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Drenos e curativos

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DRENOS
Profª Enfª Monaynne Gomes de Assis
E-mail: monaynne.assis@unp.br
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DRENOS
O uso de drenos é frequente em situações de pós-operatórios ou em casos nos quais a drenagem se faz necessária devido à presença de processos infecciosos ou pelo acúmulo de líquidos intracavitários, (GEOVANINI, 2014).
A drenagem cirúrgica é a técnica para remoção de coleções líquidas ou gasosas de uma cavidade por meio de uma simples abertura ou por meio da inserção de um dreno que assegure a saída dos fluidos (MORIYA; VICENTE; TAZIMA, 2011).
Drenos passivos
Esses drenos agem pelo mecanismo da capilaridade, gravidade ou pela flutuação da pressão intracavitária. Sendo assim, são usados quando o fluido da drenagem é tão viscoso que não consegue ser drenado através de drenos tubulares (KNOWLTON, 2015).
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4
O dreno de Penrose é o representante mais conhecido dessa classe.
Destaca-se por ser atóxico, adaptar-se bem às vísceras e ser de fácil manipulação e remoção.
Por ser um sistema de drenagem aberto, é mais frequentemente utilizado em feridas supurativas.
Dreno de Penrose
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5
Drenos ativos
São drenos que possuem sistema tubular de silicone de drenagem fechado e conectados a um reservatório/coletor que se assemelha a uma granada ou bulbo (ex.: dreno de Jackson Pratt) ou a um dispositivo baseado em mola (ex.: Hemovac* e Portovac*) (KNOWLON, 2015).
Jackson Pratt
Portovac*
Dreno Portovac
-
Drenos ativos
Dreno de Sucção
Dreno Torácico
-
A drenagem torácica é um procedimento importante para promoção da homeostase cardiorrespiratória e hemodinâmica, tendo em vista que restabelece a pressão negativa do espaço pleural ou mediastinal, permitindo a retirada de conteúdos anormais na cavidade pleural ou mediastinal (COREN-SP, 2011).
Manejo do dreno de tórax
verificar se todos os tubos de conexão estão desobstruídos e funcionantes;
avaliar o selo d’água e verificar qual sistema de sucção utilizado;
monitorar as características do conteúdo drenado, incluindo cor, volume e
consistência;
avaliar se há aumentos ou diminuições significativas na produção de drenagem;
observar se há flutuações na câmara de selo d’água em sistemas de sucção
úmidos e no indicador de vazamento de ar no sistema de sucção a seco;
manter o sistema abaixo do nível do tórax do cliente;
avaliar a câmara de controle de sucção a procura de bolhas nos sistemas de sucção úmidos;
manter a sucção no nível prescrito;
manter um volume apropriado de líquido no selo d’água em sistemas de sucção úmidos.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM OS DRENOS DE TÓRAX
Preencher o selo d´água com 300 ml ou 500 ml de soro fisiológico 0,9%;
Mensurar débitos dos drenos: deverá ser feita a cada 6 horas ou intervalos menores caso haja registros de débitos superiores a 100 ml/hora;
A mensuração deverá ser feita colocando uma fita adesiva ao lado da graduação do frasco;
A troca do selo d´água deverá ser feita a cada 12h;
Clampear o dreno para que não haja entrada de ar para a cavidade torácica e após a troca desclampear.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM COM OS DRENOS DE TÓRAX
Os curativos devem ser trocados diariamente;
Colocar frasco de drenagem no piso,dentro de suporte, próximo ao leito do paciente, ou na parte inferior do leito, evitando-se desconexões acidentais";
Ordenhar a tubulação na direção do frasco coletor de drenagem,de 2 em 2 horas ou conforme protocolo da instituição;
Nunca elevar frasco de drenagem acima do tórax sem ser clampeado.
Dreno de tórax
Pós- drenagem
hemotorax
1. (Residência Multiprofissional/UFSC/FEPESE/2017) No paciente submetido à cirurgia torácica, uma intervenção crucial para melhorar a troca gasosa e a respiração no período pós-operatório é o tratamento adequado da drenagem torácica e do sistema de drenagem torácica.
Neste caso, é correto afirmar:
Se o paciente está deitado em maca e deve ser transportado para outra área, colocar o sistema de drenagem acima do nível do tórax.
Deve-se sempre clampear o dreno torácico durante o transporte para evitar acidentes tais como o pneumotórax.
O mecanismo respiratório normal opera sobre o princípio da pressão positiva, isto é, a pressão na cavidade torácica normalmente é superior à pressão atmosférica, fazendo com que o ar se mova para dentro dos pulmões durante a inspiração.
Enquanto o paciente estiver com o sistema de drenagem torácica não poderá respirar profundamente e/ou tossir em intervalos frequentes, sob o risco de desencadear uma hemorragia.
A drenagem com selo d’água permite que o ar e o líquido drenem para dentro de um compartimento de drenagem. Neste caso a água age como uma vedação e impede que o ar retorne para dentro do espaço pleural.
-
15
www.romulopassos.com.br
2. (TRF - 4ª REGIÃO/FCC/2010) Um cliente que apresenta dreno pleural, no pós-operatório, necessita de cuidados específicos, sendo que um deles consiste em:
manter o cliente com o dreno pleural clampeado a cada 6 horas por 30 minutos.
solicitar ao cliente que evite tossir para impedir que eleve a pressão intrapleural e cesse a drenagem.
manter dreno pleural clampeado quando o cliente estiver em posição de Fowler.
manter o frasco de drenagem em um nível inferior ao tórax do cliente.
solicitar ao cliente que realize expiração forçada e prolongada durante a
retirada do dreno pleural.
-
16
3. (TRT-6ªRegião-PE/FCC/2012) No transporte de um paciente, com diagnóstico de pneumotórax hipertensivo, em drenagem de tórax com frasco de selo dágua, do ambulatório do Tribunal ao hospital, dentre os cuidados de enfermagem, incluem-se:
desprezar a água do frasco de drenagem e manter o frasco seco até a chegada ao hospital.
atentar para o padrão respiratório do paciente e clampear a extensão do
dreno, evitando o retorno do líquido ao tórax.
clampear a extensão do dreno próximo ao tórax e manter o frasco abaixo do ponto de inserção de drenagem.
manter o sistema de drenagem aberto, o frasco abaixo da inserção do dreno e observar os sinais e sintomas de insuficiência respiratória e a oscilação do dreno.
trocar a água do frasco de drenagem e transportá-lo acima do tórax do paciente,	evitando	queda	e	possível	tracionamento.
TRATAMENTO DE FERIDAS TÉCNICA DE LIMPEZA DAS LESÕES
de	cuidados
“Curativo	é
dispensados
o	conjunto
a
uma	lesão
ou	úlcera,
visando proporcionar segurança e conforto ao	doente	e	favorecer	a	cicatrização”
19
Curativo úmido:
- 	Indicado para feridas abertas, pois favorece a formação do tecido de granulação; previne a desidratação tecidual e a morte celular; amolece os tecidos desvitalizados; e ajuda na retirada de fibrina e necrose.
Curativo seco:
- 	Recomendado em feridas cirúrgicas limpas, drenos e cateteres, pois nesses casos a umidade é fator de risco para proliferação bacteriana e risco de maceração.
No ambiente hospitalar e ambulatorial a limpeza deve ser realizada com técnica estéril, utilizando:
Soro Fisiológico;
Gaze estéril;
Luvas de procedimento e estéril.
Nesses	ambientes	existem	microorganismos
patogênicos, havendo risco de infecção.
A limpeza é um procedimento que tem como objetivo remover os fragmentos de tecidos desvitalizados ou matéria estranha, excesso de
microorganismos	existentes	na	lesão,	com
exsudato,	resíduos	de	agentes	tópicos	e
a
mecânica,
saudável.
menor	agressão	química	e protegendo	o	tecido		de	granulação
CONCEITO DE LIMPEZA
Ferida limpa: de forma linear ou circular, unidirecional, da incisão cirúrgica para fora da lesão (área menos contaminada para a mais contaminada).
Ferida contaminada ou aberta: de forma linear ou circular, unidirecional, da área perilesional para o centro da lesão (área menos contaminada para a mais contaminada).
FERIDAS COM TECIDO DE GRANULAÇÃO
Limpeza mecânica:
Provoca traumatismo do tecido em cicatrização,
retardando o processo de cicatrização.
Limpeza com jato de SF 0,9%:
Limpa e hidrata a ferida evitando traumatismo direto e acelerando a cicatrização.
Antissepsia com PVPItópico	(Povidine):
Pode ser utilizado na anti-sepsia da pele íntegra e mucosas, de peri-
cateteres e peri-introdutores;
Tem finalidade de prevenir a colonização/infecção;
É	contra-indicado	em	feridas	abertas,	pois	é	citolítico	e	retarda	o
processo de cicatrização;
Pode ser neutralizado rapidamente na presença de matéria orgânica e tecido necrótico.
Antissepsia com a solução de clorexidina:
Tem ação bactericida;
A	atividade	germicida	mantém-se	mesmo	na	presença	de	materiais
orgânicos;
Tem efeito citotóxico menor que o PVPI, mas seu uso prolongado deve ser evitado.
“É a remoção do material estranho ou tecido desvitalizado de lesão traumática ou crônica, infectada ou não, até expor-se o tecido saudável”.
DESBRIDAMENTO (DEBRIDAMENTO)
DESBRIDAMENTO
Objetivos:
Promover a limpeza da ferida,	deixando-a em
condições adequadas para a cicatrização.
Reduzir o conteúdo bacteriano impedindo a proliferação dos mesmos.
Preparar a área para a intervenção cirúrgica.
COBERTURAS PARA FERIDAS
CICATRIZAÇÃO
Coberturas
1. (HU-FURG/EBSERH/IBFC/2016) O tipo de cobertura indicado para feridas limpas, pouco exsudativas e prevenção de ulcera por pressão (UPP) e que não deve ser utilizado como curativo secundário é chamado de:
Carvão Ativado.
Hidrocolóide.
Hidrogel.
Filme transparente.
Sulfadiazina de prata 31%.
2. (EBSERH Nacional/IAOCP/2015) Referente às coberturas utilizadas em curativos, assinale a alternativa que apresenta uma enzima proteolítica, sendo indicada para feridas com tecido desvitalizado.
Ácidos graxos essenciais.
Papaína.
Hidrocoloide.
Povedine tópico.
Álcool 70%.

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