Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* Schistosoma mansoni * ESQUISTOSSOMOSE Classe: Trematoda Ordem: Schistosomatida Família: Schistosomatidae Gênero: Schistosoma ESPÉCIE Schistosoma mansoni * ESPÉCIE Schistosoma mansoni Schistosoma japonicum Schistosoma hemotobium * Schistosoma mansoni Schisto = fenda + Soma = corpo SCHISTOSOMA (corpo em forma de fenda) Schistosoma mansoni Ocorre na África, Antilhas e América da Sul. Infecção denominada esquistossomíase mansonica ou intestinal, pela localização dos parasitos nas vênolas da parede do intestino grosso, sigmóide e reto, com sintomas predominantemente intestinais. Nas formas mais graves, há hepatosplenomegalaia, hipertensão do sistema porta ou outras manifestações patológicas. * Schistosoma mansoni No Brasil, a doença é conhecida popularmente por xistossomose, xistosa, doença dos caramu- jos, moléstia de Pirajá da Silva, barriga d‘água. Gênero Biomphalaria (moluscos de água doce) são os hospedeiros intermediários do Schistosoma mansoni * Schistosoma mansoni MORFOLOGIA Macho Mede 1 cm, cor esbranquiçada, corpo dividido em 2 porções: Anterior ventosa oral e ventral Posterior canal ginecôforo Fêmea Mede 1,5 cm, cor mais escura, corpo dividido em 2 porções: Anterior ventosa oral e ventral Posterior glândulas vitelinas e ceco Ovo Mede 150 μm, oval e apresenta lateralmente um espículo voltado para trás (longevidade do ovo maduro:3 a 4 semanas). Miracídio Cilíndrico e ciliado (vivem cerca de 8 a 10 horas). Esporocisto Cercária medem 500 μm, possuem 2 ventosas oral e ventral, possui 1 corpo e 1 cauda (vivem cerca de 8 a 12 horas) Esquistossômulo Forma intermediária entre a cercária e forma adulta * Schistosoma mansoni MORFOLOGIA: - Ovo: 150 m * - Miracídio - Esporocisto * - Cercária: 500 m * * * Schistosoma mansoni HÁBITAT Vermes adultos Sistema porta intra-hepático Acasalamento e postura Plexo hemorroidário terminais da veia mesentérica inferior. * * Schistosoma mansoni CICLO BIOLÓGICO Tipo heteroxênico * Ciclo Biológico de Schistosoma * * * Schistosoma mansoni TRANSMISSÃO Através da penetração ativa das cercárias na pele e mucosas Áreas mais atingidas pés e pernas Locais de maior transmissão Valas de irrigação, açudes, pequenos córregos * Schistosoma mansoni DIAGNÓSTICO Laboratorial Exame de fezes: Kato-Katz Lutz (sedimentação espontânea) Biópsia retal, biópsia hepática Exames sorológicos Intradermoreação ELISA, Fixação do complemento, IFI,etc. * PATOGENIA: - Depende: da carga parasitária e resposta imune do paciente - Deve-se à ação: * Das cercárias: * Dos vermes adultos: * Dos ovos: - Esquistossomíase crônica: lesões intestinais, hepáticas, etc. * * Schistosoma mansoni PATOGENIA (Esquistossomose aguda) CERCÁRIA Dermatite cercariana: sensação de comichão, eritema, edema, pequenas pápulas e dor. ESQUISTOSSÓMULOS 3 dias após são levados aos pulmões e 1 semana depois estão nos vasos do fígado (febre, eosinofilia, linfadenopatia, esplenomegalia, hepatomegalia e urticária). Forma toxêmica. VERMES Os mortos causam lesões no fígado Ação espoliadora Consomem 2,5 mg de ferro por dia * Schistosoma mansoni OVOS ESQUISTOSSOMOSE AGUDA Fase pré-postural: 10 a 35 dias após infecção: Assintomática ou inaparente Mal estar, febre, tosse, hepatite aguda Fase aguda: 50 a 120 dias após a infecção: Disseminação miliar de ovos, provo- cando a formação de granulomas, caracterizando a forma toxêmica Forma toxêmica Sudorese, calafrios, emagrecimento, fenômenos alérgicos, cólicas, hepato- esplenomegalia discreta, alterações das transaminases, etc. * Schistosoma mansoni ESQUISTOSSOMOSE CRÔNICA Forma intestinal A maioria benigna Casos crônicos Fibrose da alça retossigmóide, ↓ do graves peristaltismo e constipação constante (prisão de ventre). Diarreia, dor abdominal, tenesmo (cont. musc. lisa) emagrecimento, etc. Formação de numerosos granulomas (presença de grande número de ovos num determinado ponto) * Schistosoma mansoni Esquistossomose crônica Forma hepática No início: fígado aumentado e doloroso á palpação. Os ovos prendem-se nos espaços porta, com a formação de numerosos granulomas Fibrose com lobulações Parênquima íntegro Fibrose periportalObstrução dos ramos intra hepáticos da veia porta Hipertensão portal obs: os ovos ficam retidos nos capilares dos espaços porta do fígado. * Schistosoma mansoni Forma esplênica Devido a congestão do ramo esplênico Esplenomegalia Consequências Desenvolvimento da circulação colateral anormal intra-hepática e de anastomoses do plexo hemorroidário, umbigo, esôfago, região inguinal Formação de varizes esofagianas * Schistosoma mansoni EPIDEMIOLOGIA Ampla distribuição geográfica (África, Antilhas e América do Sul) Idade (faixa etária mais jovem) Meio ambiente favorável (temperatura e luminosidade) Susceptibilidade do molusco (Biomphalaria) Presença de pessoas Infectadas eliminando ovos viáveis nas fezes. * Schistosoma mansoni TRATAMENTO Oxamniquine (Mansil ou Vansil) (Age sobre as formas adultas do parasito) 15 mg/kg de peso do paciente, dose única, por via oral. Crianças com menos de 30 kilos 20 mg/kg de peso, em duas doses de 10 mg/kg, com intervalo de 4 a 6 horas. Praziquantel (CESTOX, CISTICID, BILTRICID) (Age sobre as formas adultas do parasito) 40 mg/kg de peso do paciente, dose única, via oral. * Schistosoma mansoni PRAZIQUANTEL MODO DE AÇÃO: A droga atua aumentando a permeabilidade da membrana ao cálcio, o que causa contrações e paralisia da musculatura dos parasitas. Os efeitos neuromusculares levam a uma maior motilidade e paralisia espasmódica, causando o desprendimento e desintegração dos parasitas no intestino. * Schistosoma mansoni PRAZIQUANTEL Utilizado para tratamento da esquistossomose, cisticercose e infecções por cestóides e trematódeos do fígado, pulmões e intestino. A droga alcança excelentes níveis terapêuticos no fígado, bílis e tecido muscular, e atravessa a barreira hematoence- fálica chegando também ao cérebro e líquido cefalorraquidiano. * Schistosoma mansoni PROFILAXIA No contexto geral: Saneamento básico Educação sanitária Tratamento dos doentes Combate ao molusco presentes nos focos peridomiciliares através de moluscocidas. * Schistosoma mansoni MOLUSCOS TRANSMISSORES DA Esquistossomose mansonica Biomphalaria glabrata Biomphalaria tenagophila Biomphalaria straminia (Ceará) * Granuloma * EPIDEMIOLOGIA: - Doença pode ocorrer havendo H. I. - Infecções atingem jovens PROFILAXIA: - Sanitarismo; educação sanitária; - Tratamento doentes - Destruição caramujos e cercárias - Proteção do homem contra cercárias * ESQUISTOSSOMOSE Meio diagnóstico (principal) Exame parasitológico de fezes (coproscópico). Sorologia pode ser utilizada como método complementar para diagnóstico diferencial e em inquéritos para aumentar a captação de casos. Fatores de risco ambientais Dejetos não tratados (saneamento básico precário – água não potável, esgoto a céu aberto, lixo, dejetos nos rios/coleções hídricas) - Intervenções comuns às exigidas no controle de grande parte das doenças diarréicas e outras transmitidas por água e alimentos. Prognóstico: cura com tratamento de casos e de portadores: condição básica para interrupção do ciclo de transmissão. Saneamento básico Vacina – perspectiva futura. Permitida a reprodução parcial ou total dos slides desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. Permitida a reprodução parcial ou total dos slides desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. Esquistossômulo – febre, cefaléia, dor abdominal, mal-estar * Sistema porta intra-hepático- ovos: forma crônica Processo inflamatório – granuloma perigranular (com leucócitos…) vai fibrosando os vasos causando hipertensão portal. veia mesentérica inferior – vai p o intestino *
Compartilhar