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1a Questão (Ref.: 201309829330) Pontos: 0,1 / 0,1 Paulo, insatisfeito com a decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, interpôs recurso extraordinário visando reformar acórdão que, segundo as razões de recorrente, violou frontalmente a lei federal e a Constituição Federal de 1988, justificando adequadamente a repercussão geral no caso concreto. O Ministro Relator, ao considerar que a violação ao texto constitucional era reflexa ou indireta, inadmitiu o respectivo recurso. Considerando as normas processuais sobre o tema é correto afirmar: O Ministro agiu equivocadamente, pois nessas hipóteses o recurso extraordinário encaminhar para o Superior Tribunal de Justiça para que o respectivo recurso seja julgado como recurso especial. Caberá ao Supremo Tribunal Federal julgar recursos extraordinários nas hipóteses de violações diretas e indiretas ao texto constitucional. Agiu acertadamente o Ministro considerando que o recurso extraordinário somente é cabível nas hipóteses em que a violação ao texto constitucional seja direta. Neste caso o Ministro deveria ter admitido o respectivo recurso extraordinário e encaminhá-lo para ser julgado improvido pelo colegiado devido à fundamentação inadequada. 2a Questão (Ref.: 201309829467) Pontos: 0,1 / 0,1 O Brasil adotou o sistema misto de controle da constitucionalidade admitindo o controle concentrado, exercido pelo Supremo Tribunal Federal, e o controle difuso exercido pelos juízes e tribunais de forma concreta nos casos julgados. Sobre a declaração de inconstitucionalidade nos tribunais é correto afirmar: Não se admite a intervenção de interessados no julgamento do incidente de declaração de inconstitucionalidade. A declaração de inconstitucionalidade será declarada pelo Tribunal independente de manifestação do Supremo Tribunal Federal sobre a questão arguida no incidente. Julgado o incidente em favor da declaração de inconstitucionalidade será aplicado, nesse caso, efeito erga omnes. A decisão da Câmara Cível que, apesar de não declarar a inconstitucionalidade de uma lei, afastar sua incidência no caso concreto viola o princípio da reserva de plenário. 3a Questão (Ref.: 201309829281) Pontos: 0,1 / 0,1 (XLIV Concurso para Magistratura do TJ/RJ) Sobre o princípio do duplo grau de jurisdição, é correto afirmar que: não é garantia constitucional expressa na Carta Magna, pelo que é perfeitamente possível a edição de lei ordinária que venha suprimir algum recurso previsto no sistema. é garantia constitucional expressa que assegura à parte o direito de ter a decisão judicial revista e que veda a edição de lei ordinária que venha a suprimir recursos previstos no sistema. é garantia constitucional expressa, constituindo cláusula pétrea, que garante aos jurisdicionados o direito de recorrer, através dos meios recursais previstos no sistema, que não podem ser suprimidos. não é garantia constitucional, mas a previsão expressa desse princípio, na Carta Magna, no sentido de propiciar a revisão da decisão judicial, impede a supressão, por lei ordinária, de qualquer recurso. 4a Questão (Ref.: 201309829347) Pontos: 0,1 / 0,1 A Lei nº 13.105/2015 estabeleceu um sistema amplo de estabilização da jurisprudência e de mecanismos prevenção de divergência no âmbito dos Tribunais. O incidente de assunção de competência, neste sentido, tem como objetivo permitir ao órgão colegiado competente fixar entendimento prévio acerca de questões relevantes e com repercussão social nos respectivos tribunais. Acerca da assunção de competência assinale a alternativa correta: Não se admite o incidente nas hipóteses de remessa necessária e processos de competência originária dos Tribunais. O relator do recurso não tem legitimidade para suscitar o incidente. A tese fixada no incidente vincule os juízes e órgãos colegiados do respectivo Tribunal e não está sujeito à revisão. É cabível incidente de assunção de competência, de ofício ou a requerimento da parte, no julgamento de ação rescisória. 5a Questão (Ref.: 201309846418) Pontos: 0,1 / 0,1 Em relação aos recursos no Novo CPC, assinale a alternativa INCORRETA: O prazo para interposição de recurso conta-se da data em que os advogados, a sociedade de advogados, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública ou o Ministério Público são intimados da decisão. No prazo para interposição de recurso, a petição será protocolada em cartório ou conforme as normas de organização judiciária, ressalvado o disposto em regra especial. O recorrente comprovará a ocorrência de feriado local no ato de interposição do recurso. O prazo para interpor todos os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias. Para aferição da tempestividade do recurso remetido pelo correio, será considerada como data de interposição a data de postagem.
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