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REBAIXAMENTO DO LENÇOL FREÁTICO (1)

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REBAIXAMENTO DO LENÇOL FREÁTICO.
O que é rebaixamento do lençol freático?
Rebaixamento de lençol freático é o processo pelo qual se reduz ou se elimina a água existente no terreno acima da cota do fundo da escavação. 
A maioria dos rebaixamentos é feito empregando-se bombas de grande profundidade que são instaladas em poços de diâmetro relativamente pequenos, coisa do tipo 10 centímetros.
 É feito uma fileira de bombas, a intervalos regulares, de forma a formar uma espécie de “cortina de bombas”.
 Depois de alguns dias, o resultado é algo parecido com o apresentado na figura seguinte: 
Como é feito?
Em regiões em que há desníveis do terreno como terrenos inclinados, em aclive ou declive e particularmente em regiões baixas próximas a rios e córregos, o rebaixamento pode assumir proporções catastróficas inclusive com casas afundando para dentro do terreno.
Podemos encontrar duas posições relativas diferentes:
A – Obra a montante (na parte de cima)
B – Obra a juzante (na parte de baixo)
Em qualquer um dos casos acima, o rebaixamento do lençol freático vai afetar a estabilidade da casa.
Quando deve ser empregado?
O rebaixamento do lençol se torna necessário quando desejamos executar uma obra de grande profundidade no terreno. 
Se o lençol freático for raso, a escavação vai ficar cheia de água e não será possível desenvolver qualquer tipo de trabalho.
TIPOS PRINCIPAIS DE REBAIXAMENTO DO LENÇOL FREÁTICO
1. por ponteiras filtrantes (“well-points”) 
2. por poços profundos - gravitacionais e a vácuo 
3. por eletrosmose
PONTEIRAS FILTRANTES (‘’WELL-PINTS’’)
Este método emprega ponteiras cravadas ao longo do perímetro da área afetada, onde são instalados tubos coletores que captam a água por meio de um sistema composto de bomba de vácuo, cilindro receptor e bomba centrífuga.
Como é feito na prática.
POÇOS PROFUNDOS
O rebaixamento do nível d’água, através de poços profundos, é executado por meio de uma série de perfurações equidistantes (por ex.: 8m, 10m, 15m ou 20m), com diâmetro de 300 mm a 600 mm. 
Dentro dessa perfuração são colocados tubos de aço, constituídos de trechos lisos e perfurados, nos horizontes permeáveis e abaixo do nível d’água. 
Como é feito na prática.
Rebaixamento com Injetores
O sistema funciona como um circuito semi fechado em que a água é injetada por uma bomba centrífuga através de uma tubulação horizontal onde se ligam os tubos de injeção que conduzem a água sob alta pressão até o injetor, instalado no fundo do poço. 
A água injetada atravessa o bico venturi do injetor e é acrescida pela água que é aspirada do solo subindo por outro tubo até a superfície. 
Os tubos de retorno estão acoplados a outra tubulação (coletor geral), instalada paralelamente ao distribuidor geral, e que conduz a água até uma caixa de água. 
Esta mesma caixa de água supre a bomba centrífuga, num processo semi fechado. 
DRENAGEM POR ELETROSMOSE
Consiste na aplicação de uma corrente elétrica continua, criando um gradiente adicional de natureza elétrica que acelera o movimento da água nos vazios do solo.
Como é feito na prática
Escavação de um túnel debaixo d'água.
A escavação do solo em locais com abundância de água como solos saturados, solos sob rios e lagos é uma tarefa difícil de se realizar. 
A técnica mais empregada é a de câmaras pressurizadas. 
Instala-se 2 câmaras de trabalho e mantém-se o ar pressurizado com o auxílio de bombas.
O ar comprimido não permite que a água entre nas câmaras. 
Assim, é  possível o trabalho sem a presença da água.
O trabalho é realizado em 2 situações diferentes:
CONSEQUÊNCIAS DECORRENTES DO REBAIXAMENTO 
Abaixa a umidade média dos terrenos em volta. 
Jardins perdem a sua exuberância pela queda do teor de umidade do solo.
As flores secam e morrem. 
Afeta a vitalidade da vegetação de grande porte que se servem da água do lençol. 
Muitas árvores secam e morrem.
 Adensamento do terreno pela diminuição da pressão neutra do sub-solo. 
Mais popularmente conhecida como AFUNDAMENTO, o terreno cede. 
Jardins podem afundar. 
Tanques de peixes e espelhos d'água podem rachar.
 O pavimento da rua pode ceder, abrindo crateras. 
Veículos podem cair dentro da cratera. 
Pode ocorrer do piso da garagem do seu prédio afundar, mesmo que o seu prédio esteja distante do local da obra.
Dependendo do tipo de solo e do tipo de fundação empregada na fundação do prédio, podem ocorrer recalques diferenciais . 
Conseqüências desses recalques podem ser: o aparecimento de trincas que antes não existiam, ligeira inclinação do prédio, destacamento de azulejos, destacamento de placas de revestimento de pisos, trincas em vidros das janelas, janelas de correr que começam a engripar, portas que não fecham direito, vazamento (quase imperceptível) de gás, vazamento de água.
Como acontece.
PREVENÇÃO
Todas as possibilidades devem ser previstas pelo projetista, que deve recomendar a colocação de pinos de recalque nos vizinhos, selamento de trincas e fissuras existentes e eventuais medidas jurídicas cabíveis.
Bibliografia
http://defesacaxias.blogspot.com.br/2011/12/vai-construir-vejas-as-dicas-parte-3.html , acessado em 20/09/2017

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