptores periféricos, 
(2) barorreceptores e 
(3) vários tipos de receptores nos pulmões. 
 
Sinal Inspiratório em ―Rampa". 
 
O sinal nervoso, transmitido para o diagrama, não representa surto instantâneo 
dos potenciais de ação. Ao contrário disso, na respiração normal esse sinal exibe 
início débil com elevação constante, na forma de rampa por cerca de 2 
segundos. Então o sinal apresenta interrupção abrupta durante 
aproximadamente os próximos 3 segundos, o que desativa a excitação do 
diafragma e permite a retração elástica dos pulmões e da parede torácica, 
produzindo a expiração. 
 
 
 
 
Existem duas qualidades da rampa inspiratória passíveis de controle: 
 
1.Controle da velocidade do aumento do sinal em rampa, de modo que 
durante respiração mais intensa a rampa aumenta com rapidez e, dessa forma, 
promova a rápida expansão dos pulmões. 
 
2.Controle do ponto limítrofe da interrupção súbita da rampa. 
 
Esse é o método usual de controle da frequência respiratória; ou seja, quanto 
mais precocemente a rampa for interrompida, menor será a duração da 
inspiração. Isso também reduz a duração da expiração. Consequentemente, 
ocorre aumento da frequência respiratória. 
O Centro Pneumotáxico Limita a Duração da Inspiração e Aumenta a 
Frequência Respiratória 
O efeito primário desse centro é o de controlar o ponto de “desligamento” da 
rampa inspiratória, controlando assim a duração da fase de expansão do ciclo 
pulmonar. 
Assim, 
 Quanto mais forte for o sinal pneumotáxico, menor o tempo de 
inspiração (0,5s). 
 Quanto mais fraco é o sinal, maior o tempo de inspiração (5s) 
 
A função do centro pneumotáxico é basicamente a de limitar a inspiração. Essa 
ação apresenta o efeito secundário de aumento na frequência respiratória, já 
que a limitação da inspiração também reduz a expiração e o ciclo total de cada 
movimento respiratório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Grupo Respiratório Ventral de Neurônios —Funções Tanto na 
Inspiração como na Expiração 
 
A função desse grupo neuronal difere do grupo respiratório dorsal em vários 
aspectos importantes: 
 
 Os neurônios do grupo respiratório ventral permanecem quase que 
totalmente inativos durante a respiração normal e tranquila. 
 
 Os neurônios respiratórios ventrais parecem não participar da oscilação 
rítmica básica responsável pelo controle da respiração. 
 
 A estimulação elétrica de alguns dos neurônios no grupo ventral provoca 
inspiração, enquanto a estimulação de outros leva à expiração. Portanto, 
esses neurônios contribuem tanto com a inspiração quanto com a 
expiração. 
 
Sinais de Insuflação Pulmonar Limitam a Inspiração —O Reflexo de 
Insuflação de Hering-Breuer 
Os sinais sensoriais neurais provenientes dos pulmões também ajudam a 
controlar a respiração. 
Existem receptores de estiramento, situados nos brônquios e nos bronquíolos 
responsáveis pela transmissão de sinais pelos nervos vagos para o grupo 
respiratório dorsal de neurônios. 
 
Quando os pulmões são excessivamente insuflados, os receptores de 
estiramento ativam resposta de feed-back apropriada que “desativa” a rampa 
inspiratória e, consequentemente, interrompe a inspiração.Esse evento recebe o 
nome de reflexo de insuflação de Hering-Breuer. 
 
Controle Químico da Respiração 
O excesso de dióxido de carbono ou de íons hidrogênio no sangue atua 
basicamente de forma direta sobre o centro respiratório, gerando grande 
aumento da intensidade dos sinais motores inspiratórios e expiratórios para os 
músculos respiratórios. 
 
O oxigênio, por sua vez, não apresenta efeito direto significativo sobre o centro 
respiratório no controle da respiração. Ao contrário, esse elemento atua quase 
que exclusivamente sobre os quimiorreceptores periféricos situados nos corpos 
carotídeos e aórticos 
Controle Químico Direto da Atividade do Centro Respiratório pelo 
Dióxido de Carbono e pelos íons Hidrogênio 
Acredita-se que nenhum das 3 áreas do centro respiratório seja diretamente 
influenciada pelas variações de concentração sanguínea de Co2 ou de íons de 
hidrogênio. 
Em vez disso, existe outra área neural, a área quimiossensível. Essa área é 
muito sensível às alterações sanguíneas da Pco2ou da concentração dos íons 
hidrogênio. Tal área, por sua vez, estimula outras porções do centro 
respiratório. 
 
 
 
O Dióxido de Carbono Estimula a Área Quimiossensível 
 
Embora o dióxido de carbono apresente pequeno efeito direto sobre a 
estimulação dos neurônios na área quimiossensível, ele tem efeito indireto 
potente. Tal função ocorre mediante reação com a água dos tecidos, de modo a 
formar o ácido carbônico que se dissocia em íons hidrogênio e íons bicarbonato; 
os íons hidrogênio, então, exercem intenso efeito estimulatório direto sobre a 
respiração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Isso se deve à baixa permeabilidade da barreira hematoencefálica aos íons 
hidrogênio e à alta permeabilidade ao dióxido de carbono que atravessa a 
barreira como se ela não existisse. 
 
5. RELACIONAR PERFUSÃO E VENTILAÇÃO 
PULMONAR. 
 
Em condições normais a ventilação alveolar e a perfusão dos capilares 
pulomonares, que flui pelos capilares alveolares, permitem uma troca gasosa 
ocorrem de forma eficaz entre o ar e o sangue. 
A relação normal entre a ventilação alveolar e a perfusão dos capilares 
pulmonares pode ser afetada de duas formas. A ventilação alveolar pode exceder 
a capacidade de o sangue captar o oxigênio, que pode ocorrer devido a um 
débito cardíaco. A ventilação alveolar pode não ser suficiente para promover o 
oxigênio necessário para oxigenar o sangue que flui pelos capilares alveolares. 
O sangue que não é completamente oxigenado é denominado sangue desviado, 
existem duas origem de sangue desviado nos pulmões. Shunt (desvio) 
anatômico resulta quando o sangue desoxigenado dos brônquios e bronquíolos 
se mistura com o sangue das veias pulmonares. A outra origem do sangue 
desviado é quando o sangue flui pelos capilares pulmonares, mais não é 
totalmente desoxigenado O shunt fisiológico é a combinação do sangue 
desoxigenado do shunt anatômico e desoxigenado pelos capilares pulmonares. 
 
6. CONHECER A GASOMETRIA ARTERIAL. 
Gaso -> Gás 
Metria-> Medida ou análise 
 Arterial -> Sangue é arterial 
Mas gasometria poder ser: Arterial, Venosa e Mista 
GASOMETRIA 
 
Gasometria ou gasometria arterial é o exame que visa medir o oxigênio (O2), o 
gás carbônico (CO2) e o pH no sangue arterial para avaliar o equilíbrio 
acidobásico de um paciente. Esse exame é utilizado principalmente para 
verificar se os pulmões estão sendo capazes de fazer corretamente a troca do 
oxigênio pelo dióxido de carbono nos seus alvéolos. 
A gasometria utiliza o sangue retirado por punção de uma artéria, em que o 
oxigênio e o dióxido de carbono podem ser medidos antes de entrar nos tecidos 
corporais. O sangue venoso não pode ser usado para avaliação do oxigênio. Em 
geral, o exame é realizado por meio da punção da artéria radial. 
 
 
Geralmente a gasometria é pedida quando há um problema respiratório que 
implique alterações na troca oxigênio-gás carbônico ou a possibilidade de um 
desequilíbrio acidobásico. 
 
A gasometria arterial por si só não fornece informações suficientes para 
diagnosticar uma doença, mas ajuda a determinar se um paciente tem ou não 
necessidade de suplementação de oxigênio. 
 
Em resumo, a gasometria deve ser pedida para ajudar a diagnosticar e 
monitorar doenças pulmonares, metabólicas ou renais que possam causar 
desequilíbrio ácido-base ou dificuldades respiratórias. 
No exame são avaliados os seguintes parâmetros: 
– pH (Potencial Hidrogeniônico): determina o grau de acidez, 
neutralidade ou alcalinidade do sangue. O valor que vai de 0 a 14, sendo 7 o 
valor mais neutro possível, o mais próximo do 14 indica alcalinidade e mais 
próximo do 0 indica acidez. Um pH dentro dos limites da normalidade não 
significa, necessariamente, a ausência de distúrbio ácido-básico, visto que 
podem haver mecanismos compensatórios em ação momento da avaliação. 
– pO2 (Pressão Parcial de Oxigênio): exprime a eficácia das trocas de 
O2 entre os alvéolos e capilares pulmonares, medido em mmHg. Depende 
diretamente da pressão parcial de oxigênio no alvéolo e da capacidade de 
difusão deste gás. 
– pCO2 (Pressão Parcial de Gás Carbônico): exprime a eficácia da 
ventilação alveolar, medido em mmHg. Assim como o oxigênio, a troca é 
realizada por meio da hematose, obedecendo o grau de difusão dos gases 
pulmonares. 
– HCO3 (Bicarbonato): metabólito que participa do processo do sistema 
tampão, cujas alterações sugerem desequilíbrios de natureza metabólica. 
Expresso em mEq/L. 
– SpO2 (Saturação de Oxigênio): exprime a saturação, em proporção (%), 
das oxiemoglobinas carreadoras do oxigênio, ou seja, mede a capacidade das 
células de reter e distribuir o oxigênio para os tecidos. 
– BE (Base Excess): indica o grau (índice) de retenção ou excreção de bases 
pelo organismo. Se abaixo do valor de referência, indica que o organismo 
perdeu bases e, se acima, indica a retenção de bases. 
 
VALORES DE REFERÊNCIA E INTERPRETAÇÃO 
 pH = 7,35 a 7,45 
 pO2 = 80 a 100 mmHg 
 pCO2 = 35 a 45 mmHg 
 HCO3 (Bicarbonato) = 22 a 28 mEq/L 
 Saturação de O2 ≥ 95% 
 BE = -2 a +2 
 
A interpretação deste exame, para identificação do tipo e etiologia do distúrbio, 
depende da análise conjunta dos dados, uma vez que eles estão inter-
relacionados. 
O pH abaixo dos valores de referência indica meio ácido e acima indicam meio 
alcalino. Qualquer fator que reduza a ventilação pulmonar, retém CO2 e 
aumenta a concentração deste na corrente sanguínea, e consequentemente, do 
ácido carbônico por conta da reação H2O (água) + CO2 (gás carbônico) = 
H2CO3 (ácido carbônico), o que contribui para a diminuição do pH, resultando 
em Acidose Respiratória. Esta pode possuir diversas causas como lesão no 
centro respiratório, obstrução das vias aéreas, infecções respiratórias agudas, 
edema pulmonar, entre outras. 
Quando a ventilação pulmonar está aumentada, a pressão parcial de 
CO2 diminui, ou seja, há aumento na difusão entre CO2 e O2 ocorrendo uma 
maior liberação de gás carbônico, consequentemente a liberação de íons H+ é 
menor, bem como a reação do ácido carbônico, aumentando do pH que resulta 
em Alcalose Respiratória.

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