Buscar

Paleontologia resumo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Paleontologia – Cronograma 2015
Movimentos da Litosfera
- Epirogênese
- Orogênese
Pré-Cambriano
- Aspectos físicos
- Aspectos biológicos
- Pré-cambriano no Brasil
Era Paleozoica
- Aspectos físicos
- Aspectos biológicos
- Paleozoico no Brasil
- Extinção em massa: crise do Permiano
Era Mesozoica
- Aspectos físicos
- Aspectos biológicos
- Mesozoico no Brasil
- Extinção em massa – crise do Cretáceo
1ª prova: 13/05
2ª prova: 01/07
Monte Alto: 08/07
BIBLIOGRAFIA
01.ALMEIDA, F.F.M. – 1969 – Diferenciação Tectônica da Plataforma Brasileira. IN: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 28, Salvador. Anais... Soc. Bras. Geol., p. 29-46.
2. BENTON, M. J. – Paleontologia dos vertebrados. Atheneu Editora, São Paulo, 2006. 446p.
03. BRANCO, F.C. e BRANCO, S.M. – 1996 – A deriva dos continentes. Editora Moderna.
04. BRITO, I.M. – 1979 – Bacias Sedimentares e Formações Pós-Paleozóicas do Brasil – Rio de Janeiro, RJ. Ed. Interciência, 180 p.
05. CARVALHO, I. de S. (Org.) – 2000 – Paleontologia – Rio de Janeiro, RJ. Interciência, 628 p.
06.CARVALHO, I. S. et al.(editores) – Paleontologia: cenários da vida. Vol. 1 e 2, Ed. Interciência, Rio de Janeiro, 2007. 834p.(vol.1) e 632p.(vol.2).
07. CAVINATO, M.L. e MILLIDGE, J. – 1998 – Fósseis: Guia Prático. Editora Nobel.
08. EICHER, D.L. – 1996 – Tempo Geológico – São Paulo, SP. – Ed. Edgard Blucher Ltda, 173 p.
09. ESCORZA, C.M. & UBANELL, A..G. – 1976 – Deriva Continental y Tectónica de Placas. Madrid. 2ª ed. revista e aumentada. Versión Espanõla. H. Blume Ed. 272 p.
10.FUTUYMA, D. J. Biologia evolutiva. 2ed. Ed. FCA, São Paulo, 1986. 631p.
ROMER, A. S. & PARSONS, T. S. Anatomia comparada dos vertebrados. Atheneu Ed. São Paulo, 1985. 559p.
11. HALLAM, ª - 1973 – Atlas of Palaeobiogeograhy. Amsterdan – Holanda. Elsevier Scientific Publishing Company. 531 p.
12. HEATHER, D.C. – 1979 – Plate Tectonics – London – Inglaterra. 1ª Ed. Edward Arnold (Publisher) Ltd. 80 p.
13. LAPORTE, L.F. – 1996 – Ambientes Antigos de Sedimentação – São Paulo, SP. Ed. Edgard Blucher Ltda. 146 p.
14. LEINS, V. & AMARAL, S.F. – 1995 – Geologia Geral – São Paulo, SP, 4ª Ed. Companhia Editora Nacional, 488 p.
15. LIMA, M.R. – 1989 – Fósseis do Brasil – São Paulo, SP. T.A Queiroz, Editor / EDUSP, 118 p.
16. LOCZY, L. de & LADEIRA, E.A. – 1981 – Geologia Estrutural e Introdução à Geotectônica – São Paulo, SP, Ed. Edgard Blucher Ltda, 528 p.
14. MAISEY, J.G. – 1991 – Santana Fossils, Na Illustrated Atlas, Nepture City, USA, 459 p.
17. MCALESTER, A.L. – 1969 – História Geológica da Vida – São Paulo, SP. – Ed. Edgard Bllucher Ltda, 174 p.
18. MENDES, J.C. – 1984 – Elementos de Estratigrafia. São Paulo, SP, T.A. Queiroz / EDUSP, 566 p.
19. MENDES, J.C. – 1988 – Paleontologia Básica. São Paulo, SP, T. A. Queiroz / EDUSP, 348 p.
20. PETRI, S. & FÚLFARO, V.J. – 1983 – Geologia do Brasil – São Paulo, SP. T. A. Queiroz / EDUSP, 631 p.
21. POPP, J.H. – 1994 – Geologia Geral – Rio de Janeiro, RJ. 4ª Ed., Liv. Tec. Cient., 300 p.
22. SCHOBBEHNAUS FILHO, C. – 1984 – Geologia do Brasil. Texto explicativo do Mapa Geológico do Brasil e da Área Oceânica Adjacente incluindo depósitos minerais, escala 1:2.500.000. DNPM. Brasília, DF. XXII, 501 p.
23.SUGUIO, K. & SUZUKI, U. A evolução geológica da Terra e a fragilidade da vida. Ed. Edgard Blücher, São Paulo, 2003. 152p.
1. Movimentos da Litosfera
Epirogênese 
É o conjunto de movimentos verticais, tanto ascendentes, quanto descendentes, de amplas porções crustais. Ocorrem, mais frequentemente, nas zonas estáveis do planeta e não perturbam a disposição das camadas rochosas. São movimentos lentos (poucos centímetros por século). 
O movimento epirogenético é positivo quando ocorre o soerguimento de uma área. Como resposta, as áreas adjacentes sofrem rebaixamento. Nas regiões costeiras ocorre o recuo do mar (regressão marinha). 
O movimento epirogenético é negativo quando ocorre o rebaixamento de uma área. Como resposta, as áreas adjacentes sofrem soerguimento. Nas regiões costeiras ocorre o avanço do mar (trangressão marinha). 
Causa da Epirogênese
Os movimentos epirogenéticos estão relacionados ao fenômeno de ISOSTASIA (estado de equilíbrio entre a litosfera - rochosa rígida – e a astenosfera – rochosa plástica). Qualquer processo geológico que provoque peso excessivo na superfície irá provocar o rebaixamento da área afetada. 
Fatores que provocam movimento negativo (rebaixamento)
- Peso de montanhas ou cordilheiras montanhosas
- Glaciação
- Intensa sedimentação
- Extensos derrames de lava
Fatores que provocam movimento positivo (soerguimento)
- Degelo
- Erosão
Evidência da Epirogênese
Esses movimentos são atestados pela presença de camadas de rochas sedimentares comprovadamente marinhas (com fósseis) situadas a dezenas ou centenas de metros acima do nível atual do mar e distanciadas muitos quilômetros das regiões costeiras. 
Ex: Região de Ponta Grossa/PR. Altitude média de 970m. Presença de rochas da formação Ponta Grossa. Idade Devoniano (D) = 400 m.a. Folhetos ricos em bivalves, equinodermos, artrópodes (trilobitas). 
Orogênese
As movimentações orogenéticas são horizontais, rápidas e se encontram associadas às zonas instáveis do planeta. As principais consequências dessa movimentações são a deformação das camadas rochosas, o soerguimento e a formação das cordilheiras montanhosas. 
Montanhas
Não há, ainda, um consenso sobre a partir de que altitude uma elevação é considerada uma montanha. 
Tipos de Montanhas
Montanhas de origem vulcânica: São edifícios vulcânicos formados, principalmente, pelo acúmulo de cinzas e lavas ao redor da cratera. 
Ex: Monte Fuji – Yama (Japão); Vesúvio (Itália); Pinatubo (Filipinas); Kilauela (Hawai). 
Montanhas resultantes da erosão por rejuvenescimento de rios: Por epirogênese um rio passa a escavar, novamente, o seu canal originando canyons (canhões). 
Ex: Grand Canyon (USA – Rio Colorado); Canyon Guartelá (Rio Iguapó, PR)
Montanhas geradas por forças tracionais: Esforços pracionais provocam a ruptura de amplas áreas criando altos e vales.
Ex: Serra do Mar e da Mantiqueira.
- Força de tração quando da ruptura entre a América do Sul e a África
Cordilheiras Montanhosas
 São faixas montanhosas geradas pela colisão entre placas crustais durante as movimentações orogenéticas.
Ex: Alpes (Itália, Suíça, França, Alemanha); Apeninos (centro da Itália); Cárpados (República Theca); Polônia; Ucrânia; Cáucaso (Turquia, Rússia); Himalaia (Índia, China, Butão, Nepal, Paquistão); Andes (Chile, Colômbia, Peru, Argentina, Bolívia, Equador); Montanhas Rochosas (EUA, Canadá); Pirineus (França, Espanha); Atlas (África – Marrocos, Angélia, Tunísia). 
Todas as cordilheiras possuem uma ancestralidade paleoambiental comum: as rochas que as formam, atualmente, constituíam antigos fundos de mares. 
Muitas teorias tentaram explicar porque a crosta terrestre se movimentava horizontalmente gerando “enrugamentos” denominados cordilheiras montanhosas. A teoria mais aceita, atualmente, a Teoria Tectônica das Placas (1967) é uma hipótese melhorada da antiga Teoria da Deriva Continental (1912).
 Teoria da Deriva Continental: Nesta hipótese, os pesquisadores da época admitiram que a crosta era fragmentada, como um quebra cabeça, e que essas partes se movimentaram. Não se sabia a causa dessa movimentação. 
As evidências dessas afirmações surgiram logo após a edição de mapas mundiais mais detalhados no início do século XX.
Nesses mapas foram notadas singularidades no contorno geográfico, principalmente, entre a África e a América do Sul. A parte mais saliente da porção nordeste do Brasil possui um encaixe quase perfeito com a reentrância africana denominada Golfo da Guiné. 
Com o decorrer dos anos, novas evidências demonstraram que, em um passado remoto, África e América do Sul estiveram unidas. 
Algumas delas:
1- Presença de rochas sedimentares de origem glacial em ambos os continentes, geradosapós uma glaciação contemporânea = glaciação permo-carbonífera (cerca de 320-270 m.a.)
2- Rochas sedimentares de origem eólica representantes de um antigo deserto = paleodeserto Botucatu (cerca de 190-150 m.a.)
3- Rochas vulcânicas (basaltos) e intrusivas (diabásio) de mesma idade tanto na Bacia do Paraná (Brasil), quanto na Bacia de Karoo (África)
4- Rochas sedimentares marinhas com fósseis semelhantes nas duas bacias
5- Presença da Cordilheira Mesoatlântica
6- Resto de fósseis de um réptil (mesossauro) somente nas duas bacias sedimentares
7- Resto fósseis de plantas de e árvores de uma paleofloresta – Flora de Gondwana
Estudos de correlação foram realizados para as demais regiões do planeta demonstrando que também estiveram unidas no passado. 
A Teoria da Deriva Continental que a partir de 410m.a. (fim do período Siluriano), as massas continentais começaram a se unir, agrupando-se totalmente há mais ou menos 220m.a. (fim do período Triássico), separando-se a partir de então. 
Formaram 2 blocos:
- Bloco Norte: Laurásia = América do Norte + Eurásia 
- Bloco Sul: Gondwana = África + América do Sul + Índia + Austrália + Nova Zelândia + Nova Guiné + Antártida + Arábia + Madagascar 
Juntos, formaram o supercontinente PANGEIA, banhado pelo imenso Oceano Panthalassa (atual Oceano Pacífico). Um braço desse oceano avançava sobre a Pangeia constituindo o antigo Mar de Tethys. 
Da colisão entre a placa africana e a Euroasiática resultou o quase desaparecimento do Mar de Tethys (atual Mar Mediterrâneo). Dessa convergência, grande parte do fundo oceânico do Mar de Tethys foi deformado, soerguido e constitui, atualmente, quase todas as cordilheiras montanhosas que cortam a Europa e a Ásia. 
A Cordilheira do Himalaia foi soerguida pela colisão entre a placa Indiana e a Euroasiática. A partir de 160m.a. inicia-se a abertura do Oceano Atlântico com a ruptura entre a África e a América do Sul. 
Placas Crustais
Atualmente: 52 placas no total, sendo 38 placas menores.
Teoria da Tectônica das Placas: Essa teoria aproveita toda a Teoria da Deriva Continental e acrescenta – Nos pontos onde se chegavam as massas crustais restaram profundas fendas que percorrem como cicatrizes, mais de 80000km pelo planeta, recobertas pelos oceanos. Em alguns pontos dessas fendas, há constante saída de lavas basálticas e “hotspots” = pontos quentes. Essas lavas:
- Construíram toda a Cordilheira Meso-oceânica
- Exerceram e exercem sobre o fundo oceânico proporcionando o seu crescimento, movimentando as placas oceânicas e movimentando, também, todas as demais placas crustais, afastando-as umas das outras ou colocando-as em rota de colisão frontal ou lateral. 
Subdivisão do tempo geológico
EON = Maior unidade de tempo geológico
Terra: 2 eons	
Eon criptozoico: vida primitiva
Pré Cambriano (pE) = 4,66b.a. 570m.a.
88% da história física e biológica da Terra
2 eras: Era Arqueana (Arqueano) – 4,6-2,5b.a.
 Era Proterozoica (Proterozoico) – Interior (2,5-1,8b.a.); Médio (1,8-900m.a.); Superior (900-570m.a.).
 Eon fanerozoico (vida à mostra) – 570m.a. Presente
3 eras: Era Paleozoica – 570-245m.a. (vida antiga). Seis períodos: Cambriano (E), Ordoviciano (O), Siluriano (S), Devoniano (D), Carbonífero (C), Permiano (P). 
Era Mesozoica (vida média) – 545-65m.a. Três períodos: Triássico (Tr), Jurássico (J), Cretáceo (K).
Era Cenozoica (vida moderna) – 65m.a. Dois períodos: Terciário (T) e Quaternário. 
Terciário – 5 épocas. Paleoceno, Eoceno, Oligoceno (65m.a. – Paleógeno); Mioceno (24m.a.), Plioceno (16m.a. – Neógeno). 
Paleógeno = mamíferos estranhos, gigantismo, aves com dentes.
Neógeno = mamíferos modernos, maior diversidade.
Quaternário – 2 épocas. Pleistoceno, Holoceno (recente – últimos 12000 anos)
2. Pré Cambriano (PE)
- Duração: 4,6 b.a. 570 m.a.
Arqueano (Era Arqueana)
- Duração: 4,6 – 2,5 b.a.
Aspectos geológicos
Cerca de 97% do planeta se formou nos primeiros 100 m.a.
Cerca de 70% das massas continentais se consolidaram durante o arqueano.
Rochas mais antigas
- Gnaisses (rocha metamórfica)
- Acasta Gneiss Complex – Canadá – 4 b.a. (rochas sedimentares mais antigas)
- Conglomerados
- Isua Supracrustal Group – Groelândia – 3,8 b.a.
Há prováveis indícios de movimentação de placas crustais desde 3,5 b.a.
Atmosfera primitiva: metano, amônia, CO2 e hidrogênio emanados da intensa atividade vulcânica.
Diminuição de O2.
Aspectos biológicos
Apesar de existirem rochas sedimentares datadas de quase 4 b.a, elas são raras. A grande maioria das camadas de rochas sedimentares foi submetida ao longo do tempo ao calor intenso sendo refundidas e recristalizadas.
Pressões enormes provocam reestruturações. Dessa forma, essas rochas se encontram tão metamorfizadas que nelas quase não restaram vestígios fósseis. 
Evidências diretas de vida
- Moldes e outras estruturas de bactérias
- Estromatólitos (Stroma cama; Lithos rocha)
- São estruturas laminadas constituídas principalmente por cianobactérias, podendo também conter fungos. Essas bactérias formam uma rede filamentosa recoberta por bainhas mucilaginosas que fixam o carbonato de cálcio do meio circundante construindo pouco a pouco uma estrutura laminar que se desenvolve por meio de agregação de grãos cimentados por esse carbonato. Podem assumir o formato de esteiras microbianas, domos ou colunas.
Registros mais antigos
Grupo Warraoona – Austrália 
- estromatólitos
Grupo Fig Tree – África do Sul
- estromatólitos
- moldes isolados de bactérias (Eobacterium)
- 3,4 b.a.
- Estromatólitos atuais (viventes)
Região costeira da Austrália, Bahamas, Rio de Janeiro (Campos), Flórida, China, Golfo do México.
Evidências indiretas de vida
 Camadas de ferro: São denominadas formações ferríferas bandadas.
Algumas ocorrências constituem os maiores depósitos de hematita (óxido de Fe) do planeta. Essas camadas são geradas, inicialmente, como ferrugem no fundo dos mares por meio da reação entre o Fe contido na água e o O2 liberado por bactérias primitivas.
 Camadas de mármore: Cujo calcário foi produzido por algas primitivas (é uma das suposições)
3. Proterozoico (Era proterozoica)
- Duração: 2,5 b.a. 570 m.a.
b.a. Bilhões de anos. Pode encontrar em artigos: GA Giga Anos, GY Giga Years e também bp before presente.
Aspectos geológicos
As rochas do proterozoico se encontram menos metamorfizadas do que as do arqueano. Há uma grande quantidade de camadas de rochas sedimentares preservadas. Franca movimentação das placas crustais. Ocorrem várias glaciações.
A primeira ocorreu há 2,5/2,7 b.a. e provavelmente limita o proterozoico e o arqueano.
A última ocorreu entre 680 – 650 m.a. em um andar denominado varangiano.
Foi muito intensa em todo o planeta colocando-o em estado de “bola de neve” (Snowball). É conhecida como glaciação varangiana.
Aspectos biológicos
Abundância de estromatólitos
- Proterozoico: idade dos estromatólitos. Foram abundantes até o início da glaciação varangiana, quando então sofreram severa crise de extinsão. Após a glaciação, invertebrados marinhos (muito raros anteriormente) aparecem com mais destaque no registro fossilifero.
- Algas mais complexas: vermelhas e verdes – 1 b.a. 
Registro pós-glacial
* - Impressões de celenterados, artrópodes e vermes
* - Tubos escavados por seres vermiformes
* - Pistas e marcas de invertebrados marinhos
* = icnofóssil: registro de existência de um animal ou planta 
- Espículas silicosas de esponjas
Províncias Paleontológicas Proterozoicas
Destaque para duas:
- Formação Gunflint (Silex Gunflint)
Localização: Em partes das margens do Lago Superior, na província de Ontario, Canadá
Consiste em uma formação ferrífera bandada que apresenta intercalações entre hematita e estromatólitos silicificados. 
Esferas, bastonetes e filamentos de bactérias.
Idade: 1,9 – 2,3b.a.
- Formação Ediacara: Sul da Austrália
Montes (colinas de Ediacara)
São arenitos marinhos pouco ou nada metamorfizados contendoimpressões de celenterados e vermes.
Essa fauna é conhecida como Biota Ediacarana e ocorre, também, no Canadá, na Namíbia e na Inglaterra.
Idade: 650 – 600 m.a.
Pré Cambriano no Brasil 
Aspectos Geológicos: O continente sul americano está contido em duas porções crustais importantes, denominadas plataformas: a Plataforma Sul Americana e a Plataforma Pataônica. Juntamente com o fundo oceânico do Oceano Atlântico até o limite da cordilheira submarina mesoatlantica, formam a grande placa crustal sul americana. 
- Plataforma Sul Americana: É a feição central na qual se encontra inserido o Brasil. A evolução e consolidação dessa plataforma iniciou-se há cerca de 3,5b.a. e finalizou-se há cerca de 450m.a. (fim do Ordoviciano). Em território brasileiro, a Plataforma Sul Americana apresenta 4 escudos principais:
Escuro = porção de crosta original preservada
São eles:
1. Escudo das Guianas: ao norte da Bacia Sedimentar do Amazonas
2. Escudo Brasil Central: ao sul da Bacia do Amazonas
3. Escudo Atlântico: borda atlântica brasileira
4. Escudo Uruguaio-sul-rio-grandense: sul do Rio Grande do Sul + parte do Uruguai
A consolidação da Plataforma Sul Americana ocorreu, finalmente, após a superposição de vários ciclos deformacionais que, durante a sua atuação, modificaram intensamente o relevo e as rochas de então. São eles:
- Ciclo Guriense: 3,4-3,0b.a. Serra dos Carajás. Quadrilátero ferrífero.
- Ciclo Jequié: 2,7-2,6b.a. Rochas metamórficas na Bahia.
- Ciclo Transamazônico: 2,0-1,9b.a. Serra do Navio (Amapá).
- Ciclo Espinhaço: 1,3-1,2b.a. Chapada Diamantina (MG, BA).
- Ciclo Uruaçuano: 1,15-1,1b.a. Serra da Canastra.
- Ciclo Brasiliano: 700-450 m.a. Chapada dos Veadeiros (GO).
A partir de cerca de 450 m.a., com a estabilização da Plataforma Sul Americana, os processos erosivos se tornam mais eficazes e se inicia a sedimentação das grandes bacias sedimentares paleozoico-mesozoicas da América do Sul.
Registro fóssil pE no Brasil 
Estomatólito
- Mais antigos: quadrilátero ferrífero (MG) 2,4 – 2,1 ba.
- MT
- Na região de Itapeva (SP) - Collenia itapenvensis – 1 ba
- Microestruturas de bactérias em rochas pré-cambrianas nos estados de Roraima, Pará, Minas Gerais e Goiás.
- Celenterados e tubos escavados por vermes em MT e MS. Celenterados: Corumbella werneri
- Idade: +/- 600 ma.
Tipos de fossilização
- Carbonização ou incarbonização: É o processo de substituição da matéria orgânica por carbono. Ex: Carvão.
- Incrustação: É o revestimento de organismos por um mineral. Os mais comuns são a pirita, sílica, calcita e carbonato de cálcio.
- Permineralização: É o preenchimento total dos poros de uma estrutura orgânica por um mineral. É desse tipo de fossilização que provém a maioria dos fósseis.
- Substituição: É o processo em que um mineral substitui o mineral original. É comum em conchas carbonato de cálcio é substituído por sílica.
*sulfeto de ferro: formação de pirita (amarelado) é um indicativo catastrófico.
Não chegam a ser fósseis
Subfóssil: ainda não totalmente fossilizado.
Ex: Crânio de Lêmure extinto (pelo homem) cavado de uma caverna de calcário em Madagascar.
Dubio fóssil: não se sabe se é de origem orgânica ou não. Ex: esferas de klerksdorp na África do Sul.
Pseudofósseis: estruturas inorgânicas semelhantes a organismos. Ex: Dentritos de manganês -> H2O entra entre as rochas e precipita hidróxido de manganês.
Icnofóssil: evidência da existência do organismo. Ex: ninhos, excrementos, pele, impressão e pegadas fossilizadas de um organismo.
Rizólito: resto de planta (tronco e raiz só sobra o buraco onde o organismo esteve nas rochas. 
Configuração mundial das terras emersas durante o pE: os supercontinentes
- Vaalbara: em teoria é o 1º supercontinente. Formou-se entre 3,6 e 3,1 ba.
Vaalbara = Cráton (escudo) de Kaapvaal (África do sul) + cráton de Pilbara (Austrália). 
Similaridade entre algumas rochas dos 2 crátons.
Impacto de meteoritos datado de 3,47 ba nos dois crátons.
Da fragmentação de Vaalbara e junção das novas partes tem-se UR.
- UR: 3 ba.
- Kenorland: 2,7 ba. UR + América do Norte + Península escandinava (báltica) + oeste australiano + Kalahari (África).
- Columbia: 2 – 1,6 ba. América do norte + Báltica + Ucrânia + América do Sul + Austrália + Sibéria + norte daChina + Kalahari.
- Rodinia: 1,1 ba – 750 ma. América do Norte + Amazônia + oeste africano + cráton do rio São Francisco + Kalahari + Austrália + Índia + Antártida + Sibéria + China + cráton do rio de La Llata. Banhado pelo imenso oceano microvia.
- Pannotia: 600 – 540 ma. Proto Laurásia + cráton do Congo + proto Gondwana (20 oceanos Iapetus + Panthalassa). Ao se fragmentar liberou as porções crustais que iriam formar Pangea
- Futuro supercontinente: Pangea Última, Pangea próxima, Neopangea, Pangea II, Novopangea, Amasia.
3. Eon Fanerozoico (570 ma – presente)
Era paleozoica (570 – 245 ma). 
Período cambriano (E) – 570 – 505 ma.
Origem do nome: provém de cambria que é a antiga denominação do país de Gales – montanhas cambrianas.
Clima: foi quente durante todo o período.
Aspectos Geológicos: relativa “calmaria” tectônica em quase todo o planeta, muito provavelmente devido a uma menor movimentação de placas crustais. Atuação mais eficiente dos processos erosivos Início da deposição das grandes bacias sedimentares interiores em quase todo o planeta.
Aspectos biológicos: Entre o pré-cambriano terminal e o cambriano superior (entre 650 – 5220 ma) estabeleceram-se por irradiações adaptativas os principais filos de invertebrados marinhos. Esse surto evolutivo foi muito intenso entre +/- 543 e +/- 533 ma.
Razões: Combinação entre pouca atividade tectônica + temperatura elevada + fim da glaciação varangiana (restrição do desenvolvimento de bactérias e possibilitando a evolução de organismos mais complexos).
Registro fóssil: 
- Imensa quantidade de impressões de invertebrados marinhos.
- Grande quantidade de elementos estruturais fossilizáveis (conchas, carapaças, testas, espículas, etc.).
Registro algálico importante
Protozoários = foraminíferos = PEs (pré-cambriano terminal)
Porífera (PEs), Celenterados (PEs), Briozoários (Oi), Moluscos (Ei), Braquiópodes (Ei), Artrópodes (Ei), Poliquetas (Pes), Equinodermas (Ei).
Distribuição geral dos invertebrados do E (+/-)
60% artrópodes, em especial trilobitas
30% braquiópodes
10% demais filos
Arqueociatídeos: Foram invertebrados marinhos de sistemática incerta, tentativamente associados a espongiários. Possuíam esqueleto calcário em forma de cone (1 interno e outro externo com elementos estruturais entre eles). Eram fixos. Diâmetro da taça: desde poucos mm até vários cm. Confinados ao cambriano são considerados excelentes fósseis guia.
Radicela
Paredes porosas
Fóssil guia: é o fóssil que possui ampla distribuição geográfica em um intervalo de tempo relativamente curto.
A fauna do folhelho burgess (Burgess shale)
Localização: é um afloramento situado no alto das montanhas rochosas canadenses (Columbia Britânica).
- Pedreira de Walcott (1909) situada a uma altitude de +/- 2400 m.
- Paleoambiente: antigo mar que foi soterrado em parte e rapidamente por deslizamentos de montanhas submarinas.
- Idade: +/- 530 ma
Conteúdo fóssil: Já foram retiradas mais de 65.000 peças (a grande maioria impressões) de 125 gêneros de invertebrados marinhos. Trilobitas, outros artópodes, esponjas, outros celenterados, crustáceos, anelídeos, equinodermos, muitos outros invertebrados de origem incerta diferenciados de todo o registro paleontológicos, alguns sem representantes atuais.
Destaque para Pikaia: Foi um cefalocordado primitivo (protocordado).
- Corpo lateralmente comprimido
- +/- 5 cm de comprimento
- 1 par de antenas
- Semelhante a anfioxos
- Muito importante na filogenia de cordados/vertebrados.
Outros cefalocordados
Paleobranchiostomata (paleo anfioxo) – África do Sul, =/- 275 ma (Pi)
Yunnanozoon lividum, 1995 – cefalocordado mais antigo –540/550 ma (Ei). Provém da província de Yunnan.
Cambriano no Brasil (Ei)
Aspectos geológicos: As rochas sedimentares mais comuns, tanto do E quanto do O no Brasil são as molassas. 
Molassas: Camada de rocha sedimentar, essencialmente clástica (somente fragmentos, grãos e partículas de rochas pré-existentes), grosseira, situada entre montanhas, ou em áreas laterais às montanhas. Representa a erosão inicial de montanha. As molassas brasileiras são o resultado da erosão, principalmente, de montanhas geradas durante o último ciclo deformacional (Brasiliano – 700-400 m.a.). 
Ex: Grupo Castro – PR. Arenitos e conglomerados. 
Grupo Itajaí – SC. Folhelhos, siltitos, arenitos e conglomerados.
Grupo Camapuã – RS. Arenitos. Mineralizações de Zn, Cu e Pb.
Registro Fóssil Cambriano no Brasil: Não há registro de rochas sedimentares, tanto do E quanto do O no Brasil. Esses dois períodos ainda são considerados afossilíferos. 
Período Ordoviciano (O) 
- 505-438 m.a.
- Origem do nome: provém da antiga civilização celta (Ordovices)
- Clima: quente até a metade do período. Do meio ao final – glaciação
- Glaciação: Nível do mar baixo = retenção de água nas geleiras. Desaparecimento de mares rasos e sua biota (extinção). No Brasil, essa glaciação ocorreu no limite O/S e está representada pelos tilitos (conglomerado de geleira, cheio de cascalho) da Formação Iapó (PR, GO, MT) 
Aspectos Biológicos
1) Abundância de Graptozoários
- Foram invertebrados marinhos, coloniais, com exoesqueleto quitinoso. 
- Sistemática ainda não bem esclarecida, porém, com tendência a classifica-los como hemicordados
- Importantes na filogenia para cordados/vertebrados
- Estão confinados à Era Paleozoica e são considerados bons fósseis-guia
2) Grande quantidade de camadas de calcários de origem marinha, em especial, de ambientes recifais contendo fósseis de anelídeos, briozoários, algas, moluscos, etc. 
- Parte quente do período.
3) Abundância de Crinoides (Equinodermas)
- Registro fóssil de aproximadamente 5000 espécies
- Predominantemente fixos
- Habitat preferencial: junto
Aos ambientes recifais
- Registro atual: cerca de 360 espécies
- Formas livres predominantes
- Ocorrem desde regiões costeiras até mais de 3000m de profundidade
4) Abundância de Briozoários
5) Abundância de Bivalves
6) Apogeu dos trilobitas
- Grande variedade de formas e tamanhos (tamanho preferencial – 2 a 10cm)
- Passam a declivar e partir do final do O. 
7) Abundância de moluscos cefalópodes
- Registrados desde o Eo
- Registro fóssil: cerca de 10000 espécies
- Todas com concha externa ou interna
- Registro atual: cerca de 800 espécies
- Sem concha = polvo
- Com concha interna = lulas, sépias
- Com concha externa = nautilus (concha helicoidal), argonauta (polvo)
- Perda da concha externa proporcionou redução de peso, aquisição de formado hidrodinâmico tornando-os nadadores mais velozes (fuga, predação)
Tipos de conchas externas fósseis: 
- Reta:
 
Destaque: Endoceratoides (Formas gigantes do O. Concha com até 4,5m de comprimento).
- Levemente recurvada 
- Enrolada frouxamente
- Enrolada helicoidalmente
Destaque: Pachydoscuos – gênero do Cretáceo com concha com 2,5m de diâmetro.
8) Origem de cordados/vertebrados
Duas observações:
- Os cordados evoluíram, com certeza, a partir de ancestrais invertebrados. Porém, não há registro claro. Existem hipóteses filogenéticas a partir de invertebrados mais evoluídos, como equinodermas e vermes
- Os vertebrados evoluíram a partir de cefalocordados primitivos. Aparentemente, não há dúvidas nessa relação. Os fósseis mais antigos de vertebrados correspondem a espinhos bucais, fragmentos ósseos (carapaças) e impressões de ágnatos, dente eles, peixes primitivos registrados desde o Ei. 
Relação:
Simetria bilateral Deuterostomia Notocorda Coluna Vertebral
Invertebrado primitivo pEs Vermes (pEo) com simetria bilateral
- Equinodermos (Ei)
- Simetria bilateral na fase de larva
- Deuterostômios 
Pterobrânquios (hemicordados primitivos) – Es
- Simetria bilateral
- Deuterostômios
- Gênero: Eon rhabdopleura (Oi)
Urocordados - Es
- Notocorda na fase larval
- Espécie: Palaeobotryllus taylori
- Es do estado de Nevada (USA)
Protocordados - Ei
- Notocorda
- Espécies: Yunnanozoon lividum, 1995 (Ei, China); Hikaia graciliens walcott, 1911 (Em, Canadá)
Classe Conodonta (extintos) – (Es – Trs)
- Agnatos
- Grupo inserido em vertebrados
- Coluna vertebral
- Gênero mais antigo: Teridontus (Es – USA)
- Gênero mais utilizado em filogenia: Clydagnathus (Ci, Escócia)
Peixes Agnatos Ostracodermos (extintos) – (Ei – Dm)
- Peixes primitivos
- Espécie mais antiga: Haikouichthys ercaicunensis 
- Ei da China (Nature: 1999, nº402, p. 42-46)
- Espécie mais antiga da América do Sul: Sacabambaspis janvieri, Gagnir, 1987
- Os da Bolívia
Período Siluriano (S)
- 438-408 m.a.
- Origem do nome: Provém da antiga tribo celta (Silures)
- China: fim da glaciação iniciada O. O clima passa a ser quente atestado pela grande quantidade de calcário de origem marinha. Indicador paleoclimático para clima quente. No final do período, o clima torna-se árido atestado pela grande quantidade de Halita (NaCl); Gipso (sulfato de cálcio hidratado), Salitre (nitrato de potássio) e Calcário (químico – C2CO3).
- Evaporitos – indicador paleoclimático para clima árido. São rochas sedimentares químicas originadas pela evaporação de corpos aquosos hipersalinos (mares internos, residuais, lagunas, etc) sob condições climáticas áridas, o que leva à extinção.
Aspectos Biológicos
1) Idade dos braquiópodes
- Registro fóssil de cerca de 30000, boa parte do O.
- Registro atual cerca de 260 espécies
2) Megartrópodes: Euripterídeos – Subclasse Eurypterida (extintos) – E-P
- Foram escorpiões aquáticos com algumas formas gigantes
- Tamanho: até 2,5m de comprimento baseado em garras descritas, com 46cm de comprimento
- Habitat progressivo: água salgada, salobra, doce
3) Declínio dos Trilobitas
4) Peixes
- Todas as classes estão presentes
a) Proliferação de peixes agnatos
- Seus fósseis estão registrados desde o Ei
- Superclasse Agnatha (Ei – R) – recente
Classe Ostracodermi (extintos) – (Ei – Dm)
- Ostracodermos = grupo de peixes ágnatos extintos 
- Esqueleto cartilaginoso
- Dermoesqueleto provido de ossos dérmicos ou carapaça óssea (total ou parcial) ou escamas ósseas
- As formas filtradoras foram a imensa maioria
- Há registro de escamas placoides na cavidade bucal de alguns indivíduos da Subcçasse Thelodonti (extintos) – Denticles in Thelodonts. Nature, n°364: 107, 1993)
- Habitat progressivo: água salgada, salobra ou doce (fuga de predadores)
- Foram animais de pequeno porte (até poucas dezenas de cm de comprimento). Ex: Saccabambaspis = O da América do Sul; Ptoraspis = O da Rússia e USA (Não no Brasil). 
Subclasse Cyclostomata (C-R)
- Únicos atuais
- Parasitários
Ex: Lampreia, peixe bruxa
b) Peixes Gnatostomados, Infrafilo Gnathostomata (Sn-R) 
Placodermos – Classe Placodermi (extintos) – Sm-Ds
- Esqueleto interno cartilaginoso
- Corpo recoberto por armadura óssea
- Possuíram placas ósseas na mandíbula que serviam funcionalmente, como dentes
- Habitat progressivo: água salgada, salobra e doce (predação de ostracodermos)
- Tamanho mais comum: 30cm e 1m
Exceção: Dunkleosteus (extinto), gênero e Ordem Arthrodira (extintos) que atingiu 9m de comprimento. Não ocorreu no Brasil. 
Acantódios Classificação Acanthodii† (Sm-Pm)
- Esqueleto interno cartilaginoso
- Foram peixes com corpo alongado (fusiforme) dotado de espinhos
- É um grupo de classificação difícil, pois foram descritas apenas duas caixas cranianas (a última em 2009), com dentição semelhante à de tubarão
No Brasil:
- Devoniano e carbonífero da Bacia do Amazonas
- Devoniano da Bacia do Parnaíba
- Permiano da Bacia do Paraná
Placodermas + Acantódios = 2 únicas classes de vertebrados totalmente extintas
Condricties - Classe Chondrichthyes(Si-R)
- Registro mais antigo: Elegestolepis grossi 
- Em rochas sedimentares marinhas do Si da Sibéria (relatado em 1973)
- Esqueleto interno cartilaginoso o que resulta em dificuldade na fossilização, dificultando o traçado histórico.
- Preservam-se os dentes, espinhos da cabeça e das nadadeiras e escamas placóides.
- Raros esqueletos inteiros são preservados no interior de concreções calcárias.
- No Brasil ocorrem extensivamente nas 3 grandes bacias sedimentares e em, quase todas, as bacias costeiras cretácicas, além de algumas bacias sedimentares do terciário.
Osteictes - Classe Osteichthyes (Si-R)
- Subclasse Actinopterygii (Si – R)
- do Siluriano: apenas escamas isoladas
- Fósseis completos (formas marinhas e continentais) a partir do D.
- Descoberto na China o fóssil de um peixe classificado como sarcopterígeo que apresenra, também, características de actinoopterígeos.
- É indicativo do momento da divisão entre os 2 grupos
- Espécie Guiyu oneiros (Nature Nº 458: 469 – 474, 2009)
5) Plantas Terrestres: As algas verdes, especialmente as carófitas (registradas desde há +/- 1 ba) são as ancestrais mais prováveis das plantas terrestres.
Razões:
- Afinidade no processo fotossintético
- Facilidade de adaptação: no mar; em água salobra; em água doce; em solo úmido; em cascas de árvores.
Algas azuis (pE) Algas vermelhas (pE) ? Algas verdes (pE) Protovasculares “ancestrais” † Protovasculares (D – R) Vasculares “ancestrais” † Pteridófitas (D – R) Progimnospermas† Gimnospermas (Cs – R) Angiospermas (K – R) 
Azuis e vermelhas: parentesco filogenético comprovado
Protovasculares “ancestrais” †:
- S – D 
- Divisão Nematophytophyta 
- Apesar de apresentar afinidades com algas verdes, a presença de suberina é indicativo de ambiente terrestre. 
- Gênero Prototaxites
Protovasculares (D – R)
- Hepáticas: Ds – R
- Briófitas: Ci – R
- Antocerófitas: K – R
Vasculares “ancestrais” †
- Si - D
- Divisão Horneophytophyta:
 - Apesar de serem plantas vasculares ainda apresentaram afinidades com protovasculares (esporângio encapsulado, por exemplo)
Pteridófitas (D – R)
- Pteridospermas† (C- K)
- Representam um estoque de caracteres avançados interpretados como os primórdios da especialização angiospérmica
Progimnospermas†
- D – C
- Caules e raízes gimnospérmicos
- Folhas morfologicamente semelhante às pteridófitas.
6 – Bacias Sedimentares paleozoicas/mesozoicas
- São 3 principais, interiores (intracratônicas)
Bacia do Acre/Solimões/Amazonas
- Ocupa faixa em ambos os lados do Rio Amazonas desde o Acre até o Pará, com áreas de 1.230.000 km²
Bacia do Parnaíba
- Abrange quase totalmente Os estados do Piauí e Maranhão + partes do Tocantins e Ceará, com área de 600.000 km²
Bacia do Paraná
- Ocupa área de 1.600.000 km² da região centro – leste da América do Sul, dos quais:
 - +/- 1.000.000 km² no Brasil
 - +/- 400.000 km² na Argentina
 - +/- 100.000 km² no Paraguai
 - +/- 100.000 km² no Uruguai
- As rochas sedimentares + antigas (marinhas) na bacia do Amazonas e do Parnaíba são de idade S.
- Na bacia do Paraná, as rochas + antigas são de idade D.
- As rochas sedimentares e os fósseis de idade D nas 3 bacias são muito semelhantes
- Esse fato é indicativo da grande invasão marinha que uniu as 3 bacias durante o tempo D.
7 – Transição dos organismos para o continente
- Primeiras plantas terrestres: Si
- Primeiros invertebrados terrestres = artrópodes (aracnídeos – escorpiões – Ss)
- Gênero Palaeophonus (um dos gêneros mais antigos, idêntico aos atuais)
- Primeiros peixes agnatos em água doce: Si
- Primeiros anfíbios – Ds. 
Ambientes marinhos Ambientes de transição (delta, estuários, lagunas) Ambientes aquosos terrestres (rios, lagos).
Ambientes continentais terrestres

Outros materiais