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Aula 10 - Ferida cirurgica

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07/08/2012 
1 
FERIDAS CIRÚRGICAS 
E 
DRENOS 
LAIRTON RODRIGUÊS BRAZ 
Professor 
CONCEITOS 
 
Qualquer interrupção ou ruptura da 
continuidade ou integridade da pele, 
mucosa ou órgãos, pode ser chamada de 
ferida. 
 
Independente do tecido ou órgão envolvido, 
a quebra de sua estrutura anatômica ou 
fisiológica causa um ferimento. 
FERIDA CIRÚRGICA 
As feridas cirúrgicas são 
consideradas feridas intencionais 
e agudas, pois fazem parte do 
processo cirúrgico, tendo inicio 
repentino e de curta duração, 
visto que, na maioria das vezes, 
cicatrizam sem maiores 
complicações 
FERIDA CIRÚRGICA 
Uma das grandes metas das 
intervenções de enfermagem 
perioperatória é a prevenção de 
infecções na incisão cirúrgica, deve 
então o enfermeiro ter conhecimento 
atualizado sobre “o processo de 
cicatrização, fatores que interferem 
neste processo, assim como os 
novos meios terapêuticos”. 
CICATRIZAÇÃO 
A cicatrização é uma resposta complexa e 
altamente organizada do tecido com 
solução de continuidade causada por uma 
agressão. 
 
A capacidade orgânica de cicatrização das 
feridas é uma das mais poderosas 
propriedades de defesa que o ser humano 
possui. 
CICATRIZAÇÃO 
Esse processo é infalível na ausência de 
infecções endógenas e exógenas, 
mecanismo de interferência ou certo 
processo patológico. 
 
Aposição e manutenção dos bordos limpos 
de uma incisão cirúrgica quase sempre 
resulta em rápida cicatrização. 
07/08/2012 
2 
CICATRIZAÇÃO 
Processos Biológicos 
A cicatrização se classificam de uma forma 
mais completa dividindo o processo em 
cinco fases principais: 
 
1 - coagulação; 
2 - inflamação; 
3 - proliferação; 
4 - contração da ferida; 
5 - remodelação. 
CICATRIZAÇÃO 
Processos Biológicos - Coagulação 
O início é imediato após o surgimento 
da ferida. Essa fase depende da 
atividade plaquetária e da cascata de 
coagulação. 
Ocorre uma complexa liberação de 
produtos. Substâncias vasoativas, 
proteínas adesivas, fatores de 
crescimento e proteases são liberadas 
e ditam o desencadeamento de outras 
fases. Período Logo após a lesão. 
CICATRIZAÇÃO 
Processos Biológicos - Coagulação 
CICATRIZAÇÃO 
Processos Biológicos - Inflamação 
 
Intimamente ligada à fase anterior, a 
inflamação depende, além de inúmeros 
mediadores químicos, das células 
inflamatórias, como os leucócitos 
polimorfonucleares (PMN), macrófagos e 
linfócitos. 
CICATRIZAÇÃO 
Processos Biológicos - Inflamação 
• Fase Irritativa 
• Fase vascular 
• Fase Exsudativa 
07/08/2012 
3 
CICATRIZAÇÃO 
Processos Biológicos - Proliferação 
Dividida em três subfases, a proliferação é responsável 
pelo "fechamento" da lesão propriamente dita. 
A primeira das fases da proliferação é a reepitelização. 
CICATRIZAÇÃO 
Processos Biológicos - Proliferação 
A segunda fase da proliferação inclui a 
fibroplasia e formação da matriz, que é 
extremamente importante na formação do 
tecido de granulação. 
CICATRIZAÇÃO 
Processos Biológicos - Proliferação 
A última fase da proliferação é a angiogênese, essencial 
para o suprimento de oxigênio e nutrientes para a 
cicatrização. Inicialmente as células endoteliais migram 
para a área ferida, a seguir ocorre proliferação das 
células endoteliais, acesso para as células responsáveis 
pelas próximas fases. 
CICATRIZAÇÃO 
Processos Biológicos – Contração 
É o movimento centrípeto das bordas da 
ferida (espessura total). 
CICATRIZAÇÃO 
Processos Biológicos – Remodelação 
Essa é a última das fases; ocorre no colágeno e na matriz; 
dura meses e é responsável pelo aumento da força de 
tensão e pela diminuição do tamanho da cicatriz e do 
eritema. Reformulações dos colágenos, melhoria nos 
componentes das fibras colágenas, reabsorção de água 
são eventos que permitem uma conexão que aumenta a 
força da cicatriz e diminui sua espessura. 
CICATRIZAÇÃO 
Resumo 
07/08/2012 
4 
CICATRIZAÇÃO 
Tipo de Cicatrização 
A maneira pela qual uma ferida é fechada ou " 
deixada" fechar é essencial para o processo de 
cicatrização. Existem três formas pelas quais 
uma ferida pode cicatrizar que dependem da 
quantidade de tecido perdido ou danificado e da 
presença ou não de infecção, são elas: 
 
• Primeira intenção 
• Segunda intenção 
• Terceira intenção 
 
CICATRIZAÇÃO 
Tipo de Cicatrização – Primeira Intenção 
Este tipo de cicatrização ocorre quando 
as bordas da ferida são apostas ou 
aproximadas, havendo perda mínima 
de tecido, ausência de infecção e 
edema mínimo. Quando as feridas 
cicatrizam-se por primeira intenção, a 
formação de tecido de granulação não 
é visível. Período 3 à 7 dias. 
CICATRIZAÇÃO 
Tipo de Cicatrização – Primeira Intenção 
CICATRIZAÇÃO 
Tipo de Cicatrização – Segunda Intenção 
Neste tipo de cicatrização ocorre perda 
excessiva de tecido e presença de 
infecção. O processo de reparo, neste 
caso, é mais complicado e demorado. 
Esse método de reparo é também 
denominado cicatrização por granulação, 
pois no abscesso formam-se brotos 
minúsculos chamados granulações. 
Período 5 à 10 dias 
CICATRIZAÇÃO 
Tipo de Cicatrização – Segunda Intenção 
CICATRIZAÇÃO 
Tipo de Cicatrização – Terceira Intenção 
Caso uma ferida não tenha sido 
suturada inicialmente ou as suras 
se romperam e a ferida tem que 
ser novamente suturada. Isso é 
feito pelo cirurgião que, após a 
drenagem do material, promove a 
aproximação das bordas. 
07/08/2012 
5 
CICATRIZAÇÃO 
Tipo de Cicatrização – Terceira Intenção 
FATORES QUE AFETAM A 
CICATRIZAÇÃO DA FERIDA 
• Manipulação do tecido 
• Edema 
• Técnica inadequada do curativo 
• Corpo estranho 
• Anticoagulante 
• Idade 
• Hemorragia 
• Hipovolemia 
•Déficit nutricional 
• Déficit de O2 
• Hiperatividade do paciente 
• Terapia imunossupressão 
• Acidose 
•Insuficiência renal e hepática 
•Septicemia 
• Fatores de tensão da ferida 
PRINCIPAIS 
COMPLICAÇÕES 
DA 
FERIDA 
CIRÚRGICA 
Infecção de Ferida Cirúrgica 
Dentre as várias complicações 
cirúrgicas, a que causa maior 
preocupação em todos os 
profissionais envolvidos é a 
possibilidade de infecção na 
ferida – que recebe a 
denominação de infecção de sítio 
cirúrgico (ISC). 
Infecção de Ferida Cirúrgica 
A ISC é todo processo infeccioso 
relacionado com a manipulação feita no 
decorrer da cirurgia, tanto da ferida 
cirúrgica propriamente dita quanto de 
órgãos ou espaços abordados durante 
a operação. 
 
Essa infecção se desenvolve até 30 dias 
após a realização do procedimento ou, 
no caso de prótese, pode ser 
diagnosticada até um ano após a data 
do implante ou mesmo de sua retirada. 
Infecção de Ferida Cirúrgica 
07/08/2012 
6 
Fatores que Influenciam nas 
Infecções de Feridas Cirúrgicas 
AMBIENTE 
PACIENTE 
FERIDA 
Infecções de Feridas Cirúrgicas 
• INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO 
 
• INCISIONAL SUPERFICIAL. 
 
• INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO 
 
• INCISIONAL PROFUNDO. 
 
• INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO EM 
ORGÃO/CAVIDADE. 
SINUS 
Trata-se de um exsudato drenado através 
de um ponto de incisão. Possui aspecto 
seroso e acastanhado (ou sanguinolento). 
Geralmente é causada por uma infecção ou 
materiais irritantes, como fio cirúrgico, 
corpo estranho e abcesso. 
HEMORRAGIA 
Primária: ocorre no transoperatório, devido 
à hemostasia inadequada ou técnica 
cirúrgica ruim. 
 
 Intermediária: comum no pós-operatório 
imediato, por conta da hemostasia 
insuficiente ou complicações tais como 
crise hipertensiva. 
 
 Secundária: pode acontecer até odécimo 
dia do pós-operatório e geralmente está 
associada a infecção. 
DEISCÊNCIA 
Reabertura de uma ferida previamente 
fechada. 
• Distensão abdominal 
• Hematomas 
• Complicações pulmonares 
• Obesidade 
• Hipersensibilidade ao material da sutura 
• Terapia prolongada 
• Infecção 
• Tipo de fechamento 
FÍSTULA e EVISCERAÇÃO 
A fístula é um canal comunicante 
existente entre duas vísceras ou 
entre a víscera a superfície corporal. 
 
A evisceração, consiste na expulsão 
dos órgãos viscerais por meio de 
abertura da ferida. 
07/08/2012 
7 
ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM AO 
PORTADOR DE FERIDA 
CIRÚRGICA 
Assistência de Enfermagem 
• Realizar visita pré-operatória. 
• Minimizar o tempo de internação. 
• Oferecer ao cliente e sua família 
orientações pertinentes às 
particularidades dos períodos cirúrgicos. 
• Promover um ótimo nível de preservação 
da integridade da pele. 
• Realizar o acompanhamento da evolução 
pós-cirúrgico. 
Assistência de Enfermagem 
• Promover um ambiente microbiologicamente 
seguro e bem equipado com recursos 
necessários. 
• Monitorar e acompanhar estado clínico do 
paciente, afim de identificar com brevidade 
possíveis complicações. 
• Promover estado ótimo de nutrição e 
hidratação. 
• Promover analgesia quando necessário. 
• Observar o estado do curativo cirúrgico 
Assistência de Enfermagem 
• Avaliar o paciente antes de realizar o 
procedimento. 
• Prever e prover material suficiente para realizar 
o procedimento. 
• Evitar exposição desnecessária da ferida 
durante inspeção e troca de curativo. 
• Escolher o tipo de cobertura adequada a ferida. 
• Avaliar e medir a ferida, atentar para coloração, 
aspecto, exsudato, odor, comprimento, 
profundidade. 
• Coletar material para exame microbiológico, 
caso necessário. 
Avaliação da Ferida Cirúrgica 
• Localização 
• Leito da lesão 
• Tamanho 
• Borda 
• Exsudação 
• Odor 
• Dor 
• Pele peri adjacente 
PROCEDIMENTO PARA REALIZAR CURATIVO EM 
FERIDA CIRÚRGICA – Material 
• Solução Fisiológica 0,9% 
• Pacote de curativo estéril 
• Fita hipoalergênica 
• Gazes estéril extra 
• Impermeável 
• Traçado 
• Tesoura 
• EPIs 
• Biombo 
• Bacia 
• Cuba rim 
• Material para cultura 
• Atadura 
• Compressa 
• Foco de luz 
• Suporte de curativo 
• Outros 
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8 
PROCEDIMENTO PARA REALIZAR CURATIVO EM 
FERIDA CIRÚRGICA – Técnica 
• Reunir o material. 
• Explicar o procedimento ao paciente. 
• Preservar a privacidade do paciente. 
• Realizar a lavagem clínica das mãos. 
• Dispor o material adequadamente. 
• Abrir o pacote de curativo. 
• Umedecer o curativo com SF 0,9% para 
facilitar sua retirada. 
PROCEDIMENTO PARA REALIZAR CURATIVO EM 
FERIDA CIRÚRGICA – Técnica 
• Limpar a incisão, utilizando as duas faces da 
gaze. 
• Limpar as regiões laterais da incisão cirúrgica. 
• Secar excesso de SF 0,9% da incisão e das 
laterais. 
• Cobrir com gaze seca e esparadrapo, ou ainda 
utilizar curativos prontos. 
• Realizar troca curativo a cada 24horas ou 
sempre que estiver úmido, saturado, sujo ou 
solto. 
PROCEDIMENTO PARA REALIZAR CURATIVO EM 
FERIDA CIRÚRGICA – Técnica 
• Assinar e datar o curativo. 
• Acomodar o cliente. 
• Organizar o ambiente. 
• Encaminhar material utilizado para 
expurgo. 
• Realizar a lavagem das mãos. 
• Registrar o procedimento. 
Considerações 
Proteger a incisão durante o banho. 
Após o período de 24h, caso à 
incisão esteja seca, mante-lo aberto. 
Para incisões com pontos mais 
distantes, pode-se usar a limpeza 
com SF 0,9% em jato (utilizando 
seringa de 20 ml), apoiando assim 
gaze do lado oposto para reter a 
solução. 
DRENOS CIRÚRGICOS 
O dreno é um tubo cirúrgico é utilizado para 
remover o pus, sangue ou outros fluidos 
de uma ferida. O dreno é inserido após a 
cirurgia: ele não resulta em uma mais 
rápida cicatrização da ferida ou impedir a 
infecção, mas às vezes é necessário para 
drenar o líquido do corpo, que pode 
acumular-se em si próprio e se tornar um 
foco de infecção. 
ESTRUTURA Dreno Laminar 
É um tubo confeccionado de látex ou silicone, 
macio, maleável, de paredes finas e delgadas. 
Dreno 
de 
Penrose 
07/08/2012 
9 
ESTRUTURA Dreno Tubulares 
É um tubo confeccionado de borracha, látex, 
plástico polivinil siliconizado (PVC) ou silicone. 
É mesmo flexível. 
FORMA DE AÇÃO 
CAPILARIDADE: saída de 
secreção através da superfície 
adjacente ao dreno. 
GRAVITACIONAL: 
é posicionado o 
frasco coletor 
abaixo do nível a 
que se deseja 
drenar. 
ASPIRAÇÃO: drenagem 
através de pressão 
negativa após sucção ou 
dreno com sistema de 
vácuo. 
SISTEMA DE DRENAGEM 
ABERTO FECHADO 
Complicações Relacionado ao Dreno 
• Erosão em vísceras ou vasos 
• Perfuração 
• Fistula 
• Hemorragia 
• Torção de alças intestinais 
• Obstrução intestinais 
• Aumento do potencial de infecção 
Complicações Relacionado ao Dreno 
• Irritação cutânea 
• Celulite e abscesso 
• Deiscência de ferida de dreno 
• Deslocamento ou afundamento 
acidental 
• Rompimento ou fragmentação 
• Herniação 
• Obstrução 
• Perda de liquido e eletrólitos 
Complicações Relacionado ao Dreno 
É preciso ficar bem claro que a presença de 
dreno abdominal, por si só não é fator de 
prevenção de complicações, mas tem por 
mérito possibilitar detectá-las 
precocemente, através da avaliação 
constante do efluente drenando, 
permitindo instituir a temperatura 
adequada, o mais rápido possível. 
07/08/2012 
10 
Permanência do Dreno 
• O tempo de permanência dependerá do 
tipo de cirurgia realizada e se o objetivo 
de sua colocação tenha sido atingido. 
Em casos: 
• Possível deiscência de fistula – avaliar a 
retirada após 4 dias. 
• Possível sangramento local – avaliar 
retirada de dreno de 24 horas. 
• Drenagem de cavidade – avaliar retirada 
quando o volume for < 50 ml/dia. 
Cuidados de Enfermagem 
• Identificar tipo de dreno, localização, 
permeabilidade e volume esperado de 
drenagem; 
• Instalar e posicionar sistema de 
drenagem adequado, aberto ou 
fechado; 
• Fixar a parte externa do dreno a pele, 
evitando tração exagerada e 
desposicionamento; 
• Avaliar curativo externo; 
Cuidados de Enfermagem 
• Na presença de vários drenos, 
identificar localização através de 
adesivo no frasco coletor; 
• Registrar volume de drenagem no 
balanço hídrico; 
• Registrar o aspecto do efluente, quanto 
coloração, aspecto, consistência, odor; 
Cuidados de Enfermagem 
• Manter sistema de drenagem abaixo 
do nível do abdome; 
• Em caso de dreno tubular com um 
Penrose (Tubular – Laminar) a opção 
adequada é utilizar uma bolsa 
coletora para estoma; 
• Esvaziamento da bolsa segue rotina 
hospitalar ou conforme necessidade; 
Cuidados de Enfermagem 
• Não deve ultrapassar dois terços do 
frasco coletor ou capacidade de 
máxima da bolsa coletora; 
• Observar presença de sangramento 
aumentado em drenagem abdominal; 
• Estar atento ao posicionamento do 
dreno; 
• Nunca mantenha bolsa ou sistema de 
drenagem acima do local da saída do 
dreno, no intuito de prevenir refluxo de 
drenagem para o paciente, evitando 
• infecção. 
Curativo 
• Técnica asséptica; 
• Iniciar do mais limpo para o mais 
contaminado; 
• Manter curativo limpo e seco; 
• Proteger curativo durante o banho; 
• Atentar para dermatite; 
07/08/2012 
11 
TIPOS DE DRENOS 
Dreno de Kher 
Introduzido na região das vias biliares 
extrahepáticas, utilizados para drenagem 
externa, descompressão, ou ainda,após 
anastomose biliar, como prótese 
modeladora, devendo ser fixado através 
de pontos na parede duodenal lateral ao 
dreno, tanto quanto na pele, impedindo 
sua saída espontânea. 
TIPOS DE DRENOS 
Dreno de Kher 
TIPOS DE DRENOS 
Dreno de Suctor 
(Portovac/Hemovac): é um dreno tubular, 
multifenestrado e aspirativo. Pode ser indicado 
em diversas situações (descolamento de 
subcutâneo, coleções intra cavitárias, etc.). 
Fixado a pele com ponto, seu coletor deve 
manter sucção contínua. 
TIPOS DE DRENOS 
Dreno de Waterman 
É um dreno tubulo-laminar. 
Também funciona por 
capilaridade, indicado 
para coleta de secreções 
mais espessas como 
pus, fístula entérica, etc. 
Deve ser fixado a pele 
com ponto e o coletor 
esvaziado 
continuamente. 
TIPOS DE DRENOS 
Dreno de Schiller 
Dreno tubular com várias saídas.

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