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Prévia do material em texto

Pergunta 1
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
As palavras apontadas não têm sentido claro, como é comum nas pichações.
	Respostas:
	a. 
As palavras apontadas não têm sentido claro, como é comum nas pichações.
	
	b. 
Por meio do uso das palavras, há a tentativa de reprodução ou imitação de diversos tipos de ruídos.
	
	c. 
As palavras presentes na charge representam uma oposição à ordem expressa na placa “SILÊNCIO HOSPITAL”.
	
	d. 
A fonte em letra grande atende às intenções do pichador, as quais se opõem à ordem institucionalizada.
	
	e. 
Constrói-se, por meio do uso das onomatopeias “crash”, “boom”, “paf”, “pum” e “clang”, o valor subversivo da pichação.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Justificativa: todas as alternativas estão corretas, com exceção da letra “A”. As palavras, todas elas, possuem sentido claro. As pichações apresentadas na charge, por exemplo, indicam barulho.
	
	
	
Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Transcrição da fala característica de áreas rurais.
	Respostas:
	a. 
Transcrição da fala característica de áreas rurais.
	
	b. 
Redução do nome “José” para “Zé”, comum nas comunidades rurais.
	
	c. 
Emprego de elementos que caracterizam sua linguagem como coloquial.
	
	d. 
Escolha de palavras ligadas ao meio rural, incomuns nos meios urbanos. 
	
	e. 
Utilização da palavra “coisa”, pouco frequente nas zonas mais urbanizadas. 
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Justificativa: além das vestimentas e da ambientação, percebe-se que Zé Lelé e Chico Bento são caipiras pela transcrição da fala deste último, que demonstra serem eles provenientes da área rural. A resposta correta é, portanto, a alternativa A.
	
	
	
Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Recurso prosódico.
	Respostas:
	a. 
Recurso prosódico.
	
	b. 
 Recurso fonológico. 
	
	c. 
Recurso sintático.
	
	d. 
Recurso estilístico.
	
	e. 
 Recurso morfológico.
	Feedback da resposta:
	Resposta: A
Justificativa: no último quadrinho, é possível perceber que Susi grita pela professora, ao ser provocada por Calvin. O grito é representado pelo nome em negrito e em letras maiúsculas, com tamanho ampliado. Esse recurso, chamado de prosódico, é muito frequente em histórias em quadrinhos.
	
	
	
Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Atribui-se à “Cantiga da Ribeirinha” o título de primeiro texto em língua portuguesa. A data provável de sua criação (1189 ou 1198) é considerada o início do Trovadorismo literário.
 
Cantiga da Ribeirinha
 
No mundo nom me sei parelha,
mentre me for’ como me vai,
ca já moiro por vos – e ai
mia senhor branca e vermelha, [...]
 
Fonte: TAVEIRÓS, P. S. In: S.O.S. Sistema Rápido
de Pesquisa: Redação e Literatura. São Paulo: Publifolha, 1997.
 
Assinale a variação presente no trecho da cantiga:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Variação histórica, pois, diacronicamente, indica a fala de um povo em uma época determinada, considerando a linha temporal.
	Respostas:
	a. 
Variação geográfica, pois o texto é característico da região sul do Brasil.
	
	b. 
Variação estilística, pois representa um estilo de falar mais rebuscado.
	
	c. 
Variação histórica, pois, diacronicamente, indica a fala de um povo em uma época determinada, considerando a linha temporal.
	
	d. 
Variação histórica, pois indica uma “língua morta” pelo fator tempo.
	
	e. 
Variação sociocultural, pois indica, exclusivamente, o posicionamento de um determinado grupo social.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C 
Justificativa: o texto apresenta a variação diacrônica, ou seja, histórica, posto que esse texto é considerado o primeiro registro escrito da língua portuguesa, conforme explicitado no enunciado. A alternativa “A” é incorreta, pois o Brasil ainda não tinha sido descoberto; a “B” também é incorreta, visto que a cantiga trovadoresca não é um texto rebuscado; “D” e “E”, por fim, são alternativas equivocadas, pois a língua portuguesa não está morta e o texto não indica de forma exclusiva o posicionamento de um determinado grupo social.
	
	
	
Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Com base nas diferenças entre oralidade e escrita, observe a letra desta canção para escolher a alternativa correta: 
“A gente quer calor no coração;
a gente quer suar, mas de prazer:
a gente quer é ter muita saúde;
a gente quer viver a liberdade;
a gente quer viver felicidade.
É, a gente não tem cara de panaca,
a gente não tem jeito de babaca...”
 
                                                           Música "É" (Luiz Gonzaga Jr.)
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
O uso da gíria no texto acima está adequado, pois o registro da canção é informal.
	Respostas:
	a. 
Nessa letra de Gonzaguinha, vimos o uso inadequado das gírias “panaca” e “babaca”, já que o texto escrito não permite o uso de gírias.
	
	b. 
Por ser a canção um registro escrito, o compositor deveria ter empregado, em vez de “babaca”, a sua variante culta “basbaque”.
	
	c. 
O uso da gíria no texto acima está adequado, pois o registro da canção é informal.
	
	d. 
A gíria é um recurso linguístico saudável e pode ser interessante e criativa, mas só pode ser empregada na língua oral, nunca na escrita.
	
	e.
Nessa letra de música, o uso da expressão “a gente” em substituição a “nós” está incorreto, pois contraria o registro formal exigido em todo texto escrito.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Justificativa: o uso da gíria tem, na música, um propósito comunicativo, visto que ela representa um grito pela liberdade de expressão e pela vontade de livrar-se da submissão ao poder. A música, como gênero, permite o uso de expressões que fujam ao controle normativo.
	
	
	
Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Das opções a seguir, quais as duas palavras que estão sujeitas à redução do ditongo, fenômeno frequente no português falado no Brasil?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
“Louca” e “beijo”.
	Respostas:
	a. 
“Eu” e “bateu-me”.
	
	b. 
“Guardado” e “viu”.
	
	c. 
“Louca” e “beijo”.
	
	d. 
“Depois” e “sei”.
	
	e. 
“Ninguém” e “bem”.
	Feedback da resposta:
	Resposta: C
Justificativa: a alternativa “C” é a única que apresenta a possibilidade da redução do ditongo. Na oralidade, é comum o uso das formas variacionais “loca” e “bejo”. A redução do ditongo não modifica o significado das palavras.
	
	
	
Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia a frase que segue. 
“Brasileiro apaixonado por futebol considera que uma partida entre o Real Madrid e o Barcelona, times espanhóis, é um jogão!” 
A expressão oral “jogão”, de acordo com a frase, indica: 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Importância.
	Respostas:
	a. 
Tamanho.
	
	b. 
Importância.
	
	c. 
Duração.
	
	d. 
Condição do jogo.
	
	e. 
Atributo aumentativo.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Justificativa: o aumentativo, nesse caso, não implica tamanho, duração, condição do jogo, tampouco atributo aumentativo. O termo “jogão” indica a importância que o jogo tem para aqueles que são apaixonados por futebol. A resposta correta é a alternativa B.
	
	
	
Pergunta 8
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia as assertivas que seguem. 
I As línguas são sistemas homogêneos, caracterizados por um conjunto de regras que não varia.
II Um mesmo falante pode utilizar mais de uma variante.
III A variação nunca chega ao nível do indivíduo.
IV A língua é um sistema inerentemente invariável.
V As atitudes linguísticas são delimitadas tanto por fronteiras geográficas quanto por fronteiras sociais. 
Está correto o que se afirma em: 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
II e V. 
	Respostas:
	a. 
I, III e V.b. 
I e V.
	
	c. 
I, IV e V.
	
	d. 
II, III e IV.
	
	e. 
II e V. 
	Feedback da resposta:
	Resposta: E
Justificativa. As afirmativas II e V são corretas, pois, de fato, um sujeito, dependendo da situação comunicativa e do interlocutor envolvido na interação, modifica a sua linguagem com o intuito de obter mais sucesso, de ser entendido mais prontamente etc.; as fronteiras geográficas e sociais também determinam variações linguísticas chamadas, respectivamente, de diatópicas e diastráticas. A homogeneidade não é uma característica de nenhuma língua; conforme trecho referente à segunda afirmativa, o indivíduo pode, por fatores diversos, modificar a sua linguagem; e, por fim, a variação linguística é uma característica inerente às línguas. As afirmativas I, III e IV, portanto, estão incorretas. 
	
	
	
Pergunta 9
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o texto e as afirmativas que seguem. 
Ai! Se sêsse!... 
(Zé da Luz) 
Se um dia nós se gostasse; 
Se um dia nós se queresse; 
Se nós dois se impariásse, 
Se juntinho nós dois vivesse! 
Se juntinho nós dois morasse 
Se juntinho nós dois drumisse; 
Se juntinho nós dois morresse! 
Se pro céu nós assubisse? 
Mas porém, se acontecesse 
qui São Pêdo não abrisse 
as portas do céu e fosse, 
te dizê quarqué toulíce? 
E se eu me arriminasse 
e tu cum eu insistisse, 
prá qui eu me arrezorvesse 
e a minha faca puxasse, 
e o buxo do céu furasse?... 
Tarvez qui nós dois ficasse 
tarvez qui nós dois caísse 
e o céu furado arriasse 
e as virge tôdas fugisse!!!
 
Disponível em: <http://www.jornaldepoesia.jor.br/zedaluz1.html#ai>. Acesso em: 2 mar. 2012. 
 
No 12º verso, o uso de “quarqué” corresponde a uma variante fonética que identifica o falar caipira, em que o /R/ final é reduzido, prevalecendo o som vocálico. Tal fenômeno pode ser observado também em: 
I “Muié”, “cuié”.
II “Mané”, “coroné”.
III “Pincé”, “fié”.
IV “Fizé”, “colhê”. 
Assinale a alternativa correta:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I e IV estão corretas.
	Respostas:
	a. 
Apenas I está correta.
	
	b. 
I e II estão corretas.
	
	c. 
II e III estão corretas.
	
	d. 
I e IV estão corretas.
	
	e. 
Apenas IV está correta.
	Feedback da resposta:
	Resposta: D
Justificativa: as palavras “muié”, “cuié”, “fizé” e “colhê” perdem, no falar caipira, o /r/ final. A vogal assume a tonicidade da sílaba, sendo representada pelos acentos agudo e circunflexo.
	
	
	
Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Observe o trecho do poema “Ai! Se sêsse!...”, de Zé da Luz:
 
Se juntinho nós dois vivesse! 
Se juntinho nós dois morasse 
Se juntinho nós dois drumisse; 
Se juntinho nós dois morresse! 
Se pro céu nós assubisse?
 
Disponível em: <http://www.jornaldepoesia.jor.br/zedaluz1.html#ai>. Acesso em: 02 mar. 2012.
 
No verso “Se pru céu nós assubisse?”, na palavra em destaque, podemos afirmar que há uma variante morfológica, porque: 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Houve acréscimo do prefixo -a no radical do verbo.
	Respostas:
	a. 
Houve supressão do -r final que marca o infinitivo do verbo.
	
	b. 
Houve acréscimo do prefixo -a no radical do verbo.
	
	c. 
Houve supressão da desinência número-pessoal que marca a primeira pessoa do plural.
	
	d. 
Houve supressão da desinência número-pessoal que marca a terceira pessoa do plural.
	
	e. 
Houve supressão da desinência modo-temporal que marca o presente do subjuntivo.
	Feedback da resposta:
	Resposta: B
Justificativa: a variante morfológica envolve mudanças na estrutura do vocábulo mórfico, seja nos lexemas ou nos gramemas. Na palavra “assubisse”, há o acréscimo do gramema (prefixo) /a/.
	
	
	
Pergunta 1
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
V-F-V-V-V.
	Respostas:
	a. 
 V-F-F-V-V.
	
	b. 
F-V-V-F-V.
	
	c. 
F-V-F-V-V.
	
	d. 
F-V-V-V-V.
	
	e. 
V-F-V-V-V.
	Feedback da resposta:
	Resp. E
JUSTIFICATIVA. Com exceção da afirmativa II, todas estão corretas. Não é somente o carro que será cremado; o motorista será também cremado, graças à quantidade de álcool no sangue. As alternativas I, III, IV e V são contempladas no texto e na imagem da questão.
	
	
	
Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	A oralidade e a escrita apresentam características distintas. São marcas da modalidade escrita da língua, exceto:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c.
A dimensão visual e espacial da escrita, articulada a sua materialidade e inserção num suporte externo, tornaram-na estanque e conservável, permitindo guardar as informações durante um tempo indeterminado.
	Respostas:
	a.
A escrita rompe com a temporalidade da fala para se constituir numa rede articulada, num texto tecido de forma aberta a uma gama de sentidos que se produzem no contexto de recepção mais do que no contexto da enunciação.
	
	b.
A distância existente entre autor e leitor exige do autor uma representação imagética prévia do virtual leitor a quem se dirige e que é o seu “leitor ideal”; essa é uma relação que se estabelece entre indivíduos e grupos unidos não como audiência, em presença, e sim com um público leitor, anônimo, mas suposto.
	
	c.
A dimensão visual e espacial da escrita, articulada a sua materialidade e inserção num suporte externo, tornaram-na estanque e conservável, permitindo guardar as informações durante um tempo indeterminado.
	
	d.
A natureza da comunicação escrita possibilita estendê-la para além do simples contato pessoal, tornando acessível, àqueles que sabem ler, um campo intelectual mais extenso.
	
	e. 
A modalidade escrita possibilita o caráter documental do texto, visto que ele se perpetua no decorrer dos tempos e em sociedades distintas.
	Feedback da resposta:
	Resp. C
JUSTIFICATIVA. A escrita não pode ser considerada estanque e conservável. Embora sofra variação em um ritmo mais lento que a oralidade, a escrita também é passível de variação linguística.
	
	
	
Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Assinale o trecho do diálogo que apresenta um registro informal, ou coloquial, da linguagem, próximo, portanto, da modalidade oral:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
 “Tá legal, espertinho! Onde é que você esteve?!”
	Respostas:
	a. 
 “Tá legal, espertinho! Onde é que você esteve?!”
	
	b. 
“E lembre-se: se você disser uma mentira, os seus chifres cairão!”
	
	c. 
“Estou atrasado porque ajudei uma velhinha a atravessar a rua...”
	
	d. 
 “...e ela me deu um anel mágico que me levou a um tesouro.”
	
	e. 
“mas bandidos o roubaram e os persegui até a Etiópia.”
	Feedback da resposta:
	Resp. A
JUSTIFICATIVA. Na alternativa A, temos a redução do verbo “está” e a palavra legal, formando a expressão popular “Tá legal.”. Soma-se a isso o uso do diminutivo “espertinho”, que não é necessariamente um registro informal, mas ajuda a compor o registro informal da frase.
	
	
	
Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Considerando a estrutura silábica CCVC, aponte a alternativa em que todas as palavras apresentam esse esquema de sílabas:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Plástico, prestobarba, frasqueira.
	Respostas:
	a. 
Único, amistoso, festa.
	
	b. 
Possesso, ultrapassar, perspectiva.
	
	c. 
Plástico, prestobarba, frasqueira.
	
	d. 
Flácido, vestibular, placenta.
	
	e. 
transporte, transportar, traquinagem.
	Feedback da resposta:
	Resp. C
JUSTIFICATIVA. A alternativa C é a única que apresenta as três palavras com estrutura silábica CCVC: /plás/, /pres/ e /fras/.
	
	
	
Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Considere as assertivas que seguem. 
I  Processos fonológicos são naturais porque derivam das necessidades e dificuldades articulatórias e perceptuais do ser humano.
II  Processos fonológicos resultam em adaptações dos padrões da falaàs restrições naturais da capacidade humana, somente em termos de produção.
III Processos fonológicos são inatos porque são limitações com as quais a criança nasce, tendo de superar na medida em que não façam parte do sistema de sua língua materna.
IV Processos fonológicos são uma operação mental que se aplica à fala para substituir uma classe ou sequência de sons, que apresentam uma dificuldade específica comum para a capacidade de fala do indivíduo, por uma classe alternativa idêntica. 
Está correto apenas o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
I, III e IV. 
	Respostas:
	a. 
I, II e IV.
	
	b. 
II, III e IV.
	
	c. 
III e IV.
	
	d. 
I e IV.
	
	e. 
I, III e IV. 
	Feedback da resposta:
	Resp. E
JUSTIFICATIVA. As afirmativas I, III e IV estão corretas: os processos fonológicos têm características naturais e derivam de necessidades/dificuldades articulatórias; são inatos e são uma operação mental. A resposta correta é, portanto, a alternativa E. 
	
	
	
Pergunta 6
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Considere os conceitos referentes à classificação dos processos fonológicos: 
I  Paradigmáticos: processos que recorrem a substituições no momento de compor os sons da língua.
II  Sintagmáticos: processos que recorrem a mudanças nas estruturas silábicas, prosódicas e lexicais na composição dos sons da língua.
III  Processos sensíveis ao contexto: unem os dois anteriores e ocorrem quando um dado segmento fonológico é substituído em função do contexto de uso. 
Quais conceitos correspondem aos processos fonológicos em destaque?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I, II e III.
	Respostas:
	a. 
I, II e III.
	
	b. 
I e II.
	
	c. 
I e III.
	
	d. 
II e III.
	
	e. 
I. 
	Feedback da resposta:
	Resp. A
JUSTIFICATIVA. Todos os conceitos correspondem aos processos fonológicos destacados nas afirmativas. Os paradigmáticos são processos de substituição; os sintagmáticos dizem respeito a mudanças na estrutura da sílaba; e, por fim, os sensíveis ao contexto, que unem os dois anteriores, são substituídos em função do contexto de uso. 
	
	
	
Pergunta 7
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Das alternativas a seguir, qual apresenta exemplos de monotongação?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Oro e poco.
	Respostas:
	a. 
Beijo e cheiro.
	
	b. 
Oro e poco.
	
	c. 
Arroiz e nóis.
	
	d. 
Aluguer e quarquer.
	
	e. 
Treis e bejo.
	Feedback da resposta:
	Resp. B
JUSTIFICATIVA. Há monotongação nas palavras “oro” (ouro) e “poco” (pouco). Nos dois casos, houve a redução da vogal /u/.
	
	
	
Pergunta 8
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Leia o diálogo a seguir. 
Homem 1: Os homi estão doido...
Homem 2: Pru quê?
Homem 1: Andaru fazenu coisas besta cum dinhero do povo. Fizeru lambança.
Homem 2: E nóis só padece, cumpadi.
 
No texto transcrito, percebemos o uso variacional dos homens envolvidos na interação. As palavras “homi”, “andaru” e “fizeru” são um processo:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
De desnasalização.
	Respostas:
	a. 
De monotongação.
	
	b. 
De harmonização vocálica.
	
	c. 
De configuração silábica.
	
	d. 
De desnasalização.
	
	e. 
De ditongação.
	Feedback da resposta:
	Resp. D
JUSTIFICATIVA. Na alternativa D, temos o processo de desnasalização pela ausência do fonema /m/ no substantivo “homem” e nas formas verbais “andaru” e “fizeru”. Essas formas variacionais são muito comuns, principalmente, nas áreas rurais. 
	
	
	
Pergunta 9
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	No poema “Aula de Português”, de Carlos Drummond de Andrade, há referências aos usos da língua.
 
Aula de Português
 
A linguagem
na ponta da língua
tão fácil de falar
e de entender.
 
A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que quer dizer?
 
Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.
 
Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a priminha.
 
O português são dois; o outro, mistério.
 
Fonte: ANDRADE, C. D. Esquecer para lembrar. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979.
 
Em qual das alternativas faz-se uma referência à variedade padrão da língua?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
“A linguagem / na superfície estrelada de letras”.
	Respostas:
	a. 
 “A linguagem / na ponta da língua”.
	
	b. 
“A linguagem / na superfície estrelada de letras”.
	
	c. 
 “[a língua] em que pedia para ir lá fora”.
	
	d. 
“[a língua] em que levava e dava pontapé”.
	
	e. 
 “[a língua] do namoro com a priminha”.
	Feedback da resposta:
	Resp. B
JUSTIFICATIVA. A expressão “na superfície estrelada de letras” une a língua ao seu caráter formal, que, muitas vezes, dificulta o entendimento do usuário, pois contraria a ideia de língua fluida: “na ponta da língua”, “do namoro com a priminha etc. A resposta correta é, portanto, a alternativa B.
	
	
	
Pergunta 10
0,5 em 0,5 pontos
	
	
	
	Observe os textos a seguir. 
Assaltante nordestino
 
– Ei, bichin… Isso é um assalto… Arriba os braços e num se bula nem faça muganga… Arrebola o dinheiro no mato e não faça pantim se não enfio a peixeira no teu bucho e boto teu fato pra fora! Perdão, meu Padim Ciço, mas é que eu tô com uma fome da moléstia…
 
Assaltante baiano
 
– Ô meu rei… (longa pausa) Isso é um assalto… (longa pausa). Levanta os braços, mas não se avexe não… (longa pausa). Se num quiser nem precisa levantar, pra num ficar cansado… Vai passando a grana, bem devagarinho… (longa pausa). Num repara se o berro está sem bala, mas é pra não ficar muito pesado… Não esquenta, meu irmãozinho (longa pausa). Vou deixar teus documentos na encruzilhada…
 
Assaltante paulista
 
– Orra, meu… Isso é um assalto, meu… Alevanta os braços, meu… Passa a grana logo, meu… Mais rápido, meu, que eu ainda preciso pegar a bilheteria aberta pra comprar o ingresso do jogo  do Corinthians, meu… Pó, se manda, meu…
 
Responda o tipo de variação presente neles:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Variação regional.
	Respostas:
	a. 
Variação social.
	
	b. 
Variação regional.
	
	c. 
Variação cultural.
	
	d. 
Variação histórica.
	
	e. 
Variação padrão.
	Feedback da resposta:
	Resp. B
JUSTIFICATIVA. O destaque foi dado às características dos assaltos do nordestino, do baiano e do paulista, explicitando a localidade do assaltante. A ênfase recai, assim, sobre o aspecto geográfico. A variação é diatópica, ou seja, regional.
	
	
	
Domingo, 16 de Abril de 2017 13h27min27s BRT
Pergunta 1
0 em 0,5 pontos
	
	
Pergunta 1
0 em 1 pontos
	
	
	
	Com base no texto abaixo, responda à questão.  
O trecho é parte da transcrição de uma entrevista oral, concedida por uma senhora de 84 anos, moradora de Barra Longa (MG). Pertence ao corpus de uma pesquisa realizada na cidade, envolvendo pessoas idosas com pouca ou nenhuma escolaridade e que não habitaram outros lugares. A entrevistada fala sobre a existência da figura folclórica do lobisomem.
é... eu veju contá qui u... a mulher tava isfreganu ropa.... i quanu ea istendeu ropa nu secadô veiu um leitãozim... i pegô a fuçá a ropa dela... ea foi... cua mão chuja di sabão ea deu um tapa assim nu... nu... nu... nu fucim du leitão... u leitão sumiu.... quanu ea veiu i chegô dentru di casa... ea tinha dexadu u mininu nu berçu... quanu ea chegô u mininu tava choranu... eli tava cua marca di sabão.
  (Adaptado de E. T. R. Amaral. "A transcrição das fitas: abordagem preliminar")
 
O procedimento de inserção, comum na construção do texto falado, vem exemplificado, no trecho:
	ea [ela] tinha dexadu u mininu nu berçu...
 
Do ponto de vista da produção desse texto, a inserçãocaracteriza
 um truncamento que, não aceitável em textos escritos, impede que essa produção oral seja associada à noção de autoria.
um movimento típico de autoria, realizado por meio do retorno ao próprio discurso para dar ao ouvinte informações que direcionam a interpretação da sequência narrativa, de modo semelhante ao que ocorre com os índices que solucionam ou antecipam fatos pendentes nas narrativas escritas.
um acréscimo que, assinalado por uma quebra de fronteiras prosódicas, fornece informação indispensável para a explicitação da relação entre as personagens "leitão" e "menino" e se constitui em uma marca de autoria. 
Está correto o que se afirma APENAS em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
I e II.
	
	
	
Pergunta 2
1 em 1 pontos
	
	
	
	Em qual das opções a seguir há um processo de simplificação do ditongo, fenômeno frequente no português falado no Brasil?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
"louca" e "beijo" 
	
	
	
Pergunta 3
0 em 1 pontos
	
	
	
	Considerando a estrutura silábica CCVC, aponte a alternativa em que todas as palavras apresentam esse esquema de sílabas:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
transporte, transportar, traquinagem. 
	
	
	
Pergunta 4
0 em 1 pontos
	
	
	
	Com base no texto abaixo e no conceito de hesitação, responda.
é... eu veju contá qui u... a mulher tava isfreganu ropa.... i quanu ea istendeu ropa nu secadô veiu um leitãozim... i pegô a fuçá a ropa dela... ea foi... cua mão chuja di sabão ea deu um tapa assim nu... nu... nu... nu fucim du leitão... u leitão sumiu.... quanu ea veiu i chegô dentru di casa... ea tinha dexadu u mininu nu berçu... quanu ea chegô u mininu tava choranu... eli tava cua marca di sabão.
  (Adaptado de E. T. R. Amaral. "A transcrição das fitas: abordagem preliminar") 
A hesitação é uma estratégia apontada como constitutiva da construção do texto falado. O falante, de modo não controlado ou parcialmente controlado, usa artifícios como prolongamento de vogais e consoantes, com a finalidade de mostrar-se cauteloso em relação ao que diz ou, ainda, reorganizar o que deseja enunciar, caracterizando o "ganhar tempo" na produção da fala. Vale ressaltar também que as hesitações sofrem pressões situacionais, que dependem do contexto da interação e dos interlocutores envolvidos. Com base no exposto, observe os exemplos. 
I. "quanu ea veiu i chegô dentru di casa";
II. "eli tava cua marca di sabão";
III. "nu... nu... nu... nu fucim du leitão...";
IV. "i quanu ea istendeu ropa nu secadô veiu um leitãozim";
V. "quanu ea chegô u mininu tava choranu". 
Está correto o que se afirma apenas em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
 I e V. 
	
	
	
Pergunta 5
0 em 1 pontos
	
	
	
	Os processos sensíveis ao contexto ocorrem quando um dado segmento fonológico é substituído em função do contexto de uso. A reduplicação e a assimilação são exemplos desse processo. Qual alternativa apresenta reduplicação?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	[Sem Resposta]
	
	
	
Pergunta 6
1 em 1 pontos
	
	
	
	Assinale o trecho do diálogo que apresenta um registro informal, ou coloquial, da linguagem, próximo, portanto, da modalidade oral:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
“Tá legal, espertinho! Onde é que você esteve?!”
	
	
	
Pergunta 7
1 em 1 pontos
	
	
	
	No poema “Aula de Português”, de Carlos Drummond de Andrade, há referências aos usos da língua.
 
Aula de Português
 
A linguagem
na ponta da língua
tão fácil de falar
e de entender.
 
A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que quer dizer?
 
Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.
 
Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a priminha.
 
O português são dois; o outro, mistério.
 
Fonte: ANDRADE, C. D. Esquecer para lembrar. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979.
 
Em qual das alternativas faz-se uma referência à variedade padrão da língua?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
“A linguagem / na superfície estrelada de letras”.
	
	
	
Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	O conhecimento de categorias e processos fonológicos pode ser útil para o professor conduzir a alfabetização porque alguns desses processos se refletem na escrita. Sempre que o estudante toma como referencial a sua variedade de fala, formas como contá e fuçá podem surgir tanto nas fases iniciais como em momentos mais avançados da alfabetização. Qual a categoria fonológica afetada no fenômeno que essas formas exemplificam?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
A sílaba e, no seu interior, o fonema de travamento, cuja queda resulta no padrão silábico CV.
	
	
	
Pergunta 9
1 em 1 pontos
	
	
	
	Considerando o conceito de elisão da sílaba fraca nas palavras proparoxítonas, analise o seguinte enunciado. 
O uso de "teto" em lugar de tétano não deve ser considerado desconhecimento da língua
PORQUE
 
esse uso revela a gramática interna da aluna.
 
Assinale a opção correta a respeito desse enunciado.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
As duas asserções são proposições verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
	
	
	
Pergunta 10
1 em 1 pontos
	
	
	
	Quanto aos aspectos fônicos e ao seu estatuto sociolinguístico, é correto afirmar que o falar da senhora entrevistada, de acordo com o texto exposto:
é... eu veju contá qui u... a mulher tava isfreganu ropa.... i quanu ea istendeu ropa nu secadô veiu um leitãozim... i pegô a fuçá a ropa dela... ea foi... cua mão chuja di sabão ea deu um tapa assim nu... nu... nu... nu fucim du leitão... u leitão sumiu.... quanu ea veiu i chegô dentru di casa... ea tinha dexadu u mininu nu berçu... quanu ea chegô u mininu tava choranu... eli tava cua marca di sabão.
  (Adaptado de E. T. R. Amaral. "A transcrição das fitas: abordagem preliminar")
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e.
registra alterações presentes em distintas variedades do Português do Brasil - como a harmonização vocálica em mininu - e uma alteração específica - a assimilação de ponto de articulação em chuja, frequentemente estigmatizada na língua.
	
	
	
1 em 1 pontos
	
	
	
	Com base no texto abaixo, responda à questão.  
O trecho é parte da transcrição de uma entrevista oral, concedida por uma senhora de 84 anos, moradora de Barra Longa (MG). Pertence ao corpus de uma pesquisa realizada na cidade, envolvendo pessoas idosas com pouca ou nenhuma escolaridade e que não habitaram outros lugares. A entrevistada fala sobre a existência da figura folclórica do lobisomem.
é... eu veju contá qui u... a mulher tava isfreganu ropa.... i quanu ea istendeu ropa nu secadô veiu um leitãozim... i pegô a fuçá a ropa dela... ea foi... cua mão chuja di sabão ea deu um tapa assim nu... nu... nu... nu fucim du leitão... u leitão sumiu.... quanu ea veiu i chegô dentru di casa... ea tinha dexadu u mininu nu berçu... quanu ea chegô u mininu tava choranu... eli tava cua marca di sabão.
  (Adaptado de E. T. R. Amaral. "A transcrição das fitas: abordagem preliminar")
 
O procedimento de inserção, comum na construção do texto falado, vem exemplificado, no trecho:
	ea [ela] tinha dexadu u mininu nu berçu...
 
Do ponto de vista da produção desse texto, a inserção caracteriza
 um truncamento que, não aceitável em textos escritos, impede que essa produção oral seja associada à noção de autoria.
um movimento típico de autoria, realizado por meio do retorno ao próprio discurso para dar ao ouvinte informações que direcionam a interpretação da sequência narrativa, de modo semelhante ao que ocorre com os índices que solucionam ou antecipam fatos pendentes nas narrativas escritas.
um acréscimo que,assinalado por uma quebra de fronteiras prosódicas, fornece informação indispensável para a explicitação da relação entre as personagens "leitão" e "menino" e se constitui em uma marca de autoria. 
Está correto o que se afirma APENAS em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
II e III.
	
	
	
Pergunta 2
1 em 1 pontos
	
	
	
	
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
V-F-V-V-V. 
	
	
	
Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	Leia a letra da música e as afirmações que seguem. 
Cuitelinho
 
Cheguei na bera do porto
Onde as onda se espaia.
As garça dá meia volta,
Senta na bera da praia.
E o Cuitelinho não gosta
Que o botão da rosa caia.
Quando eu vim da minha terra,
Despedi da parentaia.
Eu entrei em Mato Grosso,
Dei em terras paraguaia.
Lá tinha revolução
Enfrentei fortes bataia.
A tua saudade corta
Como aço de navaia.
O coração fica aflito,
Bate uma outra faia.
E os oio se enche d'água.
Que até a vista se atrapaia.
 
Folclore recolhido por Paulo Vanzolini e Antônio Xandó. Bortoni-Ricardo, S.M. Educação em língua materna. São Paulo: Parábola, 2004.
 
A canção “Cuitelinho” manifesta aspectos culturais de um povo, observados, por exemplo, no jeito de falar. Observe as afirmativas abaixo, considerando a preservação da produção cultural marcada nas formas linguísticas evidenciadas na música. 
I. Recriação da realidade brasileira de forma ficcional.
II. Criação neológica na língua portuguesa.
III. Formação da identidade nacional por meio da tradição oral.
IV. Incorreção da língua portuguesa que é falada por pessoas do interior do Brasil.
V. Padronização de palavras que variam regionalmente, mas possuem o mesmo significado.
Está correto o que afirma apenas em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
III.
	
	
	
Pergunta 4
0 em 1 pontos
	
	
	
	Considerando o conceito de elisão da sílaba fraca nas palavras proparoxítonas, veja a afirmação abaixo:
 
	 O uso de "teto" em lugar de tétano não deve ser considerado desconhecimento da língua
 
Em qual alternativa ocorre o mesmo fenômeno citado no exemplo?     
 
"figo" - "fígado".
"estombo" - "estômago".
"tremo" - "trêmulo".
 
Está correto o que se afirma apenas em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
I e II.
	
	
	
Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	Assinale o trecho do diálogo que apresenta um registro informal, ou coloquial, da linguagem, próximo, portanto, da modalidade oral:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
“Tá legal, espertinho! Onde é que você esteve?!”
	
	
	
Pergunta 6
1 em 1 pontos
	
	
	
	Considerando a estrutura silábica CCVC, aponte a alternativa em que todas as palavras apresentam esse esquema de sílabas:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Plástico, prestobarba, frasqueira.
	
	
	
Pergunta 7
1 em 1 pontos
	
	
	
	O conhecimento de categorias e processos fonológicos pode ser útil para o professor conduzir a alfabetização porque alguns desses processos se refletem na escrita. Sempre que o estudante toma como referencial a sua variedade de fala, formas como contá e fuçá podem surgir tanto nas fases iniciais como em momentos mais avançados da alfabetização. Qual a categoria fonológica afetada no fenômeno que essas formas exemplificam?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
A sílaba e, no seu interior, o fonema de travamento, cuja queda resulta no padrão silábico CV.
	
	
	
Pergunta 8
0 em 1 pontos
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Pergunta 9
1 em 1 pontos
	
	
	
	Considerando o conceito de elisão da sílaba fraca nas palavras proparoxítonas, analise o seguinte enunciado. 
O uso de "teto" em lugar de tétano não deve ser considerado desconhecimento da língua
PORQUE
 
esse uso revela a gramática interna da aluna.
 
Assinale a opção correta a respeito desse enunciado.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
As duas asserções são proposições verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
	
	
	
Pergunta 10
0 em 1 pontos
	
	
	
	No tocante à oralidade e à escrita, a perspectiva que se preocupa com o papel da escrita e da fala em contextos de ensino formal é: 
I. dicotômica.
II. sociointeracionista.
III. variacionista.
IV. culturalista.
 
Está correto o que se afirma em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
 II.
	
	
	
Pergunta 1
1 em 1 pontos
	
	
	
	No poema “Aula de Português”, de Carlos Drummond de Andrade, há referências aos usos da língua.
 
Aula de Português
 
A linguagem
na ponta da língua
tão fácil de falar
e de entender.
 
A linguagem
na superfície estrelada de letras,
sabe lá o que quer dizer?
 
Professor Carlos Góis, ele é quem sabe,
e vai desmatando
o amazonas de minha ignorância.
Figuras de gramática, esquipáticas,
atropelam-me, aturdem-me, sequestram-me.
 
Já esqueci a língua em que comia,
em que pedia para ir lá fora,
em que levava e dava pontapé,
a língua, breve língua entrecortada
do namoro com a priminha.
 
O português são dois; o outro, mistério.
 
Fonte: ANDRADE, C. D. Esquecer para lembrar. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979.
 
Em qual das alternativas faz-se uma referência à variedade padrão da língua?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
“A linguagem / na superfície estrelada de letras”.
	
	
	
Pergunta 2
1 em 1 pontos
	
	
	
	Quanto aos aspectos fônicos e ao seu estatuto sociolinguístico, é correto afirmar que o falar da senhora entrevistada, de acordo com o texto exposto:
é... eu veju contá qui u... a mulher tava isfreganu ropa.... i quanu ea istendeu ropa nu secadô veiu um leitãozim... i pegô a fuçá a ropa dela... ea foi... cua mão chuja di sabão ea deu um tapa assim nu... nu... nu... nu fucim du leitão... u leitão sumiu.... quanu ea veiu i chegô dentru di casa... ea tinha dexadu u mininu nu berçu... quanu ea chegô u mininu tava choranu... eli tava cua marca di sabão.
  (Adaptado de E. T. R. Amaral. "A transcrição das fitas: abordagem preliminar")
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e.
registra alterações presentes em distintas variedades do Português do Brasil - como a harmonização vocálica em mininu - e uma alteração específica - a assimilação de ponto de articulação em chuja, frequentemente estigmatizada na língua.
	
	
	
Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	Em qual das opções a seguir há um processo de simplificação do ditongo, fenômeno frequente no português falado no Brasil?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
"louca" e "beijo" 
	
	
	
Pergunta 4
0 em 1 pontos
	
	
	
	Considerando o conceito de elisão da sílaba fraca nas palavras proparoxítonas, veja a afirmação abaixo:
 
	 O uso de "teto" em lugar de tétano não deve ser considerado desconhecimento da língua
 
Em qual alternativa ocorre o mesmo fenômeno citado no exemplo?     
 
"figo" - "fígado".
"estombo" - "estômago".
"tremo" - "trêmulo".
 
Está correto o que se afirma apenas em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
I.
	
	
	
Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	Considerando o conceito de elisão da sílaba fraca nas palavras proparoxítonas, analise o seguinte enunciado. 
O uso de "teto" em lugar de tétano não deve ser considerado desconhecimento da língua
PORQUE
 
esse uso revela a gramática interna da aluna.
 
Assinale a opção correta a respeito desse enunciado.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
As duas asserções são proposições verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
	
	
	
Pergunta 6
1 em 1 pontos
	
	
	
	Assinale o trecho do diálogo que apresenta um registro informal, ou coloquial, da linguagem, próximo, portanto, da modalidade oral:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
“Tá legal, espertinho! Onde é que você esteve?!”
	
	
	
Pergunta 7
0 em 1 pontos
	
	
	
	Os processos sensíveis ao contexto ocorrem quando um dado segmentofonológico é substituído em função do contexto de uso. A reduplicação e a assimilação são exemplos desse processo. Qual alternativa apresenta reduplicação?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
resistro no lugar de registro.
	
	
	
Pergunta 8
0 em 1 pontos
	
	
	
	Com base no texto abaixo e no conceito de hesitação, responda.
é... eu veju contá qui u... a mulher tava isfreganu ropa.... i quanu ea istendeu ropa nu secadô veiu um leitãozim... i pegô a fuçá a ropa dela... ea foi... cua mão chuja di sabão ea deu um tapa assim nu... nu... nu... nu fucim du leitão... u leitão sumiu.... quanu ea veiu i chegô dentru di casa... ea tinha dexadu u mininu nu berçu... quanu ea chegô u mininu tava choranu... eli tava cua marca di sabão.
  (Adaptado de E. T. R. Amaral. "A transcrição das fitas: abordagem preliminar") 
A hesitação é uma estratégia apontada como constitutiva da construção do texto falado. O falante, de modo não controlado ou parcialmente controlado, usa artifícios como prolongamento de vogais e consoantes, com a finalidade de mostrar-se cauteloso em relação ao que diz ou, ainda, reorganizar o que deseja enunciar, caracterizando o "ganhar tempo" na produção da fala. Vale ressaltar também que as hesitações sofrem pressões situacionais, que dependem do contexto da interação e dos interlocutores envolvidos. Com base no exposto, observe os exemplos. 
I. "quanu ea veiu i chegô dentru di casa";
II. "eli tava cua marca di sabão";
III. "nu... nu... nu... nu fucim du leitão...";
IV. "i quanu ea istendeu ropa nu secadô veiu um leitãozim";
V. "quanu ea chegô u mininu tava choranu". 
Está correto o que se afirma apenas em
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
 II e III.
	
	
	
Pergunta 9
1 em 1 pontos
	
	
	
	
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
V-F-V-V-V. 
	
	
	
Pergunta 10
1 em 1 pontos
	
	
	
	O conhecimento de categorias e processos fonológicos pode ser útil para o professor conduzir a alfabetização porque alguns desses processos se refletem na escrita. Sempre que o estudante toma como referencial a sua variedade de fala, formas como contá e fuçá podem surgir tanto nas fases iniciais como em momentos mais avançados da alfabetização. Qual a categoria fonológica afetada no fenômeno que essas formas exemplificam?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
A sílaba e, no seu interior, o fonema de travamento, cuja queda resulta no padrão silábico CV.
	
	
	
Domingo, 16 de Abril de 2017 16h38min10s BRT

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