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Importância da Metodologia para o Direito

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FACULDADES UNIDAS DO NORTE DE MINAS – FUNORTE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO
	
IMPORTÂNCIA DA METODOLOGIA NA PESQUISA JURÍDICA
LUCAS RUAN PEREIRA
PEDRO HENRIQUE VICENTE MOTA
VINICIUS LIMA TAVARES
MONTES CLAROS – MG
2017
RESUMO
A Metodologia é um instrumento no qual auxiliará os acadêmicos e profissionais em suas pesquisas, norteando-os para a obtenção de melhores resultados. Tendo em vista o baixo conceito internacional da pesquisa jurídica brasileira e sua escassez é notório ressaltar a importância que tem a Metodologia para melhorar esse conceito. Para chegar ao objetivo foi estudado sobre a Metodologia junto com a universidade, focando, logicamente, na pesquisa jurídica, visto que a mesma é o caminho do pensamento, e o pensamento positivo que traz benefícios à sociedade, pode concluir que a Metodologia jurídica é benéfica ao ser humano, pois amplia seu conhecimento e serve como quebra de paradigmas, refletindo no avanço da ciência jurídica.
Palavras-chave: Metodologia. Importância. Pesquisa Jurídica.
ABSTRACT
The Methodology is an instrument in which it will assist academics and professionals in their research, guiding them to obtain better results. In view of the low international concept of Brazilian legal research and its scarcity, it is worth noting the importance of the Methodology to improve this concept. To reach the objective was studied on the Methodology with the university, logically focusing on legal research, since it is the path of thought, and positive thinking that brings benefits to society, can conclude that Legal Methodology is beneficial To the human being, since it expands its knowledge and serves as a breakdown of paradigms, reflecting in the advance of legal science.
Keywords: Methodology. Importance. Legal Research.
1 INTRODUÇÂO
 A pesquisa pretende descobrir conhecimentos novos em uma determinada área, no âmbito estudantil ela é como base para ampliar conhecimentos, o que contribui para o avanço científico e para o desenvolvimento social.
 Em se tratando do Direito, é possível ver certa escassez no que diz respeito a pesquisa, o que é muito preocupante, pois o direito é uma ciência que sempre se adapta a sociedade, e a pesquisa é o caminho para que seja feita uma adaptação coerente, beneficiando a sociedade.
 A metodologia é o ponto de partida para uma pesquisa, ela quem vai auxiliar o pesquisador para chegar ao objetivo do estudo, portanto é relevante mostrar sua importância nos cursos de Direito.
 Deste modo, o presente estudo visa evidenciar ao leitor a relevância que a metodologia tem para o direito, consequentemente para a sociedade, uma vez que as pesquisas jurídicas visam uma melhor experiência na vida social do cidadão.
 Para consecução do objetivo referido acima, optou-se por estudar sobre a Metodologia e sobre o Direito focando-se, inevitavelmente, na pesquisa e, por conseguinte analisar o que foi estudado para chegar ao cumprimento do objetivo.
 Partindo da premissa onde a pesquisa jurídica é um valoroso instrumento e que está escassa, é relevante salientar ao leitor que a metodologia é imprescindível para seu melhoramento no cenário internacional, onde a mesma vai nortear o pesquisador, objetivando um melhor resultado, beneficiando a área jurídica e a sociedade.
2 CONCEITO, CARACTERISTICAS E HISTORIA DA METODOLOGIA
 A metodologia é o procedimento indicado que determina a realização de certos objetivos, portanto, faz previamente o estudo dos métodos que determinará qual é o mais adequado para aplicar ou sistematizar em uma investigação ou trabalho.
 Entendemos por metodologia o caminho do pensamento e a prática exercida na abordagem da realidade. Neste sentido, a metodologia ocupa um lugar central no interior das teorias e está sempre referida a elas. Dizia Lênin (1965) que "o método é a alma da teoria" (p. 148), distinguindo a forma exterior com que muitas vezes é abordado tal tema (como técnicas e instrumentos) do sentido generoso de pensar a metodologia como a articulação entre conteúdos, pensamentos e existência. (MINAYO. 2001, p. 16).
 Uma característica fundamental do conhecimento científico é ter a sua base sobre a realidade. Devemos fazer distinção, primeiramente, entre o conhecimento cientifico e a ficção, uma vez que um romance, um conto, não abrange a característica fundamental citada acima. Isso não significa que a ficção não possa ser objeto de estudo cientifico, mesmo no Direito.
 Outra distinção é o conhecimento cientifico e a religião. A base da ciência é a quebra de paradigmas o que não é possível quanto à religião, que se baseia em dogmas de fé.
 O conhecimento científico traz como características: a sistematização de produção e de transmissão; verificabilidade; validade contingente; antidogmatismo; racionalidade; e faticidade.
 Tentarei, de forma resumida, explicar essas características. Em primeiro lugar o conhecimento científico é sistemático. Ou seja, para ser produzido, deve basear-se num método aceito pela comunidade científica, e ser passível de transmissão e difusão através de meios regulares de registro.
 Em segundo lugar, o conhecimento científico deve ser verificável. Em outras palavras, o enunciado afirmado pelo cientista deve se confirmar, se aplicado a outra situação nas mesmas condições.
 Ainda assim, diz-se ser contingente o conhecimento científico. A contingência aqui está relacionada com a modificação das condições estruturais em que o enunciado foi válido, o que é profundamente relevante nas pesquisas em Ciências Sociais em geral.
 Antedogmatismo, o enunciado científico deve ser sempre questionado, uma vez que ele pode ser genericamente falseável ou ser falseável em situações particulares.
 O conhecimento científico deve ser racional, no sentido de haver coerência entre os pressupostos admitidos pelo pesquisador e os enunciados que ele construir. Ou seja, o trabalho deve levar racionalmente à conclusão apresentada.
 Por fim, o conhecimento científico deve ter uma base fática. Isto não quer dizer que ele deva ser sempre empírico, nem que se deva basear em estudos de casa. Deve ser fático no sentido de ser demonstrável a partir de métodos aceitáveis pela comunidade científica.
Atualmente existe varias discursões acerca da criação do método científico, muitos estudiosos atribuí a Descartes porem, vários outros atribui a criação aos pensadores Roger Bacon e Francis Bacon.
 Roger Bacon (1220 – 1292) um dos primórdios acadêmicos de Oxford e responsável pelo que seria a base do empirismo. Segundo Roger a razão e o conhecimento devem depender da fé e dos nossos sentidos.
 Francis Bacon (1561 – 1626) dizia que o saber deveria ser usado em razão do desenvolvimento humano e a natureza deveria ser transformada e modificada para o beneficio do homem.
 René Descartes (1596 – 1650) lançou os fundamentos do método científico moderno em sua obra “Discurso do Método”. O método cartesiano foi o que permitiu o desenvolvimento tecnológico e cientifico das Eras Moderna e Contemporânea. 
 A metodologia emerge como a finalidade de aprofundar as pesquisas feitas dentro das universidades e da vida profissional. A pesquisa na área Jurídica é uma das mais retardadas, isso se dá por conta da profissionalização do direito, onde os juristas estão mais preocupados com os problemas práticos do dia-a-dia do que com o aprofundamento dos seus estudos.
3 METODOLOGIA NA UNIVERSIDADE
 A metodologia está presente em quase todos os cursos de graduação, isso se da porque ela norteia o acadêmico na sua pesquisa, dando mais prestígio ao trabalho realizado.
 A Metodologia no Direito é complementar a Filosofia Jurídica, e o objetivo dessa disciplina é proporcionar aos acadêmicos de Direito a familiaridade com os métodos de estudo e percepção do Direito.
 A metodologia organiza-se, portanto na contribuição para que a universidade progrida as funções impostas a ela frente às necessidades emergentes. Logo, a metodologia auxilia na formação profissional doestudante. Considerando que a universidade se preocupa com o avanço da ciência, ela terá a metodologia como um vantajoso auxiliar.
 O método, sempre que integrado a uma forma de trabalho ou de raciocínio, leva o sujeito a obter hábitos e procedimentos diante de si, do próximo e do mundo que só têm a favorecer a sua vida tanto profissional quanto social, afetiva, econômica e cultural. Por método compreendemos caminho que se trilha para atingir um determinado fim, chegar-se a uma finalidade; para os filósofos gregos metodologia era a arte de guiar o espírito na indagação da verdade. Ora, as normas e passos metodológicos que são instruídos na universidade, objetivando a inserção do estudante no mundo acadêmico-científico - que são validos e necessários - visam também, especialmente, a criar costumes que o conduzirão por toda a sua vida, como o gosto pela leitura, o discernimento dos diferentes interlocutores, um espírito analítico evoluído e responsável, a comunicação precisa e profunda com o próximo e com o mundo, a autodisciplina, o respeito à alteridade e ao diferente, um comportamento de humildade diante do pouco que se sabe e da imensidade de saberes existentes, a atividade da ética e do respeito pelo pensamento adverso, a ousadia/coragem de expor o próprio pensar. (PINTO. 2009, p. 4)
 A universidade cessou de ser apenas uma transferência de conhecimento, passando a ceder aos acadêmicos uma visão mais critica, sendo a metodologia um elemento essencial para isso. Porém existe uma escassez quanto a essas pesquisas, principalmente na área jurídica.
 O autor Marcos Nobre (2003) fala sobre dois possíveis pontos que retardam a pesquisa jurídica no Brasil, sendo, certa distância da pesquisa jurídica em relação a outras disciplinas das ciências humanas; e uma típica confusão entre a prática profissional e pesquisa acadêmica.
4 PESQUISA JURÍDICA
 Tomando como ponto de partida a escassez e o retardamento da pesquisa jurídica no Brasil Schiefler expõe uma alternativa, dizendo que a disciplina de metodologia deve ser introduzida no inicio do curso de Direito, como base, para que os alunos possam desenvolver suas habilidades e competências. Ele ainda afirma que a matéria, no inicio do curso, proporciona um conhecimento notável ao aluno, preparando-o para o trabalho de conclusão de curso e ainda para demais pesquisas posteriores.
 Na atualidade, a maioria dos teóricos do Direito afirma que o saber jurídico não se restringe a um saber dogmático. Até meados do século XX, afirmava-se que a ciência do Direito se limitava a um conjunto de teorias sobre as normas vigentes e suas exigências práticas, dando assim um maior realce ao aspecto regular do Direito.
 O Direito hoje se instala na sociedade como um dos elementos de transformação modernizadora das sociedades tradicionais, especialmente aquelas que são referidas como de Terceiro Mundo ou de desenvolvimento precário. Dentre elas, destacamos a análise das organizações como novo procedimento metodológico e o interesse pelas novas formas de análise das instâncias de decisão e de poder político surgem como formas metodológicas de grande importância, que permitem a conexão entre a Ciência do Direito e da política, da Administração, da Economia, entre outras.
 As pesquisas são desenvolvidas para a solução de problemas, algumas são “pesquisas básicas”, destinadas a desenvolver novos campos do saber ou a fundamentar a geração de conhecimentos. Outras as “pesquisas aplicadas”, tem a função de desenvolver investigações operacionais destinadas a desenvolvimentos tecnológicos em diferentes campos do saber e, ainda, as “pesquisas-intervenção” que são destinadas ao levantamento exaustivo de informações sobre determinado campo que subsidiarão atuações e estratégias de transformação do contexto de ação.
 Para que uma pesquisa alcance resultados esperados é forçosa a conjunção de certos fatores, que encontramos ao estudar a metodologia. Antes de tudo a apresentação de um problema que possui relevância dentro da área do conhecimento científico, uma equipe de pesquisadores habilitados para trabalhar o problema que se apresenta (no mínimo, o orientador e seu aluno-pesquisador), a escolha da metodologia mais adequada para tratar o problema estruturado e realizar a testagem da hipótese e o cumprimento de certas exigências formais.
 Sem esses mínimos elementos não há trabalho científico, mas simplesmente um exercício de síntese ou compilação de textos ou manuais: denominado de aprofundamento de estudos.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Portanto, em virtude do que foi mencionado, é concludente a importância da metodologia para a pesquisa jurídica, pois ajuda na ampliação do conhecimento do pesquisador e demais interessados, e principalmente, para o avanço da pesquisa jurídica, trazendo benefícios para a sociedade.
Quando a metodologia é imposta nas universidades como base de ensino certamente os resultados são mais benéficos, pois o aluno, desde cedo, já se acostuma com a pesquisa. No caso da pesquisa jurídica, decorrerá em mais trabalhos de alta qualidade, e em um conhecimento farto.
O Direito é uma área onde a pesquisa é fundamental para os avanços, ela quem vai guiar os magistrados e estudiosos. A metodologia jurídica vem para auxiliar os pesquisadores, pois ela ajuda na criação, aplicação e extinção dos direitos ou deveres, ou seja, é arma meritória para a pesquisa jurídica e para uma melhor convivência na sociedade.
Na lei 9.392/96 em seu artigo 43 Da Educação Superior diz que a educação superior tem algumas finalidades, como estimular o espirito de desenvolvimento científico e incentivar o trabalho da pesquisa e investigação científica, tendo por finalidade o desenvolvimento da ciência e da tecnologia. Diante do que foi apresentado neste artigo, notavelmente a metodologia é uma referência para a realização do que foi disposto na lei de educação superior, portanto é essencial nas grades de universidades, e deveria receber maior atenção dos acadêmicos, pois a metodologia vai acompanha-los ao passar dos anos.
REFERÊNCIAS
PINTO, Maria Joaquina Fernandes. A Metodologia da Pesquisa Científica como ferramenta na Comunicação Empresarial. In: Congresso Brasileiro de Comunicação Empresarial. 2009. Disponível em: <http://www.comtexto.com.br/2convicomcomunicaMariaJoaquina.htm>. Acesso em: 12 de Junho. 2017.
SCHIEFLER, Gustavo Henrique Carvalho. Pesquisa Científica Jurídica – Limites e Perspectivas. 2011. Disponível em:<http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/29125-29143-1-PB.pdf>. Acesso em: 13 jun. 2017.

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