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06/12/2013 1 Instrumentação em Bioquímica Clínica Prof. Dr. Killarney Ataide Soares Espectrofotometria e Fotocolorimetria Instrumentação em Bioquímica Clínica II – Análises baseadas em propriedades da luz 2.1 – Radiações eletromagnéticas - Luz: é uma radiação eletromagnética que se propaga na forma de pulsos; - A luz é uma energia que se propaga em pulsos; - Cada cor de luz se propaga em ondas com comprimento variável, dependendo da cor. Figura 2: Espectro de absorção da radiação eletromagnética. Note a faixa do vísível, ou seja, que pode ser percebida pelo olho humano. Comprimento de onda (em nm) ... Lembrando que 1nm = 10-9m Figura 3: Espectro de absorção da radiação eletromagnética da faixa do visível. Quanto mais vermelha a luz, maior o seu comprimento de onda. Comprimento de onda (em nm) ou λ 06/12/2013 2 Instrumentação em Bioquímica Clínica II – Análises baseadas em propriedades da luz 2.1 – Radiações eletromagnéticas - Uso das propriedades da luz: fotometria e espectrofotometria. - Ambos os métodos buscam isolar partes do espectro de luz; - Tornam possíveis as dosagens bioquímicas. Instrumentação em Bioquímica Clínica II – Análises baseadas em propriedades da luz 2.2 – Fotocolorimetria - Fotometria: É um método para determinação da quantidade de um analito por meio intensidade da luz; - O aparelho: fotocolorímetro; - Para se isolar a luz usam-se filtros; - Baseia-se na equação Lei de Lambert-Beer Instrumentação em Bioquímica Clínica II – Análises baseadas em propriedades da luz 2.3 – Espectrofotometria - Fotometria: É um método para determinação da quantidade de um analito por meio da intensidade da luz; - O aparelho: espectrofotômetro; - Para se isolar a luz usa-se o prisma; - Também baseia-se na equação Lei de Lambert-Beer Instrumentação em Bioquímica Clínica 2.3 – Espectrofotometria/colorimetria 2.3.1 – Fundamento - Lei de Lambert-Beer: - Absorção: a luz que não é transmitida, é absorvida pela solução (Absorbância) A = a.b.c Onde, a = absorção; b = espessura da solução atravessada pela luz; c = concentração da substância de interesse 06/12/2013 3 Instrumentação em Bioquímica Clínica 2.3 – Espectrofotometria/colorimetria 2.3.1 – Fundamento - Lei de Lambert-Beer: A = a.b.c a e b são constantes (K). Somente c varia. Portanto, A = K.c E quanto maior c, maior a sua absorbância. Instrumentação em Bioquímica Clínica 2.3 – Espectrofotometria/colorimetria 2.3.1 – Fundamento - Lei de Lambert-Beer: “A intensidade da energia radiante monocromática transmitida por uma solução diminui exponencialmente com o aumento da espessura da solução (Lambert) e com o aumento da concentração ou intensidade de cor da solução (Beer)”. Figura 5: Gráfico da transmitância versus espessura de uma amostra. Quanto maior a espessura, menor a transmitância, mas de maneira exponencial. A relação entre a espessura com a quantidade de luz que passa através dessa amostra é conseguida pela fórmula T = 2 – Log%T. Não é uma relação direta! Ela tem de ser convertida (por uma tabela) em absorbância! Figura 6: Gráfico da absorbância versus espessura de uma amostra. Quanto maior a espessura, mais luz é absorvida, ou seja, maior a absorbância. A relação entre a espessura com a quantidade de luz que é absorvida é conseguida pela fórmula A = a.b.c Com isso, temos uma relação linear, direta entre a absorbância e a concentração de determinada substância numa amostra. POR ISSO QUE NA FOTOMETRIA/ESPECTROFO TOMETRIA TRABALHA-SE COM ABSORBÂNCIA 06/12/2013 4 Instrumentação em Bioquímica Clínica 2.3 – Espectrofotometria/colorimetria 2.3.1 – Fundamento - É usada a luz monocromática (MC) de um λ apenas. Porque? Por 2 motivos: 1o – Razão qualitativa: O único modo de saber quais as cores (comprimentos de onda) que são absorvidos, é passar luz MC de vários comprimentos de onda, uma de cada vez, através da solução teste. Instrumentação em Bioquímica Clínica 2.3 – Espectrofotometria/colorimetria 2.3.1 – Fundamento Neste caso, quando a luz verde atinge a solução, 90% dela é absorvida, o que fornecerá um resultado mais sensível e confiável. Instrumentação em Bioquímica Clínica 2.3 – Espectrofotometria/colorimetria 2.3.1 – Fundamento 2o – Razão quantitativa: Quando se está medindo a luz absorvida, a passagem de energia não absorvida irá prejudicar a leitura. A luz não absorvida chegará à célula fotoelétrica influen- ciando o resultado. Instrumentação em Bioquímica Clínica 2.3.2 – Componentes de um fotômetro a) MONOCROMADORES: FILTROS (colorímetros) OU PRISMAS/GRADES DE DIFRAÇÃO (espectrofotômetros) - Têm a função de regular a transmissão da luz, isolando um determinado comprimento de onda. 06/12/2013 5 Figura 7: Prisma de vidro. Note a decomposição da luz branca (à esquerda) em diversas luzes, de comprimento de onda diferente. Figura 8: Atuação do monocromador (que pode ser um filtro ou um prisma). Note que a luz que chega é branca (proveniente da lâmpada) e o monocromador apenas deixa passar um único comprimento de onda (λ). Instrumentação em Bioquímica Clínica 2.3.2 – Componentes de um fotômetro b) FONTE DE LUZ: - É uma lâmpada que tem como função fornecer uma luz (visível e invisível) que passará através do monocromador e também da amostra; - Geralmente: lâmpada de tungstênio e de iodeto. - Duração: 2.000 – 3.000 horas. Instrumentação em Bioquímica Clínica 2.3.2 – Componentes de um fotômetro c) FENDA DE ENTRADA: - Tem a função de limitar a entrada da luz emitida pela fonte, evitando que ela se disperse. - Assim, o máximo de luz emitida passa pelo monocromador e também na amostra; - Luz desviada = erros na Lei de Beer. Portanto, indica erro na leitura! 06/12/2013 6 Instrumentação em Bioquímica Clínica 2.3.2 – Componentes de um fotômetro d) CÉLULAANALÍTICA OU CUBETA: - É o pequeno recipiente que acomodará a amostra no ato da passagem da luz. - Deve ser o mais translúcido possível, evitando interferências na passagem da luz. - Cubetas sujas, arranhadas, manchadas = Luz desviada = erros na Lei de Beer. Portanto, indica erro na leitura! Figura 9: Cubetas para análise em espectrofotometria. Pode ser feita em vidro, borossilicato, quartzo ou plástico. Instrumentação em Bioquímica Clínica 2.3.2 – Componentes de um fotômetro e) GALVANÔMETRO: - É um medidor da intensidade de baixa corrente. - Quando a luz que chega até a célula fotoelétrica, o imã tem seu campo magnético alterado, fazendo se mover o ponteiro. - Quanto menos luz chega à célula fotoelétrica, indica maior absorbância e maior concentração da substância na solução. Figura 10: Esquema representativo de um galvanômetro e a escala do mostrador analógico. Nos aparelho atuais de espectrofotometria, os mostradores são digitais. Imã 06/12/2013 7 Figura 15: Espectrofotômetro da marca Klett. Praticamente o primeiro do gênero a ser usado em laboratórios de análises clínicas no Brasil, no início dos anos 80. Figura 16: Espectrofotômetro de feixe único (marca Coleman). Um dos primeiros modelos utilizados no Brasil, em laboratórios de análises clínicas. Figura 17: Outros modelos de espectrofotômetros utilizados em laboratórios de menor porte. Instrumentação em Bioquímica Clínica 3. Fotometria de chama Lítio (Li), Sódio (Na), Potássio (K) e Magnésio (Mg), pois produzem luz de determinado comprimento de onda. - É o método de dosagem em que a excitação de elétrons se dá pela energia na forma de calor. - Usado para dosagens de átomos de elementos metálicos: 06/12/2013 8 Instrumentação em Bioquímica Clínica 3. Fotometria de chama 3.1 – Fundamento a)Produzir átomos a partir de uma amostra, mas na fase gasosa; b)Excitar os átomos queestão em estado fundamental; c)Medir a quantidade de luz emitida no comprimento de onda característico. Instrumentação em Bioquímica Clínica 3. Fotometria de chama 3.1 – Fundamento Excitação Emissão Excitação EmissãoÍon sódio Íon potássio • Os átomos, quando excitados, tendem a voltar ao estado original (E0), causando emissão de luz. • Cada elemento químico emite luz de comprimento de onda diferente. • A quantidade de luz é proporcional à quantidade de átomos na amostra. Instrumentação em Bioquímica Clínica 3. Fotometria de chama 3.2 – Partes componentes a) GASES: ideal é a mistura de H e O. Usam- se também o propano, o acetileno e, principalmente, o gás natural (GLP). - A chama deve ser constante. b) ATOMIZADOR: também chamado de queimador. Tem a função de dividir a solução em pequenas gotas para que os átomos absorvam energia calórica e se excitem. Instrumentação em Bioquímica Clínica 3. Fotometria de chama 3.2 – Partes componentes c) MONOCROMADOR: semalhante ao do espectrofotômetro. Tem a função de isolar o λ de interesse da luz antes de passar no detector. d) DETECTORES: também funcionam como nos espectrofotômetros. São responsáveis pela captação da luz emitida pelos íons pesquisados. 06/12/2013 9 Figura 18: Esquema de funcionamento de um fotômetro de chama. Figura 19: Modelos de fotômetro de chama. Níveis de automação em Bioquímica Clínica Prof. Dr. Killarney Ataide Soares Níveis de automação em Bioquímica Clínica - Automação: aplicação da tecnologia na produção de resultados no laboratório; - Os pioneiros: contadores de células (hematologia) e analisadores bioquímicos; - Câmara Neubauer x contadores; - Evolução dos aparelhos e a evolução da informática. I – Introdução 06/12/2013 10 Níveis de automação em Bioquímica Clínica - Escola de Medicina de Kochi (Japão): Dr. Sasaki e colaboradores; - Sistema com braços mecânicos que moviam as amostras até o nível do equipamento; - Primeiros equipamentos: década de 90; - Variações: “hardware” e na interface do “software”com participação de diversas grandes empresas. II – Histórico Níveis de automação em Bioquímica Clínica - Ferramenta para gerenciar, armazenar, editar e inserir dados dos pacientes e dos exames; - Programas (“softwares”): criam tabelas (bancos de dados) com os dados inseridos; - Requerem sistema operacional compatível: Windows®, DOS, Linux (e suas variações) e MAC-OS. III – Sistema de informação laboratorial Níveis de automação em Bioquímica Clínica - Aquisição: + Sob medida: utilizando, por exemplo programas como o Microsoft Acces®. É mais caro. + Pronto: empresas especializadas, com pagamento único (aquisição) ou mensal (“manutenção” da licença de uso). Ex: X-Clinic, Labol, Esmeralda, LabPro etc. III – Sistema de informação laboratorial Níveis de automação em Bioquímica Clínica 4.1 – Manual IV – Níveis de automação 4.2 – Semi-automática 4.3 – Automática 06/12/2013 11 Níveis de automação em Bioquímica Clínica 4.1 – Manual - Primeiro nível; - Caracteriza-se pela participação do técnico em todas as etapas. IV – Níveis de automação Níveis de automação em Bioquímica Clínica 4.1 - Manual - Participação do técnico em todas as etapas: A) Separação da vidraria e organização da bancada de trabalho; B) Pipetagem das amostras; C) Pipetagem dos reagentes; D) Incubação em banho-maria; E) Pipetagem do segundo reagente; F) Calibração do aparelho; G) Dosagem do padrão; H) Dosagem da amostra; I) Cálculo da dosagem; J) Passagem dos resultados para planilha ou caderno; K) Inserção dos resultados no programa. IV – Níveis de automação Níveis de automação em Bioquímica Clínica 4.1 – Manual VANTAGENS - Menor investimento; - Aprendizagem e familiarização com a metodologia da dosagem; IV – Níveis de automação Níveis de automação em Bioquímica Clínica 4.1 – Manual DESVANTAGENS - Repetibilidade � rotina, LER/DORT; - Toda etapa é potencial fornecedora de erros; - Subjetividade: cada técnico pode ter sua forma de trabalho, ocasionando resultados pouco homogêneos. IV – Níveis de automação 06/12/2013 12 Níveis de automação em Bioquímica Clínica 4.1 – Manual DESVANTAGENS - Mais vidraria a ser usada, suja e, portanto, a ser lavada; - Maior possibilidade de contaminação/acidentes de trabalho; - Uso de maior volume de amostras e reagentes � maior quantidade de resíduos. IV – Níveis de automação Níveis de automação em Bioquímica Clínica 4.1 – Manual DESVANTAGENS - Trabalho por “batelada” (todos os exames de um tipo apenas devem ser realizados de uma vez); - Repetições, se necessárias, também serão manuais; - Mobilização de um técnico exclusivo; - Demora na emissão dos resultados. IV – Níveis de automação Níveis de automação em Bioquímica Clínica 4.1 – Manual 4.1.1 - Equipamentos - Fotocolorímetros e espectrofotômetros mais antigos. IV – Níveis de automação Níveis de automação em Bioquímica Clínica 4.1 – Manual IV – Níveis de automação 4.2 – Semi-automática 4.3 – Automática 06/12/2013 13 Níveis de automação em Bioquímica Clínica 4.2 – Semi-automático - Segundo nível; - Intermediário: entre o manual e o totalmente automatizado; - Pequena redução nas etapas onde o técnico atua diretamente; IV – Níveis de automação Níveis de automação em Bioquímica Clínica 4.2 – Semi-automático - Participação do técnico na maioria das etapas: A) Separação da vidraria e organização da bancada de trabalho; B) Pipetagem das amostras; C) Pipetagem dos reagentes; D) Incubação em banho-maria; E) Pipetagem do segundo reagente; F) Dosagem da amostra; G) Passagem dos resultados para planilha ou caderno; H) Inserção dos resultados no programa. IV – Níveis de automação Níveis de automação em Bioquímica Clínica 4.2 – Semi-automático - Neste nível as seguintes etapas são realizadas pelo aparelho: + Calibração do aparelho; + Dosagem do padrão; + Cálculo da dosagem. IV – Níveis de automação Níveis de automação em Bioquímica Clínica 4.2 – Semi-automático VANTAGENS - Baixo custo do aparelho: 5.000 – 10.000 R$; - Maior interação com a técnica; - Menor possibilidade de erros: a calibração é realizada pelo próprio aparelho; - Maior rapidez na emissão dos resultados (quando comparado com o nível manual). IV – Níveis de automação 06/12/2013 14 Níveis de automação em Bioquímica Clínica 4.2 – Semi-automático DESVANTAGENS - Mais vidraria a ser usada, suja e, portanto, a ser lavada; - Maior possibilidade de contaminação/acidentes de trabalho; - Uso de maior volume de amostras e reagentes � maior quantidade de resíduos. IV – Níveis de automação Níveis de automação em Bioquímica Clínica 4.2 – Semi-automático DESVANTAGENS - Trabalho por “batelada”; - Repetições, se necessárias, também serão manuais; - Mobilização de um técnico exclusivo. IV – Níveis de automação Níveis de automação em Bioquímica Clínica 4.2 – Semi-automático 4.2.1 - Aparelhos - Espectrofotômetros atuais, fotômetros de chama, “automatizadores” de urina e de esperma. - Praticamente todos têm pequenas impressoras, evitando o registro instantâneo. IV – Níveis de automação Níveis de automação em Bioquímica Clínica 4.1 – Manual IV – Níveis de automação 4.2 – Semi-automática 4.3 – Automática 06/12/2013 15 Níveis de automação em Bioquímica Clínica 4.3 – Automático - É o terceiro nível; - O mais complexo: automático (aparelho) e plenamente automatizado (aparelho + processo dos resultados). - O técnico participa ativamente de poucas etapas. IV – Níveis de automação Níveis de automação em Bioquímica Clínica 4.3 – Automático - Participação do técnico em poucasetapas: A) Processamento da amostra; B) Inserção da amostra no aparelho (diretamente – tubo primário – ou em cubetas de plástico); C) Passagem dos resultados para planilha ou caderno*; D) Inserção dos resultados no programa*. * Etapas inexistentes do sistema plenamente automatizado. IV – Níveis de automação Níveis de automação em Bioquímica Clínica 4.3.1 – Automação plena - Envolve não apenas os aparelhos, mas também toda o sistema de informação laboratorial; - É a interação do sistema de informação (programa) com os aparelhos = INTERFACEAMENTO; IV – Níveis de automação Níveis de automação em Bioquímica Clínica 4.3.1.1 - Interfaceamento - “Os aparelhos (PC e de dosagens) conversam entre si”; - A linguagem: códigos binários; - Interferência humana ocorre apenas: 1) No momento do atendimento ao paciente (inserção dos dados); 2) Na inserção da amostra no aparelho; 3) Na liberação do resultado definitivo. IV – Níveis de automação 06/12/2013 16 Níveis de automação em Bioquímica Clínica 4.3.1.1 - Interfaceamento Como o aparelho reconhece qual a amostra é de quem e quais os exames a serem realizados? IV – Níveis de automação R: Cada tubo é identificado com uma etiqueta com código de barras, exclusivos para cada paciente. R: Os aparelhos devem possuir um leitor de código de barras. Níveis de automação em Bioquímica Clínica 4.3.1.1 - Interfaceamento - Após a emissão dos resultados, o técnico libera ou não o resultado que segue para o programa. IV – Níveis de automação - A conferência dos laudos pode ser feita digitalmente (assinatura digital). Níveis de automação em Bioquímica Clínica 4.3.1.2 – Esteiras/Módulos - Tecnologia de última geração; - Único contato humano: na coleta; - A amostra é identificada e entra num sistema de esteira com estações de trabalho; - A amostra é rastreada todo o tempo; - Algumas esteiras têm centrífugas. IV – Níveis de automação Níveis de automação em Bioquímica Clínica 4.3 – Automático VANTAGENS - Repetibilidade; - Diminuição das etapas manuais e, portanto, dos erros (troca de amostras, anotação errada, digitação errada etc.); - Economia de reagentes; - Requer pequeno volume de amostras; IV – Níveis de automação 06/12/2013 17 Níveis de automação em Bioquímica Clínica 4.3 – Automático VANTAGENS - Um técnico é capaz de liberar enorme quantidade de resultados; - Rapidez: 100 a 1.000 testes/ hora! - Calibrações: apenas semanal, quinzenalmente ou quando há mudanças de lotes nos kits. IV – Níveis de automação Níveis de automação em Bioquímica Clínica 4.3 – Automático VANTAGENS - Menor possibilidade de contaminações/acidentes de trabalho; - As repetições são realizadas automaticamente, quando necessárias; - Aparelhos são randômicos: resultados por paciente (e não por exames); - Possibilitam exames de emergência. IV – Níveis de automação Níveis de automação em Bioquímica Clínica 4.3 – Automático DESVANTAGENS - Custo altíssimo: entre 50.000,00 e 350.000,00 R$ de um aparelho; - Programa do laboratório: entre 70 e 100,00 R$ por computador/mês; - Custo alto se paga apenas com grande demanda: a partir de 60 pacientes/dia ou 300 exames/dia. IV – Níveis de automação Níveis de automação em Bioquímica Clínica 4.3 – Automático DESVANTAGENS - Pouca interação com a técnica; - Manutenção mais cara. Como saída, usa-se o comodato*. * Modalidade de contrato em que o contratante não adquire o aparelho, apenas fica com o mesmo, temporariamente, enquanto compra os kits da empresa que cedeu o aparelho. - Necessidade de estação de tratamento água. IV – Níveis de automação 06/12/2013 18 Níveis de automação em Bioquímica Clínica 4.3 – Automático 4.3.2 - Aparelhos - São imensas as opções no mercado: marcas, número de exames/hora, sistema fechado ou aberto (aceita ou não qualquer kit), aceita ou não o interfaceamento, variabilidade de exames, de rotores ou esteiras, separados ou em módulos etc. IV – Níveis de automação
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